Acabo de chegar da escola e logo vou ajudar minha irmã na cozinha.
– Karina preciso que você entregue essa fornada de pães para uma pessoa, que mora naquele vila que ten dentro do bosque - fala Jade colocando a sacola com pães em cima da mesa
– Claro, mas a mamãe me deixou ir para o bosque? Ela diz que lá é perigoso
– Claro que ela deixou, eu não sou maluca
– Tá, deixa só eu colocar a minha bolsa no quarto

Meu pai é padeiro e minha mãe bom ela é dona de casa, mas as vezes ela confeita bolo para nossa padaria. Coloco a bolsa em cima da minha cama. Divido o meu quarto com minhas duas irmãs. Tenho três irmãos no total, duas meninas; Jade e Bianca e um garoto; joão.
Pego a sacola e o número da casa, que ela colocou em cima da mesa.
– Tchau, vou lá - digo para ela
– Tchau
Quando chego perto do bosque há uma ponte, que mais na frente é a vila. Depois de passar pelo ponte consigo enxerga a vila bem pequena. Está indo tudo bem até que eu escuto um barulho de graveto quebrando, olho para os lados e não vejo nada e volto a andar. Mas de repente começo a escutar um barulho de rosnado olho para trás e tem um lobo enorme. Eu dou um passo para trás e o lobo da dois para frente, penso em corre mas ele vai me alcançar e assim eu lembro daquele velho ditado " Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come". Então, penso não custa nada tentar e começo a corre olho para trás, vejo que o lobo também começa a correr. Mas enquanto olho para trás levo um tombo na raiz de uma árvore, me viro ainda no chão e vejo o lobo vindo na minha direção. Penso " É agora que vou morrer", fecho os olhos esperando ele abocanhar meu pescoço, mas não acontece nada abro os olhos e vejo o lobo caído no chão com uma flecha no pescoço. Olho para minha direta é a um garoto de cabelo pretos, olhos castanhos, com uma barba fala e bonito, segurando um arco e flecha.
– Você está bem? - pergunta ele esticando à mão para mim, eu à pego e ele me puxa para cima.
Fico encarando ele por alguns instantes, percebo pelas roupas que ele é da casta 6 também conhecida como os intocáveis. Minha cidade é dividida em castas, são 6 castas no total, eu sou da casta 4 à mais formal e puritanas das castas. As pessoas da casta 4 não gostam das pessoas da casta 6, um dois motivos é por elas serem as que mais dão para rebeldes e outro motivo é porque a casta 6 é a mais liberal. Eu em particular não tenho nada contra as pessoas da casta 6.
– Meu nome é Ricardo, mas pode me chamar de Cobra - ele estica novamente a mão para mim
Encaro a mão dele.
– Sei o que você está pensando, eu não devia falar com um garoto da casta 6. Mas eu já te vi lá no centro eu sei que você é diferente dos outros da sua casta. Já até te vi entregando um pão para uma pessoa da minha casta, que estava quase morrendo de fome - ele abaixar à mão
– Meu nome é Karina - quando falo meu nome ele sorrir - Obrigado por ter me salvado, sem você eu teria sido estrasalha
– De nada, Karina - ele fala - Caraca! Você tá com um machucado muito feio - ele aponta para meu joelho que está com um machucado, que vai do joelho até á panturrilha - Se você quiser posso cuidar do seu machucado, eu tenho uma cabana aqui perto
– Eu acho melhor não, você já fez demais para mim
– Que isso eu sei que você mora longe e com esse joelho machucado vai ser difícil andar, eu conheço umas plantas que amenizão a dor
– Então, eu aceito