Projeto X-5 escrita por Biana


Capítulo 8
Anonimato


Notas iniciais do capítulo

Galera, primeiramente queria pedir desculpas por demorar uma eternidade para postar, mas eu estou com um grande bloqueio de criatividade no momento para escrever e eu realmente não queria escrever qualquer coisa para vocês lerem. E mesmo eu não estando satisfeita com este capítulo eu me dediquei ao máximo para escrevê-lo e por isso peço que compreendam e espero que gostem. Acredito que com os próximos capítulos esse bloqueio vá embora e tentarei postar o quanto antes possível.
Enfim, sem mais delongas... Boa leitura!



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Quando o sol raiou eu já estava acordada, afinal eu não havia conseguido dormir direito por causa dos estranhos sonhos, que mais pareciam flashbacks, envolvendo a mim e a organização que tive durante a noite. Eu já comecei a associar certas coisas, mas a maioria dessas “lembranças” se assim posso dizer ainda não fazem sentido em minha cabeça.

Assim que comi alguma coisa abri o galpão e dei partida no avião. Eu havia providenciado no dia anterior um mapa para me guiar, já que eu teria que atravessar o Oceano Pacífico, e três galões de combustível que não era exatamente próprio para avião, mas que funcionaria.

A viagem durou cerca de 15 horas contando com as paradas que fui forçada a fazer para reabastecer o avião e descansar. Cheguei ao meu destino quase ao anoitecer, pousei o avião em uma área segura e desci do avião agasalhada, pois estava muito frio, e empunhando minhas pistolas fui em direção à instalação.

A base ficava perto de um grande lago. Enquanto caminhava em direção ao lugar muitas coisas me passavam na mente em relação a tudo aquilo, mesmo com toda informação que tinha reunido, ainda tinha muitas perguntas sem resposta.

Decidi entrar pelos fundos da instalação por precaução, afinal, eu não sabia se o lugar estava realmente abandonado. A porta dos fundos estava trancada e acorrentada como a porta da frente, então forcei as correntes as partindo ao meio sem esforço algum, ainda tentava entender essa minha força descomunal. Puxei uma lanterna do bolso e com a arma na outra mão fui à procura dos painéis de iluminação, mas foi em vão, pois a base estava sem energia.

Me virei e vi a placa que indicava que os geradores de energia ficavam no 2º subsolo, desci cautelosamente pelas escadas em direção aos geradores, enquanto isso eu olhava ao redor e pelo que pude perceber aquele lugar não parecia só abandonado, parecia destruído de uma maneira proposital, como se houvesse algo ali que precisasse ser apagado. Algo me dizia que era ali que eu poderia obter mais informações sobre o CADMUS.

Quando cheguei aos geradores tive certa dificuldade para liga-los, pois como fazia muito tempo que estavam sem funcionar tive que insistir várias vezes até conseguir. Então voltei ao piso térreo e ativei os painéis de iluminação. Com isso praticamente todo o lugar já estava iluminado.

Comecei minha busca por informações com atenção redobrada. Revirei todos os andares em vão, pois não encontrei nada que me levasse a lugar algum, então resolvi voltar ao subsolo que era o único lugar que restou. No 1º subsolo havia várias salas que pareciam uma espécie de laboratório, nessas salas não havia nada de útil, somente algumas mesas cirúrgicas, alguns frascos e tubos de vidro em prateleiras, alguns quebrados no chão e poeira, muita poeira.

Algo me chamou a atenção no final da sala, havia um painel com pedaços de papeis presos nele. Quando me aproximei pude ver que se tratavam de notícias de jornais e revistas envolvendo desastres e catástrofes que aconteceram em várias partes do país ao longo dos anos, suspeitei que esses eventos das notícias provavelmente tinham o envolvimento do CADMUS. Inclusive algumas delas mencionavam Lex Luthor como um possível suspeito referente a alguns deles por ser o colaborador e financiar alguns projetos do “governo”. Outras, referente ao envolvimento da Liga da Justiça na investigação de alguns casos.

Notei que debaixo de uma das reportagens havia algo, uma foto que estava um tanto desgastada. Na foto havia uma equipe de cientistas, inclusive eu. Mas alguém naquela foto me chamou a atenção me deixando intrigada, um homem que estava em pé ao meu lado na foto. Seu rosto me era familiar, mas não fazia a mínima ideia de quem ele era.

Na foto também havia uma numeração feita de caneta ao lado de cada um. Quando virei o verso da foto vi que a numeração era relacionada ao nome de cada pessoa. Então tratei de conferir o nome daquele homem. Andrew Richards...

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Doze meses se passaram desde minha investigação naquela base. Durante todo esse tempo eu havia permanecido escondida em uma pequena cidadezinha do Alaska me passando por uma pessoa normal analisando todas as informações que havia colhido até aquele momento e pesquisando no anonimato. Eu continuava a ter os perturbadores flashbacks em meus sonhos, inclusive com o rosto daquele homem me fazendo muitas vezes perder o sono durante a noite,

Já fazia algum tempo que não havia alguma notícia sobre a Liga da Justiça ou o governo se envolvendo em fatos que me fizessem suspeitar que pudesse ser obra do CADMUS, o que me fez pensar que eles também estavam se escondendo para dispersar suspeitas.

Porém, em um dia como outro qualquer enquanto estava em um bar da cidade derramando alguns drinks goela abaixo, mas não o suficiente para ficar embriagada, uma reportagem no noticiário que passava na televisão do bar me chamou a atenção.

– Aumenta o volume por favor! – Pedi ao barman que assim o fez.

A reportagem informava que Lux Luthor havia fechado uma parceria de sua empresa LexCorp com o governo para um novo projeto de biogenética que beneficiaria a população em relação a doenças terminais que comprometem os órgãos humanos. E que faria o primeiro pronunciamento referente em uma coletiva em Star City, mas que o projeto seria desenvolvido nos laboratórios da LexCorp em Metrópolis.

Estava na hora de dar o próximo passo, eles moveram as peças de xadrez deles. Agora seria minha vez. Mesmo não tendo tanto sucesso quanto esperava nesses doze meses em coletar informações sobre o Projeto X-5 e a meu respeito, as informações que Miguel me forneceu e o que eu havia coletado até o momento foram de extrema importância para eu começar a traçar meus planos.

– Hora de mover as peças... – disse a mim mesma enquanto observava o copo com o que ainda restava da bebida nele e logo em seguida dando o ultimo gole.


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Notas finais do capítulo

Não esqueça de deixar seu review com críticas, elogios ou sugestões. E se realmente gostou não se esqueça de favoritar! Até o próximo capítulo.



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