Sol da Meia-Noite escrita por Manuela Freitas


Capítulo 9
Incerteza


Notas iniciais do capítulo

Gente! Comentem, por favor. Beijos, boa fic! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592494/chapter/9

Edward

Chegamos á Itália mais rápido do que esperado. Era dia de São Marcos, todos estavam de vermelho. Aquilo me lembrou do dia em que quase me matei, pensando que tinha perdido Bella.

Emmett desceu primeiro, Jasper em seguida. Fechei o carro e nos dirigimos até a torre do relógio – a torre principal. Recebemos muitos olhares por estarmos com roupas normais – não vermelhas. Emmett ia logo arrombar a enorme porta do castelo. Jasper o parou e bateu normalmente.

–Ora, ora – Félix abriu as portas e nos encarou de forma debochada – Vejam quem está por aqui.

–Viemos falar com Aro – Emmett rosnou – Ele está com alguém que nos pertence.

–Fazendo acusações precipitadas Irmãos Cullen? Não é muito educado da parte de vocês virem aqui nos insultar.

Eu permaneci calado. Apenas ouvindo os pensamentos de Félix. Por enquanto, nada de Renesmee.

–Queremos falar com Aro. Não com você – Jasper exclamou.

–Pois bem, entrem.

No corredor, cruzamos com Heidi, Demetri e Jane. Eles rosnaram ao nos ver. Seus pensamentos diziam coisas agressivas. Eu não me importei. Só pensava nela, minha Renesmee. Algo pelo qual eu sempre lutarei.

Félix nos guiou até o salão principal – como se não soubéssemos o caminho.

Caius estava perto da porta. Ao nos ver, ele se moveu para a cadeira ao lado dos irmãos, Aro e Marcus.

–Que surpresa agradável – Aro exclamou.

–Aro – Estremeci.

–Irmãos Cullen. Onde está o resto da família feliz?

Meu sangue fervia.

–Vocês não estão aqui sem um motivo – Caius interviu – O que querem?

Eles mantinham suas mentes limpas. Tentavam não pensar em quase nada enquanto eu estivesse por perto.

–Onde ela está Aro? – Comecei a ficar impaciente. Aro franziu a testa, como se não entendesse – Renesmee. Onde você a prendeu? – Eu quase gritava.

–Renesmee? – Ele uniu as sobrancelhas – A sua inútil e frágil híbrida? O que o faz pensar que ela estaria aqui?

–Não finja – Emmett gritou – Um dos seus membros da guarda a sequestrou.

–E qual seria esse membro da guarda?

–Andrew – Exclamei – Com certeza você o conhece.

–Andrew? O novato? – Ele gargalhou – Não vejo esse garoto há dias. Ele estava em teste. Provavelmente desistiu e foi embora.

–Teste? – Questionei. Aro ficou preocupado – Está selecionando vampiros para aumentar a guarda Aro? Por quê?

–Não tem nada aqui pra vocês, senhores – Ele ficou sério – Félix irá guia-los até a saída.

–Se ela estiver aqui e você estiver mentindo Aro...

–Está me ameaçando Edward? – Ele me interrompeu – Félix, leve eles.

Eu tive que me convencer. Renesmee realmente não estava ali. Mas, isso não significava que os Volturi não estivessem envolvidos. Só precisávamos descobrir mais sobre o vampiro que tinha a sequestrado.

Entramos no carro. Liguei para Bella enquanto Emmett dirigia.

Bella

–Edward! – Eu estava desesperada por notícias.

–Bella – Ele sussurrou – Ela não está aqui. Estamos voltando.

–Ela estava perto da Virgínia quando me ligou, pensei que ele estivesse a levando para Aro.

–Eu também pensei amor – Edward estava tão preocupado quanto eu.

–Ela ligou pra Jacob, mas ela não disse nada. Ou foi obrigada a não dizer. Ele foi pra casa do Billy.

–É tão estranho – Alice interviu. Edward pôde escutá-la – Eu não vejo nada. Não consigo ver o futuro da Nessie, muito menos do tal Andrew. Tenho observado as decisões de Aro, ele parece não estar envolvido.

–Aro disse que o vampiro que pegou Renesmee era novo na guarda. Vamos descobrir onde eles estão. Eu prometo.

–Eu confio em você

–Eu te amo – Ele sussurrou, antes de desligar.

Liguei para Charlie mais cedo. Ele estava muito preocupado, tive que contar que Renesmee ligou. Ele suspirou aliviado no momento, mas durou pouco. Não saber o paradeiro dela não era algo tranquilizante.

–Jake! – Arfei e corri até a porta. Ele me abraçou fortemente.

–Me diz que tem alguma notícia Bella.

Neguei com a cabeça.

–Eu e a matilha procuramos pelo perímetro. Sentimos o cheiro de um vampiro pelas redondezas, mas eu me lembro, não é o mesmo cheiro do tal cara que levou a Nessie. A matilha não pode deixar a cidade desprotegida, mas eu ainda posso procurar.

–Jacob – Falei baixinho – Você vai se matar desse jeito. Olha só pra você, aposto que nem dormiu direito. Ela não está pelo perímetro. Está bem longe.

–Quando vamos acordar desse pesadelo?

–Eu espero que logo.

Renesmee

–Usa lentes de contato? Seus olhos são azuis, vampiros não têm olhos azuis – Perguntei.

–Meus olhos eram naturalmente azuis. Uso um tipo de lente permanente. Eu bebo sangue humano, não gostaria de sair por aí com os olhos vermelhos – Ele sorriu torto.

–São muito bonitos – Sorri de volta. Realmente eram bonitos. Ornavam como de alguém doce – o que Andrew com certeza não era. Sua íris era de um azul bem claro, que se destacava em seus cabelos escuros e pele clara. Assim como os de Gwen. Eu sentia muita falta dela e de Zoe.

–Por que entrou pra essa tal irmandade Andrew? – Ele deu de ombros – Você não tem família?

–Família? – Ele riu – Vampiros não foram feitos pra ter família. Muito menos pra se alimentar de animaizinhos inofensivos. Somos caçadores – Ele falava pausadamente, em tom de deboche – Você e o seu clã não são vampiros de verdade.

–Sabe o que eu acho? – Suspirei – Acho que você é sozinho.

–Ter alguém na vida é uma fraqueza, Renesmee. Eu não tenho nada a perder. Não tenho fraquezas.

–Mas, com certeza você já teve uma família. O que aconteceu?

–Não eram bons o suficiente pra mim. Eu tive que deixa-los e viver a minha vida. Eles me perderam – Ele falava friamente, porém, eu enxergava em seus olhos que ele escondia alguma coisa.

–Eram humanos?

Ele confirmou com a cabeça.

–Como é o seu dom? – Tentei mudar de assunto. Eu parecia uma interrogadora.

–Eu nunca dei um nome a ele. Como telepatas, ou videntes. Eu mexo com a memória.

–Pode apagar a memória de alguém?

–Posso apagar ou criar uma memória na mente de quem eu quiser.

–Criar?

–É, Renesmee criar. Posso fazer você ter uma memória de alguma pessoa, alguma cena, algum lugar, mas você nunca esteve, nunca viveu, ou nunca conheceu.

–É um dom muito interessante.

–Nem tanto.

–Eu vou subir e ver se consigo dormir – Ele não disse nada. Então continuei – Andrew?

–Sim?

–Eu sinto muito pela sua família – Ele uniu as sobrancelhas, sem entender – Você os perdeu também – A feição dele ficou entristecida por um segundo. Ele ficou sério novamente. Talvez por orgulho.

–Boa noite, Renesmee – Ele disse com frieza.

Ele saiu de perto de mim e subiu as escadas. Esperei ele chegar ao quarto e fui em seguida, entrando no outro. Dei alguns minutos a ele. Depois entrei no quarto onde estava. Ele olhou me desaprovando.

–Assim que amanhecer nós iremos – Ele enunciou.

–Tudo bem – Me senti um pouco envergonhada.

–Trouxe roupas, se quiser tomar banho e usá-las...

–Tudo bem – Eu pareci um robô – Posso usar o chuveiro?

–Pode, claro.

O banheiro ficava bem ao lado dos quartos. Primeiro, desci e peguei as roupas. Duas blusas básicas – uma cinza e uma branca. Uma calça – exatamente do meu tamanho e um casaco preto, simples. Eu já estava mais do que cansada de estar a dois dias com o mesmo vestido branco.

Adormeci assim que desmoronei na cama. Tive vários pesadelos envolvendo Jacob. Era tudo muito real, eu tentava fingir á eu mesma que sabia que ele estava bem. Jamais conseguiria pensar em qualquer hipótese de perdê-lo. Ele sempre esteve comigo, mas o meu amor fraternal por ele me cegou, mas eu acordei e agora ele estava muito longe de mim. Isso me entristecia...

Acordei logo cedo, Andrew, é claro, não me deixaria em paz de jeito algum.

–Vamos pra irmandade agora? E se você estiver mentindo e isso for uma armadilha?

–Vai ter que correr esse risco, mimadinha – Ele não se cansava de me tratar como criança. Sem motivo algum, pois eu só estava preocupada com quem amo e sem entender quase nada.

–Não vamos levar nada? Vai me manter prisioneira e só com uma roupa? Isso já é tortura, não é “me ajudar” – Questionei.

–Você não vai precisar. Vamos voltar logo.

Entramos no carro. Ele dirigiu, sem me olhar por um segundo se quer.

–Quantos anos você tem? Quero dizer, de verdade – Ele ignorou a minha pergunta, mesmo assim continuei: - Eu acho que você tem menos que cem. É forte, mas nem tanto. Um verdadeiro desajeitado.

–Seria uma boa dedução se não estivesse errada – Ele me encarou ironicamente.

–O que? Vai me dizer que o mundo é obrigado a conviver com você a mais de um século? “Cruzes” – Ironizei.

Ele não respondeu, pelo jeito não gostava de ser contrariado.

Ele mencionou que havíamos chegado. Era um quase palácio. Paredes todas em mármore branco, dois portões com enormes grades. Andrew passou por um guarda na porta. Também vampiro.

Vi dois homens amedrontadores sentados no chafariz, que me encararam de imediato. Não consegui ver se eram vampiros – provavelmente eram. Comecei a tremer desenfreadamente. Tive certeza de que era uma armadilha. Coloquei essa ideia na minha cabeça.

–Você está com medo – Andrew murmurou – Eu sei o que eu tenho que fazer. Ele me encarou.

Meu corpo gelou.

–O quê? O que você vai fazer? – Gaguejei.

–Vou apagar sua lembrança de medo – Seus olhos ficaram negros e se voltaram em mim.

–Andrew, não. Por favor! Eu prometo, não vou tentar fugir! Quero me lembrar de tudo. O medo é a única coisa que me faz acreditar que tudo isso é real. Medo do desconhecido.

Ele aceitou minha proposta.

–Promete que nunca vai usar seu dom em mim? – Questionei.

Ele suspirou, então respondeu:

–Tá bom, Renesmee. Eu não vou mexer na sua memória.

Ele estacionou e desceu. Quando fui abrir a porta ele se moveu e a abriu. Ele foi me levando pelo braço.

–Você está me machucando! – Menti, pois não queria ele me arrastando. Não tinha a menor necessidade.

Ele me soltou, mas não tirou os olhos de mim até chegarmos a enorme porta de vidro.

–Andrew! – Uma linda moça abriu as portas com um sorriso amigável. Loira, com os olhos azuis e cabelos cacheados. Não sorri de volta, ainda me sentia amedrontada.

–Como vai Samantha? – Ele respondeu sério.

–Estou bem, obrigada. Você deve ser a Renesmee! – Ela tinha a voz extremamente doce, uma vampira extremamente delicada. Samantha era o seu nome, obviamente. Ela estendeu a mão me cumprimentando, eu retornei.

–Sou eu – Respondi um pouco sem jeito.

–Eu sou Samantha, pelo que já percebeu. Acompanhe-me, por favor. Já deve estar cansada da cara do Andrew - Ela sorriu novamente e segurou em minha mão, me puxando para dentro da mansão. Era incrível, provavelmente tinha cem quartos, um corredor iluminado e amplo, janelas todas de vidro. Pisos de mármore branco maciço. Andrew nos seguiu. A vampira loira e misteriosa me conduziu até um enorme salão, onde tinha uma escada –também enorme – com os corrimões dourados em forma de espiral.

–Vocês chegaram! – Um homem jovem e alto desceu as escadas. Parou no último degrau – Sejam bem vindos!

Ele pareceu ser simpático desde o primeiro momento que o vi. Muito bonito. Era forte, mas não exageradamente, aparência atlética. Loiro e muito pálido, com os olhos dourados e cabelos curtos encaracolados. Usava uma camiseta básica, com um colar com um pingente de madeira tribal, que ia até o começo de seu abdômen. Bem despojado.

Fiquei dispersa por alguns segundos. O analisei e depois pensei comigo mesma “Será que isso aí vai me matar?”.

Ele sorriu ao ver minha expressão confusa. Corei.

–Você é Renesmee Carlie Cullen, certo?

–Só Renesmee, ou Nessie – Enunciei.

–Sou Noah, é um prazer conhece-la. Vejo que já conheceu minha irmã Samantha.

–Por que mandou Andrew me sequestrar? – O freei bruscamente.

–Bom... – Ele ficou sem jeito com a minha hostilidade – Eu sou o líder da irmandade. Fiquei sabendo há pouco tempo atrás que os Volturi tentam incriminar vocês Cullens pra conseguir um de seus membros.

–Minha Tia Alice – Concluí.

–Alguns vampiros da nossa irmandade tiveram suas famílias mortas porque Aro os queria na guarda. Assim, ele achava que eles se renderiam, porém eu os abriguei e treinei. Somos como uma família, diferente dos soldados do Aro.

–Por isso você é inimigo dos Volturi? – Perguntei.

Ele balançou a cabeça com o rosto sério.

–Por que tem interesse em me proteger e proteger minha família, Noah?

Ele respirou fundo.

–Renesmee, eu criei essa irmandade por que sou contra as injustiças de Aro. Vou proteger aqueles que são sentenciados a morte injustamente. Como sua família.

–Uma coisa não sai da minha cabeça. Aro nunca criaria um exército só por ter uma vidente para o clã. Andrew disse que ele vai me querer por que meu dom é poderoso. O que isso significa?

–Ainda não aconteceu, pelo o que eu vejo, mas vai acontecer. Não sei como vai ser, mas seu dom, Renesmee, vai ser aperfeiçoado.

–O que eu devo fazer então? Eu quero voltar para minha família, pras minhas amigas...

–“Pro meu namorado” – Andrew completou minha frase, me imitando. Não me importei, afinal, era verdade. Eu precisava de Jake.

–Você está livre pra ir. Nunca foi nossa intenção de manter presa – Noah disse pausadamente.

–Mas isso também não é bom! Eu vou voltar e não vou poder contar nada a eles? Vou dizer que fiquei fazendo o que durante esses dias? – Fiquei nervosa com o passar da conversa.

–Renesmee, você precisa entender que só queremos ajudar. Você tem que confiar – Noah disse com calma, como sempre fazia pelo visto.

Respirei fundo e fechei os olhos por alguns segundos. Sentia como se aquele teto chique, cheio de lustres fosse desabar na minha cabeça.

–Tudo bem – Disse ouvindo meu sentimento, enquanto minha razão me esbofeteava – Vou inventar alguma desculpa.

Era possível ouvir várias vozes vindas dos cômodos restantes. Aproximadamente trinta vampiros.

Andrew se virou, me chamando para ir embora. Despedi-me de Noah.

–Eu a levo embora – Samantha assentiu – Pode deixar And.

“And” com certeza era um apelido muito doce e inadequado para o mala sem alça egocêntrico. Não quis me despedir dele, muito menos ele de mim.

Fomos até o carro de Samantha. Eu obviamente não a conhecia, mas talvez por ser mais gentil, eu me sentia mais segura do que com Andrew.

–Deve se difícil pra você – Ela disse enquanto dirigia – Perder ou ficar longe de quem passou a vida inteira.

–Você não faz ideia – Respondi no impulso.

–Infelizmente eu faço – Ela respondeu. Não quis me intrometer perguntando o porquê – Não pude deixar de ouvir And dizendo sobre seu namorado. E aí, ele é um vampiro, humano ou híbrido como você? – Ela mudou de assunto.

–Lobo, na verdade – Respondi inocentemente.

–Você tá brincando comigo? Você namora um cachorro gigante? – Gargalhamos ao mesmo tempo.

–Ele é simplesmente incrível. Amigo, namorado, protetor. Eu o amo, tenho tanto medo de perdê-lo e não poder dizer isso pra ele todos os dias! É melhor do que qualquer “vampiro, humano ou híbrido”

–Uau! Tema de novela mexicana. El lobo e el híbrida! – Gargalhamos mais uma vez – Estou brincando, é que vocês parecem se gostar muito. Nunca vi isso com dois inimigos naturais, nem nos meus mil e quinhentos anos.

–Agora eu que estou boquiaberta. Mil e quinhentos anos?

–Sim, eu e Noah temos essa idade.

–Incrível.

Senti-me confortável em conversar com Samantha. Ela era extremamente compreensiva e engraçada. Conversamos pelo trajeto e ainda não pensávamos em parar.

–Bom, não vou deixar você na porta da sua casa, é claro. Não estou afim de ser morta pelos seus parentes – Ela estacionou á um quilômetro de distância de Forks. Eu facilmente poderia ir correndo até em casa.

–Bom, já são sete horas. Acho melhor eu esperar escurecer pra aparecer por lá.

–Ótimo, vamos falar sobre garotos até o sol se pôr completamente. Não falo isso na irmandade, é claro. Então os garotos-lobo da matilha do seu namorado são bonitos? Bom saber, se eles não cheirarem mal, iguais aos que eu conheci, quem sabe! Morenos me atraem também!

–Talvez eu tenha a oportunidade de te apresentar Jacob um dia, Samantha – Sorri.

–Me chame de Sam. – Ela ficou séria de repente – Tem algo que eu queria te dizer. Eu sei que fiz você rir, que nos demos bem, que você viu que Andrew é um egoísta, mas vai te proteger. Viu também que meu irmão é um doce. Mas, você ainda está receosa, com medo e eu entendo isso. Porém, preciso que me prometa que não vai contar á ninguém. Sei que você não me conhece, que não tenho o direito de exigir nada, mas mesmo assim eu peço.

–Eu não vou contar. Mas não vai adiantar, provavelmente Tia Alice vai ter alguma visão sobre Os Volturi, ou sobre vocês.

–Ela não vai. Um membro de nossa irmandade está aqui em Forks bloqueando as visões dela e vai bloquear seus pensamentos sobre nós e os Volturi pra que seu pai não descubra.

–Poxa, vocês pensam em tudo. É de deixar qualquer um desconfiado. Quando vou precisar ver vocês de novo? – Respondi.

–Não se preocupe, nós diremos. Já está escuro.

–Hora de eu ir. Obrigada pela carona, Sam.

Desci do carro. Hora de voltar pra casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sol da Meia-Noite" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.