Um legado o qual ele deixará pra trás. escrita por WolfsParadise


Capítulo 1
Seria esse o começo do meu pesadelo...?


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus caros leitores. Sempre gostei do site Nyah! Fiction, e hoje acabou que eu criei coragem para escrever algo e ver se isso seria apreciado. Espero que gostem, boa leitura. - Wolfs.



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Havia sido outro dia longo, só pra variar. Sério, eu juro que cada dia que passa, as aulas ficam mais longas, eu realmente não aguento mais. Ah, perdão. Eu não me apresentei, meu nome é David Carter, sou um estudante "comum", digamos assim. Eu faço de tudo pra ocultar minha existência, sabe? Eu realmente desprezo a geração de hoje, então me limito somente à olhares ou a retribuição de comprimentos que recebo, nada mais. Embora, eu jure que tem algumas pessoas que parecem me penetrar com o olhar. Sou só um lobo, minha pelagem é de um tom branco gentil, físico normal, nem muito musculoso, nem magro demais, meus olhos são de um azul cristalino, alguns professores até brincam em dizer que são safiras. Meu pelo não apresenta nenhum detalhe chamativo, é simples, bem macio pelo que quem toca me diz. Mas bem, chega disso. Eu estava realmente ansioso para chegar em casa, era uma sexta-feira, que aluno não quer chegar em casa o mais rápido possível em tal dia? O dia onde você finalmente está livre dos seus professores, pessoas que odeia, responsabilidades, tudo. Só você, fazendo o que quiser pelo final de semana, exceto quando passam tarefa, isso é algo que só uma monstruosidade faria, e isso tem bastante na escola. Felizmente, hoje não tinha nenhuma tarefa, e era meu aniversário. Honestamente? Eu realmente não poderia me importar menos com festas, meus pais respeitavam isso, mas insistiram que nesse aniversário houvesse festa, não entendi muito bem, mas tanto faz. Por que não? É só uma festa, o que de pior poderia acontecer?

Ao chegar na rua da minha casa, eu foquei o meu olhar na porta, como se fosse um copo d'água no meio do deserto mais escaldante e cruel. Abri a porta lentamente, adentrando a sala de estar, era até que um lugar chique. Algumas prateleiras antigas, mas em condições impecáveis, era uma madeira de tom escurecido, e tinha alguns mínimos detalhes pintados em branco nas gavetas, meus pais usavam para guardar os pratos e talheres para refeições especiais, tinha uma grande mesa circular no meio do local, com meia dúzia de cadeiras em volta, as cortinas estavam fechadas, achei realmente estranho, então limpei minha garganta, engolindo a saliva e abrindo os lábios devagar. - Pai? Mãe? - chamei com o corpo levemente virado para a porta, por estar fechando a mesma. Eu retirei a mochila que eu carregava dos ombros, suspirando de alívio, ela estava ficando realmente pesada, e eu só sentia isso no fim do dia, me limitei à coloca-la próxima á porta, em seguida me dirigi às cortinas. - "Pra que deixar as cortinas fechadas?" - indaguei à mim mesmo, quando de repente ouvi várias vozes em uníssono. - "Surpresa!" - Ao me virar, avistei meus pais, e meus poucos, mas leais amigos. Minha mãe era praticamente minha réplica, tínhamos o mesmo pelo, olhos, só faltava eu ser uma fêmea para ser clone dela. Todas as amigas dela ficavam chocadas ao nos ver juntos devido à semelhança, seu rosto era tão meigo e dócil quanto ela era bondosa e amigável.

Já meu pai, alguns diriam que ele seria o "verdadeiro macho alfa". Acho que seria por causa do jeito que o pelo dele parecia ser bem esfolado, mas não de uma maneira ruim, tinha uma certa elegância naquilo, e os machos pareciam achar isso digno de respeito. Sua postura era tão rígida quanto seus olhos bi-colores, o esquerdo era vermelho como um rubi bruto, e o direito um dourado hipnotizante que quase te obrigava à ficar encarando uma vez que encontrava o seu olhar. Seu pelo era uma mistura de um tom cinzento urbano com um preto grafite, realmente, quando menor, eu queria ter o pelo igual o do meu velho, mas agora estou em contentando com o branco delicado que minha mãe me deu. Bem, esses são meus pais. Onde estão meus modos? Esqueci de apresenta-los. São Cynthia Carter, e John Carter. O sobrenome é do meu pai, após o casamento minha mãe mudou o dela, eu nunca realmente soube o sobrenome verdadeiro que ela possuía, bem, acho que nunca vi isso como algo importante também, talvez aí está o porque de não ter ficado batendo nessa tecla tantas vezes. Ao lado deles, haviam dois humanos gêmeos e uma pequena furry. Os gêmeos eram completamente loucos na escola, e não conheciam limites, aprontavam cada uma, ergueram até uma reputação. Ninguém confunde sua cabeleira ruiva e olhos verdes, os professores o odiavam, meus pais nunca ligaram de eu ficar próximo à esse tipo de companhia na escola. Eles me ensinaram que é necessário saber separar a vida "profissional" da vida social, e eu aprendi. Bem, são os gêmeos. Connor e Colten.

A pequena furry se chamava Lilian, ela era tão tímida, eu admito ter tido uma queda por ela algum tempo atrás, talvez ainda tenha... hmph. Bem, ela parece gostar de mim, mas não creio que seja além de amizade. Ela era uma bela coelhinha de pelo caramelado, e a ponta da orelha esquerda era levemente chamuscada de branco. O que sempre me chamava atenção nela eram seus olhos. Tinham um tom de ametista que simplesmente me obrigavam à admirar sempre que eu ousava à olha-los.

Após me acalmar do quase enfarte, eu tomei alguns segundos para respirar fundo e recuperar o fôlego, eu podia sentir o sangue borbulhando em minhas veias. Não estou muito acostumado com adrenalina, sendo indiferente do jeito que sou. Eu senti meu corpo ficar pesado, acho que o dia foi mais puxado do que eu imaginei, até eu baixar o olhar para o chão e ver a silhueta transparente do que pareciam ser cordas sendo traçados do nada em volta de mim, seus movimentos eram lentos, mas antes que eu me desse conta, estava preso na parede, com os braços imobilizados, embora o dia estivesse completamente ensolarado, eu vi a luz do sol desaparecer, dando espaço à calma claridade do luar. Podia sentir a temperatura cair, até eu que tinha pelo estava congelando. Ergui o olhar e arregalei os olhos em surpresa e medo. Meus pais e meus três amigos estavam completamente parados. Eu tentei chama-los pelo nome, sentia minhas cordas vocais vibrarem mas nenhum som era emitido, a sensação de querer gritar e se debater para se soltar era horrível, ainda mais quando você não tinha controle algum sobre seu corpo. Era como se eu fosse simplesmente uma câmera e não pudesse fazer nada além de observar. Mesmo não sentindo nada do meu corpo, jurava que minhas pernas iriam ceder à qualquer momento e que eu cairia de joelhos, totalmente indefeso. De trás da minha mãe, surgiu uma figura feminina, sua aparência estava completamente obscura ao meu ver, mas pelo pouco que podia ver, ela tinha cabelos longos e um físico bonito, e ela se aproximava à passos muito lentos, isso fazia meu coração apertar com agonia, quem era ela, o que estava acontecendo? - "Está com medo, filhote?" - Perguntou a garota parando à minha frente, ela era uma completa sombra pra mim, mas mesmo não vendo seu rosto, sentia um olhar intimidador, até parecia que meu corpo havia parado de respirar, na esperança de ser ignorado. Eu fechei meus olhos com força, torcendo para que aquilo fosse apenas um pesadelo, e que logo eu teria que acordar pra ir pra escola. Isso... é a realidade?


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Notas finais do capítulo

Wow! Até que eu escrevi mais do que esperava. Espero que a qualidade agrade. No entanto, não espero muito desse capítulo. É a minha primeira vez e tenho muito o que aprender, e a melhorar. A jornada é longa.Na estrada em busca de me tornar melhor à cada dia. - Wolfs.



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