Pride and Prejudice escrita por Luna Petrova


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

OIOIOIOI AMORESSS! bom, eu to muito feliz em compartilhar com vcs que EU PASSEI NA FEDERAAAAAL! uhuuuu! Mas vou continuar escrevendo PP ok? Não vou abandona-las. Enfim, esse cap foi bem legal de escrever e espero que gostem muito e será que mereço uma recomendação? Me contem se vcs gostem dos gifs, eu não sei se gostam, não botei nenhum nesse, mas chega de bla bla bla e aproveitem o cap!
xoxo, Luna



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–Dona Elena, acorde, já chegamos.

O motorista falou. Acordei meio atordoada, desci do carro e fui até a minha casa sendo seguida pelo motorista com as minhas malas.

–Mãe, Pai!

Bati na porta.

–Elena!

Liv abriu a porta e me deu um abraço.

–Oi Liv, como estão as coisas por aqui?

–Estão ótimas.

–Papai e mamãe estão?

Perguntei ansiosa.
–Sim, vamos, entre.

Fui até o escritório do meu pai e entrei, ele estava lá, entretido em alguns papéis.
–Papai

Senti meus olhos se encherem de lágrimas, ele me olhou surpreso.
–Lena!

Nos abraçamos bem apertado.

–Como você está minha filha? Está tudo bem? Estou achando seu rosto tão abatido.
Suspirei.

–Eu estou grávida papai.
Seus olhos se arregalaram e depois ele sorriu.

–Céus, nem acredito que vou ter um netinho.

Ele disse sorridente. Eu não iria falar nada sobre meu relacionamente com o meu marido, ele não precisava saber, lembrei da carta que nunca mandei e que queimaria assim que chegasse em casa.

–Sim, e o senhor vai ser o melhor avô do mundo.
Falei.

–Sua mãe ficará maluca, ela sempre quis netos. Por falar nisso, onde está seu marido?
Pensa Elena, pensa.

–Ah, ele está resolvendo alguns assuntos da empresa.

Menti, nunca fui boa em mentiras, mas esperava que meu pai acreditasse.
–Entendo, ele é um homem muito ocupado.
–Lena!

Minha mãe entrou no escritório.

–Oi mãe!
Eu a abracei.

–Liv me disse que estava aqui, eu estava dando comida para as galinhas. Como está filha?
Eu sorri.
–Estou bem, na verdade, estou mais que bem, estou grávida.

–Oh céus, não acredito! Que notícia maravilhosa! E cadê o Damon?
Ela perguntou.

–Está resolvendo coisas da empresa.
–Claro, ele é um homem muito rico e bem sucedido e um ótimo marido, já me deu um netinho!

Revirei os olhos, minha mãe sempre seria minha mãe. Mas eu a entendia, ela queria que nós vivessemos bem, confortáveis, não queria que passassemos por dificuldades como ela tinha passado antes de casar com o meu pai. Meu pai começou a tossir.
–Papai? O senhor está bem?

Fui até ele e o ajudei a sentar.
–Sim filha, estou com essa tosse há alguns dias, não se preocupe.

Ele disse, mas eu sabia que era turrão, não iria dar o braço a torcer assim.
–Já chamei o doutor.
Minha mãe disse.
–Você precisa se cuidar melhor meu pai.
Falei passando a mãe em seu ombro.
–Estou me cuidando, sou forte como um rapaz de 20 anos.
Sorri.
–Sei...
–Vamos para a sala tomar um chá.

Minha mãe nos chamou e todos nós fomos, nos sentamos a mesa e comecei a tomar o chá.

–Sr.Gilbert, o doutor já chegou.
A empregada falou.
–Mande entrar.

Ela assentiu e saiu por um momento, depois ela voltou com o doutor.

–Dr.Harry?
Perguntei surpresa.

–Elena, como está?
Ele sorriu.

–Estou muito bem.
Respondi.

–Não sabia que se conheciam.
Minha mãe disse.

–É o dr. Harry que está cuidando da minha gravidez.
Falei.

–Eu não sabia que era filha do sr. Gilbert.
Harry falou.

–Pois é, eu sou. Bom, meu pai está com um tosse há alguns dias.
Olhei com reprovação para o meu pai.

–Eu vou examina-lo.
Dr. Harry e meu pai saíram da sala.

–Você vai dormir aqui Elena?
Liv perguntou.

–Não Liv, vim apenas fazer uma visita, Damon me espera em casa.

Falei tomando um gole do meu chá.

–Você não pode ficar passeando assim filha, tem que ter cuidado, você está grávida.

–Eu sei mãe, mas me sinto bem, não se preocupe.

Após uma hora meu pai e o Dr.Harry surgiram.

–Bom, o que o sr.Gilbert tem é apenas uma gripe mal curada, vou passar esse xarope e já pedi que ele se cuide mais.

–Isso mesmo papai, agora eu vou indo, foi maravilhoso ver vocês, o motorista já deve estar vindo me buscar.

Dei um beijo e um abraço em cada um e prometi voltar, só que minha mãe insistiu que eu voltasse com Damon. Saí pra ver se o motorista tinha chegado.

–Elena, se quiser, eu posso leva-la em casa, estou a caminho da cidade.
Dr Harry falou.

–Não quero incomoda-lo.

Falei meio indecisa, se Damon visse, ia pensar besteira.

–Não é incômodo de forma nenhuma, estou de carro, vamos.

Assenti meio insegura. Entrei no carro e começamos a percorrer o caminho de casa.

–Dr Harry, o seu pai conhece o Damon há muito tempo?
Perguntei.

–Sim, conhece. Meu pai foi no casamento dele com a falecida Katherine.

–Oh, não sabia. Você se lembra como ela morreu?

–Sim, ela estava grávida, mas entrou em trabalho de parto antes da hora, o bebê nasceu morto e ela morreu tbm, mas foi estranho, não encontraram seu corpo.

Tudo bem, essa era nova.

–Como assim não encontraram?

–Bom, o Damon não quis vê-la depois de sua morte, ele só viu a criança, e o enterrou, claro que ele fez um funeral simbólico para a esposa, mas a família dela disse que queria enterra-la na Bulgária, que era onde ela havia nascido.

–Nossa, que estranho, não acha?

–Muito estranho.

Ele respondeu. Que história mais sem pé nem cabeça meu Deus, como assim ela foi enterrada na Bulgária? E como Damon não achou tudo estranho? Eu ia descobrir o que tinha por trás disso.

–Chegamos.

Dr.Harry me tirou dos meus devaneios.

–Ah, sim. Eu agradeço a gentileza doutor.

–Por nada, qualquer coisa, me ligue.

Assenti e desci do carro, respirei fundo antes de entra em casa. Abri a porta e nem sinal de Damon, subi as escadas e abri a porta do nosso quarto.

–Passou a tarde com o doutorzinho?

Damon estava sentado na cama, seu olhar era de pura fúria.

–O que? Do que está falando?

–Não se faça de burra Elena, eu vi você chegando com ela, eu vi!

Ele se levantou e eu dei um passo para trás.

–Eu estava na casa dos meus pais Damon, fui visita-los.

Tentei me manter calma.

–Ah sim, sei, e por acaso o dr estava lá também.

Ele disse irônico.

–Ele chegou depois para examinar o meu pai que estava doente.

Damon bufou com ironia.

–Não posso fazer nada se não acredita, eu estou falando a verdade, o dr.Harry me deu uma carona por que o motorista não estava lá na hora que combinei.

–Ah com certeza, você deve ter passado a tarde fazendo sexo com ele, há quanto tempo está me traindo Elena? Esse filho é meu mesmo?

Meus olhos se encheram de lágrimas.

–Como você pode duvidar da minha fidelidade? Como pode fazer isso Damon?

Ele me deu as costas.

–Eu tomei uma decisão, fico aqui só até o meu filho nascer, depois disso vou embora desse inferno.

Ele se virou, parecia surpreso.

–Eu sei que não nos quer Damon, vou fazer isso para que você tenha o que sempre quis, se livrar de mim e desse bebê.

Falei e bati a porta do quarto. Céus eu estava tremendo, eu me forcei a me acalmar, sentei na cama e respirei fundo várias vezes. De repente Damon entrou no quarto.

–Você não pode me separar do meu filho assim Elena!

–O que? Há minutos atrás você duvidou que ele era seu filho, agora vem dizer que não posso separar você do meu bebê? Me poupe Damon.

Senti um desconforto, minha cabeça começou a girar.

–Claro, por que quero meu....

Eu não ouvi o resto, já tinha sido tragada pela escuridão.
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Eu estava maluco de raiva, como ela poderia se atrever a me trair? Quando vi Elena chegando com o dr.Harry, meu sangue ferveu, fiquei cego, nós brigamos feio e agora eu a vi desmaiar bem na minha frente, consegui segura-la antes dela encontrar o chão.

–Elena? Elena! Ah céus.

Eu a peguei no colo e a levei para o nosso quarto, seu rosto estava branco com papel.

–Beth!

Gritei, ela saiu correndo da cozinha.

–Mas o que aconteceu?

Beth perguntou.

–Nós discutimos e ela desmaiou.

Falei de cabeça baixa.

–Espere aqui.

Ela disse séria e saiu do quarto. Peguei na mão dela e senti a culpa esmagar o meu peito, se ela perdesse esse bebê por minha causa eu nunca me perdoaria. Beth voltou com uma bacia e colocou um pano úmido na testa de Elena.

–Sr.Damon, a sua esposa está grávida, ela não pode sofrer emoções fortes. Essa mulher ama o senhor, agora pare de ser um tolo ou vai acabar perdendo ela para sempre.

Beth falou bem séria, eu ouvi calado por que sabia que ela estava certa. Elena foi acordando aos poucos.

–Meu bebê está bem?

Ela disse levando as mãos para o ventre.

–Está tudo bem dona Elena, você precisa descansar.

Beth falou e logo ela adormeceu novamente. Eu saí do quarto tentando pensar em algo que pudesse faze-la me perdoar, tive a brilhante ideia de chamar Caroline e Stefan para jantar amanhã, isso! Elena iria adorar ver a irmã. Fui começar a me preparar para lhe pedir desculpas, coisa que nunca tinha feito, mas eu tinha errado, precisava que ela ficasse aqui, não queria que ela fosse embora. Não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu ia descobrir.


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Notas finais do capítulo

Comentem!