Oi.
Bem, eu poderia voltar aqui e dizer todos os trabalhos, atividades, seminários, pesquisas, provas, e problemas pelos quais eu passei, mas isso não justificaria minha in-responsabilidade.

Fui culpada e não farei mais promessas, vocês terão só provas. Eu NUNCA irei abandonar a história. Peço sim perdão, e se quiserem parar de ler eu não me oponho.

Espero que entendam.

Boa Leitura!

Nico Di Ângelo:

Preocupado.
Eu estou muito preocupado com Thalia que está desmaiada em meus braços.

Ela desmaiou em meio a neve durante a estranha tempestade que teve. Eu estava impotente, não pude fazer nada a não ser trazer ela para essa caverna fria e isolada, ascender uma fogueira e tentar aquece-lá com meu corpo.

Mas não sei o que está havendo, ela não aparenta reação, contínua caída quase sem vida, se eu não sentisse sua leve respiração não saberia que está viva.

Passa mais um tempo e eu percebo que estou dormindo, mas só noto isso ao ser desperto com arranhões.

Olho para baixo e vejo Thalia se revirando em meu colo. Ela se mexe para todos os lados e sussurra coisas incoerentes, ainda enquanto me arranha.

Tento acorda-lá mais de nada adianta, ela ainda se mantém em um sono profundo, e a cada minuto ela se rebela mais, gritando agora, como se tivesse sendo torturada.

— NAAAAO, PRO FAVOR NÃO FAÇA ISSO - Implora, enquanto machuca meu braço, pois já que não consegui acorda-lá, me abracei a ela para que não se machuque no chão duro da caverna.

— Calma Thalia, eu estou aqui, está tudo bem minha querida, nada de mal vai te acontecer - Digo, ainda tentando acalma-lá.

— NÃO, O NICO NÃO - Continua a gritar, e agora eu posso perceber o meu nome sendo dito em meio a seus gritos - POR FAVOR NICO NÃO ME DEIXE, NAAAAAAAAAAAAAO! - Esperneia mais ainda, me deixando com machucados pelo corpo.

Ela parece esta em um transe, não sei por que ela não acorda, é como se algo a prendesse no mundo do pesadelos. Me assusto mais ainda ao vela chorar compulsivamente, aparentemente ainda em sonho.

Continuo a confortando, falando palavras de alento, tentando a todo custo sossega-la. Fico tranquilo ao sentir que ela corresponde ao meu abraço, em um claro sinal de que está acordada, mas ainda assim não me afasto, nem paro de falar, creio que após isso ela precisa de um ombro amigo.

Ficamos ali por mais uns minutos, e é quando eu percebo que ela dormiu. Aproveito-me de sua ideia e caio no sono também, agora tendo certeza de que ela está bem.

**************

Acordo sentindo algo se mexendo em meu colo. Respiro fundo e sinto a irreconhecível fragrância de Thalia, e no mesmo minuto me desespero.

Será que ela está sonhando de novo?

Com esse pensamento abro os olhos ainda com receio. E posso ter a privilegiada visão dos olhos azuis elétricos mais lindos já existentes em todo o planeta.

Os olhos de Thalia.

— Você está bem? - Pergunto, após um tempo de silêncio.

— É...sim eu estou bem sim - Responde, desviando os olhos e virando o rosto, não antes de eu perceber que ela ficou corada - Mais você não parece esta bem, o que ouve? Esta todo machucado.

— Bem, eu..... éhhh.. - Passei a mão na cabeça enquanto tentava arranjar uma boa desculpa, afinal não poderia dizer pra ela que isso foi ela que causou.

— Foi eu não foi? Durante o sonho - Pergunta, meio que como afirmando, logo em seguida abaixando o rosto, com vergonha.

— Não Lia, não foi você não, foi... foi... os galho das árvores, foi isso - Tento engana-la, inventando uma desculpa.

— Não precisa mentir Nico, eu sei que fui eu - afirma.

— Mas foi sem querer eu tenho certeza - Falo, segurando o mais delicadamente possível em seu queixo e levantando seu rosto, logo secando uma lágrima que caiu - Quando você tiver pronta para me contar seu sonho eu sou todo ouvidos.

Sequei suas lágrimas e me surpreendi com o abraço inesperado de Thalia, e mais ainda ao ouvir seus fortes soluços.

— Ei, vai ficar tudo bem, fica calma Lia, eu estou aqui com você, não vou deixar jamais que algo te aconteça, pode acreditar - Tentei conforta-la, enquanto retribuía seu abraço e afagava seus sedosos cabelos.

— Muito Obrigado Nico, muito obrigado por tudo - Diz, me abraçando ainda mais forte - Eu nunca pensei que um dia ficaríamos assim, tão próximos e tão amigos, mas eu agradeço todo dia por termos feito às passes - Continua, enquanto levanta a cabeça para me encarar - Eu acho que isso foi a melhor coisa que aconteceu esse ano em minha vida, obrigado.

Fico sem palavras pois nunca vi Thalia ficar tão frágil e sincera em toda a minha vida.

Pude perceber que ela ainda estava me abraçando, e que estava sentada em meu colo, muito próximo a mim, me encarando.

Queria muito provar o sabor de seus lábios, mas não ousei me aproximar, não desejava que ela pensasse que eu estava querendo me aproveitar de sua frágil e inesperada fraqueza, mas me surpreendo ao ver que ela também olha para meus lábios, e fico mais surpreso ainda quando ela se aproxima mais de meu rosto, ficando assim sua boca há centímetros da minha.

Não penso nem uma vez, e em um impulso enfim selo nosso lábios em meu tão esperado beijo.

Notas da Autora:

Está aí!
Espero que tenham gostado, enfim saiu o tão esperado beijo do casal!

Gente, eu comecei a postar essa história no Wattpad, então se alguém encontra por lá essa história, no perfil de Yarlanda, sou eu.

Há, meu computador quebro e ainda não está bom, então qualquer erro de português, por favor tenta relevar.

Talvez o capítulo não esteja bom, talvez vocês me odeiam, ou queiram me matar, então mais uma vez peço perdão.

Até!