Marquei um encontro com Klaus num restaurante pra lá de elegante, a revista me dava essas prioridades. Me sentia estranha indo nesses lugares, como se eu não pertencesse a esse mundo, um mundo de elegância. Já Klaus não, Klaus era elegante por natureza, ele exalava elegância e isso me fazia ter uma admiração que eu sentia por poucos.

Depois de minha conversa com Kol, percebi que realmente eu amava Klaus e eu iria voltar com ele, reconheço que se eu não amasse de verdade Klaus, Kol seria uma boa maneira de esquece-lo.

Mas por fim resolvi engolir esse meu orgulho e ser feliz realmente, porque minha felicidade é Klaus, e eu preciso dele para ser feliz. Lembro-me com um sorriso nos lábios do dia em que marquei o jantar com Klaus.

Flash back On

– Eu ligo ou não ligo? – eu perguntava a mim mesma, fazia 10 minutos que o nome KLAUS estava estampado no visor do meu celular e eu ainda não havia reunido força de vontade suficientes para ligar. – já chega! Você vai ligar, você não tem medo! – eu disse e decididamente como por um impulso involuntário eu liguei, e quando começou a chamar eu realmente pensei na possibilidade de desligar.

– Caroline é você mesmo? – ele perguntou com um tom descrente ao atender o telefone.

– Quem mais seria? – eu perguntei tentando ser descontraída, o que realmente eu não consegui.

– É que nossa ultima conversa decididamente não acabou como eu queria – ele respondeu, e percebi em sua voz um tom de tristeza.

– Por isso eu quero ter outra conversa com você! – eu disse decididamente.

– Então me diga! – ele falou preocupado.

– Não por telefone, me encontre quarta a noite, as 21:00 no restaurante Fontana.

– Estarei te esperando lá – ele respondeu.

– Pontualmente – eu brinquei.

– Como sempre! – ele soltou um sorriso audível do outro lado e por fim desligou.

Logo depois me joguei na cama contemplando o teto, um sorriso idiota nos meus lábios, eu sabia o que aquele sorriso indicava. Indicava que a velha e boba apaixonada ainda mora dentro de mim.

Flash back Off

Quando adentrei o restaurante a primeira coisa que procurei foi um loiro de olhos azuis, que logo identifiquei, estava sentado em uma mesa junto a janela mais grande do restaurante.

– Não vale você chegou mais cedo e não pontualmente – eu brinquei parando em frente a mesa.

– Tudo para poder te ver o mais cedo possível – ele sorriu e como sempre pegou minha mão a beijando. – Linda como sempre!

– Obrigada, você não fica muito atrás – sim eu estava fazendo a palhaça hoje, não sei porque Klaus me deixava assim, me sentei a mesa, e Klaus iniciou um jogo comigo, no qual nós ficávamos nos encarando sem dizer uma só palavra.

– Vocês já vão pedir? – um garçom nos perguntou enquanto ainda não desviávamos nossos olhares um do outro.

– Vamos querer esse espaguete e um... vinho branco? – Klaus lançou um olhar a mim pedindo meu consentimento, e com um aceno de cabeça eu aceitei sua oferta.

– Com licença – ele disse indo para a cozinha.

– E então, acho que mereço minha resposta.

– Qual? – eu perguntei franzindo o cenho.

– Você me perdoa?

– Klaus, eu preciso te dizer algumas coisas antes...

– Espera – ele disse se levantando e subindo em cima da cadeira, eu fiquei com uma cara de desesperada afinal, eu odiava ser o centro das atenções, o que se decorreu a seguir, foi o seguinte:

“ Klaus estava em pé na cadeira, pegou uma taça que havia em cima da mesa e deu algumas batidinhas nela com uma faca afim de chamar a atenção dos outros clientes.

– Eu gostaria da atenção de todos por favor – todos o olharam, com olhares curiosos – Estão vendo essa bela mulher que esta comigo a mesa? – ele apontou para mim e eu tenho certeza que se o sangue ainda corresse por minhas veias eu iria ficar igual um pimentão – Eu menti para ela, eu a enganei e ela com uma normal atitude racional, ela se afastou de mim. Foram os piores dias da minha vida, ficar sem ela é como se o sol não nascesse nunca mais e as noites fosse sombrias sem alegria alguma – ele olhou para mim com um brilho nos olhos, eu sabia que o que ele estava dizendo era verdade – Caroline Forbes – ele desceu da cadeira, e todos a volta o acompanharam com o olhar – eu Klaus Mikaelson o grande vilão da maioria das histórias, confesso estar absolutamente apaixonado por você, e sem você não há sol em meu mundo, preciso de você para respirar, peço que me perdoe e bom... – ele enfiou a mão no bolso e eu quase desmaiei, ele não ia me pedir em casamento?... não – Caroline Forbes namora comigo?

As palavras dele foi como um nocaute em minha mente, eu não estava mais ali minha vontade era sair dali mas eu não poderia, foi tudo tão lindo porém o olhar apreensivo de todos olhando para mim esperando uma resposta, pelo que percebi fazia um bom tempo que eu estava calada pude ouvir algumas pessoas dizerem “ coitado, ela esta calado com certeza ela vai dizer não”.

– Eu.. eu.. – eu gaguejava, que droga! Eu estava nervosa – eu... ACEITO! – eu gritei por fim e o abracei, e ele me abraçou tão forte que eu perdi por um momento o ar.”

– Eu não acredito que você fez isso! – eu disse mal humorada, depois que nos sentamos e o garçom chegou com nosso pedido, alguns olhares ainda estavam sobre nós.

– Desculpe mas, eu sabia que se eu pedisse publicamente você não conseguiria dizer não! – ele respondeu sorrindo e bebendo um pouco de vinho.

– Você é maluco – eu disse sorrindo – alias gostei do anel é lindo!

– Sua mãe me ajudou a escolher – ele riu.

– O que? – eu quase cuspi o vinho que estava em minha boca – como assim minha mãe? Vocês estavam se falando?

– Calma – Klaus disse vendo minha cara de espanto – eu liguei para ela um dia desses e acabamos conversando, meio a contra gosto dela é claro, e ela reconheceu que eu te amo de verdade e então ela me disse que tipo de jóia você gosta... e disse que você ia amar ganhar uma...

– Safira azul – eu completei sua frase olhando para o anel.

Depois de nós termos comido tudo e acabado com a garrafa toda de vinho, o restaurante estava vazio e os funcionários estavam fechando.

– Acho que é melhor a gente ir, já estão fechando – eu disse olhando para o dono que deveria estar nos xingando mentalmente.

– Garçom! – Klaus chamou educadamente, e o garçom veio quase que imediatamente, Klaus pediu a conta e a pagou rapidamente.

Quando saímos lá fora estava tendo uma pequena tempestade de neve, o carro de Klaus havia sido soterrado.

– Que pena – eu disse fazendo uma falsa voz de decepção – você não vai poder ir embora hoje.

– E eu nem pretendia – ele disse me puxando para um beijo, percebi que nós não havíamos nos beijado o encontro todo. O beijo que ele me deu era um beijo de saudade, um beijo urgente só que intenso e leve.

– Vamos para a minha casa – eu disse maliciosa separando o beijo, Klaus me olhou surpreso e correspondeu com um sorriso malicioso.

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– O que deu em você pra tomar a iniciativa? – ele disse enquanto eu o puxava rapidamente para dentro de casa.

– Saudade talvez – eu disse rapidamente, logo me calando com o beijo que eu dei a ele, ele estava um pouco desconfortável afinal ele sempre começava com as provocações.

– Espera! – ele disse separando seu corpo do meu, e eu o olhei com um olhar que significava “ Que droga esta acontecendo aqui? eu te quero caramba!”.

– Não me olhe assim! – ele deu uma gargalhada e eu o fuzilei com os olhos – eu só quero que seja especial amor!

– Awnn – eu disse indo a seu encontro – eu já disse que você é perfeito?

– Hoje não – ele respondeu me beijando delicadamente - Vamos pro seu quarto – ele disse me puxando, e quando chegamos lá ele foi direto pro meu som e colocou a musica “ Your Window Pain” para tocar.

– Hum... romântica – eu ri enquanto o puxava para um beijo agora mais calmo e sereno, aquele beijo era aquele que matava toda a saudade que eu mantinha por ele, naquele momento e teria que aproveitar, beijando lentamente para sentir seu gosto viciante em meus lábios.

E então quando dei por mim, minhas roupas estavam jogadas no chão e Klaus tirava a dele e eu só observava aquele corpo escultural que era só meu. Me levantei a fim de trocar de musica mas Klaus não me permitiu, senti seu corpo atrás do meu beijando meu pescoço e eu fechei meus olhos. Klaus me virou para ele e começou a me beijar suavemente e intensamente, eu gostava de quando ele me beijava assim era o seu melhor beijo.

Eu subi minhas mãos para sua nuca enquanto suas mãos estavam pousadas na minha cintura. Eu entrelacei minhas pernas em sua cintura enquanto ele sustentava meu peso segurando minhas coxas, então me deitou suavemente na cama, indo longo em seguida por cima de mim e descendo suas mãos levemente até minha coxa a apertando, e eu puxava seus cabelos da nuca os despenteando totalmente.

O ar faltou e Klaus então para não desgrudar nossos corpos desceu para o meu ponto fraco, beijando meu pescoço levemente me causando arrepios, e agora suas duas mãos apertavam minhas duas coxas.

Eu busquei sua boca novamente a fim de beija-lo, o beijo a cada segundo ia ficando mais feroz. Percebi a ereção de Klaus, ele estava excitado e confesso que eu também estava.

– Agora é o momento certo? – eu perguntei maliciosa em seu ouvido.

– Acredito que já tenha passado do momento certo – ele sorriu e nós nos olhamos por alguns segundos.

Voltamos a nos beijar, e ele encostou seu membro em minha intimidade me fazendo gemer e ele sorriu entre o beijo enquanto eu desci as mãos de sua nuca para arranhar suas costas, eu sabia que ele gostava daquilo.

Klaus então desabotoou meu sutiã tão rapidamente que eu nem havia percebido estava concentrada demais em sentir seus lábios nos meus, ele então abocanhou meus seios me fazendo soltar um gemido de prazer. Klaus estava me provocando e eu gostava disso, mas eu já estava no ponto de ficar maluca eu precisava dele dentro de mim, e tinha que ser agora.

– Já chega – eu disse – você esta me deixando maluca – eu disse arfando.

– Esse era o objetivo – ele sorriu malicioso e eu o encarei e acabamos nos encarando novamente nossos olhos se encontrando e conversando entre si, cúmplices de um amor surreal.

– Pronta? – ele perguntou como se aquela fosse a primeira vez.

– Pra você sempre! – eu respondi e pelo sorriso radiante que ele deu, aquela foi a melhor resposta que eu poderia ter dado.

Ele me tomou por sua novamente, me fazendo gemer seu nome e senti seus lábios formarem um sorriso perfeito enquanto ele beijava meu pescoço, eu passava a mão por sua barriga e segurava firmemente em suas costas, cravando minhas unhas nela, mas não a ponto de machuca-las e sim faze-lo sentir prazer, ele estava no ritmo só dele, aquilo me deixava em êxtase.

– Eu Te amo Klaus – eu disse enquanto sentia que estava chegando ao meu ápice.

– Eu Te amo Caroline! – ele respondeu, eu sabia que aquelas palavras eram como magia, como se nos dias mais nublados aquelas palavras conseguisse fazer o sol brilhar.