Numberman escrita por Gusttavo Perez
Depois da localização da pedra, Avallon foi mandada por Albert para invadir o laboratório. Lá estava ela, esperando por uma brecha. Não sabia como entrar e já estava escurecendo. Não que ela esteja com medo, porém a noite é tudo mais complicado e o plano é pegar alguns arquivos e ir embora.
De mansinho, Avallon foi se aproximando do portão principal e observou a fechadura, depois alguns pontos de acesso – lacunas para cartões magnéticos e laser de identificação pessoal:
– Mas que merda! O que ele esconde de tão valioso para a segurança ser dessa forma? Como que eu vou entrar nesse laboratório?
Newton chegou no exato momento:
– O que está fazendo?!... Avallon?
Ela encarou Newton profundamente e disse:
– É! Já sabia que não seria fácil. Já devia ter imaginado que alguém teria de atrapalhar meu trabalho.
– Você está tentando invadir o laboratório. O que você quer?
– Nada de tão valioso. Na verdade, não para mim. Vai deixar eu entrar? – ironizou ela, estalando os dedos. Estava prestes a brigar e assim iniciou.
Newton, de imediato, levou alguns socos e caiu no chão:
– Nossa. Um homem desse apanhar de uma mulher. Que vergonha!
Levantando-se, investiu um golpe de fato fraco e descoordenado, o que lhe acarretou em uma joelhada na boca do estômago.
Newton tentou levantar tranquilamente, mas começou a tremer involuntariamente. Começou a enxergar fórmulas e números aleatórios em volta de Avallon:
– Merda! Isso está acontecendo de novo!!
– O que você está falando? – perguntou ela, dando uma rasteira logo em seguida.
Newton começou a respirar lentamente.
Deitado, olhando o céu, começou a sentir um vento suave bater em seu corpo:
– Eu estou sentindo...
Avallon montou em cima dele e começou a golpear de maneira cruel e impiedosa o seu rosto:
– Está sentindo mesmo!! Vou acabar com você e depois terminar o que eu vim fazer.
– A massa de uma estrela... A medida de um dos infinitos arcos do anel de Júpiter. A frequência de som propagando do seu corpo.
Newton estava sentindo o universo comprimido em seu cérebro, consumindo o seu corpo. Algo estava acontecendo.
Avallon saiu de perto dele, achando que tinha o feito desmaiar. Ele levantou e sorriu:
– Pode vir. Vou mostrar do que a ciência é capaz!
– Não precisa pedir duas vezes. – comentou ela, correndo com a máxima velocidade possível.
Tentou dar um soco no seu adversário, mas de certa forma ele o previu, desviou e contra-atacou com um bem mais forte. Depois, conseguiu deixar seu corpo mais leve e com um chute ele derrubou a porta principal do laboratório:
– Mas que droga! Como é possível? De repente você vira um...
– Cala a boca! – Newton pegou Avallon pelo pescoço e a ergueu. Começou a dar vários socos nela, no mesmo local onde ela tinha o atingido. – Será que eu consigo demonstrar que um ato de vingança pode ser considerado algo derivado da ciência?
Estava falando coisa com coisa. Seu corpo estava em pane e em processo de evolução.
Evolução interna.
Avallon foi solta.
Estava no chão. Desmaiada e toda ‘’quebrada’’.
Newton olhou para ela e seu momento de fúria passou. Tal passagem o fez perceber o que tinha feito, e nesse exato momento Caitlin chegou:
– Newton??
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpem a demora. Boa leitura.