Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 24
Momento de herói.


Notas iniciais do capítulo

(Aiiii! Não sei você, mas comecei a shipar o Dudu com a Maria cebolinha! Sei lá foi do nada! Me deixem em paz com meus ships estranhos rsrs Uma hora dou um jeito de aparecer isso. Se não der tudo bem. Mas agora fiquei com vontade. Pode ser que ate eu terminar esta saga passe.)



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Eu não tinha tempo para ficar perdendo andando juntinho de todos. Eu tinha que passar logo deste teste idiota para poder subir na escala e proteger a todos.

Porem aquela mansão velha era realmente enorme, e eu não fazia a menor ideia do que nós tínhamos que fazer para passar deste teste idiota. Parecia aquela velha brincadeira americana de passar a noite em um lugar assustador para provar a coragem "o teste de coragem" basico e idiota.

Mas o Dc deixou claro que já tinha passado e ele mesmo havia sumido logo no inicio de tudo. Será que era proposital? Estaria bolando algo para fazer o tal teste?

Infelizmente meu estomago embrulha ao descobrir o meu erro.

=~^~ ºº~^~=

Horas antes eu estava dentro da base das “meninas do bairro das pitangueiras” agora conhecida somente como Uniflora. Devia ter desconfiado...

Tinha levado o maior susto quando descobri quem eram os lideres maiores, mas eles me disseram que para provar a minha lealdade teria que levar o sansão para eles.

Que coisa mais idiota! Não demoro nem meia hora para chegar em casa e pegar o coelho de pelúcia e voltar, mas sinto que tinha algo de muito errado em fazer isso...

~~ºº~~

Igualzinho sentia agora.

Não devia ter me separado dos outros.

A casa se rejuvenesce e fica linda. Isso poderia muito bem ser coisa dos poderes do Dc. Mas não era... não era porque ele estava bem na minha frente.

–--- Cebolinha? ---- ele vinha meio cambaleante, e parecia gravemente ferido.

Mas não tenho tempo para o dar atenção; pois um grito me distrai (parecia ser Denise ou Magali. Garotas gritam igual) e me viro com a intenção de ajudar, dando de cara com a coisa mais estranha e assustadora que tinha visto em anos.

Os quadros estavam vivos.

Vivos mesmo! Me olhavam, sorriam e pareciam murmurar algo um para o outro, passando de uma moldura para a outra por dentro do papel de parede e esticavam os braços para fora das telas na tentativa de nos capturar.

Mas mantenho uma distancia segura.

A chuva lá fora castigava, e eu não podia ver nada. Mesmo que Dc estivesse ali do meu lado, não achava mais que o ônibus estivesse lá fora a nos esperar; isso por que não podia mais ver nada pela janela, e o pouco que via não conseguia reconhecer. Aquilo era uma colina?

Deixa pra lá tenho de resolver as coisas aqui dentro.

Não demora e posso ver no andar superior o Xaveco e a Denise andando de fininho entre os corredores e tento ir ate lá, abandonando Dc em uma saleta que julguei segura já que ele não conseguia me acompanhar.

Eles pareciam bastante assustados e eu já estava preparando uma bela bronca para dar em cada um: -- Quem mandou eles saírem do quarto? -- Porem me escondo ao ver que uma besta vinha correndo em sua direção. Me envergonho ao notar que o Xaveco é mais corajoso que eu...

Ele salva Denise a escondendo em um dos armários ao ouvir o barulho da coisa que se aproximava, pegando uma lança que parecia fazer parte da mobilha "renascentista" do local e luta contra a criatura gigantesca. Mas não dura muito. Como poderia? Aquilo era um monstro um... um... Lobisomem?

Ele se debatia esmurrava e batia, usava objetos para tentar se defender e ate arriscou dar alguns disparos, mas o ser parecia imune a balas. Claro teria de ser de prata...

A coisa o pega entre os dentes o batendo nos objetos e moveis como se fosse um crocodilo; antes de o arrastar escadaria a baixo, passando bem na minha frente. Ele estica o braço me pedindo ajuda... ---- S-socorro. ---- Posso ver o sangue vivo escorrer em seu rosto desesperado. Aqueles olhos tilintavam de agonia e eu nada poderia fazer.

Viro o rosto assim que a coisa passa com ele. O que eu podia fazer alem de morrer junto?

Volto a procurar por Dc que havia deixado para traz. Aquilo tinha que ser armação dele! Mas ele já havia sumido novamente deixando nada mais que um rastro fino de sangue que logo perde o fim.

Quando finalmente chego lá em cima não acho Denise e começo a encarar os quadros vivos. Não eram sempre as mesmas pessoas em todos. A casa tinha se regenerado, estava novinha em folha. Novinha...nova?

Abandono a ideia indo para fora da casa, a chuva me castiga. Os trovões são doloridos e não encontro o fim do cemitério. A rua estava bem ali a poucas horas! A cidade que nos rodeava havia desaparecido completamente era como se tivéssemos ido parar no topo de uma colina abandonada; forrada de arvores velhas e imponentes.

Deixa para lá; estava procurando outra coisa. Começo a refazer os passos e encontro o tumulo que buscava. A chuva era forte e encobria minha visão, mas eu tinha plena certeza que era aquele. Aquele que tinha chamado a minha atenção na entrada; João Carlos Amorim.

Escavo desesperado ainda com a imagem do Xaveco a me assombrar. Havia realmente o abandonado para morrer. O vi morrer bem na minha frente! A poucos centimetros de mim!!!

...consigo pegar um crânio.

Com os dedos doloridos de escavar a terra dura, coberto de lama e com o corpo dolorido volto para a casa com meu novo pertence, me deparando com mais problemas: sobre as escadas Cascão, Titi, Jeremias, e a Mônica pareciam realmente encrencados estando cercados de todos os ângulos possíveis.

Ela estava sobre o transe daquele homem de pele amarelada... um vampiro? Nem ligo para os seres que escorregavam por dentro das paredes, pego um dos quadros, salto por sobre a escada e dou na cabeça do desgraçado; não ia deixar ele matar a Mônica.

Caio feio.

Me estabaco no chão; não era o modelo de habilidades físicas. E logo vejo que Cascão também estava em grandes problemas. Tinha uma coisa o puxando através de uma fresta aberta do chão, envolta em ataduras com uma carne seca a mostra continha vermes que estavam furando sua perna. O puxo de lá e logo todos nós corremos.

Mas ele estava ferido, nem vi da onde tinha tirado aquela faca. Tinha vermes na perna dele?

Mas tudo estava dando errado.


A criatura que havia levado Xaveco o captura e não conseguimos fazer nada para impedir. Aquilo parecia blindado de alguma forma, seus pelos negros eram como farpas.

Agora a Magali se intrometeu e piorou tudo de vez.





Mas o Cascão faz o inacreditável.

Eu ainda não acredito que ele se pois na frente dela, com as roupas rasgadas ele simplesmente retira e as põe no nariz da coisa que gani como um cãozinho ferido tentando correr para longe, mas ele segura firme e a faz literalmente desmaiar com o seu cheirinho...

A besta despenca sobre uma das portas.

–--- Estão... todos bem? ---- ofegante ele se vira e olha para nós.

–--- Eu que develia pelgunta isso. ---- o ajudo a se levantar e o levo para dentro; estava fraco e mole, a única coisa que o mantinha acordado era a adrenalina vinda do medo de morrer. O que era muito bom já que precisávamos dele e eu temia o que poderia acontecer se ele dormisse com aqueles ferimentos na perna.

Quando ele havia se tornado tão... poderoso?

Parecia que tinha se passado horas, mas a chuva não dava descanso e o céu continuava escuro. Desde que tudo se regenerou eu não conseguia mais entender nada, isso pois além das criaturas tinha o fato de a casa ter ficado muito maior e mudado de local. E como se não basta-se eu estava preocupado com a Mônica que não acordava por nada.

–--- Obrigado cara. Não acredito que duvidei de você... ---- o Cascão sempre foi de falar a verdade sem se tocar, não tinha o menor filtro desde criança e não tinha mudado anda.

–--- Duvidou? Do que você esta falando? ---- questiono olhando em volta e vejo os demais fazendo caras e bocas igual eu fazia quando ele estragava um dos meus planos infatíveis.

Depois disso nos discutimos por horas.

Todos confessam sobre o que estava acontecendo e ate Magali afirma ter sido ela quem começou a falar mal de mim para todos. Sobre eu ser um traidor ou não.
Tenho de revelar o meu plano a todos para que pudéssemos sair de lá com vida, mas sinto que não estavam mais do meu lado.




E agora nos vemos cercados por nossos próprios amigos.

Todos que tinham sido capturados ou mortos haviam se tornado um tipo de vampiros zumbis. Inconscientemente mordo a parte inferior dos lábios a ponto de feri-los, ao ver Xaveco; ele esta torto e com grandes feridas abertas pelo corpo. podia ver seus ossos e carne, era terrível.

Mas eu não podia negar que estava concentrando em outra coisa. A onde estava o Dc? E também não tinha mais visto o Franjinha ou a Marina em lugar algum.

Não tinha para onde corrermos, alem de nossos amigos nos cercarem também havia os quadro e mobílias que de alguma forma pareciam vivas e famintas.


Mais ao contrario que todos pensavam (ou ao menos eu) é o Do Contra quem nos tira desta situação.

Ele não tem a mínima piedade em bater nos nossos amigos zumbificados. De fato ele os acerta com violência, chegando a arrancar a cabeça do Xaveco com uma pá. Entretanto ele cola de volta como se não fosse nada e se põe a nos seguir como todos os demais.

–--- Ta doido? Qual o seu plano? ---- o Cascão pergunta com uma voz fanha e fadigada. Eu podia ver que ainda estava difícil para ele correr e lutar, afinal ainda estava ferido.

–--- Cebolinha. Como você fez para entrar? ---- o Do Contra pergunta ainda a lutar e nos proteger de todos.

–--- Entlal? Eu entlei com você pindarolas! Ople Hehe... Sai né? Qual é? É difícil te entendel nessas horas não da pla fical pensando muito! ---- respondo depois de me tocar o erro vendo todos me encararem. ---- Eu só sai e voltei. Não foi difícil. Pol que ela pala sel?

–--- Era para ser moleza. ---- ele me responde olhando em volta. Parecia surpreso com minha resposta, só que estava ocupado de mais com os inimigos. Os nossos amigos.

Eles não paravam de vir e nenhum de nós conseguia os atacar. Apenas o Dc agia. Como poderíamos? Ainda estava tremulo em ver Xaveco ali naquele estado por minha culpa; minha incompetência!

As coisas não estavam nada boas mas Dc segurava as pontas muito bem sozinho, ate que o homem de pele amarelada retorna, dando a volta e capturando a Mônica por trás, a arrancando dos braços de Timot; ela ainda estava muito fraca e mole e eu estava longe de mais para fazer algo para impedir, mas o Dc se põe entre eles e se deixa morder. O sangue pisado escorre de seu pescoço...

Eu não tenho escolha e arrisco.

Tiro o crânio da jaqueta ameaço de destruí-lo.

Tudo para.



Ass: Negi Menezes da Silva


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Notas finais do capítulo

(Estou planejando algo lindo de foda para o Franjinha. Duvido a espertinha ai conseguir adivinhar. o/ Desta vês surpreendo! Ps desculpa a demora mas aconselho reler as partes anteriores ou ler tudo em uma tacada só esta saga é bem complementar, isto é uma narrativa completa a anterior.)