Diário de Uma Bruxa - 3° Temporada escrita por Unseen
Notas iniciais do capítulo
Gent, to de castigo, escrevendo escondida, então nada de reclamar pelo cap ser pequeno
;3; NOSSA, CARA, VOCÊS VÃO MORREEEEEER
Boa leitura ^^ q
P.O.V. Louise
Lá estava eu, no dormitório. Todas as meninas dormiam, e a lua era a única iluminação do lugar. Olhei para a mesa de cabeceira.
– Já está na hora. – sussurrei pra mim mesma, suspirando. Estendi a mão e abri a gaveta. A bola de cristal ainda estava ali.
A peguei em ambas as mãos, sentindo o cristal frio na minha pele. Me concentrei, encarando a névoa dentro dela. A névoa foi tomando forma, e ouvi sussurros fracos à minha volta. Senti um arrepio na espinha, como se mãos geladas estivessem me agarrando.
Mas tomei coragem e encarei o centro do cristal, disposta à enfrentar o que viesse.
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P.O.V. Harry
Acordei, sobressaltado. Olhei em volta e – pela iluminação – já estava de madrugada. Minha cabeça doía, e não sabia como tinha chegado ali. Eu estava...na enfermaria?
A última coisa que lembrava era de Sirius caindo no portal, e uma figura de manto negro e máscara sair correndo.
– Olá, Harry.
Olhei para o lado, assustado.
– Hm...professor?
Dumbledore estava sentado ao meu lado – apesar de lembrar ter olhado naquela direção e não tê-lo visto – e sorria.
– Sinto muito se o assustei.
Sentia meu coração disparado. DE ONDE ELE TINHA VINDO?
– Tudo bem, não me assustou. – menti - O que aconteceu?
Ele franziu a testa, me olhando com preocupação.
– Você não se lembra?
Balancei a cabeça negativamente. Ele suspirou, se levantou e pegou algo em cima de uma das mesas.
– Olhe isso. – ele me jogou um jornal.
Vi uma foto bem na capa: Era Dumbledore e Louise me ajudando. Eu estava desmaiado, e no alto lia-se “Ele está de volta”.
– Então eles finalmente perceberam, não? – perguntei. Dumbledore assentiu.
– Você realmente não se lembra de nada, Harry?
Hesitei, tentando fazer algum esforço.
– Só de... – parei no meio da frase, inquieto.
– Ele morreu, Harry. – ele disse, confirmando meus medos. Suspirei e fechei os olhos, encostando a cabeça na parede.
Ficamos em silêncio por algum tempo.
– Louise está bem?
Ele demorou um pouco para responder o que – sinceramente – me assustou um pouco.
– Está. Mas...
– Mas o quê? - interrompi.
Ele hesitou.
– Não é nada. Volte a dormir.
– Mas você... – ele me ignorou, e saiu do lugar rapidamente. Suspirei, pensando quando alguém ia me contar alguma coisa.
– Ei, Harry, mais uma coisa. – ele apareceu na porta – Será que pode fazer um pequeno favor pra mim?
Balancei os ombros.
– Seu novo professor de poções, Horácio Slughorn...se aproxime dele.
– O que aconteceu com Snape? – indaguei.
Vi um esboço de sorriso no meio da sua barba branca de Papai Noel.
– Ele conseguiu o posto que tanto almejava, Harry.
E saiu sem mais explicações.
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P.O.V. Draco
Ouvi batidas fortes na porta do dormitório masculino.
Todos os meninos começaram a resmungar, e pensei em mandar Goyle abrir a porta, mas um pensamento cruzou minha mente como um raio:
“E se for Louise?”
Levantei rapidamente e fui até a porta. Assim que a abri, vi que minha intuição estava certa.
Lá estava Louise, que pulou no meu pescoço e me abraçou. Fechei a porta atrás de mim.
– Louise...
Então percebi que ela soluçava, e senti suas lágrimas molhando o meu ombro. A puxei – com a cabeça ainda enterrada no meu pescoço – até o salão. Peguei seu rosto e coloquei em frente ao meu, obrigando-a a olhar pra mim.
– O que aconteceu? – perguntei. Ela ainda estava de pijama, seu cabelo estava solto e desarrumado e seus olhos estavam vermelhos e inchados, assim como o nariz. As lágrimas corriam por seu rosto, e ela não conseguia parar de soluçar. Parecia uma criança assustada.
– E-eu... – ela deu outro soluço.
– Você o quê? O que houve?
Ela balançou a cabeça como se não acreditasse em algo, e vi que ela não conseguia falar. Estendeu a mão e me ofereceu uma bola de cristal. A peguei e olhei com atenção. Havia uma etiqueta presa, com o nome “Louise Potter”.
– Louise, o que é isso? – gelei – Onde conseguiu?
Ela estava com o rosto enterrado nas mãos, e tinha sentado numa poltrona. Ainda podia ouvir seus soluços.
– Só... – ela olhou pra mim, e nunca tinha visto tanta angústia em seu rosto - ...só olhe.
Obedeci, e grudei meus olhos no cristal. Uma névoa apareceu no centro, e depois tomou forma; vi várias imagens aleatórias que não faziam sentido pra mim: vi Diggory e Louise, Potter, Weasley e Granger, o cálice, Snape e...
...minha mãe?
– Louise...
– Continue vendo! – ela gritou.
Apesar de não querer continuar vendo, voltei meu olhos para o cristal novamente. Letras apareceram e tomaram ordem, se formando lentamente. Senti todos os meus ossos virarem pó.
Louise Black Potter
Olhei para ela, e vi que ela sabia o que eu tinha visto. Recomeçou a chorar.
– O que é isso? – perguntei, incrédulo.
– Minha profecia. – ela disse, entre um soluço e outro.
– Não é real, Louise, alguém pode ter...
– Draco. – ela disse, com lágrimas escorrendo pelas bochechas – É verdade.
– Não. – senti minha voz vacilar. Balancei a cabeça negativamente, sentindo como se o meu mundo tivesse virado de cabeça pra baixo. Ela se levantou e foi até mim, me abraçando de novo.
– Eu sinto muito. – ela disse, sua voz rouca – Eu não sabia. Eu juro, eu não sabia...
Retribui o abraço, deixando a bola de cristal na mesa. Ficamos daquele jeito por alguns segundos, até eu sentir seu sussurro fraco no meu ouvido:
– Eu não queria que fosse assim...
Respirei fundo, sentindo seu cheiro venenoso invadir minhas narinas.
– Nem eu. – sussurrei de volta.
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Nossa, eu desabei escrevendo esse capítulo
Nossa, desculpa
Nossa, sério, desculpa mesmo
Nossa, meu kokoro
Bye ;-;