Eu Me Apaixonei Em Harvard escrita por Julia Cristina


Capítulo 3
Viva La Vida


Notas iniciais do capítulo

Notas iniciais do capítulo: Obrigada pelos comentários, Evil Regals. Um obrigado especial a kregiane e, claro, minha leitora linda e maravilhosa, LeamyDream, por favoritar a fic!
Um aviso: Esse capítulo se passa no Pov. Da Emma.
Boa leitura.



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Eu costumava dominar o mundo

Mares se agitavam ao meu comando

Agora, pela manhã, durmo sozinho.

Varro as ruas que costumava possuir.

Chegando à faculdade, eu e Regina vamos para o quarto normalmente, para que ninguém desconfie de nada. Quando fechamos a porta, agarro-a pela cintura e a beijo com voracidade. Sugo seus lábios. Nossas línguas se tocam e começam a explorar o novo local. Devoro seus lábios como um lobo faminto. Jogo-a na cama e subo em cima dela. Vou até seu pescoço e o encho de beijos e chupões, coisa que eu tenho certeza que deixará marca. Retiro sua camisa com habilidade e trato logo de me livrar de seu sutiã. Seus mamilos estão duros e arrepiados. Aquela visão... Ah, aquela visão. Faço movimentos circulares com a língua em seus mamilos. Um de cada vez. Depois, chupo um de seus seios, enquanto massageio o outro. Ela gemia meu nome, e aquilo me excitava. Desço com a língua pela sua barriga até chegar perto da calça. Retiro-a junto com sua calcinha. Ela está úmida. Sei exatamente o que ela quer. Mas não. Não vou dar o que ela quer tão facilmente. Tenho que jogar um pouco mais.

–O que você quer, Regina?

–Emma... –sua voz era quase um sussurro. É excitante ouvir seu nome dessa maneira.

–Pede, Regina. Seja a vadia que você nunca foi.

Vendo que ela não iria me responder, introduzo um dedo dentro dela. Ela geme. Realmente nunca havia feito isso antes. Não com uma mulher, eu acho. Retiro meu dedo de sua intimidade.

–Continua, Emma.

–Primeiro fale o que você quer.

Depois de muito esperar, ouço uma resposta.

–Me fode.

Eu sorrio. Sem dúvidas, isso era o que eu queria ouvir. Vou fode-la, mas não sem antes fazê-la sofrer mais um pouquinho. Abro suas pernas, e com o dedo massageio seu clitóris. Ela se contorce de prazer na cama. Acelero os movimentos. Ela está prestes a ter um orgasmo.

–E-Emma... Ahh...

Aquela, sem dúvidas, era uma das visões mais belas que existia no mundo. Ver como ela se contorcia e apertava os lençóis era louco, prazeroso... Era excitante. Está aí uma palavra que eu uso muito: Excitante. Nunca havia visto este lado da Regina. Um lado perverso. O lado do prazer. O lado da excitação. Ouvir seus gemidos estava me deixando louca.

–AHH, EMMA...

Ela tem um orgasmo. Está suada. Está estampado em seu rosto a palavra prazer. Está totalmente entregue a mim.

–Oh, minha pequena. Pensa que acabou? Pois você está errada. Isso é só o começo.

Agora brinco com a língua. Isso é mais prazeroso para ela e para mim também, pois posso sentir o seu gosto. Estimulo seu clitóris com a língua. Sinto suas mãos puxando meu cabelo. Ouço meu nome abafado. Está louca de prazer.

–Emma... P-pare com... Ah... Essa tortura...

–Por que eu vou parar uma coisa que dá prazer a nós duas?

–Preciso senti-la... Uh... Dentro de mim...

–Acalme-se, meu anjo.

Enfio minha língua dentro dela e faço movimentos circulares. Ela se contorce na cama, dando-me uma ótima visão de seus seios.

–Está pronta, querida.

–E-estou...

Como sei que ela é iniciante no pedaço, introduzo apenas dois dedos dentro dela. Vou introduzindo devagar, sempre olhando para seu rosto, como se pedisse permissão para ir mais fundo.

–Vai, Emma...

Sorrio. Era o que eu queria ouvir. Retiro os dois dedos e, de uma só vez, introduzo três dedos bem fundo.

–Ah... Emma... Isso...

Faço movimentos lentos para que ela acostume. Mas quando vejo que já se acostumou, acelero-os. Acrescento mais um dedo.

–Ah... Emma... Mais rápido...

A obedeço, pela primeira vez. Acelero os movimentos. Ah, Regina. Você não sabe o quanto isso é bom. Não sabe o quanto é bom te dar prazer. Ela está quase chegando ao clímax. Rebola em meus dedos, parecendo impaciente, querendo mais. Oh, que cena maravilhosa.

–Ahh... Humm... Eu vou... AH...

Ela goza em meus dedos. Passo a língua pelo local, experimentando seu sabor. Se ela soubesse o quão prazeroso foi para mim...

Deito-me ao seu lado. Deposito um beijo calmo em seus lábios. Ela está ofegante.

–Não vai tirar a roupa?

–Hoje você não vai fazer nada, pequena. Quem sabe amanhã.

Ela sorri, ofegante.

–Não sinto minhas pernas, Swan. Vá pegar as cobertas.

–Me dando ordens agora?

–Você me deixou assim. Aguente as consequências.

Sorrio. Antes de pegar as cobertas, pego suas roupas íntimas e jogo para ela.

–Coloque isso. Se eu ficar com você nua ao meu lado, irei te foder de novo.

Ela sorri. Seu sorriso é lindo. Sorriso Colgate, como alguns dizem.

Retiro minha roupa, ficando apenas com as roupas íntimas. Deito-me ao seu lado, assim que ela termina de vestir sua calcinha e sutiã. Coloco as cobertas sobre nós e a abraço. Ela sorri e acaricia meu rosto.

–Não sabe o quanto esperei por este momento.

–Pensei que me odiasse.

–Eu nunca te odiei. Você que sempre me odiou.

–Eu nunca te odiei.

–Não é o que parecia.

–Vamos deixar de discutir e falar sobre coisas boas! O que você achou sobre hoje, hum?

–Foi bom. Nunca havia feito isso antes.

–Você é virgem?

–NÃO. É que eu nunca havia feito isso com uma mulher.

Rio. Acho que ela não gosta muito de conversar sobre isso, pois pareceu totalmente assustada com as perguntas.

–Por que está rindo?

–Não gosta de conversar sobre sexo, não é?

–Na verdade, não. Mas deixa isso pra lá.

Ela fecha os olhos, mas não dorme. Nunca reparei nos belos traços que ela tem. É inteira linda. Seu rosto tem traços delicados, com as maçãs rosadas. Seus lábios são carnudos, com uma cicatriz sexy no canto da boca. Gostaria de saber mais sobre essa cicatriz.

–Morena?

Ela abre aqueles olhos castanhos totalmente penetrantes.

–O que foi? –ela pergunta com a voz suave.

–Como conseguiu essa cicatriz? –eu pergunto, passando o dedo delicadamente sobre ela.

–Hum... Foi quando eu tinha, mais ou menos, dez anos. Eu estava com meus amigos, andando de bicicleta perto da linha do trem. Aí um deles resolveu fazer uma brincadeirinha sem graça e deu um leve empurrão em mim. Só que quando ele fez isso, eu perdi o controle da bicicleta, indo barranco abaixo. Dei várias cambalhotas, e acabei caindo de boca na linha do trem. Foi um berreiro. –ela ri. –Meus amigos correram até mim, todos preocupados. Principalmente o Daniel.

É uma história legal, tirando a parte do Daniel. Sinto uma pontinha de ciúmes.

–Esse Daniel era um amigo muito querido seu?

Ela sorri pra mim, como uma garota levada.

–Se você tem ciúmes com quem você transa, é melhor essa conversa acabar por aqui.

–Por quê? Agora que eu quero saber mesmo.

–Okay, okay. Você é quem sabe. Depois de uma semana, Daniel me pediu em namoro. Foi com ele que eu tive minha primeira vez.

–Você perdeu a virgindade com esse tal Daniel?

–Isso mesmo.

Fecho a cara. Se eu estava com uma pontinha de ciúmes, imagina agora! Não gostei nada de saber desse Daniel.

–Vai dormir? –pergunto secamente.

–Não, por quê? Primeiramente: Por que você está falando assim, toda emburrada?

–Não é nada. Se você não vai dormir, eu vou.

Me levanto, pego outra coberta e vou me deitar na outra cama.

–Emma?

–O que você quer, senhorita Mills?

–Agora eu sou senhorita Mills?

–O que você quer?

–Ah... Deixa pra lá. Vai dormir, vai.

Vejo que ela levanta com dificuldade e vai até o banheiro, provavelmente vai tomar banho. Gostaria muito de dormir agarradinha a ela agora, mas eu sei que não será possível. Ela não vai querer, e eu não vou insistir. Viro-me do outro lado da cama. Durmo com ela em meus pensamentos.

Uma semana depois...

Eu costumava dominar o mundo. Mares se agitavam ao meu comando. Agora pela manhã, durmo sozinha. Faz exatamente uma semana que Regina não fala comigo. É outro domingo, então não temos aulas. Estou deitada sozinha, pois, como de costume, ela foi dar a caminhada da manhã de domingo. Deixou seu livro em cima da cômoda. Enfeitiçadas. Parece ser um livro bom. Amo livro com bruxas. Se eu tivesse com cabeça pra isso, poderia até começar a ler. Mas eu não estou. Vou me levantar, tomar um banho e sair. Vamos ver se uma caminhada de manhã de domingo é realmente boa. Regina diz que te deixa longe dos problemas. Vamos ver se é verdade. Me levanto, tomo banho e coloco uma camiseta branca, calça jeans, botas cano alto marrons e minha jaqueta de couro vermelha. É engraçado o quanto eu gosto dessa jaqueta. Quando eu passei perto de uma loja e a vi, pensei: “Já que eu gosto de couro, nada mais justo que ter uma jaqueta de couro, não é?”. Parece mentira, mas é a mais pura verdade.

Saio da faculdade e começo a caminhar pelas calçadas de Boston. Varro as ruas que costumava possuir. Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos. Algumas pessoas esperam pela minha cabeça em um prato de prata. Mas agora isso não importa. Só quero Regina. Quero que ela olhe para mim do mesmo jeito que olhou naquela noite. Vejo crianças brincando no parque, e resolvo me sentar em um banco ali perto. Observo as crianças brincarem. Como estão felizes. Feliz. Eu só serei feliz ao lado de Regina. Observando as crianças, acabo vendo uma bela figura morena perto de uma barraquinha de algodão doce. Há um pequeno garoto ao seu lado. Que mulher bela. Resolvo me aproximar. Quando chego lá, vejo que pega o algodão, paga o homem e se vira para a criança, dando-me visão de seu rosto. É Regina. O garotinho sorri.

–Obrigado, tia.

–De nada, meu amor. Agora vai brincar com seus amiguinhos que eu tenho que ir embora, tá bom?

Ele e assente com a cabeça e abraça Regina. Ela está com aquele sorriso maravilhoso novamente. Quando o garotinho vai embora, ela me vê. O lindo sorriso que estava em seu rosto desaparece. Ela vai embora. Não corro atrás dela, mas vejo que segue de volta à faculdade. Volto pra lá também. Quando chego, ela está lendo seu livro. Aquele que eu tive vontade de ler anteriormente. Sento-me ao seu lado e, sem tirar os olhos do livro, ela diz:

–Vá para sua cama, miss. Swan.

–Não vou. Você não manda em mim.

–Okay, então.

Ela continua lendo o livro, mas eu sei que não presta muita atenção. Irritada, arranco o livro de sua mão e o coloco de volta na cômoda. Não sem antes olhar a página que estava.

–Qual é, Emma? Eu nem sei que página era aquela.

–Página 120, querida.

–Não me chame de querida novamente.

–Pare com isso, Regina. Vamos conversar.

–Quer conversar sobre o quê?

–Vamos lá. Você não é burra.

–Eu não gostei do jeito que você falou semana passada. Eu gosto de você, Emma. Você sempre me tratou mal, e, depois de tanto carinho, você faz aquilo? Ah, puxa vida, como você quer que eu fique? Feliz?

Sem falar nada, colo seus lábios nos meus. Um beijo calmo. Línguas se tocando com saudade. Um desejo incrível. Minhas mãos deslizam pelo seu corpo. Seus braços ficam presos em minha nuca. Após separar nossos lábios, surpreendo-a com uma simples frase.

–Eu te amo, Regina Mills.


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Notas finais do capítulo

Comentem, Evil Regals!!!