Seus olhos de tempestade escrita por HeartOfCourage


Capítulo 11
Revelações


Notas iniciais do capítulo

E ai galera!!! Tudo bem? Tà bom, eu sei, estou na lista negra de vocês todos pela minha demora, mas a escola começou e eu tinha muito que estudar, então não dava, neh? Tà ai mais um capítulo, penso provavelmente o penúltimo. Não se preocupem, jà tenho ideias para novas fanfiction, e acho que vão ser bem legais. Prometo também que não postarei uma fic com mais capítulos enquanto não tiver todos prontos, que è para não vos matar do coração.
Boa leitura, espero que gostem ♥♥♥♥



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P.O.V. Luke

Estava passeando pelo corredor depois de ter sido expulso da aula, mas fala sério, quem atura a professora Dodds?

Estava divagando com os pensamentos, quando de repente vejo uma garota entrar no banheiro. Sorri maliciosamente. Quem pensava de ser aquela garota? A primeira vez as coisas correram-lhe bem, safou-se graças a sua prima, mas dessa vez você não me escapa.

Encostei-me ao lado da porta do banheiro, e quando o meu alvo saiu de la, agarrei-a e empurrei-a contra a parede, tapando a sua boca impedindo que ela pudesse pedir ajuda. Seus olhos estavam bem abertos pela surpresa, e logo eles ficaram brilhantes. Comecei a beijar o seus pescoço e depois sussurei ao pé do seu ouvido:

–Dessa vez você não me escapa, Annabeth.

P.O.V. Percy

O professor continuava a falar, a falar e a falar. Mas tudo aquilo que ele dizia entrava por um ouvido e saia pelo outro.

Na verdade, estava preocupado pela Sabidinha. Mas aonde è que ela se enfiou? Saiu faz quase dez minutos e ainda não voltou. Eu estava a achar muito estranho isso, e ainda por cima tinha uma péssima sensação...

Pedi licença ao professor para sair para ir ao banheiro, ele aconsentiu com um olhar cumplice. Andei pelo corredor, dirigindo-me ao banheiro femenino, mas assim que virei na esquina fiquei estático com a cena que se deparava na minha frente.

Luke estava agarrando Annabeth contra a parede, enquando sussurava no seu ouvido, beijava o seu pescoço e apertava suas coxas. Inicialmente minha vontade era de chorar e perceber porque a Annie havia me mentido e porque estava com Luke naquela situação. Mas de repente notei que seus braços se debatiam para se libertar e que lagrimas escorriam pela sua face. Comecei a ver tudo vermelho pela raiva, e nem dei por mim quando separei aquele verme da MINHA namorada e comecei a soca-lo assim tanto que só quando senti uma mão no meu ombro que me puxava e que dei conta de ter as mãos cheias de sangue e que o estado deplorável da cara daquele filho de Hera com benção de Gaia.

Olhei para cima e vi que Annabeth se segurava para não chorar mais e que queria que eu parasse, provavélmente para não me encrencar. Levantei-me e a abracei, tentando de confortar-la. Mas poucos segundos depois pude ouvir a voz irritante do diretor:

–Mas que porra è essa? TODOS para a minha sala, agora!!!

P.O.V. Annabeth

Limpei as minhas lagrimas rapidamente enquanto nos dirigia-mos para a sala do diretor. Segurei a mão do Percy e sorri, para o agradecer. Ele me olhou com carinho e ternura, o que me fez ter vários caláfrios e claro, sentir melhor. Logo a sua espressão ficou raivosa, quando olhou um pouco atrás de mim, onde andava Luke enquanto limpava um pouco o rosto com a camiseta.

O diretor fez entrar primeiro a mim e ao Percy, pois mandou o Luke para ir se limpar rapidamente na infermaria, que ficava alí ao lado. Assim que entramos expliquei aquilo que aconteceu e, obviamente, esperava que ele não acreditasse em mim, pois ele adorava infernizar a vida dos alunos. Mas assim que terminei, o seu olhar tornou-se estranho... parecia compreensivo e triste. Mas aquilo que ele disse foi o que mais me sorpreendeu:

–Não se preocupe Annabeth (Annabeth: Oh Meus Deuses, ele acertou o meu nome!), vai correr tudo bem. Eu vou fazer o possível para mandar esse sujeito for do meu instituto o mais rapidamente possível. Quando a você Jackson, fico contente que tenha ajudado a senhorita Chase numa situação dessas, por isso não vou castiga-lo, desta vez. Podem sair.

P.O.V. Thalia

–O QUE?!?!?! Eu vou matar ele, depois cortar-lo em pedacinhos e ...- não terminei de falar que Annabeth me interrompeu.

–Você não vai fazer nada disso, até porque o diretor jà està a tratar da expulsão do Luke da escola.

–Você è muito engraçada, sabia mocinha? Agora me diz que ele também começou a vomitar arco-ìris.- respondi eu revirando os olhos. Desde quando è que aquele homem que só servia para infernizar as nossas vidas e nunca na sua vida se emportou connosco. Só acertar o nome de UM unico aluno era um milagre.

–Faz sentido que ele tenha respondido dessa maneira.- interviu Nico. Mas que droga, todos tiraram o dia para gozar com a minha cara? Talvez hoje seja o primeiro dia de avril... não. Não è. Lancei um olhar interrogativo ao meu namorado, mas este limitou-se a encolher levemente os ombros.

–O senhor Dioniso- continuou Nico -tem uma filha, que se chama Helena. Quando ela andava no colegial, era uma garota considerava muito inteligente e sempre alegre. O nosso diretor amava muito a sua menina, e era muito feliz com ela e a sua esposa. Mas certo dia, Helena chegou a casa com uma cara muito triste e assustada. Os seus pais preocuparam-se muito, pois se perguntavam onde estava toda aquela alegria que a garota contagiava a todos. Tentaram perguntar a ela o motivo do seu estado, mas ela nada falou. O pai, Dioniso, foi o dia seguinte ao colegio para ir buscar a filha e também para tentar descobrir o que se passava. Entrou no pátio e viu algo que que nenhum pai gostaria de ver, que lhe provocou um grande ódio. Num canto, quase invisível ao olhar de todos, estavam dois rapazes que estavam prestes a abusar da filha dele. Logo separou a filha e se segurou para não matar aqueles garotos, mas sabia que naquele momento Helena precisava dele, portanto a tirou fora dalí e, mais tarde, depois de a ter consolado e feito sentir um pouco melhor, a encentivou a denunciar os garotos. Estes foram expulsos da escola e mandados num internato, mas a filha do nosso diretor demorou muito tempo para voltar a ser a garota alegre que era uma vez, mesmo tendo várias recaidas. Ele se sentiu muito impotente naquela altura com aquilo que tinha acontecido, ele deve ter tido compaixão de ti, Annabeth, e não queria que tu passasses o mesmo de Helena, portanto està te ajudando.- terminou Nico.

Todos olhavam abísmados para ele, e eu, claro, não acreditando muito nisso, comecei a rir nervosamente. Mas parei logo quando todos olharam mal para mim.

–Você està de brincadeira Nico, né?- perguntei. Ele negou com a cabeça.

–Meu pai e Dioniso sempre foram bons amigos e, uma vez, acabei ouvindo a conversa deles e soube disso.- explicou o Di Angelo.

Quem diria, aquele diretor que odiava os alunos e que se importava só com o salário ao fim do mês, tinha um bom coração beeeeeeeeeeeeeeeeem lá no fundinho...

P.O.V. Annabeth

Depois da conversa os meus amigos, fui para casa com Percy, que me seguia silenciosamente. Eu estava muito nervosa, e ele não falava nada, andava pela estrada absorto pelos seus pensamentos, e isso só piorava tudo. Sabia que teria que lhe contar tudo, mas não sabia a reação que ele teria e isso me preocupava...

P.O.V. Percy

Chegamos a casa da Annie e subimos diretamente para o quarto dela, pois não havia ninguem em casa. Sentei-me na cama dela, e ela se pôs ao meu lado. Conseguia perceber o nervosismo dela pelo fato de estar constantemente a morder o labio inferior. Logo ela tomou coragem e começou a contar tudo e, podia notar uma lagrima escorrer no final.

–Eu sei que teria que ter te contado primeiro Percy, mas eu não conseguia, eu tinha medo e...- ela não terminou de falar que começou a chorar. Me cheguei mais perto dela, peguei o seu rosto entre as minhas mãos, sequei as lagrimas com os polegares e, depois de a ter olhado profundamente, a beijei delicadamente. Depois a abracei dando-lhe mais conforto possível e tentando lhe trasmitir uma certa segurança.

–Sabidinha, eu compreendo o porquê de você não me ter dito nada, mas lembre-se que eu te amo e que não tem de ter medo de me dizer algo, pois eu vou sempre estar do seu lado.- sussurei ao pé do seu ouvido.

Ela sorriu e me olhou agradecida, depois voltou a me abraçar e ficomos o resto da tarde alí, aproveitando a companhia do outro.


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Notas finais do capítulo

COMENTEEEEEEEM PLEASE!!! Beijinhos a todos os pandinhas semideuses que dão uma oportunidade a minha fic, mesmo aos leitores fantasmas



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