Revira-Volta escrita por Mariih


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

MIL PERDÕES PELA DEMORA
NOSSA SÉRIO!
Eu e a Marih andamos muito ocupadas e não sabíamos o que fazer com a fic, não queríamos dar algo pela metade ou algo que não conseguíamos entender então demos esse tempo. Eu como estou sem internet consegui criar mais um capitulo porque estava escrevendo Bad Blood também (Hey, você que gosta de TMI dá uma passada lá pra ver ) enfim, então criei esse daqui. Não sei se ficou bom, mas nos perdoem e comentem!
Boa leitura



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Acordei com a areia da praia incomodando minha pele, algo ao meu lado começou a se mexer e eu finalmente consegui abrir meus olhos e ver o quanto o sol já estava nos céus. Tampei meus olhos e me virei para o Jace que estava deitado sobre seu braço com a cabeça apoiada no meu peito.

—Jace levanta. –Falei empurrando ele e tentando acordá-lo. –Anda Jace levanta caramba. –Nada dele se mexer. –Espero que me perdoe por isso. –Falei fazendo um raio com leve potencia cair bem nos seus pés, o fazendo ele levantar rapidamente.

—Não precisava me acordar assim rosinha. –Ele falou reclamando.

—Odeio esse apelido, eu te chamei só que você não acordava de nenhuma maneira.

—Mas orra, ardeu sabia? –Ele falou acariciando o pé “machucado”,

—Para de ser fresco e vamos nos arrumar. –Falei me levantando e me limpando.

—Aonde nós vamos? –Ele falou confuso.

—Vamos treinar até a hora do almoço, depois vou ter aulas de meditação e controle de poder no Olimpo, achei que iria querer vir junto.

—Quero sim, vamos nos arrumar então.

# # #

Depois de treinarmos e estarmos totalmente cansados fomos para o refeitório onde todos nos encaramos, pois estávamos muito machucados, havia um corte no meu antebraço que ia até a ponta do meu ombro, meus joelhos estavam com pequenos cortes, já o Jace estava com um corte na bochecha, um que ia do seu estomago até a ponta da sua costela (Ele estava sem camisa e arrancando suspiros das garotas, inclusive meus!) e um corte na panturrilha.

—Vocês estão horríveis! –A Annie disse aparecendo e nos puxando para sentar com o pessoal. Nós paramos de nos importar com essa regra de só poder se sentar com gente do seu chalé já que eu ficaria sozinha e a Annie estava brigando com alguns irmãos dela.

—Hey doçura cuidado com a minha perna, eu não posso correr. –O Jace falou parando e andando devagar, o acompanhei até chegarmos à mesa onde nos sentamos e eu saquei uma estela do meu tênis. -Olha só, ela não perdeu as manias de caçadora. Quer me matar de orgulho rosinha? –Ele falou rindo e pondo a mão no peito.

—Cale a boca Herondale. -Falei gargalhando. -Vem aqui. -Falei puxando ele pela alça da calça já que ele estava sem camisa.

—Nossa, com você falando dessa maneira. -Ele falou gargalhando.

—Quanta tensão sexual aqui, que as parcas me privem disso. -A Piper falou rindo.

—Cale a boca. -Falamos em uníssono. -Está melhor?

—Com toda a certeza, vamos lá comer algo. Você deve estar morrendo de fome. -Jace respondeu pegando na minha mão e me puxando para ir comer, nos separando quando cada um ficou de um lado do buffet. -Salada normal, arroz, feijão e um pedaço de frango não é?

—Sim e um quadradinho de lasanha. Salada normal, porém, sem cebola porque você não gosta, arroz, feijão, bife e macarrão não é?

—Acertou mizeravi. -Ele respondeu rindo, gargalhei em resposta.

Fizemos os pratos e fomos nos sentar, ele arremessou um suco de laranja pra mim e eu um de manga pra ele, quando nos sentamos o pessoal começou a olhar nossos pratos confusos.

—Jace comendo pouco e a Clary comendo muito, por um acaso vocês trocaram de corpo? -O Percy falou rindo.

—Não, trocamos de prato. -Falei gargalhando e pegando o meu prato da frente do Jace que fazia o mesmo.

—Vocês fizeram o prato um do outro? -A Clarisse perguntou.

—Sim. -O Jace falou com uma cara de feliz.

—Porque você não faz isso comigo? -Ela perguntou em um tom bravo, porém divertido para o Chris.

—Desculpe meu amor. -Ele respondeu olhando para ela divertido.

—É que aqui tem uma ligação muito forte entende. -O Jace falou rindo. -Nós superamos até um irmão tarado que queria ser rei do submundo.

—Verdade. -Falei me lembrando do Sebastian, meus ombros ficaram tensos e notei que o Jace se arrependeu do que havia dito, ele me girou no banco me fazendo ficar cara a cara com ele.

—Hey, era brincadeira. Já foi ok? Passou, Sebastian não irá mais voltar e logo nem lembraremos mais dele ok? -Ele falou com preocupação me abraçando logo em seguida. -Me perdoa, não queria que você se lembrasse dele Clary.

—Ta tudo bem, é que não é fácil esquecer tudo aquilo sabe? Ainda tenho pesadelos. -Falei baixo em seu ouvido.

—Logo passa, eu também não consigo esquecer. -Ele falou depositando um beijo em minha testa.   

—AI QUE FOFURA. –A Annie gritou histericamente arrancando gargalhadas de todos nós.

—Amiga que merda foi essa? –Perguntei ainda rindo.

—É que foi tanta fofura que eu não me aguentei. –Ela falou envergonhada.

—Meus Deuses, você pareceu um bicho. –Falei rindo histericamente.

—Olha a sua risada e depois me diga quem parece um bicho. –Ela falou brava.

—Quiridinha escuita aqui, minha risada é linda ta. Um beijo, um queijo e tchau. –Falei afinando a voz e rindo muito.

—Parece a Luiza. –A Piper falou gargalhando.

—Ouvi meu nome? –O bichinho ridículo falou aparecendo.

—Não, alguém aí falou sobre peixe?

—Como assim peixe?

—Piranha ué. –Falei gargalhando. –Não fofa, não falamos seu nome.

—Não precisa ser tão grosseira ok. –Ela falou e saiu rebolando.

—Preciso dormir. –Falei repousando minha cabeça na mesa.

—Vamos lá então. –O Jace falou se levantando.

—Me leva? –Perguntei fazendo biquinho.

—Suba aí pequena. –Ele falou ficando de costas para mim e se agachando para que eu subisse, subi no banco e pulei nas suas costas. –Vamos lá.

—Tchau galera. –Falei em um aceno e rindo. Acabou que eu cochilei nas suas costas e não notei quando chegamos no chalé, a única coisa que eu me lembro é ele deitado ao meu lado e então dormimos abraçados.

* * *

—ACORDEM DORMINHOCOS! –Uma voz ecoou pelo quarto.

—QUEM, EM NOME DOS DEUSES, OUSA ME ACORDAR? –Perguntei sem abrir os olhos. –MORPHEU DEVE ESTAR DECEPCIONADO COM VOCÊS SABIAM? ESTÃO ATRAPALHANDO O TRABALHO DELE!

—CALE A BOCA CLARISSA E LEVANTE, ESTAMOS TE ESPERANDO LÁ FORA OK? –O ser gritou e saiu. Me virei e senti um corpo ao meu lado

—Hey, sou eu aqui baixinha cuidado. –O Jace falou parando o meu braço que empurrava a pessoa.

—Desculpe. –Falei me aconchegando nele, finalmente abri o olho e encarei ele que tinha uma aparência angelical. A mesma de sempre, a mesma que sempre gostei.

—Eu ainda sei quando estou sendo encarado sabia. –Ele falou abrindo um olho e um sorriso enorme. –O que foi?

—Nada, só estava olhando.

—Eu também faço isso de noite. –Ele falou rindo.

—Jura? Por quê?

—Acredito que pelo mesmo motivo que você, ambos sentem segurança um no outro não?

—Basicamente isso. –Falei abrindo um sorriso e então um silencio se instalou entre nós, seu olhar não saia do meu a não ser pra encarar minha boca, eu fazia o mesmo meio hipnotizada e meio com saudade dele.

—Se não quiser apenas peça que eu pare ok? –Ele falou e eu assenti então sua boca veio de encontro a minha e seu gosto de menta invadiu minha boca.

Suas mãos foram em direção a minha cintura me puxando para mais perto dele, soltei um suspiro em sua boca e pude notar que o mesmo sorriu durante o beijo. O beijo era intenso e pude notar que não era somente eu que estava com saudades dos beijos, nos separamos para buscar ar e quando íamos voltar para os beijos a porta foi aberta de repente.

—OH, ME PERDOEM. EU NÃO QUERIA SER EMPATA-FODA. –A Annie falou rindo.

—Cale a boca, Chase. –Falei corando e me levantando. –Saiam, eu vou me vestir. –Falei com um aceno, pude notar que os dois saíram apressados. Me arrumei e saí,notando que nem todos estavam ali. –Cadê a Clarisse e o Chris?

—Foram enviados numa missão logo após o almoço.

—Uma missão? Quem autorizou? Ninguém próximo a mim pode sair em missões, eles vão atacar eles! –Falei já sentindo o meu surto vindo.

—Como assim?

—NINGUÉM QUE EU SOU PRÓXIMA, NINGUÉM AQUI DO NOSSO GRUPINHO PODE SAIR, TODOS QUE SAÍREM IRÃO SOFRER AS CONSEQUENCIAS. –Falei exasperada, já sentindo o grito em minha garganta.

—E ninguém avisou?

—Eles já sabiam, quem liberou eles?

—Não sabemos, mas um campista chegou e já avisou então os dois saíram correndo.

—Merda, merda. –Falei entrando e já arrumando minha mochila. –Campista de que chalé?

—Chalé de Apolo pelo que eu me lembre.

—Já volto. –Falei saindo correndo atrás do Bernardo, encontrei ele na praia olhando para o mar. –Bernardo preciso da sua ajuda.

—O que houve pequena? –Ele perguntou já preocupado.

—Quem no seu chalé esteve com o Senhor D.? E mandou a Clarisse e o Chris pra uma missão depois do almoço?

—Não sei, nenhum dos meus irmãos fez isso, depois do almoço todos nós fomos pra uma sessão de poesia.

—Tem certeza que todos foram?

—Todos, eu fiz a contagem três vezes. –Ele falou me garantindo.

—Merda! –Falei já saindo de perto da praia, recebi uma mensagem no meu celular e notei que era de um numero desconhecido.

“Oi querida,

Descobri algumas coisas sabia, que a filha de Ares não é tão perigosa, que todos são capazes de ser influenciados e o mais importante: Você é motivada quando alguém que você ama esta em perigo. Então vamos lá, venha atrás de mim e nos ache, não irei fazer nada com o casal 20 antes de você chegar ok.”

—MERDA! –Gritei e uma série de raios começou a atingir a areia ao meu redor.

—O que houve? –Todos chegaram preocupados.

—Alguém mandou mensagem pra mim, disse que esta com eles. –Falei arremessando meu celular pra eles e saindo para o chalé, arrumei minha mochila já tendo noção do que eu iria fazer quando saísse.

—Pra onde você vai? –O Bernardo falou aparecendo do nada.

—Atrás deles, eles estão lá por minha culpa e irão sair pela mesma.

—Clary...

—OLHA, ESTA NA PROFECIA: “PODERÁ MORRER” ENTÃO SE EU MORRER VAI SER POR UMA BOA CAUSA OK? ESTAREI SALVANDO ISSO AQUI, SALVANDO VOCÊ! –Falei olhando em seus olhos.

—Me deixe ir junto? Por favor?! –Ele falou com um olhar que causava piedade.

—E te deixar correr perigo? Enlouqueceu? –Perguntei confusa.

—Eu amo você, não suportaria te deixar ir.

—Também te amo Bê. –Falei colocando as roupas na mochila novamente.

—Ama não é, MAS É CLARO!Você leva tudo ao literal não é Clary? –Ele falou passando as mãos no rosto.

—Explique.

—Falsas crenças... Você realmente pensou que estivesse se reerguendo, que estivesse me esquecendo, mas ainda me ama.

—Ok, legal. Essa parte da profecia foi resolvida agora eu irei resolver a outra. –Falei saindo andando. –Vocês, cuidado em quem confiam. O diabo era um anjo antes de cair. –E saí andando achar os meus amigos.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem Kkkkkk
Bjks
~Anna



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