No capitulo anterior...

—Eu juro Jace, que se você machucar a minha irmã, eu vou te matar.

—É, tá, okay, você já me falou isso... –Jace suspirou e se levantou. –Olha eu estou a fim de ir comer algo além de macarrão, então eu vou sair.

—Eu vou com você. –Izzy disse seguinte de Alec.

Jonathan revirou os olhos. Jace era imprudente e Jonathan tinha que deixa—lo longe de sua irmã. Jace olhou para Jonathan.

—Vamos cara?

—Claro. –Disse assentindo.

—Vai chamar sua irmã? –Jonathan passou por Jace e o empurrou de leve.

—Fique longe da minha irmã. –Jace sorriu de lado para Jonathan que estava de costas pra ele, mas não disse nada.

...

Clary falou para o irmão que iria dormi que estava cansada e com sono, mas Clary não foi dormi, colocou seu único pijama e começou a andar pelo o instituto até encontrar a estufa e depois a entrada para o telhado, ficou lá observando a cidade se movimentar na noite, viu Jonathan e o resto do pessoal saindo minutos depois, eles riam, mas Jonathan tinha uma aparecia calma e descontraída na frente deles, Clary sabia que ele estava pensando.

Clary viu Jace abraçar os ombros de Jonathan. Clary os observou sumir nas ruas, ela ficou mais um tempo sozinha lá, sentindo a brisa nos seus cabelos e refrescando sua pele, ela suspirou pensando em tudo que havia acontecido para estar ali.

—Bom, não foi tão ruim assim não é? –Utieh disse ao lado dela, ele apareceu de repente despojadamente em sua aparecia de dourado anjo ao lado de Clary, Clary sabia que ele ainda era apenas uma imagem projetada, algo como a aura de Utieh.

—Porque você não vem pessoalmente?

—Já lhe falei, isso chamaria atenção de todos os caçadores de sombras, não basta apenas você chamar atenção por aqui? —Clary deu de ombros.

—Eu não chamo atenção.

—Oh sim, chama sim. –Disse assentindo, Clary suspirou. –E como está se sentindo agora?

—Nua, para dizer verdade. –Disse dando de ombros levemente em frustração, com Utieh, Clary podia deixar o seu fogo celestial tomar conta dela, ela só não o fazia por medo de chamar atenção.

—Bom, eu tenho um recado pra você... Na verdade você receberia daqui a dias do mesmo jeito.

—Conte-me logo.

–Um lobisomem, amigo de sua mãe... Na verdade, ele ama a sua mãe, mas isso não vem ao caso, quer conhecer você, ele sabe sobre você.

—E o que ele quer exatamente?

—Te conhecer...

—Só isso?

—Não basta? –Clary suspirou e deu de ombros.

—Não sei.

—Ele ama sua mãe e quer conhecer a filha de Jocelyn que ele ajudou a criar, desde bebê até os 13 anos de idade. –Clary franziu a sobrancelha e olhou para o anjo. –Isso foi apagado de sua memória... Por Fell quando tinha 11 e na memória de seu irmão também, Luke foi embora depois da sua mãe o rejeitar por ser um lobisomem e porque a Clave mandou, caso ela quisesse um cargo na Clave.

—Ah, então...

—Eu achei legal te avisar pra você não ficar desorientada.

—Então ele odeia a mina mãe?

—Não, ele ainda a ama, e entende parcialmente ela. Mas, sabe, –Ele deu de ombros. –Ele está magoado pelos últimos 5 anos.

—Oh! E como eu vou falar com ele sem contar pra ele que eu não lembra nada dele? Aposto que se eu contar que minha mãe apagou minha memória ele vai ficar com um pouquinho de ódio relacionado a ela. –Utieh riu.

—Sim, por isso eu pedi permissão para devolver sua memória. –Clary ficou surpresa, e esperou. –Mas eles não deixaram, disseram que é contra a lei, mas posso devolver parte dela, aqui, estenda seu braço. –Clary o fez, o anjo desenho com os dedos sobre a pele de Clary, que ardeu e depois foi como um suave passar de dedos. –Antes que Luke Garroway venha a teu encontro suas memórias voltaram.

—E as do meu irmão? –Clary perguntou suavemente.

—Ao menos se você quiser que ele me veja...

—Mas e se eles se encontrarem?

—Eles já se encontraram e estão com raiva um do outro, pois lutaram, então Luke tentou fazer Jonathan lembrar, mas foi em vão, completamente em vão.

—Então ele agora quer...

—Falar com você, porque soube que você estava na cidade.

—Para?

—Ele gosta de você e você fará com que ele e seu irmão fiquem em paz novamente... Tente explicar de um jeito delicado para Jonathan o que aconteceu para você voltar a lembrar, além de contar mentiras como “eu bati a cabeça e dai tudo voltou”, okay?

—Sim, sim. –Clary disse sentindo, nesse momento Clary viu Jace virando a esquina, ele tinha uma garota pendurada em seu pescoço e ela o beijava, Clary não soube dizer o porquê, mas sentiu seu peito doer, talvez fosse porque ela achava Jace bonitinho, ou coisa do tipo. Mas quando Jace olhava pra frente, ele ergueu o olhar diretamente para Clary e seus olhos dourados arderam em fogo, como Clary sentiu os dela.

—Você está pegando fogo. –Utieh disse como se isso fosse fazer Clary se tocar, Clary olhou para si e bufou nervosa e voltou a olhar para Jace, que agora beijava a garota que Clary sabia que não era totalmente humana, ela era algo... Talvez fada ou algo do tipo. –Clary... –Utieh a alertou, o fogo celestial tinha começado a aumentar como o brilho em torno da pele de Clary.

—O que está acontecendo, Utieh?!

—Controle seu ciúmes! –Ele disse como se fosse óbvio.

—Ciúmes, eu não estou com...

—Está! Não nega, controle-o. AGORA! –Foi uma ordem, e Clary choramingou bufando e se encolhendo o máximo que pode, sua pele parecia pegar fogo, mas em sua mente apenas o beijo de Jace e da garota se faziam presente, então, o fogo inundou Clary por inteira, e pufth! Clary sentiu um frio tremendo, ela ouviu Utieh suspirar baixinho. –Eu agora digo que... Todos os não mundanos de New York viram você.

—O que? Porque?

—Você explodiu em fogo celestial e então... Mandou tudo pro céu e apagou. –Clary olhou para o céu, escuro, e viu que o fogo celestial estava lá, e quando ele se extinguiu do céu as estrelas brilhavam mais do que qualquer coisa, brilhavam mais que as estrelas de Idris.

—Utieh...

—Elas vão voltar ao normal. –Ele disse a tranquilizando, observando o céu também.

—Isso é bom, certo?

—Defina bom... Você mostrou para todos os... Seres que conseguem ver através do glamour que você está aqui, você se mostrou para eles Clary... Defina-me o que é bom.

—Mas, não foi porque eu quis.

—Foi seu ciúmes bobo, porque viu o garoto que gosta beijando outra.

—Eu não gosto dele.

—É claro que não gosta. –Utieh disse sarcástico, Clarie não viu Utieh sarcástico, era ruim... Anjos podiam ser sarcásticos? –Não. –Ele rosnou baixinho e eles também não podiam ficar nervosos. –Clary... Cala a boca!

—Utieh! –Ela disse assustada, com o ataque de raiva dele, mas ela não chamou Utieh o anjo em sua frente e sim por sua lâmina serafim que carregava no bolso, ela já estava de pé, frente a frente com o anjo.