The Curse - Romania Selection Interativa escrita por Mrs Trent, Angie, Alice Zahyr


Capítulo 1
Prólogo - The Tragic Wedding


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey OI OI O/ Aqui é a Alice, autora de TCRS junto com a B Angel e a Angie *0* Esse é o prólogo, que conta um pouco do passado do príncipe, Stephen. Espero que gostem! As vagas e fichas serão abertas no terceiro capítulo, por isso acompanhem até ela! Kisses,

Alice ♥



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Não fazia tanto tempo assim, mas o príncipe ainda se lembrava dela como se fosse ontem. Seus olhos em tons de azul, grandes e brilhantes, e seus lábios rosados. Ela era bonita, era graciosa. E ele não a conhecia muito bem, e nem há muito tempo, mas gostava dela. Havia aceitado casar-se com ela justamente por isso. Parecia a mulher ideal a quem dar uma chance. Mas as coisas não ocorreram como planejado, e até hoje o príncipe tem pesadelos torturantes em seus sonos.

Lembra-se detalhadamente do momento em que viu sua esposa cair dura em seus braços, em meio a lençóis de linho, entre quatro paredes de luxo. Seria a primeira noite deles juntos, e Stephen esperava que tudo desse certo. Estava, provavelmente, mais nervoso que a própria noiva. Ele fora alertado dos perigos, mas isso mais o torturava e preocupava que o aliviava. "Se algo acontecer, será minha culpa" pensava consigo mesmo. Secretamente, até chegou a cogitar a ideia de não... fazer o que devia ser feito. Tudo para garantir a vida de Lady Alice.

— Lady Alice Christabel Montagu Douglas, — Stephen repetiu, olhando nos olhos da duquesa. Suas mãos suavam, mas ele escondia o nervosismo muito bem para um jovem de vinte anos prestes a se casar — eu a aceito como minha esposa.

Os juramentos e votos também foram feitos. Mas Stephen mal prestava atenção nisso. Na verdade, sua mente rodava, fixa à apenas um medo: sua maldição.

***

Naquela noite, os primeiros passos estavam sendo dados da forma comum. Stephen e a agora princesa Alice viajaram para um lugar relativamente longe da Romênia, Paris. Passariam as semanas de núpcias na cidade luminosa. Stephen levou-a para o quarto, ainda sem tocá-la. Alice era o tipo de mulher bem resolvida – ela parecia ansiosa para fazer algo que ele sabia que poderia matá-la; mas ela não sabia disso. O príncipe foi cuidadoso; abriu as cortinas e levou-a até a janela, que era enorme e cristalina, de onde podiam ver a exuberante Torre Eiffel. Era fim de ano, e ela estava completamente enfeitada com as luzes e objetos natalinos. Alice sorriu, virando-se para seu esposo.

— Acho que chegou o grande momento — ela falou, finalmente tomando os riscos. Com cautela, mas sem nunca ter entendido a proibição de tocá-lo até aquela noite, Alice levou os delicados dedos até os ombros de Stephen. Seu toque o fez estremecer. Extasiado por vê-la ainda viva, Stephen abriu um largo sorriso, envolvendo-a em seus braços como se a qualquer momento ela fosse escapulir. Tocar pela primeira vez em sua esposa era uma sensação estranha, mas ótima. Como poder finalmente beijar seu troféu depois de tê-lo conquistado.

Stephen levou-a até a cama, despindo seu vestido cuidadosamente. Por Deus, pensava, eram tantas camadas de roupa. Seu desejo parecia queimar dentro dele enquanto tentava tirar tudo da frente. Quando finalmente conseguiu beijar seus lábios, Alice arregalou os olhos, apavorada. Stephen afastou-se instintivamente, preocupado se havia machucado-a.

— Alice? — ele chamou-a, balançando seus ombros. Ele se aproximou de seu coração para tentar captar as batidas. Mas não ouvia mais nada. Sua esposa caiu dura em seus braços, com os olhos inertes como pedras. Ele balançou seu corpo frágil com força, sentindo os olhos esquentarem. Mas Alice já não pertencia mais àquele mundo. Stephen chorou sobre seu corpo ainda quente, lamentando e se arrependendo amargamente pelo que fizera. A audácia de sua desobediência custou a vida de uma donzela que nada tinha ver com sua maldição. A dor era tão grande que, em certo momento, não conseguia mais chorar, perdera a voz. Só sentia o nó horrível no estômago subindo à garganta.

Na manhã seguinte, seu corpo já estava sendo retirado secretamente do quarto. Stephen não conseguira dormir nada à noite, sempre que fechava os olhos a imagem do corpo de Alice, ali, morta ao seu lado, o atormentava, e ele tão rápido os abria como havia fechado. Sua mãe, a imperatriz Adelaide Olga Petruskè, visitou o filho naquela manhã. Ela o abraçou fortemente assim que o viu, na sacada do quarto, apoiado com os braços no parapeito.

— Meu filho! — ela disse, passando as mãos em seu rosto — Me escute, com atenção. —Stephen ergueu a face e olhou para a mãe. Seus olhos esverdeados e meio cinzas estavam vermelhos por causa do choro — Não pode contar isso a ninguém. Esse segredo irá para a lápide com você e com nossa família. Ouviu bem? — Adelaide franziu o cenho.

Stephen assentiu. Fechou a cara, irritado. Sua esposa morrera, e tudo com que ela se importava era a fama de seu herdeiro.

— Quero um funeral decente para Alice — foi tudo o que Stephen falou antes de sair pela porta da suíte, deixando sua mãe sozinha.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam do prólogo? É só o começo de uma grande história, hehehe e.e COMENTEEEM! COMENTEM! Go, go, go!

Alice