Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 36
O treino.


Notas iniciais do capítulo

(Amos Ships loucos e malucos nada haver com nada! Obrigada pelas idéias *-* e preparem-se para mais um cros over
Afinal já teve com a turma do Penadinho rsrs)



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Passamos horas na estrada enfurnados naquele ônibus nojento para chegar a uma fazenda no meio do nada bem perto de onde Judas largou a dignidade...

Fiz questão de ir sentado ao lado de Magali enquanto o careca parecia querer a todo custo evitar um contado com a Mônica.

Será que estes dois não crescem?

Bem em todo caso o careca desenha como fez para derrubar os alienígenas e como encontrou Humberto e Luca, ate o lance da bruxa ele narra.

Foi uma viajem bem longa mesmo.

E eu estava com mais vontade de ficar batendo papo avulso do que “como disse o Dc” ficar ouvindo o careca se gabar de seus feitos.


De fato a coisa é tão longe que ate eu vou para o volante uma hora para ajudar, e quando finalmente chegamos lá tudo o que eu queria era cama. Uma linda e gostosa caminha.

Mas quem disse que temos sossego?

Claro que estranhei a casa que iríamos ficar ser nos fundos. Claro que notei os símbolos estranhos espalhados pela fazenda. Claro que vi quando o nosso anfitrião fez uma cara estranha e os tirou. Mas e a cama?

Só sei que vi a cama fofinha e apaguei. Não ouvi explicação alguma de nada. Que foi? Vai reclamar agora? Ate parece que não me conhece!

—--- Cascão acorda animal! ---- desperto com alguém muito delicada me jogando da cama com um empurrão.

—--- Eita Mônica que princesa que você é...

—--- Não reclama! E vem comigo. ---- ela bronqueia e me puxa pela roupa quase a rasgando, e logo estamos do lado de fora da casa junto dos demais que me olhavam com represaria.

Todos pareciam muito apreensivos e amedrontados.

—--- O que esta havendo aqui? ----- parecia que minha inocente pergunta tinha trazido ainda mais zanga a todos. ---- Que foi? Perguntar não ofende!

—--- Mas tem holas que ofende sim... ---- o careca me encara de soslaio. Portava uma arma coisa que nunca imaginei ver em suas mãos; mesmo com tudo o que estava ocorrendo. ---- Viemos aqui pla tleinal ou dolmil?

—--- Foi mal careca, mas ainda não da pra te levar a serio falando assim. ---- o provoco um pouco e sigo com a minha vida. A casa estava toda escura e todos estavam apreensivos. Já tinha visto aquela cena antes. ---- Não vai me dizer que o sitio também é mal assombrado.

—--- Pódi se dize que sim.—--- ele corresponde com um ar calmo que não me deixa nada tranqüilo. ---- Acho mió oces tudo se prepara direito pra esses dias aqui.

Ele mal termina sua frase e um vulto escurece a casa ao cobrir as janelas, e como se não fosse o bastante podemos ouvir um uivo ao fundo. Um longo e intenso uivo que me faz lembrar da criatura dentro da casa assombrada. E de repente tudo faz sentido, a coisa desenhada que ele apagou provavelmente era algum tipo de magia de proteção que impedias que as “coisas” entrassem na casa e agora sem ela...

O treino começaria.


—--- Então você não vai dizer nada de como isso será? Um dica? Cronograma de treino, nada? ---- logo Tinm começa a interrogar nosso querido “anfitrião”, mas este apenas faz um cumprimento estranho de chapéu e sorri de modo que eu não consigo compreender.

Um vulto rápido passa pela janela e posso ouvir uma risada ecoar dentro da casa. Não parecia vir de lugar nenhum e ao mesmo tempo de todos os cantos, como se a pessoa estivesse correndo muito rápido. Marina entra em pânico e corre para fora, e logo o Frank a segue preocupado; mas ninguém confiava muito nele depois do que nos revelou então todos saímos de lá.

Eu mantinha constante vigília nos “três” o que me tira boa parte da concentração no que rolava ao nosso redor, e sabia que isso era perigoso.


Lá fora Frank tenta acalmar Marina que tanto quanto as demais (menos a Monica logico) estavam em pânico.

...de que tudo estava bem, enquanto eu dava mais atenção ao que estava ocorrendo a nossa volta.

Um chilique de garota era completamente irrelevante naquele momento. Mas assumo que deveria ter dado mais atenção a meus colegas. Amigos.

oOoOoOoOoOo

Senti uma dor extrema me percorrer parecia que estava sendo dissolvido e logo desperto de algum tipo de transe e vejo que Denise estava a me arrastar. Mas para onde? ---- O que esta rolando? ---- murmuro entre dentes esfregando o rosto e logo noto que minha luva estava encharcada, assim como o restante de minhas roupas. ---- O que!? ---- é inevitável. Eu nem raciocino; apenas tiro tudo aquilo que estava me ferindo e só paro quando sinto Denise me estapear. ---- Ai, ta loca?

—--- Você que esta! O que pensa que esta fazendo? Strip-tease? Não sou suas nega! Ponha as roupas já!!! ---- ela gritava vermelha como um tomate segurando minha jaqueta preta e blusa xadrez que costumava usar sobre a cintura. Parecia querer me atacar novamente, mas não se aproximaria comigo daquela forma. ---- Não me ouviu seu sem noção?

—--- Água me machuca. E isto esta ensopado. ---- aponto para as peças em suas mãos e logo ela pode ver as queimaduras em meu corpo. Ainda estava escuro de mais para que pudesse ver perfeitamente. ---- O que ouve? Que horas são?

—--- Se passou três horas desde que chegamos. ---- ela pontua de forma furiosa retirando seu próprio casaco e me entregando. Era uma noite cálida mas as arvores deixavam o local gelado. ---- Amarra isso na cintura. Sei que não te serve mas... Não sou obrigada a ficar “vendo”.

—--- Fresca. ---- pego, afinal também não me agradava nada ficar nu; mas eu não iria deixar a zueira passar batida. ---- Fala serio... Nunca viu?

—--- Não vou falar disto com você. ---- ela segue mata a dentro me abandonando para traz, e logo avisto as demais garotas. Apenas as garotas. A onde estavam os caras?

A luz fraca de um lampião que Monica trazia me deixa ver que todos os longos cabelos das garotas estavam cortados de modo brusco, suas roupas estavam igualmente em farrapos assim como elas se mostravam em frangalhos.

—--- Cas...!!! ---- a baixinha trava ao me ver, ia me cumprimentar mas depois perde completamente o contesto. Sei que sou gostoso, mas poxa. ---- O que ouve aqui? ---- ela encara Denise como se a julgasse, e esta ergue os braços como em um assalto já se pondo a falar o que havia ocorrido e se defender. ---- Ata... Entendi. ---- sua vos soa em um tom incomodo de alivio e logo ela volta a me encarar. ---- Foi mal pelo susto. Vai logo por uma roupa pelo amor!

—--- M-melhor alguém ir junto com ele. Não vai ser bom se acontecer de novo. ---- ela gagueja tanto que quase não a entendemos.

—--- A Marina esta certa. Deixa que eu vou com ele; já voltamos para procurar os outros. ---- a baixinha pontua me pegando pelo pulso logo me arrastando por uma estrada mal acabada em direção a casa de onde saímos. Como fomos parar tão longe? ---- Ande logo e ponha alguma coisa. Não quero deixa-las sozinhas por muito tempo. Você não faz idéia do que aconteceu... ---- era mesmo muito tímida; forçuda mas tímida e fica de costas na porta o tempo todo tentando bancar a seria. Era engraçado, muito engraçado. Então quando termino vou ate ela e ponho minha mão em seu ombro e ela quase da um mortal com o susto. ---- O que esta fazendo?

—--- Te cumprimentando? Calma, sempre fiz isso e você nunca encanou. ---- comento entre risos a vendo corar ate as orelhas. ---- Fala serio Mônica que timidez toda é esta?

—--- Somos amigos. Então nada de intimidades. ---- ela pontua brava indo ate a porta e mais uma vez me abandonam para traz.

—--- Intimidade? Do que esta falando? Fala serio Mo...

—--- Acha mesmo que eu não sei? ---- ela para bem em frente à porta bloqueando minha passagem e tenho de frear meu caminhar. ---- Fala serio você.

—--- Que? Estou mesmo confuso.

—--- Jura? Você vai desmentir o Franjinha?

—--- Ah isso! Não, não vou. ---- sorrio mais aliviado ponho a mão em sua cintura e com um movimento simples a tiro da frente. ---- Sou outra pessoa. Cresci, conviva com isso.

—--- Fala seio que sínico.

—--- Sínico? Eu? Sei... O que foi? ---- não esperava por esta, juro que não esperava e então minha reação é quase que instintiva e automática. ---- Queria que eu fosse exatamente a mesma coisa? Não quer papo comigo? Ta desapontada? Não quer ser amiga de um delinqüente? Beleza eu não dou a mínima. Resolvo o que tenho que resolver e volto para a minha galera.

Fiquei puto sim. Fazer o que?

Sai de lá a deixando para traz com seus pensamentos, queria apenas saber o que eu tinha perdido, mas quando sai presenciei uma coisa que nunca imaginei nem nos meus sonhos mais loucos.

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”


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Notas finais do capítulo

(Oieee! Já conseguiram sacar o que esta acontecendo? Rsrs cros over Chico Bento lembrem! Admito que não sou fã dele mas esta parte vou caprichar! Só para matar a curiosidade da família do Cascão http://issuu.com/priscila708/docs/turma_da_m__nica_-_ed._panini_018)