Futuro Infinito - Estréia. escrita por Resgate


Capítulo 2
Segundo Ato. A trama se desenrola.


Notas iniciais do capítulo

Nesse segundo capítulo vamos conhecer mais do novo herói do Rio de Janeiro de 2089!



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Você está bem?

Uma mão enluvada foi estendida na direção de Christinna, que pode ver seu salvador por causa do facho de luz, provinda de sua lanterna, que se incidia sobre eles.

Pela altura parecia ser um jovem na casa dos dezoito anos, um pouco abaixo do peso, vestia uma jaqueta de capuz sobre um traje de combate, com uma jaqueta preta sobre calças marrons e botas leves, com certeza modelo Zike air modulares, que se adaptam aos pés do usuário e são extremamente leves.

Com certeza não era uma roupa típica do Porão.

O que mais atraia a concentração da jovem, que finalmente encontrava forças para se levantar, era a máscara que seu salvador usava, dividida ao meio, um lado apresentava a cor preta e a outra era branca, em cada metade, com cores contrárias, havia olhos e bocas estilizadas, apresentando ou um sorriso ou um uma face triste, dependendo do lado que se olhava.

- Quer alguma ajuda? - a voz soava distorcida, um claro subterfúgio para proteger a identidade do salvador. - Se estiver ferida, posso te levar até algum centro médico e...

A risada de Christinne ecoou na noite, resultando em alguns protestos pelos vizinhos mais próximos, mas logo ela estava de pé, tentando limpar ao máximo a sujeira que havia se prendido em sua roupa.

- Eca... Vou queimar isso tudo assim que chegar em casa... - diante de um leve movimento de cabeça, deixando bem claro que o rapaz que a salvara não havia entendido seu riso, a garota explicou. - O único hospital aqui do Porão é o PS Cristo Redentor, mas fica lá perto da estátua e a essa hora n]ao rola passar pelas ruas, só tem uns tipos como esses fdps por aqui...

Logo ali perto jaziam totalmente sem sentidos os dois estupradores que a haviam atacado, ambos com rostos irreconhecíveis, devido a tantos golpes que haviam levado.

Se tivessem muita sorte sobreviveriam até o dia seguinte, isso se não fossem encontrados pelas tribos de canibais que caçavam nas noites do Rio de Janeiro.

A garota foi até um deles e lhe acertou um potente chute na região da virilha para, logo em seguida se colocar a caminhar para longe daquele beco, sem nem olhar para trás.

Levou apenas alguns segundos até o mascarado a alcançar e, segurando delicadamente me seu braço, fazê-la de virar para ele.

- Espere... Se aqui é tão perigoso eu posso te levar para casa...

- Não estou indo para casa... Preciso ver o Doutor e conseguir o remédio que minha avó precisa.

Ela soltou-se da mão dele e andava de forma decidida, não dando sinais de querer conversa, por isso o máscarado precisou se apressar para acompanhá-la e assim fez durante alguns minutos até que sua presença pareceu finalmente irritar Christinne.

- Mas que coisa! Por que tá me seguindo? - ela colocou as mãos fechadas na cintura e aproximou bem o rosto da máscara. - Por acaso tá querendo alguma coisa? Quer fazer o que aqueles fdps não conseguiram à força? Se for isso saiba que eu não sou assim!

- Eu... Eu só... - ele se afastou lentamente, virando a cabeça para o lado, evitando o olhar acusador da garota. - Como te ajudei, só queria ter certeza de que estava bem antes de ir para outra parte da cidade... Procurar outras pessoas que pudessem estar precisando de ajuda e...

- Você quer ser o que? Um herói do Porão?

- Hã... Sim?

Nova gargalhada e ela continuou seu caminho, só se voltando quando percebeu um silêncio pesado e se viu sozinha, mas logo a preocupação com a avó voltou à sua mente e ela resolveu ir mais rápido.

Um predinho de quatro andares surgiu diante dela, uma das poucas áreas daquele bairro onde as luzes dos postes nunca falhavam e não havia sombras para esconder possíveis perigos.

Ela chegou até a porta, bateu duas vezes e assim que a entrada foi aberta quatro homens armados sairam, empurrando Christinne com violência, mal dando tempo para que ela visse um corpo caído logo no hall do prédio.

- Merda! Quem é essa?

- Sei não! Sei não! Passa fogo e bora daqui! Pegamo tudo que precisavá! Boooora!

Uma antiga pistola foi engatilhada e seu cano encostado na testa da garota, que acabava só prestando atenção nas várias marcas de ferrugem do metal acinzentado, torcendo e rezando para um deus em que já não acreditava, para que, por um milagre, a arma não disparasse.

- Você precisa de ajuda agora?

A frase chamou a atenção de todos para o topo de um poste de luz, onde uma figura uniformizada se mantinha equilibrada de cócoras sobre o cano de metal.

- Sim! - o milagre acontecera e ninguém podia dizer que Christinne fosse alguém de jogar fora uma oportunidade de se manter viva. - Por favor! Me ajuda!

- Que as luzes da ribalta se acendam! - ele ergueu o corpo, deixando todos os presentes incrédulos sobre o modo como se mantinha equilibrado. - Que as cortinas se abram!!

Os assassinos apontaram suas armas, dedos nos gatilhos, prontos para destroçar o recém-chegado, Acreditando que tal ação seria o suficiente para colocar juízo na cabeça do rapaz, mas funcionou exatamente ao contrário.

Aquilo pareceu estimulá-lo.

- Que comece o show!

Conclui a seguir.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e comentem!



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