As Relíquias do Tempo escrita por Bakurei


Capítulo 12
Capítulo 12 - Alvo e Sophus


Notas iniciais do capítulo

E a batalha contra Sophus explode!



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A névoa do tempo cercou os bruxos e o paradoxo transbordou todo o momento. Pedaços da vida da família se apagavam em volta de Alvo e o mesmo tentava desviar os olhos sempre que via um membro da sua família, do passado ou do futuro, morrendo.

O maior problema do Vira-Tempo não era as rachaduras no tecido do espaço e tempo que se formavam a cada segundo que ficavam no passado, e sim, a viagem de volta. O Outro Vira-Tempo, ao contrário do Último, não tinha a propriedade de livre caminho entre o tempo e mesmo se eles conseguissem reiniciar e recuperar todos os paradoxos na névoa que os cercavam, poderiam ficar presos em 1993 até o dia que Alvo sumira.

Sophus, ao contrário de todos ali, ria como se estivesse assitindo os desenhos da Cartoon Network. Os herdeiros da geração estavam ali e o paradoxo bombeava no lago, paralisando o tempo de Harry e Hermione. Tudo era possível e isso era apenas um dos fatores que proporcionava o riso de Tomwell Sophus. Se vencesse aquela batalha, contra três crianças do primeiro ano, poderia concluir o paradoxo de seu Lorde e destruir para sempre os acontecimentos da linha do tempo de Potter e até do próprio Voldemort.

–Acho que o seu amigo fugiu. -Disse Alvo para Sophus, mirando sua varinha.

–Ele? -Apontou Sophus, para onde o Lorde desaparecera. -Milorde não gosta desse tipo de confronto. É muita covardia para ele matar três crianças.

–Sério? -Debochou Rose, logo ao lado de Alvo.

–Não, na verdade ele está mantendo essa realidade para o paradoxo. -Sorriu Sophus, levantando para Alvo a mesma varinha que iniciara todos os problemas dele.

–Cuidado! -Gritou Alvo, prevendo a iniciativa de Tomwell.

Bombarda! -Uma pressão transparente passou por eles, batendo na parede espessa de névoa ao fundo. Sophus amaldiçoou em murmúrio e tentou novamente. -Confringo!

Protego! -Gritou Rose, protegendo Scorpius, que quase fora atingido.

Scorpius agradeceu Rose em silêncio e sacou a varinha, tomando o lugar ao lado de Alvo.

–Foi ele que matou Harry no passado? -Perguntou ele, aproveitando os últimos segundos de proteção que Rose proporcionava.

–O mesmo. -Respondeu Potter. -E agora é o homem que quer nos matar.

A proteção abaixou e Sophus avançou:

–Chega de brincadeiras! -A magia dele emanou em seu punho como se ele fizesse parte da varinha. Como se ele e ela fossem um só, em perfeita harmonia. -Alarte Ascendare!

Os meninos não foram rápidos o suficiente e receberam o feitiço, que atingiu todos como uma bola de canhão. Seus corpos foram rapidamente para cima, fazendo-os cair em uma velocidade imensa. Alvo não sabia o que fazer e quando olhou para Rose, a mesma também não parecia com um dos incriveis planos em mente. Caíam rapidamente e quando estavam a quatro metros do chão, Scorpius gritou:

–E mais um paradoxo para a lista! -Ele sorriu. -Aresto Momentum!

Antes de atingir o chão, os três pararam no ar por um segundo, diminuindo a queda. Sophus não acreditou no que viu, mas mantinha o sorriso debochado no rosto.

–Alunos do primeiro ano, conjurando feitiços usados por grandes bruxos. -Disse ele. -Subestimei Hogwarts. Não o farei novamente. Aequora Teggo!

Os corpos caídos de Alvo, Rose e Scorpius aos poucos eram cercados por uma barreira densa de água. O suor na testa deles representavam a fraqueza evidente. Ele sabiam que uma magia muito pior, das trevas surgiria dali. Todo o campo de visão que os alunos de Hogwarts tinham estava coberta por água e Sophus podia atacar de qualquer lado.

–Estamos cercados! -Falou Rose, tentando levantar.

–É água. -Disse Scorpius. -Por que não simplesmente passamos por ela?

–Meu pai já me contou desse feitiço. -Alvo olhava para todos os lados, virando o pescoço rapidamente. -Além de interromper a nossa visão e limitar nossas varinhas, a água é muito densa pra passar por ela. Temos que arrumar outro jeito de sair.

Toda a água se movimentou, borbulhando. Pontos quentes cercavam toda a redoma aquática que cercava-os. A temperatura subiu e Alvo entendeu o que Tomwell Sophus pretendia assim que a água mudou de azul escuro para vermelho vinho. Ele não ia só criar uma sauna muito quente, mas assim que a água evaporasse, eles iriam fritar.

–Rose, alguma ideia brilhante? -Perguntou Alvo. -Sem intenção de virar churrasco hoje.

–Estou pensando, não tivemos muitas aulas de Defesa Contra as Artes da Trevas depois que você sumiu.

–Por que?

–Ham... -Scorpius parecia muito envergonhado. -Matamos algumas aulas.

–Então vamos morrer porque vocês resolveram namorar no horário de aula? -Indagou Alvo.

–Estávamos procurando um jeito de te achar, mal agradecido! -Rose o bateu na nuca. -E se me lembro bem, é o que menos ajudou!

–Eu não pedi para sumir!

–Chega! -Gritou Scorpius, olhando para a onda de chamas que se aproximava rapidamente. -Eu acho que tenho uma ideia. Rose, você usou uma versão do Protego contra as chamas que esse tal de Tomwell jogou, certo?

Ela assentiu, quase como se entendesse o que ele pretendia.

–Eu sei o que você quer dizer, mas é impossível. -Ela disse, com a cabeça baixa. -O Protego Nerus, além de muito difícil de fazer, bruxos do primeiro ano, como nós, nunca teríamos o poder o suficiente para realizá-lo.

–Um bruxo do primeiro ano não tem o poder suficiente para realizá-lo sozinho. -Corrigiu Alvo. -Se nós três tentássemos ao mesmo tempo no mesmo alvo, as forças se somariam!

Scorpius sorriu para Alvo e mirou a varinha para cima. Rose encarou os dois e fez o mesmo. Scorpius Malfoy, de Sonserina, Rose Weasley, de Grifinória e Alvo Potter, de Corvinal, gritaram em uníssono com toda a força, assim que o fogo emanou de todos os lados:

Protego Nerus!

Sophus avaliou o próprio trabalho com convicção. O paradoxo ainda estava ali e tudo o que precisava era pegar o Vira-Tempo que pousava no pescoço de Hermione Granger, que jazia paralisada como o tempo a sua volta. Com as relíquias do tempo juntas, o paradoxo seria tão grande que explodiria a linha do tempo de uma vez por todas, levando com ela os cadáveres dos herdeiros. Assim que o Tomwell Sophus se aproximou de Harry e Hermione, o lago tremeu ao som da voz de Alvo e Rose:

Expelliarmus!

O primeiro golpe atingiu a varinha de Sophus e a fez voar longe como um graveto inútil. O segundo golpe, atingiu Tomwell no peito, afastando-o de Potter e Granger.

–Nunca mais chegue perto do meu pai de novo! -Ameaçou Alvo, com pulso firme.

Antes que Sophus desmaiasse, ele viu a névoa desaparecer e o seu Lorde encará-lo, com a cabeça movendo em negação. Eu falhei, pensou ele, no último segundo de consciência.


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Notas finais do capítulo

E a fanfic se aproxima do final!
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