Alguns meses depois...

P.O.V. Annabeth

Numa bela tarde, perante um frio bastante agradável, eu, meu namorado , Thalia e Nico estavamos num Starbucks aproveitando a nossa semana de fériado. Conversavamos alegramente enquanto tomavamos os nossos cafés, sobre coisas aleatórias: escola, professores, acontecimentos, etc. Obviamente Thalia relembrava a cada minuto o quanto ela estava feliz por estar de férias e de não ter que aturar por algum tempo os professores e algumas patricinhas là da escola.

De repente parei de participar a conversa e comecei a observar os meus amigos e a todos os momentos que passamos juntos: desde dos mais tristes aos mais felizes, eles nunca me abandonaram, estiveram sempre ao meu lado a acompanhar-me nesta maravilhosa fase da vida, e eu estou infinitamente grata a ele por isso. Sem falar do meu relaionamento com o meu Cabeça de Algas. Claro, nos brigavamos frequentemente, mas essas brigas duravam poucos minutos e acabavam sempre com uma boa... ehm.... reconciliação. Se è que me intendem. Mas isso não vem ao caso. Ah, quase me esquecia. Luke foi espulso da escola pelo acontecido e pelas faltas constantes da presença nas aulas, assim o pai dele decidiu manda-lo num colégio privado bastante longe onde ele iria aprender as “boas maneiras”, assim como dizia o pai dele. Com a ajuda dos meus amigos e do meu namorado passei bem rapidamente aquela fase, pois eles estavam sempre desponíveis quando eu precisava. Devo admitir que nós somos um quarteto bem estranho às vezes, mas eram essas díferencias a nos render especiais e unidos.

–TERRA CHAMA ANNABETH!!! YUUUHUUUUU!!!- meus pensamentos foram interrompidos por quem? Se pensou naquela vadia da Thalia, acertou em cheio. Retiro tudo aquilo que disse poucos segundos atrás.

–Eu te mato sua punk, você me deixou surda!!!- disse enquanto dava tapas na cabeça daquela maluca.

–Eu também te amo- respondeu ela enquanto ria. Acabamos por cair as duas nas gargalhadas e nos abraçar, enquanto os rapazes olhavam para nós como se fossemos duas extraterréstres.

–Eu tentei, juro que tentei, mas não consigo vos entender.- comentou Nico.

–Concordo com você fantasminha.- apoiou Percy.

Eu e a minha melhor amiga demos a língua para eles, só porque somoss muito maduras. Rimos todos juntou, mas logo Lia perguntou:

–No que você tanto pensava Annie?

–Bem, sabe, pensava nesse período fantástico que eu passei com vocês e em como eu não sobreviveria sem as vossas palhaçadas.- respondi.

–Own, que coisa cliché!- disse Percy.

–Não comece que eu não estou afim de brigar com você.- ameacei enquanto o fuzilava.

–Eh, nós também não estamos afim de ter já sobrinhos neh Nico?- comentou aquela desgraçada da Thalia. Nico começou a rir que nem um retardado enquanto acenava com a cabeça.

–Lia?- disse.

–Sim Annie?

–Corre.

E assim começamos a correr feito duas loucas pelas ruas, enquanto os rapazes suspiraram, pagaram a conta e vieram atrás de nós, tentando evitar um omicídio. Mas quando nos encontraram, estavamos deitadas em cima de uma gramada enquando gargalhavamos feito duas malucas. Porque è isto que nós somos, è isto o que nos torna especiais.

P.O.V. Percy

Acariciava aquele maravilhosos cabelos loiros enquanto observava as feições do rosto angelical da minha Sabidinha. Estavamos deitados em cima da minha cama enquanto assistiamos a um filme. Bem, na verdade Annabeth assistia, pois e estava focado em olhar para ela.

Pensei em quanto a minha vida mudou desde que a Annie começou a fazer parte dela, ah, e como eu amei essas mudanças. Sem de ter conta que com a ajuda dela as minhas notas subiram, e muito, comecei a ter uma sensação de paz e felicidade cada vez que ela estava comigo. Cada vez que a abraçava tentava transmitir proteção e carinho, e em troca o meu coração começava a bater feito um louco e estranhas, porém incríveis, sensações se espalhavam pelo meu corpo. Ah, e os beijos. Esses faziam com que o meu cérbero (Thalia: PAROU TUDO!!! Desde quando você tem cérbero?) (Percy: Eu nem te vou responder) derretesse e com que tudo o que estava a nossa volta desaparecesse por um istante. Eu simplesmente amava essa sensação. Na verdade, amava tudo aquilo que vinha dela.

De repente senti o olhar dela que me observava, o que me fez notar que o filme tinha acabado. Ela sorriu para mim, e logo percebi o quanto tinha sido sortudo por ter uma pessoa tã fantàstica como ela ao meu lado. Beijei o topo da cabeça dela e a acomodei entre os meus braços, envolvendo-a num abraço. Colei as nossas testas e dei um selinho nela, depois observei aqueles maravilhosos olhos de tempestade que só ela possuia, aquela tempestade em que eu me envolvi, que logo se fecharam, levando a dona deles num sono tranquilo, enquanto eu acariciava os cachos dela e a apertava mais a mim, caindo logo também eu nos braços de Morfeu.