My World In War - Thalico/Nicalia (REFORMULADA) escrita por Maylla


Capítulo 2
Capitulo 2 - Reformulado


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo!
Ai vai o segundo capítulo.
Quero agradecer a Winky, que comentou, muito obrigado!
Esse foi o primeiro comentário que eu recebi e eu espero que seja o primeiro de muitos.
Aproveite o capítulo,
Boa leitura!!!



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Thalia

Cansaço, estou morrendo de cansaço.

Depois de andar várias e várias vezes por essa droga de floresta era só o que eu podia sentir. Graças ao infeliz do di Ângelo nos perdemos nesse parque ecológico idiota que mais parece um labirinto.

Olha a merda em que me meti, perdida em uma floresta maluca com um retardado distraído que deixou o nosso único mapa cair em um lago. Após essa tragédia não nos restou nada além de andar até a exaustão em busca da trilha principal, obtendo 0% sucesso e 100% de cansaço além de um pé machucado e alguns arranhões no meu braço esquerdo e no rosto, ambos adquiridos na tentativa de recuperar o mapa que o imbecil do di Angelo perdeu. Agora estamos sentados embaixo de uma árvore muito grande (grande demais para um parque ecológico no meio da cidade) tentando recuperar as forças, e no meu caso, a paciência.

— Acho que já descansamos por tempo suficiente, nós temos que ir agora – com cara de pressa o insuportável do meu parceiro de trilha se levanta.

— Pois eu acho que não descansei por tempo suficiente. Meu pé está machucado, eu estou com fome e nem um pouco a fim de andar feito uma retardada por esse labirinto sinistro chamado de floresta com um imbecil igual a você.

— Ah, para de fazer corpo mole Grace, eu honestamente esperava mais de você, seu pé não pode está tão ruim a ponto de você não conseguir andar e nós já estamos parados aqui a mais de 5 minutos, foi tempo suficiente para recuperar as forças, agora vamos.

— Ô idiota, eu quebrei a unha do pé e machuquei o braço! – Aponto para os machucados com a maior paciência possível – Você tá vendo isso aqui? É sangue! Está doendo e eu não consigo andar direito.

— Qual é Grace, é só um pouquinho de sangue.

— SÓ UM POUQUINHO DE SANGUE? – repito com toda a educação que me resta – Você é um imbecil mesmo, já que está tão apressado por que não vai andando? Com certeza estou melhor sem você, perdedor idiota.

— Você sabe muito bem o porquê! Se eu aparecer no ponto final dessa porcaria de excursão sem você serei obrigado a ficar um mês de detenção na sua companhia, e isso com certeza nenhum de nós deseja. Se você não conseguir andar nós ficaremos perdidos aqui e do jeito que o Sr. D é vai acabar nos abandonando. É isso que você quer? Ficar perdida nessa floresta comigo por sabe-se lá quanto tempo?

Estressada, reviro os olhos e começo a levantar. Detesto ter que concordar com o di Angelo, mas ele tem razão. Já estamos aqui a horas, sabe-se lá se o retardado do nosso diretor notou nossa ausência ou se vai notar, agora estamos nós por nós mesmos.

— Ok, vou tentar andar, mas você está avisado que vou devagar.

— Melhor do que nada – retruca saindo na frente.

Reviro os olhos irritada. Não tem como esse dia ficar pior.

Nico

Duas horas.

É o tempo médio desde a nossa última parada. Deveria ser início de tarde mas o tempo está estranho e mais parece início de noite. Na melhor das hipóteses alguém notou nossa ausência e estão nos procurando agora mesmo, na pior desistiram de nós acreditando que fugimos e ninguém virá nos salvar. Grace está tentando manter o ritmo mas aparentemente seu pé está doendo bastante, o que me faz senti alguma coisa (provavelmente repulsa) cada vez que olho para ela.

A trilha que estamos seguindo agora é a nossa maior esperança desde o momento em que nos perdemos já que é um tanto quanto diferente das demais. Ela é mais aberta e possui uma quantidade inacreditável de árvores ao redor, todas de formatos estranhos, totalmente diferente das que havíamos visto anteriormente. Infelizmente não encontramos nenhum sinal de vida, o que me faz pensar o quão grande pode ser um parque ecológico.

— Ali! – meus pensamentos são interrompidos por Thalia que aponta esperançosa para uma construção ao longe que lembra muito uma casa – Parece uma casa, nós andamos tanto que já saímos do parque ecológico e adentramos uma mata vizinha.

— Ou nós simplesmente chegamos à central da reserva – falei, apresando os passos em direção a suposta casa.

— Pode ser isso também – após concordar a contra gosto a Grace também tenta andar mais rápido com uma cara de dor a cada passo apressado. Mais uma vez esse sentimento estranho passa por mim e eu tento ignorá-lo, não tenho tempo para isso agora.

Andamos rumo a casa e quanto mais nos aproximamos maior ela parece. Após alguns minutos me vejo em frente a um enorme galpão tão grande que parece ter dois andares.

— Nossa, que casinha – ironizei, ainda assustado pelo tamanho do que a pouco chamamos de casa.

— Só pode estar abandonado – comenta a Grace, olhando atentamente a construção.

— Pode ser, mas é no mínimo estranho um galpão desses no meio do nada.

— Di Angelo, estranhamente já está escurecendo, nós estamos andando a horas e nem sinal de algum ser humano ou animal, além de não termos nenhuma perspectiva de sermos encontrados ou de encontrarmos alguém. Esse galpão é a única coisa que temos nesse momento e com certeza não é a coisa mais estranha que nos aconteceu hoje. Se você quiser ficar aqui fora beleza, eu vou entrar e vê se ele serve como abrigo – dito isso a maluca foi mancando em direção ao galpão assustador. Não podendo deixar a Grace ganhar de mim em coragem apresso o passo e acompanho ela.

— Beleza, mas caso aí dentro tenha um bando de traficantes de drogas não diga que eu não avisei – tenho como resposta um revirar de olhos ao qual dou de ombros.

Chegamos em frente ao galpão e empurramos sua enorme porta barulhenta. Damos cerca de quatro passos para dentro antes que a porta feche atrás de nós e tudo fique repentinamente escuro. Em menos de dois segundos várias luzes se acendem me deixando temporariamente desnorteado. Quando volto a enxergar me vejo cercado por várias pessoas mascaradas com assustadoras armas nas mãos apontadas diretamente para minha cabeça. Ao longe ouço uma voz grave perguntar:

— Quem são vocês, e a mando de quem estão aqui?

Traficantes de drogas. Eu avisei a estupida da Grace que em um galpão no meio da floresta só podia haver traficantes de drogas e infelizmente eu estava certo. Agora sim nós estamos ferrados. Olho para a idiota que teve a brilhante ideia de invadir um covil de bandidos e vejo com ela está em choque. A voz repete a pergunta e ainda com medo respiro fundo e tomo coragem para responder.

— Calma, nós não estamos atrás de encrenca nem trabalhamos para ninguém. Estávamos em uma excursão no parque ecológico e tivemos a infelicidade de nos perder.

— O que? Se perderam em um passeio e encontraram esse lugar? Me poupe, conte uma mentira melhor – duvidou outra voz, essa feminina.

— É verdade – Thalia se pronuncia antes de mim – Esse estupido aqui deixou o mapa cair no lago e nós ficamos completamente perdidos.

— Pelo menos não fui eu que tive a brilhante ideia de entrar em um galpão no meio de uma floresta assustadora. – Não me contenho e respondo, recebendo como resposta um olhar ameaçador.

— Nada disso estaria acontecendo se você não fosse tão mal educado e tivesse me pedido desculpa após esbarar em mim ontem – com olhos eletrizados de raiva Grace continua a discussão, me deixando ainda mais irritado.

— Oras mas desde quando eu devo desculpas a uma pessoa como você, sua... – sou interrompido por um tiro que me faz pular do lugar.

— Chega! – A voz feminina grita, me fazendo perceber que o som está saindo de um alto falante no alto do primeiro andar do galpão. Galpão esse que é ainda maior por dentro do que por fora – Como vocês viram esse lugar?

— Nós já estávamos andando a horas até encontrar esse caminho mais aberto cercado por árvores estranhas e ao longe avistamos uma construção que nós acreditamos se tratar de uma casa.

Um silencio tomou o lugar me deixando ainda mais apreensivo.

— De onde vocês são? – A voz masculina pergunta.

— Somos de um lar para órfãos problemáticos.

— E como vocês se chamam? – estranho a pergunta, que foi feita de forma cautelosa.

— Nico di Angelo – me apresento – e essa maluca aqui se chama...

— Thalia Grace – me interrompe e se apresenta.

— Não acredito que são vocês mesmo! – Uma voz conhecida fala atrás de mim.

Me viro assustado e qual não é a minha surpresa ao ver meu velho amigo de infância bem na minha frente. Chocado grito junto com Thalia.

— Você?


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Notas finais do capítulo

E ai? Quem será que eles viram?
Tente adivinhar e me diga!
Se possível leia as NOTAS INICIAIS E AS FINAIS, talvez tenha alguma coisa importante!
Não se esconda, diga o que você acha.
Até o próximo capítulo,
*;*



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