Alma e Coração escrita por Roberto_Luna696


Capítulo 14
Fatalidade


Notas iniciais do capítulo

Que coisa feia... ¬¬



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Quando Glen deu por si, o milk-shake já havia acabado. Matt sorriu ao ver o copo vazio:
- Quer mais?
- Você ficou maluco. Se eu beber mais, é capaz de eu ficar com diabetes de tanto doce.
Matt riu. O som da campainha foi ouvido da recepção. Matt ficou na esperança de que o pai atendesse. Sabia que era o carteiro. O som ainda foi ouvido mais duas vêzes. Matt, ao perceber que seu pai não estava, pediu à Glen:
- Glen? Será que poderia pegar a correspondência p’rá nós? Meu pai não está e estou com as mãos molhadas.
- Claro.
Glen foi até a recepção.
Dois sujeitos, em tôrno dos 30 anos passavam pela rua quando sentaram no banco da praça à frente do hotel. Um dêles, um ruivo, começou a falar:
- Cara. O julgamento é daqui a alguns dias e não temos como sair dessa.
- O que você queria que fizessem? – responde o moreno enquanto fumava.
O ruivo olhou em volta. Viu por dentro do hotel, Glen falando com o carteiro. Ao perceber que o rôsto era familiar, gritou:
- Hei Harry! Olha.
- O quê? – perguntou o outro jogando o cigarro fora.
- Não é aquêle moleque? Aquêle que viu quando nós matamos o tal cara?
Harry mirou atentamente para Glen. Analisou-o e recordou-se. Percebeu que seu companheiro estava certo. Era mêsmo:
- É. É êle sim, Johnny.
- O que acha de acabarmos com isso de uma vêz? Estou com o revólver pronto. É só atirar e ninguém poderá provar nada.
Harry pensou em instante. Até que por fim, concordou. Foram até o hotel. Ao entrarem, Johnny perguntou:
- Lembra de nós?
Glen, ao vê-los, empalideceu. Deu um passo para trás.
- O que foi? O gato comeu sua língua? – perguntou Harry dando um passo para frente.
- Não vai dizer nada? Talvêz isso o faça dizer alguma coisa – disse Johnny tirando a arma do bôlso.
O carteiro saiu correndo ao ver o objeto. Não ficou nem para ajudar Glen. Mas também não tinha saída. Glen estava onde os dois queriam. Johnny apontou para Glen com o revólver. O som de tiro foi ouvido. Matt saiu do bar e foi para a recepção correndo. Ao chegar, viu Glen de olhos fechados, deitado ao chão. Seu sangue se esvaía. Tinha sido atingido bem debaixo do tórax. Johnny e Harry já não estavam mais por perto. Tinham fugido. Matt ergueu a cabêça de Glen e pegou o celular:
- Alô, emergência? Uma ambulância. Uma pessôa foi baleada...
- Qual o enderêço?
- Rua Winfrey, número 346. Rápido, por favor. É urgente.
Em pouco tempo, a ambulância chegou. Colocaram Glen numa maca. O enfermeiro perguntou à Matt:
- Você é irmão dêle?
- Não senhor. Sou só um... Amigo. – responde Matt à meia vóz.
- Não há parentes dêle por perto?
- Pelo que sei, o parente mais próximo dêle é o pai. Michael Andrews.
- Michael Andrews?!
- Sim. O grande milionário.
- Temos que colocá-lo no melhor quarto do hospital.
Colocaram Glen dentro da ambulância. Matt perguntou:
- Posso ir junto?
O enfermeiro pensou um pouco e concedeu:
- Pode sim. Venha.
Entraram na ambulância e saíram em direção do hospital.
Diane tinha acabado de chegar ao escritório, quando Sony, sua assistente, apareceu ofegante em sua frente:
- Drª. Clark... Acharam sua testemunha.
- Glen?! Onde?!
- Num hotel. Foi baleado e está no hospital.
- Meu Deus! Qual hospital?
- Roosevelt Hospital.
- Me acompanhe, Sony.
Jackie estava carregando a cesta de roupa suja, e o telefone tocou:
- Zach, Grace, podem atender?!
- Não, vó! – responderam os dois ao mêsmo tempo.
Jackie colocou a cesta no chão e pegou o telefone:
- Alô?
- Jackie, sou eu, Diane.
- Oi meu bem. Como vão as coisas?
- Muito mal. Glen foi encontrado pelos assassinos e foi baleado. Estou a caminho do hospital agora.
Jackie têve que se sentar. Era com certeza uma fatalidade:
- Jackie, ainda está aí?
- Estou. Diane, me diga o nome do hospital. Depois quero visitá-lo.
- Está no Roosevelt Hospital. Agora tenho que desligar, vou entrar no carro. Cuide dos meninos.
- Claro, pode deixar.
Jackie foi até o quarto de Grace para dar a notícia, e em seguida, ao quarto de Zach.
Diane, ao chegar ao hospital foi até a recepção:
- Por favor, o quarto de Glen Andrews.
- Último andar.
Diane foi até lá. Ao entrar no quarto, viu um rapaz em pé, ao lado da cama. Ele se virou e Diane perguntou:
- Quem é você?
- Matthew Eddie. Trabalho no hotel onde Glen se hospedou. E a senhora?
- Diane Clark. Advogada e muito amiga de Glen.
Ela olhou para Glen, inconsciente. Respirando por uma máscara. Aquela figura sempre alegre, viva, estava paralisada. Sua pele pálida e os olhos cerrados. Diane sentiu uma lágrima a lhe rolar o rôsto. Tinha se apegado ao menino mais do que esperava. Prometeu à juíza que cuidaria dêle e falhou. O que poderia fazer agora era esperar. Só esperar. Nada além.
Depois de certo tempo, aparecem no quarto, Jackie, Grace e Zach. Diane, ao vê-los perguntou:
- Jackie, como chegou?
- Eu dirigi. – respondeu ela.
- Você não dirige.
- Sempre tem uma primeira vêz.
Após, entra o melhor médico do hospital:
- Bôa tarde.
- Bôa tarde. –responderam todos menos Zach. Não tinha dito uma palavra dêsde que tinha chegado.
- O senhor Andrews parece ter reagido bem até agora. Mas teremos que fazer uma cirurgia para retirar a bala do côrpo.
- E êle vai sobreviver, doutor? – perguntou Jackie assustada.
- Faremos o possível.
E assim fizeram. As enfermeiras prepararam Glen para a cirurgia. Uma delas entregou a roupa de glen para Zach. Zach ao andar, viu que um pape dobrado tinha caído do bôlso da calça. Pegou e abriu para ver o que era. Era como um espêlho. Estava naquela fôlha, o rôsto de Zach perfeitamente desenhado. Glen não tinha esquecido. E talvêz, Zach ainda tinha uma chance...

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Notas finais do capítulo

Que será que vai acontecer?



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