My World In War - Thalico/Nicalia (REFORMULADA) escrita por Maylla


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi, como você está?
Primeiramente eu quero agradecer a filhote de Atena e Tê Grace Black que favoritaram a fic, muito obrigado fofas. *;*
Gente, comentar não arranca dedo, pelo contrario deixa a autora feliz. É muito importante saber a opinião de vocês, até mesmo um "Gostei" já me anima.
Hoje o ponto de vista é da Thalia.
Boa leitura!



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P.D.V. Thalia:

Uma semana.

Já se passou uma semana desde aquele fatídico dia no parque florestal. O nosso desaparecimento é noticia em todos os jornais. Ficamos treinando por cerca de quatro dias, e agora já se faz cinco que saímos do galpão e partimos com apenas dois mil dólares que eu honestamente não sei de onde veio, duas mochilas magicas onde guardamos todo o que precisamos, e um medalhão esquisito que nos tele transporta a uma distancia de uns cento e vinte km e nos deixa tontos.

E agora eu estou aqui, a beira de um lago, sentada em um tronco e ouvindo o canto dos pássaros e os ruídos dos animais, no meio de uma floresta acompanhada de quatro malucos e um palhaço, e por incrível que pareça eu ainda gosto deles.

Estamos ainda por cima indo rumo ao norte do Canadá atrás de um rastreador que apos três anos inativo deu sinal de vida. Há, e pro acaso nós não só estamos saindo de Manhattan rumo ao Canadá, como também estamos seguindo os passos de outras equipes, que por uma desventura do destino NUNCA mais foram vistos. Resumindo, estamos em uma missão suicida, a qual provavelmente nos não voltaremos vivos.

Interrompo meus pensamentos ao ouvir um galho quebrar atrás de mim. Viro-me sobressaltada e me de paro com belo posso negro. Nico estava se aproximando de mim, vindo por entre as arvores.

Começo a suar frio e sinto meu estômago revirar como se estivesse elefantes pulando dentro dele. Des de aquele momento na sala reservada do galpão nos nunca mais nem sequer brigamos, muito menos conversamos. E desde aquele dia pra cá eu estou me sentindo esquisita em relação a ele, sempre que o vejo meu coração acelera, quando ficamos próximos eu suo frio, quando nos tocamos até mesmo por uma eventualidade um choque atravessa meu corpo, e quando estou distraída me pego pensando ou observando ele, e quando ele me flagra o olhando ele eu coro e desvio o olhar.

Eu tenho me sentido uma idiota esses dias, mais me acho duas vezes mais idiota agora que ele se aproxima e que eu sinto tudo duas vezes mais forte.

Ele chega ao meu lado e se senta. Ficamos em silencio por uns segundos até ele falar:

— Então, você esteve aqui esse tempo todo? - pergunta enquanto enfim olha pra mim - Te procuramos por toda parte, Annabeth já estava ficando louca achando que você havia sido sequestrada.

— Como você me achou? - perguntei.

— Bem, nós armamos acampamento aqui já faz três dias e eu já te vi vindo pra este rumo, ontem e antes de ontem, então eu imaginei que você tinha vindo pra cá hoje também - esclareceu, me deixando intrigada: Ele me observa?

— Porque só veio você? Cadê os outro? - Questionei

— Eu não falei com eles, eu tinha que confirmar minhas suspeitas - respondeu-me - Mas, o que você esta fazendo aqui?

— É um lugar bonito, calmo - falei - Me ajuda a pensar na vida - respondi.

— Eu não gosto de pensar muito na vida - confessou - Eu não tenho boas lembranças.

Ficamos em silencio por um tempo, só ouvindo o canto dos pássaros, o vento forte e os ruídos dos animais.

— Me desculpe - pede ele inesperadamente.

— Te desculpar? pelo que? - surpreende-me com seu pedido.

— Por aquele dia no parque florestal, pelas grosseiras que eu já te disse, por todas as nossas brigas que foram muitas. Me desculpe por tudo nos últimos oito anos - pediu, olhando nos meus olhos. Nesse momento eu o encarei e ao sentir um calafrio percorrer meu corpo me questionei: Eu gosto dele?

— Tudo bem - falei, ainda analisando meus pensamentos - Eu também te devo desculpas ,afinal eu também fui muito grossa com você durante esses anos. Mas nós éramos inimigos.

— Você esta querendo dizer que não me considera mais o seu inimigo? - Perguntou, pegando-me de surpresa por sua observação.

— Hummmmm, bem - me confundi enquanto desviava os olhos, ali eu pensei que minha resposta de imediato seria sim, eu te considero o meu inimigo. Mais eu logo notei que isso seria a uma semana atrás, porque agora sem sombra de duvidas a resposta é não, eu não o considero mais meu inimigo - É, eu não o considero mais como inimigo - confessei.

— Que bom - falou se aproximando - Porque eu também não a vejo mais como uma inimiga - disse enquanto pegava a minha mão.

Ao sentir o seu toque eu ousei levantar os olhos, e esse foi o meu erro, pois quando eu olhei em seus olhos me perdi novamente em uma imensidão negra como a noite sem lua e outrora frio como a chuva, mas que agora produzia um brilho diferente, bom de se encarar. Perdi o resto de controle que ainda tinha e quando dei por mim já estávamos com os rostos quase que colados e os meus lábios estavam a centímetros dos seus, seus olhos brilhavam e eu tenho certeza que os meus também. Ele encostou seus lábios de leve nos meus e quando eu ia consumar o nosso beijo ouço um rugido estrondoso seguido de um grito.

Assustada me levanto imediatamente sendo assim seguida por Nico, nos encaramos por um segundo até ouvirmos mais um barulho, que agora com mais atenção podemos notar que vem da direção do acampamento. Buscando ar em meus pulmões ouço Nico dizer:

— Vem do acampamento.

E assim corremos mata adentro, rumando em direção ao barulho que a cada passo aumentava. Ao terminar as árvores chegamos ao centro onde havíamos montado nosso acampamento, e eu tenho uma horrível visão do que um dia foi ele.

Em minha frente havia uma Annabeth machucada sendo cuidada por um Percy desesperado. Um pouco a diante eu vi o que sobrou do nosso abrigo nos últimos três dias, e ainda a diante eu pude ver o causador de todo o desastre. Ali jazia o mais horrível monstro que eu já vi e que até mesmo sonhei em ver.

Ele tinha uns dois metros e meio de altura, era vermelhos e usava uma enorme foice na mão, possuía garras grandes e olhos de um amarelo aterrorizante. Tinha enormes chifres e rugia a todo estante amostrando assim grandes presas afiadas e recheadas por uma gosma verde.

No momento a fera travava uma briga com Leo e Piper. Só de os ver brigando com o monstro, e ao saber que hoje um de nós ou até todos nós poderíamos morrer sinto meu corpo congelar.

Enquanto eu vejo Piper, com suas adagas atacar o mostro pelas costas pensei em sua vida sofrida por ter perdido a mãe ainda quando criança e a uns anos atrás o pai que desapareceu.

Também observo Leo que Luta de frente ao monstro usando tão e somente uma lança, lembro-me também da sua história que me foi contada, da perda de sua mãe quando ele só tinha sete anos, e também um ano depois o pai que desapareceu.

Interrompo meus pensamentos ao ver Leo ser atingido pela fera e ser lançado a distância batendo em uma árvore e caindo inconsistente.

Vejo Piper correr em sua direção. Ainda chocada observo Nico entrar em meu campo de visão e correr de encontro ao monstro, pegando uma lança no meio do caminho e começando a brigar.

Balanço minha cabeça saindo assim de meu estado de choque, e corro na direção de onde um dia esteve minha barraca, por sorte encontro jogado no chão o meu arco com a aljava que ainda continha algumas flechas e me posiciono virando na direção do monstro e começo a atirar.

De inicio a fera nem sequer se incomodou, mas quando eu acertei seu ouvido esquerdo ele urrou de dor e se virou pra mim, me encarou e ignorou Nico vindo em minha direção. Comecei a andar pra trás mas continuei a lançar flechas e mais flechas, uma delas acertou seu olho direito, mas para meu desespero minhas flechas acabaram e eu esbarro no resto da fogueira da noite anterior e cai.

Vejo o monstro se aproximar e levantar sua garra em minha direção, fecho os olhos e logo depois sinto uma enorme dor que começava em minhas pernas se espalhar por meu corpo.

Ouço um alto rugido e apos um segundo sinto a aproximação de alguém. Espero novamente por uma enorme dor mais pra minha total surpresa eu sinto um carinho em minha cabeça e com muita dificuldade eu consigo abrir os olhos e vejo ao meu lago Nico.

Observo ele movimentar os lábios dizendo palavras de conforto e força, ele fala que vai ficar tudo bem e que é pra mim me manter acordada. Me surpreendo ao ver seus olhos marejados e sua face molhada por lagrimas. Tento fazer o que ele me pede, tento me manter acordada mas por mais que eu queira encarar seus lindos olhos a dor é maior e eu me deixo levar pela escuridão.

Mas antes de me desligar de vez do mundo, a ultima coisa que penso é em uma certeza. A certeza de que eu estou apaixonada por Nico Di Ângelo.


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Notas finais do capítulo

Entaããããão?
O que será que vai acontecer com a Thalia?
E o quase beijo? Não me odeiem, mas se já rolasse um beijo agora não ia ter graça, ele vem mais para frente. No próximo o ponto de vista é do Nico.
Comentem! Divulguem!
Fale com o seu amigo ou vizinho se você estiver gostando e com o seu inimigo se está detestando.
Tchau, até qualquer hora.
*;*



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