Humanidade - Kol Mikaelson escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 9
Capítulo 9




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POV Kol

Assim que Ilsa caíra no chão, praticamente morta, meus irmãos foram todos embora e eu a segurei nos braços, não tive como não chorar por ela; Ilsa Makrof, minha eterna paixão, estava morta.

Enquanto eu a mantinha nos braços, pensei em todas as coisas que fizemos juntos desde que eu a conheci: Lembrei-me de quando ela tinha oito anos e eu a ensinei a tocar piano e violino; De quando passávamos as tardes na biblioteca lendo juntos livros estrangeiros e livros de feitiços. No aniversário de 10 anos, eu lhe dei de presente dois grimórios. – um para os feitiços e outro era como uma espécie de diário; Coisa que eu fazia em todas as ocasiões.

Quando soube que ela crescera sem um pai por perto, no início me senti mal por ela, mas depois fui mais compreensivo, tentando ao máximo fazê-la se acostumar com minha presença diária. Em alguns momentos de nosso relacionamento, percebi que estava agindo com certo “ar paternal” em relação á ela, e isso parecia não incomodá-la de forma alguma.

Eu a eduquei e a tratei da melhor forma possível, sempre esclarecendo suas dúvidas e lhe mostrando algumas de minhas anotações; Lembro-me do dia em que a ensinei um feitiço que também funcionava como uma espécie de enigma com o objetivo de testar os conhecimentos que eu lhe transmitira nas aulas. Ilsa mostrava certa dificuldade na área de idiomas quando se tratava de italiano, francês e latim devido tanto á pronúncia quanto á grafia. E como geralmente ocorre na escola, não é só o aluno que aprende com o professor, mas o professor também é ensinado pelo aluno, e isso inevitavelmente ocorreu entre nós dois quando Ilsa me ensinou o árabe, utilizando algumas músicas infantis que ela ouvia para me ajudar, tem uma que ela me ensinou junto com a tradução em inglês e português brasileiro que achei perfeito para nós:

Ma’rafsh ezzay ; I Don’t know when ; Eu não sei bem

Ma’rafsh feen ;I don’t know how ; Como explicar

Baz Ana arfa andi haneen ; But I know something’s starting ;Que alguma coisa

Af’dal wayyak ; right now ; Vai começar

Wa a’eish ma’ak ; Watch and you’ll see, someday I’ll be ; Só sei dizer, que a você.

Barra F’donyak ; Part of your world ; Vou pertencer

Desde que aprendi essa música, fui me aprofundando mais e mais no idioma até que me tornei fluente neste e em mais de doze línguas – italiano, latim, espanhol, francês, mandarim, norueguês (língua do país de origem da minha família), aramaico ( Que aprendi com Klaus), russo, português, búlgaro ( quando conheci dezessete anos mais tarde Katerina Petrova), japonês, coreano, polonês e zulu.

Enquanto me lembrava de todos os lugares para os quais viajamos, eu senti seu corpo se mexendo ao mesmo tempo em que sua respiração foi se normalizando e nada mais estava sendo enfrentado com dificuldade.

– Kol? - Ao me chamar, me senti aliviado por ouvir sua voz.

– Ils... - A envolvi ainda mais em meus braços. Ela olhou bem nos meus olhos e sorriu.

– Eu estou bem.

POV Ilsa

Na verdade não estava bem, só não queria que ele se preocupasse tanto comigo. A pior verdade era que não sou uma bruxa "convencional" - como as outras - minha espécie rejeitava o sangue de vampiro e por isso ele saía rapidamente do organismo, ou seja, o sangue de Kol só me impedira de morrer, aquilo havia sido apenas um desmaio, mas o inevitável ainda estaria por vir e Kol Mikaelson não fazia ideia do que provocara. Então ele me levou de volta para casa depois de se alimentar de algumas empregadas e me assegurar de que ataques como os que eu vira não voltariam a ocorrer.

O monstro não voltou a aparecer tão cedo, mas eu estava preparada.


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