John dirigia o carro pela estrada, ele pensava no que Alexsander estava fazendo, se ele estava bem, e etc. Ele dirigia preocupado, pois o jovem Walker era como um filho para ele, um filho desobediente, teimoso, tarado, "comediante", comilão, durão, bom caçador e idiota as vezes, mas ainda era como um filho. John começa a se lembrar a escutar Carry On Wayward Son - Kansas, no som do carro de Alexsander. Rose olha para ele.

–Alex, seu idiota. - diz John. - Como ele pode fazer isso?

–Ele costuma ser assim? - pergunta Rose, sorrindo.

–As vezes, a maioria do tempo, ele tem o jeito dele, sabe? O Jeito "Alexsander". - diz ele. - Mas ele não demonstra o quão bom ele é como caçador, ele nunca demonstra.

–Como você sabe? - pergunta Rose.

–E treinei ele. Ele é um Walker, cresceu nessa vida. - diz John. - Ele parece não sentir medo do que vê todos os dias.

–E você sente? - perguntou Rose.

–Sentia, no inicio, mas ele nunca sentiu. E ele nunca me contou o motivo. - diz John. - Ele também tem uma enorme capacidade em se sacrificar para proteger quem ele ama, ele faz de tudo ate para proteger pessoas que ele nem conhece.

–Sério? Ele é meio arrogante. - diz Rose.

–E o jeito dele de demonstrar como a pessoa é importante para ele. - diz John. -O Walker é idiota... - diz ele, sorrindo. - Quando ele manda você ir se foder, significa que você é importante.

Rose logo sorriu do que escutou

(...)

Alice caminhava pela casa escura, apenas com uma lanterna, ela guiava um casal de jovens que estavam no local. Os jovens estavam assustados.

–Cuidado. - diz ela, segurando uma pistola.

–Então, é verdade? Monstros existem? - perguntou o jovem.

–O que você acabou de ver? - perguntou Alice.

–Um lobisomem? - disse o jovem.

–Ele era real, não era? - perguntou Alice. O jovem ficou calado. Logo, o lobisomem aparece, com aqueles olhos vermelhos, aqueles dentes afiados, orelhas pontudas, e um corpo peludo. Ele tinha em media de dois metros. A criatura logo correu para atacar eles, mas Alice deu um tiro na cabeça dele. - Vamos. - diz ela, levando os jovens para fora da casa. Eles saem da casa, Alice vê que esta amanhecendo.

–Obrigado. - diz a jovem.

–Tá...- diz Alice pegando o celular. Ela liga para Alexsander. O telefone toca, mas ninguém atende.

"Deixe sua mensagem, você estará sujeito a cobrança apos o sinal" , diz a voz.

–Alex, faz algum tempo e você ainda não escutou minhas mensagens. Você sabe que estou aqui em Devils lake. - diz ela, gravando a mensagem. - Vem logo, droga. Eu preciso de você aqui pra ontem. - diz ela. - Me liga quando você escutar essa mensagem, seu babaca. - diz ela, desligando celular, e em seguida, respirando profundamente. Ela se senta no chão e começa a roer a unha de seu polegar.

(...)

John chega em Devils lake. Já era de manhã, e ele então, estaciona o carro. Logo, ele vê o celular de Alexsander no banco de trás do carro.

–Droga, aquele idiota esqueceu o celular. - diz John, pegando o celular. Rose estava dormindo, afinal, ela passou duas noites acordada.

John liga o celular de Walker e escuta as mensagens de Alice. Ele então, liga para a garota.

(...)

Alice estava voltando para o hotel aonde ela estava hospedada, então, seu celular começa a tocar. Ela vê que é Alexsander, então, solta um leve sorriso e atende.

–Alo? - diz ela.

–Alice? - diz John. A jovem logo percebe que não é Alexsander.

–Quem é? - pergunta ela.

–Sou eu, John. Amigo de Alexsander. - diz John. - Ele pediu para minha pessoa vim ate aqui te buscar.

–Ele não podia vim? - perguntou ela.

–Ele esta em Los Angeles, em um caso rápido, segundo ele. - diz John. Ele logo diz também aonde estacionou o carro, e Alice vai ate o local.

No caminho, ela começa a pensar em lembranças de dois anos atrás, apesar de Alexsander viver dizendo que conheceu ela em um caso sobrenatural, ela se lembrava de um dia em que viu pela primeira vez o walker.

"... Alice tinha quatro anos de idade, ela estava sentada no banco de um parquinho, quieta, observando as crianças se divertindo enquanto ela desenhava qualquer coisa num papel. Logo, três crianças de sete anos chegaram perto dela.

–Olha só, essa garota é esquisita. - disse o jovem do meio.

–Sua estranha. - disse um dos jovens.

–Olha os olhos dela, ela é toda estranha. - diz o jovem. Pra provocar Alice, o jovem tenta tomar o desenho dela.

–Ei, deixa ela em paz. - diz um jovem de seis anos com cabelos castanhos e arrepiados.

–Ou você vai fazer o que, pirralho? - diz um dos jovens. Alexsander ficou sem saber o que dizer, apesar de estar enfrentando os jovens, ele não sabia o que fazer.

–Meu titio tem armas, ele é forte. - diz Alexsander.

–Ata, eu acredito.

–É sério, ele caça monstros igual ao Scooby Doo, seus palhaços. - diz Alexsander. Alice olha para Alex, com um olhar de surpreendida. Como alguém também sabia que o sobrenatural existiam?

–Para de ser doido, monstros não existem.- diz um dos jovens. Eles se aproximam de Alex e então, empurram o jovem Walker, e começam a chutar e pisar nele. Depois, os três jovens se retiram. - Seu doido. - disse um deles, enquanto eles saiam. Alexsander levantou e limpou a areia de sua camisa. Ele caminha ate a Alice e se sentou no mesmo banco que ela.

–Você ta bem? - perguntou ele. Alice não respondeu. - Eu me chamo Alexsander. - diz ele, sorrindo. Alice não respondeu nada.

Alex olha para o desenho da jovem, ela desenhou um Wendigo, e desenhou seus pais.

–Nossa, que legal. - diz Alexsander olhando o desenho dela.- Sabe, monstros realmente existem. - diz Alex, com sua inocência. Afinal, o Alexsander nunca falaria que monstros existem se ele já fosse adulto nessa época.

Ele vê que Alice não respondeu nada.

–Você deve estar achando que eu sou doido. - diz ele. - E o que todos acham. - ele então, sai do banco e vai embora. Mas, nos três primeiros passos, ele escuta Alice falando.

–Eu sou Alice. - diz ela, não muito alto, mas o jovem Walker escuta, e então, caminha ate ela e se senta no banco novamente.

–Você falou. - diz ele. - Nossa, achei que você não iria falar. - diz ele sorrindo. Logo, o pai de Alice chega no local.

–Vamos, Alice. - diz ele. O pai da jovem olha para Alexsander rapidamente, e depois, segura na mão dela e leva ela para casa. Ela solta a mão do pai e olha para Alexsander.

–Tchau. - diz ela.

–Ate, pirralha. - diz Alexsander sorrindo. Ela logo solta um leve sorriso, e então, vai embora com o pai..."

Alice logo para de pensar, e então, vê o carro de Alexsander, um pouco longe. Ela caminha em direção ao automóvel.