Organização: Caçadores de Monstros (interativa) escrita por Doutor


Capítulo 31
A família Willians - parte 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.



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Rose dirigia o carro de Alexsander, seus olhos azuis estavam lacrimejando, ela perdeu George, depois John, e agora Alexsander e Alice. Ela estava começando a achar que ela era a errada, que ela trazia maldição a todos, mas isso não era verdade, pois Rose tinha um carinho grande com seus amigos.

Ela sentia raiva, ao mesmo tempo que sentia tristeza. Raiva da morte de John, raiva da Arion, que matou John, raiva do Alexsander, que estava se matando de tristeza, raiva de não poder fazer nada para ajudar Alexsander e Alice. E essa raiva também era tristeza, e ela não sabia o que fazer, talvez, caçar era um jeito de escapar. Pois, tento dezenove anos, e sento a mais velha entre Alexsander e Alice, que tinham dezoito e dezesseis, ela se sentia triste, pois parecia se sentir responsável.

Ela chega em Huron e decide ir interrogar a família da criança que foi a primeira a morrer antes de se hospedar. Rose chega na casa e bate na porta. A mãe da família Willians abre a porta.

–Jhennifer. - diz a mãe com um sorriso, e abraçando Rose. Rose acha aquilo estranho. - Veio passar alguns dias aqui, irmãzinha? - Rose notou que ela poderia estar confundindo Rose com sua irmã por causa de sua aparência, aquilo era estranho, ela deveria ser muito parecida com a irmã da mulher.

–Cla-Claro...- diz Rose, fingindo que se esqueceu do nome da mulher, afinal, ela nem sabia o nome da mulher.

–Carla...- diz a mulher, estranhando. - Vamos, entre. - diz Carla. Rose entrou no local e a primeira coisa que viu foi um quadro da enorme família, e viu Jheniffer, realmente, as duas se pareciam muito, muito mesmo. Rose passa a mão em seus cabelos pretos, achando a semelhança incrível.

–Carla. - diz Rose, chamando sua ~"irmã". - Cade seu filho?

–Ele morreu. - diz Carla, se entristecendo. Rose se sentiu mal.

–Desculpa... - diz Rose.

–Tudo bem. Vem, vou te mostrar seu quarto. - diz ela. As duas subiram as escadas, a casa era realmente grande.

(...)

Alice atendia a porta para pegar a pizza. Alex ainda estava sentado no sofá. Nem Alice estava aguentando mais aquilo. Ate ela estava melhor de seus ferimentos, estava mais animada.

–Alex. - diz ela, se sentando do lado de Alexsander, segurando a pizza. Alexsander olhou para ela com aqueles olhos cinzas.

–Rose tem razão. - diz ele.

–Sim, ela tem. Cara, olha só pra você, dá pena de olhar. - diz ela. - Você era um caçador incrível, e esta aí, deixou Rose ir caçar sozinha, você realmente tem que parar com isso. - diz Alice. Alexsander passa a mão em seu cabelo bagunçado. Ele solta um leve sorriso, e se levanta do sofá.

–Você tem razão, pirralha. - diz ele.

–Vai pra onde?

–Tomar um banho. - diz Alexsander. Alice sorriu, ela começou a assistir a televisão e a comer a pizza. Alexsander saia do banheiro, ele tinha trocado de roupa dentro do banheiro. Ele colocou uma camisa dos Beatles com as mangás longas, uma calça jeans preta e um all star de cano longo masculino, é obvio, e usava um par de luvas pretas sem dedos. Seu cabelo continuava bagunçado, arrepiado, mas ele gostava de seu cabelo daquele jeito.

Alexsander foi vê se Rose tinha deixado alguma arma, ou coisa do tipo, ele olhou nas gavetas e etc, e só achou uma pistola, uma faca de prata e um facão. Ele pegou as três armas, que Rose deve ter deixado para eles se protegerem.

–Pirralha, vamos. - diz ele.

–Para onde, pirralho? - diz ela. Alexsander sorri.

–Rose levou o carro, então, vamos treinar, faz tempo que não faço isso. - diz ele. Alice se levanta e vai para seu quarto pegar algumas de suas armas. Ela pega seu facão, duas pistolas e os dois saem do local.

Eles caminham ate algum lugar que eles possam treinar, talvez uma floresta. Eles chegam e uma floresta, que não era assustadora, tinha poucas arvores pequenas e um campo verde muito bonito. Aquilo não era o melhor lugar pra se treinar,mas era algo.

–Então, como quer começar? - perguntou Alexsander, tirando seu facão da mochila que ele levou pra guardar as armas que pegou. Alice também pega seu facão.

–Não vou pegar leve. - diz ela, com um sorriso. Ela logo ataca Alexsander, investindo um golpe com a lâmina, que Alexsander defende usando também a lâmina de sua arma. Alice investe alguns golpes, mas Alexsander se esquiva ou defende todos. Alice investe mais um golpe com o facão, mas quando ela vê que Alexsander esta concentrado em defender o golpe, ela, com seu pé, da uma leve empurrada no tornozelo de Alexsander, que acaba se desequilibrando. Antes de cair, ele segura Alice, e os dois caem. Eles se encaram, ainda caídos, mas Alice da um soco na cara de Alexsander.

–Acertei um golpe. - diz ela, com um sorriso. O soco doeu, mas Alex também solta um sorriso, Alice não deu um soco com a intenção de desmaia-lo.

–Não havia necessidade disso. - diz ele. Ela logo sai de cima de Alexsander, pois tinha caído em cima dele, e então, se deita na grama do lado ele, e os dois começam a olhar o céu.

–Alex...- diz ela.

–Fala. - diz ele, com seu jeito arrogante mas humorístico.

–Você se lembra de quando a gente era criança, um dia no parque...- dizia ela, mas Alex logo a interrompe.

–Sim. - diz ele. Alice fica surpresa.

–Então, porque sempre disse que a primeira vez que você me viu foi naquela caçada?

=Achava que você não lembrava, pirralha. - diz ele. - Por que você acha que eu te chamo assim, mesmo só sendo dois anos mais velho que você? - diz ele, sorrindo.

–-Obrigada. - diz ela..

–Pelo que? Eu fiquei morrendo de vergonha de apanhar daqueles moleques na sua frente. - diz ele, sorrindo. Ela também sorri. - Acho que, hoje em dia, se eu acha-se eles, daria uma surra nos três. - diz ele, com um sorriso.

Alice sorriu, ela estava calada, pois não era muito de conversar.

–Você sente medo? - perguntou ela.

–De que?

–De que esse trabalho um dia te mate...- diz ela. - Afinal, um caçador ter uma morte natural é raro. - diz ela.

–Morrer não é um medo que tenho. - diz ele. - Meu medo é de perder as pessoas importantes para mim. E isso já aconteceu com três pessoas. - diz Alex, virando a cabeça e olhando para Alice, ela também olha para ele. - Sabe, o pior desse trabalho não são os machucados, as cicatrizes, ou o risco de morrer. O pior desse trabalho e ter que proteger as pessoas, e para isso, é necessário manter as pessoas mais importantes em risco, e tendo assim, que proteger elas, também. - diz ele. Alexsander olhava para Alice, demonstrando pelo olhar a importância que ela tinha para ele, e ela notou isso. Ela se aproximou dele, e os dois deitados, se abraçaram enquanto eles se encaravam, ele olhava para os olhos amarelos dela, enquanto ela olhava para os olhos cinzas dele. Ele deu um beijo nela, um beijo rápido, mas ela deixou, e logo em seguida, ele deu um beijo mais demorado, e apos isso, Alice apoiou sua cabeça no ombro de Alexsander, enquanto ainda estavam se abraçando, e então, fechou seus olhos amarelos.

–Minha pirralha. - diz ele. Alice solta um leve sorriso, e Alex também solta um sorriso...


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Notas finais do capítulo

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