Humanidade - Kol Mikaelson escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 5
Capítulo 5




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Desde aquele beijo que ele me deu na caravela, percebi que começou a me tratar de um jeito diferente, dessa vez, com mais cortejamento e o clima praticamente pegando fogo entre nós dois, meu espartilho estava quase me matando por usa-lo o dia inteiro numa "festa" que Elijah,Klaus e Rebekah preparam para comemorar a união da família. Estava usando um vestido vermelho, o que aparentemente deixou Klaus e Kol loucos por nunca terem me visto tão bem vestida;

Acontece que dias antes de ancorarmos já no Haiti, Kol já havia me dirigido uma "palavrinha" sobre o que eu teria de fazer com Klaus quando chegássemos lá;A adaga de ouro já estava pronta, o que só deixara ele mais ansioso e nervoso do que nunca. E sob seu pedido, tive de deixar nosso "caso tórrido" em sigilo porque ele tinha medo do que o idiota do híbrido bastardo pudesse fazer comigo, como me matar, por exemplo.

Os três irmãos que poderiam me matar num só instante estavam muito elegante durante a festa, inclusive vieram me cumprimentar, dizendo que eu seria muito bem-vinda dentre os Mikaelsons. Apesar de falar com fluência o árabe e o inglês, por motivos de colonização, Kol me ensinou o francês, o latim e até espanhol e português, o que me torna tecnicamente, uma VERDADEIRA poliglota.

Eu estava no meu quarto, na IMENSA mansão que Kol comprara para mim e para ele, o meu para variar, era o dobro do tamanho do que eu fiquei no barco e no sul da África dois dias depois de sairmos da Arábia, quando ele bateu na porta;

– Ilsa, querida? - Ele chamou, batendo de leve na porta. Eu estava de frente para o espelho da minha penteadeira me arrumando para descer.

– Entre Kol. - Ele entrou acompanhada de Elijah.

– Ah,olá Elijah. Há quanto tempo. - Ele se aproximou de mim, pegou em minha mão e a beijou.

– Olá senhorita Makrof. Devo dizer eu há quanto tempo não nos vemos. Como está?

– Bem,obrigada. Se acha que seu irmão mais novo pode ter me machucado, saiba que está muito enganado, ele é muito bom comigo como você pôde presenciar na noite em que conheci não só os dois como seus outros irmãos.

– Niklaus e Rebekah são carne e unha. - Afirmou Kol.

– Por que acha isso,Kol? - Perguntei, sorrindo um sorriso que exibiu meus dentes brancos como papel.

– Experiência própria, ma fleur. - Quase desmaiei quando ele me chamou assim, Kol era fofo até quando falava em outros idiomas. Especialmente, o francês.

– É um prazer revê-la, agora acho que Kol e eu devíamos nos retirar para que possa ter privacidade. - Disse Elijah, se retirando.

– Irei depois, pode ir se quiser,Elijah.

– Até logo, Ilsa.

Assim que Elijah se retirou, Kol me empurrou em direção á minha cama, depois, tirou meu vestido e meu espartilho e começou a beijar meu pescoço descendo até os meus seios, o que me deixou com falta de ar. Eu arfava enquanto ele subia e descia com a língua por entre meus seios. Então ele pôs a mão direita na minha nuca,levantando minha cabeça e fazendo me olhar para ele, então ele be beijou loucamente, um beijo tão louco e tão bom que as velas á nossa volta poderiam muito bem explodir ou se apagar mas mesmo assim não daríamos A MÍNIMA. Tudo o que eu queria naquele momento, era estar perto de meu possível namorado.

Kol e eu só terminamos aquele momento maravilhoso quando a festa no andar inferior se iniciou e eu tive de me vestir novamente. Ao descer, havia um grupo de violinistas e um pianista tocando uma melodia suave porém, bonita; Pelo que percebi, era uma festa só para a família, pois além de Kol e os irmãos e eu e os violinistas e o pianista, haviam apenas os empregados lhes servindo bebida. Vi Rebekah e Kol conversando enquanto Elijah e Klaus estavam do outro lado da sala de visitas. Quando Klaus me viu, se aproximou de mim e beijou minha mão assim como Elijah fizera mais cedo ao entrar em meu quarto.

– Há quanto tempo, senhorita Ilsa.

– Como vai,Klaus?

– Quase tão bem quanto você.

– Ainda continua lindo e charmoso como quando eu te vi quando eu ainda era só uma criança. - Os empregados passaram segurando pratos de porcelana com taças de cristal e duas garrafas de vinho tinto datado de 300 A.C. (Cortesia de Klaus).

– Bem, acho que teremos de nos sentar para jantar. - Anunciou Kol. Com isso, nos dirigimos até a sala de jantar, cuja mesa de mogno era equipada com 12 cadeiras. Todos nós sentamos na ponta da direita, com Rebekah e Kol á minha esquerda, enquanto Klaus e Elijah se sentaram á minha direita. Era meio estranho aquilo tudo, quer dizer, uma garota que,se não fosse bruxa, seria perfeitamente normal enquanto haviam vampiros de quinhentos anos á minha volta que poderiam muito bem me dilacerar em questão de milésimos de segundos. Os criados vieram com frango e macarrão ao molho, meio simples, mas incrivelmente saboroso.

– Ilsa... - Começou Rebekah, enquanto garfava o frango. - Kol disse a mim que você é uma garota muito inteligente. - Sorri.

– Não acho que seja isso, Rebekah, sou só uma menina que sabe de coisas das quais não deveria tomar conhecimento; E vocês, os vampiros, são um exemplo de coisas que eu não deveria saber.

– Quantos anos tem hoje,Ilsa? - Perguntou Elijah.

– Tenho 15, fiz aniversário na noite em que Kol e eu embarcamos numa caravela para cá.

– Neste caso... - Começou Klaus, que se levantou da cadeira, já com a taça de cristal com vinho até a borda e disse:

– Um brinde, a nossa querida Ilsa.

– Ilsa! - Os outros três e eu batemos as taças e bebemos o vinho em meio a risos e sorrisos.

Depois disso, ficamos conversando e festejando até altas horas da noite, quando os vestígios de sonolência apareceram e todos nós fomos para nossos quartos. Kol pareceu feliz e satisfeito com minha "performance" durante a festa, e tratou de deixar isso bem claro; Desde me encher de agrados e carícias, até me pegar no colo e me levar romanticamente até minha cama, então me cobrindo e me beijando na testa como se eu fosse uma criança e, confesso, esse tipo de atitude por parte dele me deixava MALUCA afinal, não era todo dia que um garoto lindo como Kol me tratava daquele jeito.


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