Consequências do passado escrita por Carolina S Salazar


Capítulo 10
Capítulo 10 – passa tempo, tempo passa


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo, e com 3 capítulos fresquinhos, saídos do forno!!! Boa leitura!!



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Um dos maiores ditados populares é: O tempo cura tudo. E talvez seja a maior verdade aplicada as pessoas . Entretanto há casos e casos. No caso de Hermione Granger o tempo não curou. O tempo remendou as feridas abertas que estavam nela. E assim com o passar de cada nascer do sol e pôr do sol, a jovem bruxa viu sua vida mudar.

Primeiramente ela teve uma grande surpresa em saber que iria ter um bebê e depois que os seus pais a apoiavam em qualquer decisão que tomasse, desde que não cometesse o aborto.

Após o susto inicial, ela se preparou para se mudar para Paris. E começar seu curso no Oliver Mends L’Institut pour Runes Anciennes. Um dos maiores e mais conceituados institutos dedicados ao estudo das Runas Antigas, senão o maior!

Hermione conseguiu alugar um quarto próximo do instituto e antes de se mudar, prometeu que pelo menos um final de semana por mês, ela daria um “jeito de bruxo” para visitar seus pais saudosos, na Inglaterra.

No dia da matrícula, a jovem bruxa falou pessoalmente com o diretor e fundador do instituto, Oliver Mends, sobre a sua condição física e foi surpreendentemente tranquilizada por ele, ao ouvir que lá no instituto ninguém a incomodaria pelo fato de estar grávida.

E assim o tempo ajudou a fechar feridas mais uma vez. Mas em outros casos, o tempo também faz ensinar. O que em algumas regiões surge como outro ditado: O tempo ensina! E no caso de Draco Malfoy, o tempo ensinou.

Depois de pagar sua fiança e ir como um homem livre para casa, Draco Malfoy também recomeçou sua vida. Aos poucos as manchetes do Profeta Diário começaram a esquecer o seu julgamento e começaram a esquecer do sobrenome Malfoy. Ao mesmo tempo, ele começou a se inteirar sobre os negócios da família. A fortuna que seus pais ainda tinham, os valores aplicados em diversos investimentos bruxos por todo o mundo e assim o garoto Malfoy, se tornou um grande estudioso de todo o patrimônio da família Malfoy.

Mas durante seus momentos de folga, no aconchego do seu lar, ele se lembrava. Lembrava-se de Hermione Granger. De Sydney. De toda a farsa que teve que planejar para que ela acreditasse nele, que o ajudasse e por mais que repetisse mil vezes para si mesmo, que fora o certo a se fazer, mesmo assim, ainda sentia como se tivesse em dívida com ela. E tal sensação incômoda foi crescendo, crescendo e de repente de manhã, o único interesse que ele tinha em ler as manchetes do Profeta era saber algo a respeito dela.

Para seu desassossego ele não encontrava nada. Era como se ela tivesse desaparecido depois do julgamento. Acabando assim com a idéia de Trio de Ouro. Já que os outros dois integrantes, Harry Potter e Ronald Weasley, sempre saíam nos jornais, mas jamais comentavam sobre ela ou sobre o que ela tinha feito, ao ajudar Draco durante o seu julgamento.

E assim, Draco começou a desenvolver uma curiosidade tamanha sobre o paradeiro e destino de Hermione Granger, que lhe era impossível passar um dia em que não pensasse nela.

Após uma reunião estressante com executivos árabes, Draco Malfoy mais uma vez pensou em Hermione. E em como com certeza a inteligência da bruxa daria conta em dois tempos de todo aquele alvoroço que aqueles bruxos não conseguiam resolver. E depois de meditar por alguns minutos, ele tomou uma decisão.

_ Celine, venha até aqui, agora!

_ Sim, senhor Malfoy.

A sala de Draco Malfoy era a maior sala do andar inteiro destinado a empresa dele, dentro do Ministério da Magia. Depois de pagar sua fiança e todos perceberem que ele não ficara pobre, o Ministério se interessou muito em fazer negócios com ele. E como para Draco isso seria apenas mais uma vantagem, ele aceitou de bom grado começar a estreitar relações com o Ministério da Magia e assim além de ganhar mais galeões, ele também conseguiu o status de ter sua empresa sediada no próprio Ministério.

Sua sala era de extremo bom gosto e o próprio Ministro invejava o glamour e ostentação que ele mantinha no lugar. Todos os objetos e móveis tinham apenas uma função: impressionar quem quer que entrasse ali, ajudando-o a ser o jovem bruxo a ganhar mais dinheiro após a guerra.

Celine bateu na porta e entrou. Sua secretária era uma bruxa extremamente comum, sem qualquer atributo físico que o mantivesse interessado ou interessasse seus inimigos a levarem para cama. Porém Celine tinha uma qualidade que a destacava das demais. Ela era leal. E Draco sabia bem o quanto custava ter alguém assim trabalhando pra ele.

_ O senhor me chamou, senhor Malfoy?

_ Sim, Celine. Quero que pesquise o melhor e mais discreto buscador* que há no País.

_ Se o senhor quer uma informação eu mesma posso buscar, senhor Malfoy.

_ Não, você não, Celine. É um assunto delicado, de foro pessoal e eu imagino, que vai delongar um tempo.

_ Certo. E para quando o senhor quer conversar com o buscador?

_ O mais rápido possível.

_ Está bem. Mais alguma coisa, senhor Malfoy?

_ Não, Celine. E eu nem preciso dizer que quero total discrição com a procura deste buscador, não é?

_ Não se preocupe, senhor Malfoy. Total discrição.

Celine saiu deixando Draco com a vista da sua janela. A vista era mágica, mas mesmo assim, vendo aquele pôr do sol, Draco pensava onde estaria Hermione naquele exato momento.

*buscador= é como um detetive, mas como eu vejo os detetives tão trouxas, com seus equipamentos eu pensei em algo como um buscador, um cara que através de meios mágicos, busca pessoas, mistérios e etc.


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Notas finais do capítulo

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