– Aonde você estava - perguntou a silhueta magricela e desengonçada que acabara de entrar.
– Hein? A rua de estar a essa hora - abaixou os olhos e suspirou fundo.
– Estava brincando com...
– Aquele garotinho de olhos azuis? - Abriu um sorriso afetivo. - eu vejo vocês sempre juntos.
Uma batida estrondou a porta, causando um barulho avassalador e um incessante tremor no seu umbral.
– Vá para o seu quarto e durma mais cedo.
– Quem é, mãe? - perguntou estremecida - Por que a senhora esta assustada?
Sorriu ao fitá-la
– Não estou. Agora vá e feche a porta.
Foi aturdida e a fechou. Deitou-se junto a sua mochila suja, logo podia-se ouvir o tilintar das chaves em direção a porta.
Quando finalmente aberta ela(a puta) o vira atirando-se contra si, facadas a golpea-la o peito, logo a barriga. O sangue brotava e quanto a puta, o olhava e sorria deplorável.
– Então, o que me diz agora? - sorriu.
– Elena...
– Puta desprezível.''Eu te odeio mas amo ela.''
Pegou seus restou e tratou de escondê-los no armário, avistou a porta obsoleta e entrou no quarto onde ela se encontrava.
– Olá, menina bonita.
Ela descobriu a cabeça e o viu ajoelhado diante a cama.
– Sua mãe não fala muito de mim, suponho. Sou seu pai você vai ficar comigo agora - sentou-se a seu lado abraçando-a, acariciando sua cabeça - Um galo? O que anda fazendo?
– Foi só um acidente na escola - disse quase sem vida.
– E esse acidente tem nome?
– Jeremy, pra falar a verdade.
– Jeremy...