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Senhora escrita por urbaninha
Capítulo 10
Capítulo 10 - A noite de Lua
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Ao chegar em casa, viu Shaoran já limpo e bem vestido, descansando numa varanda. Estava dormindo.
“Parece exausto...” pensou Sakura.
Ele acordou e viu a esposa.
- Sakura!
- Shaoran, como está? Cansado?
- Exaurido... Onde estava?
- Visitando doentes no hospital...
Admirou-se o rapaz. Não imaginava Sakura fazendo isto.
- Fico feliz de vê-la exercer a bondade que possui no coração – ele sorriu.
- Obrigada. Vamos jantar? – Sakura corara levemente.
- Hai.
Durante o jantar, Sakura falou ao rapaz que se servia de um delicioso peixe assado.
- Eu irei neste hospital todos os dias, no meio da tarde.
- Muito bem, a caridade está ausente nestes locais, serás de bom proveito.
- E gostaria que amanhã estivesse pronto, vamos visitar nossos amigos de consideração ao casamento. Está mais do que na hora de retribuir.
- Como queira.
- Não vais atrasar? – Sakura afinou a voz a estas palavras.
Parecia escorrer veneno em cada sílaba.
- Não – Shaoran falou de modo grave, porém calmo.
Terminaram a refeição. Sentados na varanda, não davam atenção um ao outro, esperando o momento de dormir.
Fazia uma noite de lua, limpa como um mar de estrelas. Em algum momento Shaoran voltara a adormecer, e Sakura o fitou demoradamente.
Era lindo. O rosto iluminado pelo luar era uma estátua bem trabalhada. Seu cabelo caído sobre a testa, o corpo bem talhado, os lábios cheios, as mãos firmes. Olhá-lo era uma visão dos anjos. Vend tão sonolento, aproximou-se Sakura devagar, como criança prestes a fazer travessura. Seu coração batia forte. O perfume dele a embriagava.
Encostou levemente seus lábios nos dele. Que emoção! Tão suaves! O coração palpitava! Não resistia!
Abriu Shaoran os olhos, surpreso. Que estava ela a fazer?
Sakura ia para trás em desespero pelo ato de fraqueza, quando ele a segurou firme, e a beijou.
O beijo foi algo sublime. Palpitava a paixão nos lábios, o desejo nos corpos, o amor pela respiração. Era puro impulso. Pura atração, além do que se compreende. Os braços de Sakura o seguravam com força pela nuca, Shaoran apertava a moça contra si. As línguas entrelaçadas entre gemidos baixos. Tomavam ar como podiam, de olhos fechados.
Quando parou, Sakura jogou a cabeça para trás, para olhá-lo.
- Eu te amo, Sakura. Amo muito. Me perdoe!
Ela pareceu levar um choque. Empurrou-o com violência.
- Covarde!
- Eu covarde? Eu?
- Eu nunca... eu...
Vacilando, a moça correu para seu quarto, onde se trancou chorando.
Shaoran ficou parado nas trevas da noite, sem entender nada, ainda sentindo o calor do beijo e os braços dela junto a si...
Se soubesse que Sakura, na ânsia de tê-lo junto dela, perdia a sanidade, e ficava em febre, consumida pelo calor da paixão...que ela não agüentava mais a saudade, a presença dele, o tom de sua voz? Quanto tempo restaria até ela sucumbir?
Seu coração gritava o nome do rapaz. Todos os dias, vigiava o portão a espera do retorno dele, e quando o via as lágrimas brotavam a seu olhos. Via nele, tão decidido, o sonho realizado de sua alma.
Se esmerava em parecer bela ao olhar dele, pensando que ele não devia ter olhos para nenhuma outra.
Sentia ciúme!
E confusa, naquele momento, percebia que se permanecesse próxima a ele, iria se trair. Aceitaria Shaoran sob qualquer condição, e acabaria destruindo a própria dignidade e o seu orgulho não ia permitir.
Ah o maldito orgulho! Que fazia ela querer ficar longe de quem amava, apenas por não poder resistir-lhe!
Com ódio, Sakura agarrou um vaso e o arremessou na parede. Respirava como uma leoa encurralada.
- Nunca! Nunca vou me deixar dominar por este sentimento vil! Meu coração pertence a quem tem caráter, e não cederei!
No ímpeto, andou a moça alguns passos de maneira sofrida, e desmaiou, febril.
CONTINUA....
“Parece exausto...” pensou Sakura.
Ele acordou e viu a esposa.
- Sakura!
- Shaoran, como está? Cansado?
- Exaurido... Onde estava?
- Visitando doentes no hospital...
Admirou-se o rapaz. Não imaginava Sakura fazendo isto.
- Fico feliz de vê-la exercer a bondade que possui no coração – ele sorriu.
- Obrigada. Vamos jantar? – Sakura corara levemente.
- Hai.
Durante o jantar, Sakura falou ao rapaz que se servia de um delicioso peixe assado.
- Eu irei neste hospital todos os dias, no meio da tarde.
- Muito bem, a caridade está ausente nestes locais, serás de bom proveito.
- E gostaria que amanhã estivesse pronto, vamos visitar nossos amigos de consideração ao casamento. Está mais do que na hora de retribuir.
- Como queira.
- Não vais atrasar? – Sakura afinou a voz a estas palavras.
Parecia escorrer veneno em cada sílaba.
- Não – Shaoran falou de modo grave, porém calmo.
Terminaram a refeição. Sentados na varanda, não davam atenção um ao outro, esperando o momento de dormir.
Fazia uma noite de lua, limpa como um mar de estrelas. Em algum momento Shaoran voltara a adormecer, e Sakura o fitou demoradamente.
Era lindo. O rosto iluminado pelo luar era uma estátua bem trabalhada. Seu cabelo caído sobre a testa, o corpo bem talhado, os lábios cheios, as mãos firmes. Olhá-lo era uma visão dos anjos. Vend tão sonolento, aproximou-se Sakura devagar, como criança prestes a fazer travessura. Seu coração batia forte. O perfume dele a embriagava.
Encostou levemente seus lábios nos dele. Que emoção! Tão suaves! O coração palpitava! Não resistia!
Abriu Shaoran os olhos, surpreso. Que estava ela a fazer?
Sakura ia para trás em desespero pelo ato de fraqueza, quando ele a segurou firme, e a beijou.
O beijo foi algo sublime. Palpitava a paixão nos lábios, o desejo nos corpos, o amor pela respiração. Era puro impulso. Pura atração, além do que se compreende. Os braços de Sakura o seguravam com força pela nuca, Shaoran apertava a moça contra si. As línguas entrelaçadas entre gemidos baixos. Tomavam ar como podiam, de olhos fechados.
Quando parou, Sakura jogou a cabeça para trás, para olhá-lo.
- Eu te amo, Sakura. Amo muito. Me perdoe!
Ela pareceu levar um choque. Empurrou-o com violência.
- Covarde!
- Eu covarde? Eu?
- Eu nunca... eu...
Vacilando, a moça correu para seu quarto, onde se trancou chorando.
Shaoran ficou parado nas trevas da noite, sem entender nada, ainda sentindo o calor do beijo e os braços dela junto a si...
Se soubesse que Sakura, na ânsia de tê-lo junto dela, perdia a sanidade, e ficava em febre, consumida pelo calor da paixão...que ela não agüentava mais a saudade, a presença dele, o tom de sua voz? Quanto tempo restaria até ela sucumbir?
Seu coração gritava o nome do rapaz. Todos os dias, vigiava o portão a espera do retorno dele, e quando o via as lágrimas brotavam a seu olhos. Via nele, tão decidido, o sonho realizado de sua alma.
Se esmerava em parecer bela ao olhar dele, pensando que ele não devia ter olhos para nenhuma outra.
Sentia ciúme!
E confusa, naquele momento, percebia que se permanecesse próxima a ele, iria se trair. Aceitaria Shaoran sob qualquer condição, e acabaria destruindo a própria dignidade e o seu orgulho não ia permitir.
Ah o maldito orgulho! Que fazia ela querer ficar longe de quem amava, apenas por não poder resistir-lhe!
Com ódio, Sakura agarrou um vaso e o arremessou na parede. Respirava como uma leoa encurralada.
- Nunca! Nunca vou me deixar dominar por este sentimento vil! Meu coração pertence a quem tem caráter, e não cederei!
No ímpeto, andou a moça alguns passos de maneira sofrida, e desmaiou, febril.
CONTINUA....
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