Ice girl [Hiatus Permanente] escrita por dayuhi, Gatilho Desenfreado
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiie! ~ Le queimada viva por leitoras revoltadas
Ok, eu demorei e não tenho muitas desculpas, mas uma delas é que a besta quadrada chamada eu adoeceu de novo lo/
Meu PC pifou e eu roubei a senha do WiFi do vizinho e to usando ela-qqq
Psé, aí eu fui pra casa da minha tia e lá não tem internet, entôn fiquei sem nada.
Ah, esse capítulo é pra abordar sabe o quê?
A PORRA DA GALINHA!
Lembram dela? Huehuehehue
Elsa terá sua vingança *-*
Que droga.
Anna resolveu aparecer na minha vida logo agora?
Depois de lavar o rosto e secar a cara, saí do banheiro e cruzei um corredor na esquerda. Estava pretendendo matar aula, mas eu tinha que manter minha adorável reputação de boa moça-qq
Entrei no anfiteatro de novo e sentei no mesmo lugar, fingindo que olhar a cara da Gothel era mais interessante que fugir.
Depois de toda aquela porcaria de discurso acabar e sermos liberados, fui imediatamente atrás de Hiccup. Precisava de alguém pra perturbar e ele seria a vítima.
Encontrei ele no ginásio, conversando com quem?
Com o estorvo daquele albino maldito.
Fui andando até lá, e parei na frente de Hiccup, esperando ele terminar de falar de qualquer coisa para Jack. Os dois conversavam algo sobre sabres de luz e pudins (?)
– Hiccup. - Chamei dando um sorriso e ignorando alguém – Depois preciso falar com você.
– Oi Elsa! - Ele deu um sorrisinho.
– Olá pra você também, loira infeliz. - Jack revirou os olhos.
– Eu vou ignorar você, jéguissu. - Virei a cabeça para o lado. - Não preciso de mais estorvos.
– Não preciso de mais estorvos. - Jack imitou minha voz de um jeito irritante. - Avá.
– Cuide de você, Frost. - Resmunguei me sentando do lado de Hiccup, que estava só olhando com aquela carinha de palerma. - Vai dar o cu na esquina vai.
– Olha quem fala! - Riu sozinho. - Tooth me falou de você.
– Ah! - Dei um sorriso. - Por isso ela ainda não veio perturbar, arranjou alguém pra comer ela!
Eu simplesmente achei tudo muito engraçado e comecei a gargalhar como uma doente mental, com os dois meninos me encarando.
– Do que você tá rindo, loira de farmácia? - Jack perguntou, com um ponto de interrogação flutuante do lado igual nos desenhos. - Tá o sujo falando do mal lavado.
– Você não tem provas que comprovem que eu dou na esquina. A Tooth é que nem amostra de comida em supermercado, todo mundo já pegou pra comer. - Olhei o teto do ginásio, precisavam reformar aquilo. - E eu sou loira natural, querido.
– Eu não acred-
– JAAAAAAAACK QUIRIDOO! - Alguém interrompeu tudo e pulou naquele ser intitulado Frost. Era Rapunzel.
– Ah droga, se puta fosse flor meu colégio seria uma floricultura e das grandes. - Murmurei sozinha. Seria legal pendurar uma faixa escrito isso na entrada da escola. Eu com certeza ia bombar do Twitter.
– Oi Punzie! - Jack riu. Ó a intimidade, já. - Tudo bem?
– Oi Elsa, e você é o Hiccup, né? Merida me falou de você, é verdade que você pulou um ano na escola? Você tem quinze? Ou já completou dezesseis? Eu tenho dezessete mas faço dezoito daqui a seis meses!
Pronto, Rapunzel jogou a bomba, agora ela não cala a boca.
– EI, EI, EI! - Rapunzel se virou e ia falar alguma coisa, mas eu levantei a mão e fiz um gesto de bico fechado. - Respira pra falar criatura, e não chega nessa intimidade com o Hiccup.
Ouvi Jack estalar a língua e resmungar algum palavrão para minha pessoa, Hiccup apenas piscou os olhões de forma confusa e Rapunzel ficou me encarando até dar um sorriso.
– Elsie, nem falei direito com você! Viu a Summer?
Summer estava sumida desde cedo, não tinha visto ela nem em casa ontem. A bicha devia tá fugindo para o Brasil com algum negão escondida do meu pai (??)
– Não Rapunzel, eu não vi a Summer. Mas a dona Helena continua de boas suportando você? - Perguntei calmamente.
Helena era a mãe da loira de farmácias número um, já que Rapunzel era morena. Eu sempre achei a tia meio fumada, por causa que quando a Rapunzel nasceu ela tava com um fetiche por beterrabas com folhas absurdamente longas - Chamadas Rapunzel - e batizou a filha com o nome de um legume e uma marca de enlatados (??????)
– A mamãe tá bem! Mas e aí? Vocês vão lanchar ou não? Tocou a campa. - Ela virou e apontou para a penca de gente que entrava no ginásio.
Droga, vou ter que ficar suportando essa criatura o intervalo inteiro.
#
As aulas acabaram, e caso se pergunte eu não esbarrei na Anna. O dia foi até tranquilo. Teve algébra, matemática, artes, sociologia..
Estava no caminho para casa e por acaso passei na frente da cerca do vizinho. Calma, isso me lembra alguma coisa...
A GALINHA! MEU DEUS!
Eu jurei vingança, e hoje eu vou ter ela. Corri até em casa e larguei a mochila na mesa, pegando o terçado e olhando em volta. Meus pais estavam no trabalho e Summer não estava em casa. Perfeito.
Com um sorriso do mal, pulei a cerca e invadi o quintal do vizinho, encontrando a galinha dormindo.
É HOJE QUE TU MORRE, MISERÁVEL! -qq
Fui bem devagar, sem fazer barulho. Ia dar o golpe final e escutei barulhos dentro da casa, e isso acordou a galinha. Droga.
Me escondi atrás de sacos plásticos e vi a galinha se espreguiçar, voltando a dormir. Imaginei o que o senhor meu pai faria e....
É isso!
Agarrei um dos sacos plásticos e devagar coloquei a galinha dentro. Ela começou a se remexer, mas eu fiz um nó nas pontas e provavelmente ela ficaria sem oxigênio. Sorri e voltei pra casa feliz e contente.
Agora é só Jason Winter chegar em casa.
Jason Winter
Estava voltando para casa depois de toda a porcaria do trabalho, e quando destranquei a porta da sala, vi Elsa com um sorriso suspeito sentada na cozinha.
– Oi filha. - Falei, jogando a mochila pelo chão e andando até a cozinha.- Pra quê esse sorriso na cara, ganhou na loteria?
– Eu não fiz nada! - Ela revirou os olhos.
Olhei o chão e estava cheio de penas brancas. Muitas penas.
– Elsa... - Falei em um tom acusatório, nem morta ela era inocente.
Vi ela bufar irritada e levantar do banco, tirando uma sacola plástica do além. Ela ainda teve a ousadia de piscar os olhos e me dar a sacola.
Abri e tinha.. uma galinha dentro.
– O que você fez, Elsa? Não me diga que armou treta com a Francesa de novo! - Passei a mão no rosto, a menina só me dava problema.
– Quii– Ela fez um gesto de descaso e estalou a língua. - Eu peguei o frango pro senhor cozinhar! De preferência vivo!
Menina maléfica.
– E de onde você pegou?
– Do vizinho. Aliás, me enviaram um email dizendo que não posso embarcar na França a partir de amanhã, a vereadora me proibiu e disse que se eu tentasse entrar no país dela seria presa e deportada para uma ilha com canibais.
Pronto, agora que eu morro mesmo.
Estava louco pra meter uma bronca na criatura quando escutei batidas na porta. Atendi e vi o vizinho, o senhor Bochman, com uma cara irritada e um papel na mão.
– Senhor Winter, me explique isso. - Ele me entregou o papel com a caligrafia de Elsa.
Oi! Eu roubei sua galinha, ela era uma filha da puta e merece morrer, então vou cozinha-lá viva e mandar uma asinha frita de brinde! Beijos.
P.S: Espero que goste de molho barbecue.
Arregalei os olhos com raiva e virei pra trás, vendo só algumas mechas loiras voando escada a cima.
– ELSA WINTER!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ho ho ho! Desejo um feliz natal pra vocês e que o ano novo seja ainda melhor!
Talvez eu poste outro dia 29, não prometo nada.
Esse capítulo saiu grandinho, né?
Beijos.