O Coração Quer O Que Ele Quer escrita por MissAnnie


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Cá aqui de novo. Demoramos pra postar né? Mas é que a Mica mora na selva né, a recepção de internet lá é osso. Os macaquinhos vivem agarrando os fios, é complicado HAHAHA e eu to trabalhando igual uma camela. Então é isso, mas tem mais capítulo agora.

SÓ QUE.. Só tem um capítulo hoje! Primeiro porque eu to com sono e segundo porque o número de comentários caiu demais! Cadê as coisas lindas que estavam super comentando e interagindo cagente? Vou dar um desconto porque é carnaval e sei que muita gente tem vida social (diferente de mim) e vai aproveitar. HAHAHAHA
Então amanhã prometo voltar e volto com dois capítulos, ok? Ou mais, vamos ver como tá meu humor e se vocês vão merecer. Amanhã acaba a folga da galera né. Último dia de farra. E última semana Perina. Anem, não gosto nem de pensar em ver meus bichinhos separados. Faz isso cagente não Rosane! To sofrendo desde já imaginando aquelas carinhas lindas do Pê e da K murchinhas. Não guento. Vou parar de falar porque senão choro.
E porque sei que vocês querem ver a continuação da cena do elevador, né fafadinhas??


Beijos



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Ao sairmos do elevador tudo parecia normal – para o nosso bem – ninguém parecia desconfiar de nada. Enquanto meu pai acertava as contas na recepção, fomos para o estacionamento. Meu pai e Duca estavam de carro, então ficou dividido dessa forma: eu, Pedro e meu pai, em seu carro, e Duca, Bianca, Sol e Tomtom, no outro.

De princípio eu não entendi a divisão, mas Bianca lembrou-me que todo sábado – eu havia perdido a noção dos dias - meu pai e Dandara reuniam a família para um almoço, cada semana na casa de um deles, e nessa seria na nossa. Eles tiveram a ideia de fazer um almoço especial pela minha volta – como se eu estivesse internada há dias – e convidaram Pedro, Tomtom e Sol para se juntarem a nós.

O caminho até nossa casa fora desconfortável – pelo que havia acontecido no elevador – nem eu, nem Pedro ousamos iniciar uma conversa, e tudo ficava mais complicado com a presença de meu pai. Em pouco tempo estávamos chegando e sendo recepcionados por Dandara e João, seu filho, que estava com uma cara de poucos amigos.

Meu pai namorava Dandara há um tempo e João não aceitou bem no início mas hoje ele lidava melhor com isso. Esses almoços em família era o fim para ele, não achava certo passarmos uma ideia de “família feliz”, mas o fazia para agradar Dandara. Nós dois somos algo próximo de amigos, eu gosto dele e acho que a implicância com meu pai não passa de ciúmes.

Sol e Tomtom me ajudariam a ir até o quarto; meu pai e Dandara terminavam o almoço; João, para variar, estava vidrado no vídeo game; Bianca fora com Duca até o mercado; e Pedro ficaria sozinho na sala.

“Ei, João!”

“Fala, maninha.” Disse sem tirar os olhos do game.

“Por que você não joga com o Pedro? Coloca para dois jogarem ai...O Pedro deve adorar esse tipo de jogo, não é?”

“Chega mais, cara. Deixa eu ganhar de você aqui.” João fora cordial, como nunca antes.

“Vamos ver quem vai ganhar de quem, fera!” Pedro sentara-se próximo a João, pegando um dos controles.

E em menos de cinco minutos, os dois parecia duas crianças brigando e rindo enquanto jogavam algum jogo de luta. Ri com a cena e olhei para Dandara, que estava emocionada com o que estava vendo, lançando-me olhar de agradecimento. Sorri em resposta. João nunca fora de ter muitos amigos e se enturmar, e com Pedro ele parecia ter encontrado um amigo e parecia feliz.

Um hora, aproximadamente, passara. Todos já estavam em casa e Dandara anunciara que o almoço estava pronto e que poderíamos nos servir. Enquanto iam servindo, notei uma felicidade em meu pai, acho que ficara assim por ver todo mundo reunido, Dandara o abraçava.

Todos já estavam devidamente servidos e acomodados em suas cadeiras, só faltava eu e Pedro para completar as 2 cadeiras que estavam vazias na mesa. Sem querer eu acabei deixando a concha do feijão cair, sujando de leve minha camiseta, Pedro tentava me ajudar a limpar e nesse tempo a campainha tocara. Dandara fora atender a porta e para nossa, infeliz ou feliz surpresa era Zé.

“Que porra é essa, Karina?” Todos viraram para ele e eu me assustei.

“Ele só tá me ajudando a limpar a blusa e...” Zé tinha um olhar possesso de raiva, fazendo-me gelar.

“É, cara. Só tô ajudando ela.” Pedro dizia calmamente, mas parecendo gostar do que acontecera.

“Você cala a sua boca, otário!” Zé agora marchava até nós com os punhos cerrados, mas fora impedido por meu pai e por Duca.

“Yo! O que você acha que está fazendo, Zé? Chega na minha casa, insulta o meu convidado. Qual é a tua?”

“Mestre, me desculpe. É só que e-eu” Respirou fundo tentando se controlar. “Eu posso falar com a minha namorada?” Disse se soltando dos dois.

“Deixa pai, eu vou falar com ele, continuem o almoço, eu já volto.”

Todos permaneceram em silêncio, enquanto eu saia de casa com Zé atrás. Chegamos na calçada, parei de frente para ele e permaneci em silêncio, encarando-o.

“O que foi, K?”

“O que foi pergunto eu, Zé. O que você veio fazer aqui?”

“Eu vim ver o meu amorzinho.” Ele tentara abraçar-me, mas eu o impedi.

“Tu tá de sacanagem, não é? Para com isso, estamos só nós dois aqui Zé.”

“Karina, você tá se saindo uma menininha muito má. Eu preciso te lembrar de umas certas fotos? Acho que não né. Então vê se me trata melhor, ou você já sabe.”

“Você é doente!”

“Não, Karina. Eu gosto de você. E pra provar isso, estou te convidando para sair hoje para fazermos um programa em casal.”

“Em casal?”

“É, convida o seu amigo pra sair com a gente. Ele namora, certo?” Revirei os olhos. “Então, quero ter uma boa convivência com seus amigos. Agora vai lá, amor. Depois te mando uma mensagem pra confirmar aonde iremos.” Despediu-se com um selinho, que eu rejeitara.

Voltei para casa e todos parecem ter percebido minha mudança de humor. Eu ia direto para o quarto, mas meu pai impediu-me.

“Karina, vai deixar nossos convidados aqui?”

“Desculpa, gente. Mas eu não tô me sentindo muito bem, acho que vou deitar.”

“Quer um remédio, K?”

“Não, obrigada Dandara. Só preciso descansar mesmo. Bom, se vocês me dão licença.” Entrei em meu quarto e fui direto para a cama.

********************

PoV PEDRO

“Pedro” Bianca chamava-me e parei de comer para dar-lhe atenção. “Vai lá falar com a K, ela não parece estar bem.”

“É, maninho! Conversa com ela lá, vai que ela anima e volta pra almoçar com a gente.” Tomtom tentava convencer-me.

“É, cara. Eu até iria animar minha irmãzinha postiça, mas esse escondidinho de carne seca tá me prendendo aqui na mesa.” João dizia com a boca cheia e Dandara chamara sua atenção.

“Tá bom, gente. Vou lá falar com a minha Esquen...com a Karina. Da licença, galera.” Levante-me e caminhei até a porta do quarto.

Parei por um instante, batendo na porta para anunciar minha entrada.

“Ei, Esquentadinha. Que que foi? Por que não volta pra almoçar com a gente? O almoço tá uma delícia.” Disse enquanto sentava na beirada da cama. Karina estava deitada de lado, mas de costas para mim.

“Nada de mais, Pedro. Só um mal estar, daqui a pouco passa.” Respondera com a voz embargada.

“Você não tava chorando não, né?! Que que ele te fez, Karina?” Uma raiva apoderava de meu corpo.

“Ele não fez nada. Na verdade, ele falou pra eu te convidar pra sair. Eu, ele, você e Vicky.”

“Sério?” Ela afirmou com a cabeça. “Então eu vou.”

“Vai?” Ela levantara, virando-se para mim com uma cara assustada.

“Vou, ué. Vou entrar no joguinho desse babaca.”

“Não vai fazer besteira, moleque!”

“Não vou fazer nada. Era só isso?” Ela assentiu. “Então vem, volta pra mesa comigo. Não faz essa desfeita com a galera.” Ela fizera bico, fazendo-me rir. “E sem charme, vem logo, K! Ou eu vou ter que usar minha força.”

“Ah é? Agora que eu não vou mesmo, moleque. Vê lá se um frango desses vai medir força comigo...”

“Você se arrependerá amargamente por tal afirmação, Esquentadinha. Prepare-se!”

Deitei-a rapidamente, subindo por cima, prendendo suas pernas com as minhas e iniciando uma sessão de tortura chamada cócegas. Karina ria desesperadamente, pedindo socorro algumas vezes, mas eu apenas fazia mais cócegas ainda.

O que eu não pude prever é que ela conseguiria virar o jogo. Logo era eu quem estava por baixo, ela segurava meus braços e ria vitoriosa agora.

“Frangos...” Disse com desdém, rindo em seguida. “Agora repete comigo: Eu, Pedro sou um frango.”

“E se eu não repetir?” De novo quem estava por baixo era ela, tentando se debater, mas agora eu a prendia. “Você tá muito abusada, Esquentadinha. Tá precisando de um castigo.”

“Cócegas de novo não, Pê!” Fizera bico de novo.

“Pê?” Confesso ter gostado de sido chamado assim, ela corara. “Você vai ganhar um prêmio por isso.”

“Prêmio?”

Não falei mais nada. Mais uma vez meus olhos encontraram os delas, era sempre assim, mas eu não me acostumaria nunca. Sua boca entreaberta era convidativa para mim, ao aproximar-me seu hálito ao contato com a minha pele fizera-me arrepiar. Seu gosto devia estar maravilhoso, como das outras vezes. Ela se entregava ao momento, fechando os olhos e respirando profundamente.

Meus lábios estavam cada vez mais próximos dos delas, eles ansiavam por sua boca. Eu estava prestes a entregar-me àquele desejo, mas ao ouvir alguns toques na porta, levantei-me o mais rápido que consegui. Karina permanecera deitada, respirando fundo. Olhamos e era João. Nós dois coramos.

“Olha, galera. Não é por nada não, mas vocês estão demorando só um pouco...”

“Já estamos indo, João. Pode ir na frente.” Karina disse levantando da cama. “Vamos, Pê?”

Voltamos para a sala, onde ainda todos almoçavam. Karina acomodou-se na cadeira ao lado da minha, enquanto Bianca a servia. Tentávamos agir com naturalidade, e mais uma vez falhamos na missão. Pude perceber alguns risos abafados, mas fingi não ter percebido.

Após o almoço ajudamos Dandara com as louças e jogamos um pouco de conversa fora. Já passava um pouco das quatro da tarde, resolvi ir embora com Tomtom. Agradecemos pelo convite para o almoço, despedimos de todos, e fomos ao encontro de Duca, que levaria eu, Tomtom e Sol para casa. Mas antes de irmos, fui falar com Karina.

“Te vejo hoje a noite?”

“Tem certeza, Pê?”

“Vai dar tudo certo, Esquentadinha.” Disse, dando-lhe um beijo na bochecha, fazendo-a corar.


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Notas finais do capítulo

Pronto, o que acharam? Esse povo aí sabe disfarçar nada né. Todo mundo já sacou Pê e K. E João como não poderia ser diferente, empatando Perina sempre né HAHAHAHAHA

Mas não adianta, o João tem meu coração também! E a amizade dele e do Pê vai começar agora. Quem shippa? Eu shippo.

E esse Zè Baitola de merda querendo chegar causando logo na casa de quem? Do mestre sogrão HAHAHAHAHA tomou logo um fora! Assim que eu gosto Gael, põe pra correr gente que não presta.

E o que vocês acham que o Zé quer com esse jantar duplo? E será que o Pê e a K vão conseguir se comportar com seus respectivos namorados ou vai sair faísca só de olhar um pro outro? Bom, vocês vão ter que esperar pra ver (ou pra ler né, faz mais sentido aqui nesse contexto).

Não esqueçam de comentar!

Beijos com sabor de final de feriado (nem foi feriado pra mim né, mas pra vocês foi então fica assim porque sou linda e legal)!



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