Diário de Sobrevivência escrita por Pedro Pitori, WillianSant13


Capítulo 2
Diário 1 - Pedro


Notas iniciais do capítulo

Essa é a visão do Pedro sobre tudo que está acontecendo se não leu a visão do Willian é só ir nesse link http://fanfiction.com.br/historia/591777/Diario_de_Sobrevivencia/capitulo/1/



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Certo, eu também me lembro como começou, meu nome é Pedro Pitori e tenho 16 anos e tudo começou em 23 de Janeiro de 2012, segunda feira e eu deveria estar na escola, mas eu não sou muito chegado a escola então preferi matar aula. Eu tinha uma técnica muito boa em relação a isso, eu morava com meu pai, minha madrasta, meu irmão mais novo de 15 anos e minha irmãzinha de 3 anos, todo dia de manhã meu pai levava eu e meu irmão pra escola e ia trabalhar, enquanto minha madrasta com o outro carro deixava minha irmã na creche e ia trabalhar, ela era professora na mesma escola que minha irmã estudava por isso não íamos todos juntos. Assim que meu pai me deixou na escola, eu fiz o que estava acostumado a fazer, pegar o ônibus e voltar pra casa, jogar videogame e dormir, eu sinceramente acho que os professores nem me conheciam e se conheciam preferiam que eu ficasse em casa mesmo, até porque ia lá pra bagunçar então era melhor eu ficar em casa. Assim, não atrapalhava a aula deles e eles também não atrapalhavam meu sono, como meu pai trabalhava o dia inteiro e minha madrasta também, eu não tinha que me preocupar em ser flagrado em casa matando aula pois o único que voltava de tarde assim como eu era meu irmão mas ele não me dedurava então estava tranquilo.
Assim que meu pai me deixou no portão da escola e dei 'tchau' pra ele, meu melhor amigo chegou, Renan, um asiaticozinho daqueles bem nerds, mas ele era, legal gostava muito dele e já nos conhecíamos a anos. -Já vai cabular é? - ele me perguntou assim que me viu virando em direção a saída
– Olha minha cara de quem quer ouvir baboseiras do professor de historia. -Respondi.
– Cara você sabe que é impossível passar de ano cabulando todo dia pra jogar GTA 5 Né?! - Ele falou.
– Será? - Eu disse.
Ele me olhou com cara de desaprovação e de apavoro e disse. - Odeio quando você faz essa cara, mas sei que não vou conseguir te convencer, então vai lá, vou tentar te cobrir aqui.
– Já te disse que você é o melhor asiatico que existe? -Elogiei ele, ele riu e trocamos um aperto de mão e fui pegar o ônibus, o motorista desse horário já até me conhecia, ele era um velhinho grisalho muito gente fina, Senhor José, ele as vezes até deixava eu passar de graça de tanto que eu passava por ali. No meio do caminho, vi uma muvuca numa praça algumas pessoas correndo pra lá e pra cá pedindo socorro, fiquei meio assustado, perguntei pro Senhor José do que se tratava ele disse que provavelmente era algum protesto, nada demais. Fiquei mais tranquilo, era realmente muito comum esses protestos por aqui.
Cheguei em casa, nada melhor que o conforto do meu quarto só pra mim, fiz meu rotineiro ritual, tirei a camisa joguei na cama, joguei o tênis em algum canto do quarto. Fiquei só de shorts, liguei meu Xbox 360, enquanto ele ligava fui fazer um lanche, voltei para o meu quarto, me sentei no puff e comecei a jogar até mais ou menos 12:00, parei um pouco e fui dormir, afinal, estava cansado, tinha estudado demais, fechei as janelas pra ficar tudo escuro e fui me deitar. Eu tinha pouco tempo sozinho, meu irmão costumava chegar 12:40, quando comecei a pegar no sono meu celular vibrou, quando vi era uma mensagem do Renan pedindo socorro e falando pra eu ligar a TV em qualquer canal de noticias, achei que fosse mais alguma brincadeira dele, costumávamos fazer pegadinhas um com o outro. Quando liguei, eu vi aquela mesma praça passando e o jornalista dizendo pra ninguém sair de casa que um tipo de vírus tinha se espalhado pela cidade e talvez pelo mundo que estava começando a deixar as pessoas nervosas e comendo umas as outras como canibais, fiquei meio confuso, será que o Renan tinha capacidade de hackear minha TV pra fazer passar isso e depois rir de mim como se fosse só mais uma pegadinha? Era bem improvável já que tinha visto a mesma praça hoje, se era uma pegadinha ele realmente estava de parabéns, mas se não fosse... então precisaríamos muito de Deus.


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