My World In War - Thalico/Nicalia (REFORMULADA) escrita por Maylla


Capítulo 4
Capitulo 4 - Reformulado


Notas iniciais do capítulo

Olá, como você está?
Gostaria de agradecer aos que comentaram no último capítulo, pode parecer que não mais isso me motivou muito! *;*
Espero que gostem do capítulo, tentei colocar nele as explicações essenciais pra que a parti do próximo a aventura comece.
Boa leitura!



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— Annabeth? – foi o nome que se espalhou pela sala, chamando a atenção de todos os presentes para uma loira e uma morena envoltas em uma abraço apertado.

— O que você está fazendo aqui? – Thalia questiona sua velha amiga.

— Assim como todos os outros estou trabalhando – Annabeth responde de forma enigmática, deixando Thalia quase tão confusa quanto Nico que observava a cena a alguns passos de distância. Ao perceber a confusão que sua resposta causou Annabeth encera o abraço, agradece a menina que havia acompanhado os dois até ali e sorri para seus antigos amigos – Vamos para a reunião que vocês entenderão melhor tudo o que está acontecendo.

— Estou esperando já a um bom tempo por boas explicações, afinal quando essa reunião vai começar? – Nico pergunta.

— Vai começar agora seu emo impaciente, estávamos apenas esperando por vocês – Percy se aproxima do grupo, surpreendendo os forasteiros ao segura a mão de Annabeth de forma protetora.

— Opa, opa, opa – Thalia se surpreende com a intimidade do ato e não consegue disfarçar a surpresa – O que raios isso significa?

Percy e Annabeth trocam um olhar de cumplicidade que confirmou o que Thalia havia pensado.

— Vocês estão namorando, não estão? – apreensiva com a conclusão que ela tirou da situação Thalia se sente enjoada, sem acreditar que sua amiga de infância, uma menina inteligente e corajosa está envolvida com Percy Jackson, um garoto bobo que vivia implicando com ela no passado. Na cabeça de Thalia isso não podia ser verdade.

— Sim – Annabeth responde exibindo um lindo sorriso junto com um anel de compromisso.

— Como isso aconteceu? – revoltada Thalia analisa sua amiga ainda processando as informações

— Ah Lia, essa é uma grande história e para você entender ela temos que contar primeiro o que somos e que lugar é esse.

— Nossa, você está com a Annabeth – Nico se pronuncia após um longo tempo de silencioso choque, abrindo ainda mais o sorriso do jovem casal e levando Thalia a revirar os olhos em revolta pela lerdeza do garoto.

— Uau, que brilhante dedução em di Angelo, ninguém havia comentado isso antes não é mesmo? – Thalia ironiza irritando o garoto e levando seus amigos a uma crise de risos.

— Pelo visto vocês continuam os mesmos de sempre, brigando por qualquer coisa.

— Não tem como não brigar com uma menina tão insuportável quanto a Grace, nunca vi ninguém tão chata e irritante.

— Ah, olha quem fala, o idiota que não consegue manter um mapa na mão.

— Opa, vamos parar que a reunião já deveria ter começado a minutos atrás e nós estamos atrasando ela. Minha mão não é nada flexível quanto a atrasos, depois vocês discutem mais, ok? – Annabeth interrompe o início de outra encantadora troca de ofensas entre seus amigos e tenta seguir para a sala de reunião.

— Pera, agora você tem mãe? – Thalia pergunta seguindo o casal.

— Ah, essa eu sei – Nico interrompe a resposta de Annabeth – Sua mãe é aquela moça que nos recebeu, certo? A subcoordenadora.

— Exatamente Nico, Atena Chase é minha mãe. Ela comanda esse lugar ao lado de Poseidon Jackson, pai do Percy.

— Legal Annabeth, estou a cada minuto mais perdida mas ao menos essa notícia me deixou feliz por você – Thalia sorri para sua amiga que devolve o gesto com um delicado piscar de olhos.

Percy e Annabeth guiaram os dois até uma antessala pequena e vazia, deixando os forasteiros com uma expressão interrogativa.

— Uma sala vazia? – Nico não se contém e pergunta com ar de deboche.

— Pois saiba que são nas salas vazias que se encontram os maiores segredos – Com ar de mistério Annabeth anda até o centro da sala e bate os pés de forma sincronizada, criando um som rítmico. Assim que a menina encerou sua performance surge na parede esquerda uma passagem enorme e aparentemente profunda que permite apenas a visualização de uma escadaria guiando para a escuridão.

— Que tal isso? – Percy esperava pela reação dos amigos animado, queria muito vê o choque refletido em seus semblantes, mas Thalia e Nico não estavam em clima para isso e o máximo que eles fizeram foi revirar os olhos e seguiram em direção a abertura. Naquele momento uma passagem secreta não surpreendia nenhum dos dois.

— Vamos logo com isso que eu quero minhas respostas – impaciente Nico passa por Percy e começa a descer as escadas que eram enormes. Apesar de parecer escuro do lado de fora assim que eles entraram viram que havia tochas nas paredes iluminando o caminho e após um minuto descendo os quatro chegam ao final, uma outra sala vazia onde um homenzinho impaciente segurando um taco de baseball esperava por eles. Após uma rápida apresentação o homem chamado Hedge acompanha todos para fora da sala. Thalia imaginava que eles seriam guiados por corredores escuros até uma sala também escuta onde eles contariam que são uma organização internacional terrorista ou algo do tipo, o que ela não esperava era ser guiada para um enorme acampamento no subsolo! Pessoas andavam para todos os lados, algumas utilizavam notebooks, tablets ou livros enquanto outras comiam calmante em mesas espalhas pelo acampamento. Ao longe era possível avistar várias barracas de variados tamanhos, tantas que se perdia de vista. Chocados Thalia e Nico não fizeram nenhuma pergunta, apenas admiraram o lugar, olhando para todos os lados extasiados. A alguns passos de distância Atena e Poseidon esperavam por eles.

— Achei que não viriam mais – impaciente pelo atraso dos meninos Atena não contem o comentário recriminatório.

— Perdão mãe, tivemos que esclarecer algumas coisas e isso levou mais tempo do que imaginei.

— O que importa é que agora vocês estão aqui – Poseidon encerra o assunto. – Se nos permitem agora podemos fazer um tour pelo acampamento enquanto tiramos suas dúvidas, tudo bem? – ainda admirados os forasteiros apenas balançam a cabeça em concordância logo seguindo Poseidon enquanto ele começa as explicações – Nossa história começa milênios  atrás, quando a sociedade praticamente não existia a terra foi invadida por seres de outro planeta que fugiam da guerra. Eles eram de Mangol, um pequeno planeta na galáxia andrômeda que foi dizimado pela guerra. Tais seres possuíam habilidades especiais como o controle dos elementos e a mudança de aparência que possibilitou aos mesmos assumirem a forma humana e se refugiaram em nosso mundo. Milhares de anos se passaram e a cada demonstração de poder publica lendas sobre criaturas magicas como sereias, vampiros, magos e lobisomens surgiram. Por volta de 1600 anos a.c. houve outra invasão a terra, só que dessa vez eles chegaram ao nosso planeta com o objetivo de dominar a raça humana e usá-los como marionetes em suas guerras celestiais. Eles eram liderados por Cronos, um perverso chefe de Varnix, um planeta da galáxia do escultor que possuía a ambição de controlar planetas. Diferente dos mangolianos os varnixianos eram seres desprovidos de princípios e leis, além de possuírem diversas formas e tamanhos após os primeiros minutos em batalha adquiriram um apetite especial por carne humana.

Enquanto isso em uma pequena cidade no sul da Grécia vivia um casal idoso, Kael e Íris, ambos de linhagem mangoliana pura, e seus três filhos, Ezequiel, Muriel e Hertaniel. Com a chegada de Cronos a terra em uma explosão nada discreta muitas notícias sobre um grupo de aberrações que caiu do céu e vinha destruindo cidades se espalhou e o caos rapidamente chegou à província da família. Cronos não esperava encontrar resistência na terra mas teve uma grande surpresa ao ter uma parte de suas tropas dizimadas pelos três jovens, que ficaram conhecidos como os três magos graças a suas habilidades de controlar os elementos. A notícia de que três magos enfrentaram criaturas terríveis se espalhou por toda Grécia e vários mangolianos, de raça pura e mestiça procuraram os três irmãos se oferecendo para ajudar a derrotar o maléfico Cronos. Foi aí que a nossa organização começou. Os primeiros membros se denominaram caçadores por estarem atrás do esconderijo de Cronos e de onde seria o próximo ataque. Com o passar do tempo os conflitos foram aumentando e ficaram cada vez mais intensos, havendo grandes baixas de ambos os lados.

Cronos não ficou nada satisfeito com à proporção que sua invasão estava tomando e decidiu descobri mais sobre seus inimigos. O vilão enviou uma tropa para atacar uma província ao norte, tirando os três irmãos de casa. Apesar de um dia já terem sido poderosos graças a idade Kael e Íris não conseguiram conter o ataque massivo a sua província e foram assassinados. A casa foi revirada e alguns objetos pessoais foram levados, sendo um deles um livro que pertencia a família de Íris a gerações anteriores a chegada na terra. O livro continha diversos tipos de receitas para diversas coisas, entre elas havia uma raríssima porção que poderia mudar todo o rumo da guerra.

A porção exigia grande sacrifício para ser concretizada além de materiais raros, mas isso não conteve Cronos que empregou todas as suas forças para conseguir tal porção que lhe daria imortalidade além de duplicar seus poderes. Os irmãos ao voltarem da guerra encontraram sua vila arrasada, seus pais mortos e a casa revirada com o livro desaparecido. Com o coração partido os três juraram vingança e redobraram os esforços para destruir Cronos. Após tempos de procura enfim o esconderijo do inimigo foi encontrado e todos se prepararam para atacar. Uma batalha sangrenta aconteceu, sendo os detalhes até hoje desconhecidos. Tudo o que se sabe é que Cronos estava a poucos passos de conseguir a porção quando os irmãos atacaram, Muriel desapareceu e foi dado como morto, enquanto Ezequiel e Hertaniel derrotaram o vilão. O livro nunca mais foi visto e muitos dos seguidores de Cronos fugiram, sendo eles o principal motivo de nosso existência. Esses fugitivos se misturam com o resto da população e com o passar do anos ficaram ainda mais difíceis de serem detectados ao descobrirem como se alimentar sem levantarem suspeitas. Nosso trabalho principal durante milénios foi encontrar esse monstros, identificando quando um massacre foi terrorista ou alienígena, isso até oito anos atrás quando vários de nosso representantes ao redor do mundo começaram a desaparecer sem deixar rastros. Ao mesmo tempo o indicie de acidentes causados por tragédias naturais ou distúrbios psicológicos ficou ainda maior, e vem dobrando a cada ano. Durante todo esse tempo o único momento que estivemos próximo de alcançar alguma resposta foi a três anos, quando um de nossos informantes veio até nós alegando ter presenciado o sequestro de seu pai, tendo conseguido seguir o rastro dos sequestradores até um possível esconderijo.

Com as esperanças renovadas uma equipe foi enviada junto com nosso informante objetivando mapear a área onde supostamente estava o esconderijo. Infelizmente algo aconteceu e toda a equipe desapareceu. Outa equipe tática foi enviada ao local onde recebemos a última transmissão deles, mas nenhuma pista sobre o que aconteceu foi encontrada, nos trazendo de volta à estaca zero. Hoje todas as sedes ao redor do mundo estão focadas na proteção da humanidade e na detecção de atividades suspeitas, enquanto nos preparamos para a guerra que só pode ser o objetivo de tais movimentos por parte dos varnixianos. Uau, falei demais não foi? Provavelmente deixei vocês cansados e confusos, então vamos recapitular: Alienígenas existem, serias, vampiros e lobisomens NÃO existem. Todas as pessoas que estão aqui tem algum tipo de ligação com os alienígenas, sendo em sua maioria mestiços. Alguma pergunta? – Após passear ao redor das barracas do acampamento contando a história que quase ninguém conhece eles retornam ao ponto de onde saíram, ainda mais confusos do que poderiam ter imaginado.

— Cara, como eu preferia que vocês tivessem dito que são traficantes de drogas – Nico coça a cabeça ainda tentando assimilar que raios de história foi essa.

— Com certeza seria mais fácil não e mesmo? – Atena comenta – Mas a vida não é para ser fácil e nosso trabalho é proteger a humanidade.

— Certo, certo, agora vocês podem dizer a verdade, vocês são de uma organização do governo, né? – Thalia totalmente desacreditada do que ouviu tenta tirar deles uma explicação razoável.

— Não querida, nós não temos nenhuma ligação real com o governo. Temos sim várias sedes pelo mundo mas estamos aqui a muito tempo, muito antes de qualquer instituição governamental, nós não somos controlados por elas, apesar deles saberem de nossa existência. – Atena explica não ajudando muito na compreensão de Thalia e Nico, que ainda estavam perdidos.

— Tá, supondo que isso tudo seja verdade, o que nós temos a ver com isso? – perguntou Thalia.

— Como eu disse todos aqui nesse acampamento tem alguma conexão com os mangolianos, sendo que possuímos habilidades diversas, desde controle dos elementos como ar, agua, terra e fogo até a mudança de forma sendo que as habilidades mais comuns a todos é a força e resistência maior que a dos seres humanos. Alguns aqui são de raça pura, nascidos e criados dentro de uma família mangoliana, enquanto a maior parte é mestiça, uma junção de mangolianos com humanos. Estimasse que cerca de 40% da população mundial é metade mangoliana sem saber, sendo que existem mais mestiços que puros hoje em dia. Eu vim de família pura, nascido e criado dentro dos costumes mangolianos. Minha família tem ligação direta com os três magos, mais especificamente com Hertaniel, que foi meu avó em algum gral muito distante. Ao redor do galpão há um “feitiço”, uma proteção criada pelas árvores que não permite que esse espaço seja encontrado por nenhum ser humano. O que nos leva a vocês, que inexplicavelmente se perderam em uma floresta e apareceram aqui. A passagem que vocês disseram ter visualizado não é visível a olho humano, só alguém com sangue mangoliano poderia reconhecer essa passagem e chegar até aqui – Poseidon explica.

— O senhor está querendo dizer...

— Ele está querendo dizer que vocês têm sangue mangoliano correndo em suas veias. – Finaliza Atena, deixando os forasteiros ainda mais confusos.

— Mas isso não é possível – Nico afirma – Eu não tenho nenhum poder especial, nenhum talento. Nem sequer resistência física maior que o normal “humano” como você disse. Não tem nenhuma chance de sermos isso ai que vocês estão dizendo.

— A questão meu querido é que os poderes não saem totalmente do nada. Os seus talentos só se revelam através de seu conhecimento, quando você souber que eles existem e os chamarem. É necessário muito treinamento e preparo físico para lidar com as habilidades mangolianas, sendo necessário controle, conhecimento e muita concentração para aplicar essas habilidades. Não é de qualquer jeito – explicou Atena.

— Você está querendo me dizer que dentro de mim existe alguma habilidade alienígena que agora que eu “sei” que existe eu posso utilizar? – Thalia ironiza a situação, ainda totalmente descrente de tudo o que eles disseram.

— Algo assim – Annabeth enfim fala alguma coisa – Eu e minha mãe somos de família pura, sendo que nossas maiores habilidades são a força física e o controle do elemento terra. Percy e Poseidon tem um incrível controle do elemento água e resistência física. Eu compreendo que vocês não estão entendendo nada e que não acreditam na história que foi contada para vocês, eu também não acreditei quando eles me contaram, até que eu tive uma demonstração. – Annabeth se aproxima de uma pedra enorme na lateral da área de convivência e levanta a mão em direção a mesma. Após alguns segundos a enorme pedra começa a se mexer ficando a quase um metro do chão. Os suspiros chocados Thalia e Nico são audíveis e Percy ri, se aproximando de Annabeth começa a flutuar, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

Seus amigos estavam chocados.

— Impossível – Thalia diz, ainda de boca aberta assistindo a demonstração que os dois faziam. – Como isso está acontecendo? – Começa a procurar pro alguma corda no teto do lugar e ao olhar para cima descobre que não existe teto, só o céu, explicando o porquê aquele lugar parecia muito iluminado para uma caverna no subsolo – Uau, que p*** é essa?

— Isso somos nós, e tenho certeza que são vocês também – Percy se aproxima ainda flutuando.

— Como você está fazendo isso? – Nico pergunta embasbacado, observando Percy flutuar ao redor dele naturalmente.

— Eu tenho a habilidade de controlar a água, meu corpo possui cerca de 70% disso, o que me permite flutuar – Diz brincando ao redor – Eu basicamente estou fazendo com que a água dentro de mim me erga no chão. Eu não posso voar alto, mas consigo flutuar.

— Enquanto eu tenho controle sobre a terra, me permitindo controlar as rochas. – Annabeth possua a pedra no chão e se aproxima. Thalia e Nico continuam embasbacados, sem acreditar no que estavam vendo.

— Calma, sei que é muita coisa para absorver, nós temos tempo para que vocês conheçam melhor quem somos e que se adaptem ao lugar, assim como nós conheceremos quem vocês são melhor e nos adequaremos a vocês. Fico feliz que tenham encontrado esse lugar, é muito perigoso para nós vivermos lá fora nesses últimos anos, dedes o início do desaparecimento dos nossos. Aqui vocês terão de tudo, casa, comida e roupa lavada como costumam dizer, além de estudar normalmente, assim como treinar suas habilidades. Faremos alguns exames para determinar qual a descendência de vocês e descobriremos quais as habilidades que vocês são melhores.

— Espera, deixa eu ver se entendi bem – Nico interrompe Poseidon – Nós vamos ficar aqui? Vocês não vão nos levar de volta?

— Não exatamente – Atena começa a explicar – Nós discutimos bastante sobre isso e decidimos que vocês têm o direito de escolha. Se vocês quiserem voltar para o lar de crianças problemáticas e viverem uma vida normal nós temos um termo que vocês irão assinar prometendo nunca fala sobre nada disso para ninguém, enquanto que se vocês ficarem tudo isso que Poseidon falou entra, vocês serão de nossa família. – Nico e Thalia começam a pensar nas possibilidades citadas por Atena – Não precisam responder agora, podem pegar um tempo para pensar, enquanto isso nós apresentaremos para vocês o pessoal que vive aqui, a maioria está no campo de treinamento agora. Devo lembrá-los que estamos nos preparando para uma guerra, então se ficarem terão que lutar conosco. Nós temos uma hierarquia, nada de viver à vontade, todos têm uma rotina que deve ser seguida e aqui vocês obedecem a mim e a Poseidon, sendo que frequentarão a escola e os treinos como todos outros sem exceção.

Nico e Thalia trocaram um olhar estranho, nenhum dos dois haviam realmente compreendido o que raios estava acontecendo ali. Atena continuou seu discurso sobre as áreas do acampamento e as responsabilidades, enquanto guiava todos para a área de treinamento. Enquanto isso eles pensaram em sua infância, nas perdas que tiveram. Thalia pensou no desaparecimento de seu irmão e no abandono de seu pai. Nico pensou em sua irmã, na morde de sua mãe e até mesmo no pai que nunca conheceu. A vida de nenhum dos dois havia sido fácil, muito menos normal. Analisando tudo viram como o mundo da voltas e como a descoberta da existência de alienígenas não havia sido a pior coisa que havia acontecido em suas vidas.

Olhando para Annabeth e Percy logo a frente Thalia decidiu que depois de tudo viver em um acampamento com sua amiga de infância e alienígenas não era algo tão ruim se comparado a viver em um lar para órfãos onde ela não tinha nenhum amigo, sem contar a oportunidade de descobrir mais sobre si mesma, sobre a possibilidade de ter super poderes. Nico seguiu uma linha de raciocínio muito similar a de Thalia e assim ambos decidiram ficar pensando em viver uma grande aventura e encontrar respostas para todos os eventos estranhos que ambos vivenciaram.

O que eles não imaginam é que receberão respostas para dúvidas que eles ainda nem sequer sabiam que possuíam e que a aventura será muito maior do que eles jamais poderiam imaginar.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostou?
Espero que sim.
Reviews?
*;*



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