Enchanted escrita por Sabrina Delfin


Capítulo 7
Total eclipse of the heart


Notas iniciais do capítulo

Hi people! Sou eu de novo, bom, não tenho muito o que falar então, BOA LEITURAAA ;D



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Eu preciso de você esta noite, e preciso mais que nunca E se você me abraçar forte, ficaremos assim pra sempre

E nós estaremos apenas fazendo o certo

porque nós nunca vamos estar errados juntos

Nós podemos levar até o fim. –Total eclipse of the heart

Pov’ Clary

Era sábado quando meu dispertador tocou. "Ai droga, esqueci de desliga-lo ontem". Esse ‘’ontem’’ me veio a cabeça e me fez pensar em Jace, em seus lábios, nele todo. Sorri com as lembranças e resolvi levantar, fui para o banheiro me lavar e escovar os dentes, amarrei meu cabelo em rabo de cavalo e continuei de pijama (http://www.polyvore.com/total_eclipse_heart_cap_enchanted/set?id=164509813 ). Desci as escadas e me joguei no sofá me deitando e ligando a TV, estava passando Pretty Little Liars que eu amo demais, fiquei deitada depois que o episódio acabou, e senti alguém se aproximar, pensei que poderia ser Rosa querendo pedir alguma coisa do café.

–Não precisa fazer o café Rosa, não estou com fome.- Virei o rosto para olha-la mas me deparei com aquela sombra que tanto me tortura. Ela veio para cima de mim e eu gritei enquanto sentia suas mãos envolta do meu pescoço, aquela coisa só apertava mais as mãos e eu sufocava tentando gritar e pedir socorro mesmo sabendo que ninguém o atenderia. Eu pedia ajuda para o que quer atendesse as minhas preces, e em seguida foi como se a sombra afrouxasse o aperto do meu pescoço e eu me joguei para o lado caindo no chão enquanto o ar entrava novamente pelos meus pulmões e eu tossia, minha visão estava embaçada e eu tentava me arrastar até a porta mas meu pé foi puxado me levando para trás, mesmo assim consegui correr trambalhando até a porta, a abri e cai na área da casa enquanto a porta se fechava em um estrondo atrás de mim, me sentei no topo daquelas escadinha e abracei meus joelhos, chorei com a cabeça encostada nos joelhos me perguntando por que aquele tipo de coisa acontecia comigo.

–Clary?- Alguém me chamou e eu vi Jace parado em frente á pequena estradinha que havia em frente a minha casa.

–Jace!!!- Eu falei limpando as lágrimas rapidamente para que ele não percebesse, mas não tinha como ele não perceber.

–O que aconteceu?- Ele me perguntou enquanto se aproximava de mim e eu me levantava.

–Nada.- Eu disse.

–É óbvio que é alguma coisa. Pode me contar!- Eu queria contar para ele, queria contar tudo, mas tinha medo que ele fizesse o que minha mãe fez.- Eu entro com você, e você me conta o que aconteceu.- Ele disse indo para a porta.

–Não!!!- Eu quase gritei enquanto corria e me colocava em frente a ela para ele não abrir, não queria que nada o machucasse, mas percebi que eu dei a louca então tentei disfarçar.- Quer dizer... Não aconteceu nada, esta tudo bem, não tem com o que se preocupar, até mais.- Eu falei enquanto abria a porta e entrava, me escorei nela e escorreguei até o chão me sentando depois de fechar a porta.

Pov’ Jace

Eu estava indo para a casa de Clary quando a vi abraçada aos joelhos, a cabeça baixa e...Chorando?

–Clary?- Eu perguntei quando parei na calçada em frente a sua casa, ela me olhou assustada e disse,

–Jace!!!- Ela limpou rapidamente as lágrimas.

–O que aconteceu?- Eu perguntei indo até ela enquanto ela se levantava.

–Nada.- Ela falou simplesmente.

–É óbvio que é alguma coisa. Pode me contar!- Ela estava escondendo algo e eu queria que ela soubesse que podia confiar em mim. Quando eu cheguei perto dela pude ver que em seu pescoço haviam marcas vermelhas, marcas de mãos, como se alguém tivesse tentado estrangulá-la.- Eu entro com você, e você me conta o que aconteceu?- Eu falei indo até a porta mas ela correu se colocando em frente a porta me impedindo de abri-la.

–Não!!!- Ela disse quase gritando, ela esta me preocupando cada vez mais.- Quer dizer...Não aconteceu nada, esta tudo bem, não tem com o que se preocupar, até mais.- Ela disse enquanto entrava em casa e fechava a porta, havia alguma coisa acontecendo com ela, e eu queria mostrar para ela que ela podia confiar em mim, eu precisava falar com Isabelle.

*************************************

Izzy estava sentada ao meu lado no sofá da sala.

–Eu acho que tem alguém machucando a Clary.- Eu falei a olhando.

–Por que acha isso?- Ela me perguntou e eu contei a ela o que aconteceu hoje.

–Qual é Isabelle? Você conhece aquela casa.- Eu falei por fim.

–Eu sei, sei o que ela tem e sei que pode não ser alguém vivo que machuca Clary.

–Eu tenho que protege-la.- Falei mais para mim mesmo.

–É tão típico de você querer ser o herói dela.- Eu sorri com isso.

Pov’ Clary

Eu queria saber o que havia aqui e como acabar com isso, mas por onde eu começo? Onde poderia haver coisas que me indicassem o que a de errado com este lugar? Porão, sótão, ai que lugares lindos para se ir numa casa assombrada, Fui primeiro até o porão, por que não gosto muito de sótãos, não é nem tanto por causa de fantasmas é mais por ser um lugar velho onde eu fico com medo que o chão despenque quando eu estiver lá.

Eu abri a porta que levava ao porão e me deparei com uma escada de madeira, eu liguei a luz com o interruptor que ficava ao lado da porta e desci os degraus que rangiam sob meus pés a cada passo, quando cheguei lá embaixo eu corri os olhos pelo local, tinha muitas caixas e prateleiras com bugigangas naquele lugar empoeirado.

Eu procurei dentro de várias caixas, tentando achar alguma coisa que me desse respostas, mas só encontrava coisas da minha mãe, desisti das caixas e passei a olhar nas prateleiras, no topo de uma delas havia uma caixa larga e baixinha que me chamou a atenção, eu me esforcei um pouco para pegá-la por que ficava bem no alto e minha altura não ajudava muito, mas eu consegui pegar, a segurei e a abri, havia um álbum ali dentro escrito 1950 na capa, eu tirei de dentro e abri olhando a foto de uma família, tinha um homem de terno com olhar duro, uma mulher com o rosto infeliz, e uma garota que eu levei um susto ao reconhecer como aquela garota que pulou da janela do meu quarto. Fechei o livro e subi correndo para cima.

Fui para meu quarto e me deitei em minha cama, comecei a folhear aquele álbum de fotos e em nenhuma delas havia alegria, apenas fotos sérias e tristes, passei um bom tempo analisando aquelas fotos em uma delas, eles estavam juntos em frente de casa, ela não mudou quase nada, apenas esta mais moderna, fechei aquele álbum e o guardei, eu precisava sair daquela casa, troquei de roupa porque ainda estava de pijama. Coloquei uma blusa com uma coruja desenhada e uma calça jeans rosa, adoro rosa, coloquei uma faixa no cabelo com um laçinho também rosa, meu all star branco e um moletom de panda porque estava frio (http://www.polyvore.com/enchanted_cap.7/set?id=164525634 ), e sai de casa andando até o central park. Estava um dia ensolarado mas frio, fiquei andando por um tempo até que olhei para frente e vi uma senhora de cabelos bem brancos parada e...Me encarando? É, ela estava me encarando, dei meia volta e me afastei dela, me sentei em um banco e olhei para onde aquela senhora estava, mas ela já havia sumido, fiquei um tempinho sentada observando as pessoas e as árvores até que senti alguém se sentando ao meu lado, virei a cabeça de vagar e vi que era aquela senhora sinistra, eu me assustei mas não quis transparecer o susto.

–Eu conheço você.- Ela disse com a voz e o rosto sereno.

–Me conhece? Como? –Eu perguntei totalmente confusa, eu estava com um pouco de medo daquela senhora, mas minha curiosidade se sobressaia.

–Eu vejo em seus olhos que você tem uma habilidade muito especial. Você pode ver coisas que poucas pessoas podem, e seu dom é muito forte.

–Como você sabe? –Eu estava espantada com aquela desconhecida que sabia meu tenebroso segredo.

–Por que eu tenho esse mesmo dom. Eu vi você, vi seu passado, vi seus medos.

–Então a senhora sabe o que aconteceu da última vez que eu tentei contar isso para alguém. –Eu falei com minhas recordações daquele lugar vindo a tona.

–As pessoas fazem loucuras quando se trata do sobrenatural, mesmo quem amamos. –Ela disse docemente.

–É, talvez. -falei começando a me sentir triste, ela colocou a mão no bolso do casaco tirando de lá um cartão e o estendeu para mim, eu peguei e li. MADAME DOROTHEA, havia escrito em letras grandes e depois em letras menores havia, previsões, cartas, buzios e o que precisar do mundo sobrenatural. E depois um número de telefone.

–Me ligue quando precisar de ajuda, e quando não precisar também, acredito que tenhamos muito o que conversar. -Ela disse se levantando.

–Porque quer me ajudar?- Ela me olhou e sorriu.

–Porque eu vi em você a necessidade de ajuda, e vi também que você é uma boa garota e não merecia passar por tudo isso.

–Obrigada. -Eu disse simplesmente.

–Não me agradeça ainda. -E saiu.

Fiquei impressionada com aquela senhora, e agradecida aos céus por finalmente aparecer alguém para me ajudar.

Voltei para casa e fiquei assistindo TV, resolvi que iria ficar e esperar por minha mãe e Luke, eles estavam em Miami e só voltariam mais tarde, admito que não queria ficar mais nem um momento naquela casa, mas minha mãe ama essa casa e Luke também, não vou estragar os planos deles por causa dos meus problemas, e também, eles nunca poderiam saber deles, meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular.

–Alô??- Eu disse sem nem olhar para a tela do celular.

–Clary!- Era Jace, me levantei do sofá na hora, sentindo meu coração bater mais rápido e o inevitável nervosismo aparecendo, parte do nervosismo foi pela minha reação de hoje, eu pareci uma doida, Ai meu Deus, eu devia ter disfarçado melhor. Pensei assustada.

–Oiii!- Dessa vez eu tentei não parecer doida, não disse um ‘’oi’’ sem vida e nem um ‘’oi’’ carregado de i’s.

–Oie.- Ele disse animado, (N/A: :p) e depois continuou.- Eu pensei que a gente podia sair para fazer alguma coisa, sei lá, se distrair.- Era tudo que eu mais queria naquele dia.

–Claro! O que vamos fazer?

–Que tal irmos ao cinema? Está passando Mad Max, o que você acha?- Ele falou e eu pensei um pouco no filme.

–É uma boa ideia!- Eu disse sorrindo com mil coisas na cabeça, tudo em relação a nós.

–Ótimo então, pode ser na seção das 15:00? Daí eu te pego ali pelas 14:30?- Ele falava animado o que ficava engraçado, já que ele estava dizendo tudo rápido.

–Claro, pode ser!- Eu estava animada, super animada.

–Até lá então!- Ele se despediu.

–Até!- Eu falei mas não desliguei, nem ele, eu ouvia sua respiração, calma e ao mesmo tempo descompassada.

–Até!- Ele repetiu, eu ri com aquilo.

–Tchau Jace!- Eu falei rindo e ouvi ele rir do outro lado também, eu consegui levar meu dedo ao botão e desligar o celular.

Era quase hora do almoço e eu fui andando para a cozinha para ver se achava Rosa.

–Rosa?- Sem resposta, comecei a ficar apreensiva e a andar a passos lentos, Ela já devia ter chegado.

–Clary o que você acha para....?- Ela entrou rápido e do nada na cozinha me fazendo dar um pulo, depois de ver que era ela levei a mão ao coração, aliviada por ser apenas ela.

–Desculpe.- Ela disse sorrindo.- Só queria saber o que você acha de lasanha para o almoço.- Ela estava abrindo a geladeira e me olhou.

–Lasanha é perfeito.- Eu disse ainda me recuperando do susto.

–Lasanha então.- Ela disse tirando ingredientes da geladeira.

***********************************

Depois do almoço eu subi para o meu quarto e tomei um longo e quente banho, depois sai e escovei meus dentes, me olhei no espelho e no mesmo momento paralisei, no meu pescoço havia marcas roxas de mãos. Ah meu Deus, espero que ninguém tenha visto, principalmente Jace tentei não pensar muito naquilo e fiquei mentalizando que aquela seria uma ótima noite. Sai do banheiro era 13:30 -eu ainda tinha um tempinho- e fui para o meu closet escolher uma roupa e peguei também um cachecol para esconder a marca no pescoço, depois de escolher eu a separei em cima da cama e fui por em prática os truques de maquiagem que Isabelle e Camille haviam me ensinado, até que a maquiagem ficou boa, me surpreendi por ter conseguido um bom resultado. Me vesti e pronto (http://www.polyvore.com/total_eclipse_heart_cap.7_enchanted/set?id=165169694 ), agora era só esperar mais uma vez por Jace, eu esperaria anos, uma vida inteira, sabendo que ele uma hora viria. Olhei a hora no celular, 14:30, no mesmo instante a campainha tocou, desci rapidamente as escadas e abri a porta e me deparando com Jace, ele estava parado com as mãos nos bolsos, casual e lindo.

–Hum, admirável sua pontualidade! -Eu disse sorrindo.

–Geralmente não sou, mas agora tudo é diferente. -Ele falou com um sorriso quente.

–Diferente como? -Eu perguntei chegando mais perto.

–Assim... -E me beijou, como o de antes esse também era quente e....e....perfeito, precisávamos um do outro e deu para perceber isso apenas um toque dos lábios. Nos afastamos um pouco.

–Boa resposta. -Nos beijamos mais uma vez antes de nos afastarmos de novo.

–Melhor irmos se não vamos perder o filme. -Ele disse.

–É, vamos então. -Eu falei e ele pegou minha mão e fomos para seu carro, de mãos dadas.

*****************************

Nós empacamos na entrada do cinema porque ele simplesmente queria porque queria pagar tudo e é claro que meu lado feminista não iria deixar, por fim ele aceitou que eu pagasse os ingressos e ele as pipocas, que ele acabou também comprando Ruffles e vários chocolates.

–Pretende distribuir isso para todo mundo no cinema? -Eu perguntei enquanto escolhíamos um lugar para sentar.

–Ué, você não me deixou pagar tudo e meu ego ficava dizendo ‘’compre toda porcaria que puder’’. –Ele disse fazendo a voz do seu ego, eu ri.

–Não escute mais seu ego, ele quer te deixar obeso! -Eu falei séria, e nós dois rimos.

Jace sempre me fazia rir, mesmo depois do ocorrido da manhã ele conseguia me fazer rir, e também não fez mais perguntas sobre aquilo. As luzes do lugar se apagaram e as portas que deixavam passar a luz do dia se fecharam, o filme começou e mais uma vez Jace segurou minha mão enquanto assistíamos parte do filme, na outra parte não sei mais o que aconteceu no filme, só me lembro dos lábios de Jace, foi assim até que o filme acabou, não se sabe como, mas acabou. As luzes se acenderam e as pessoas foram saindo enquanto Jace continuava segurando minha mão e minha cabeça estava deitada em seu ombro.

–O filme deve ter sido bom. -Ele disse enquanto observávamos os créditos passarem na tela.

–O filme foi ótimo. -Eu disse convicta e sorri pensando em como não sabíamos nada dos acontecimentos da trama. -Melhor irmos antes que nos tranquem aqui. -Eu falei ao notar que só havia mais um casal saindo por aquelas portas, sobrando só a mim e Jace.

–Eu ficaria aqui para sempre. -Ele disse enquanto nos levantamos e seguíamos para a porta.

–Eu também. -E mudei o jeito de nossas mãos, entrelaçando nossos dedos, depois continuei. –Embora eu ache que isso seja proibido.

–Será que nós seriamos presos? -Ele perguntou

–Talvez só briguem com a gente. -Eu falei quando chegamos na calçada e andamos até o carro.

Quando paramos na sinaleira ele ligou o rádio e começou a tocar uma música que eu adorava.

–Eu adoro essa música.

–Eu adoro essa música. -Falamos ao mesmo tempo e em seguida rimos que nem bobos.

–Ótimo, isso quer dizer que podemos fazer um dueto agora mesmo. -Ele disse animado.

–Ah não, é você quem sabe cantar, minha voz é péssima. -Eu falei negando.

–Não importa. -E me olhou, depois pediu arrastando a voz. -Por favooor.

–Ta! Ta bom!- Eu disse erguendo as mãos me rendendo.

–Isso! Você canta a primeira parte da música. -Ele disse enquanto o sinal abria e voltávamos a andar pelas ruas, ele reiniciou a música (http://www.kboing.com.br/glee-cast/1-1042137/ ) e eu comecei a cantar enquanto ele cantava os ‘’turn around’’ da música. Foi bem divertido, até que a música acabou.

–É verdade Clary, você é péssima! -Ele disse fingindo que estava triste, mas começou a rir sem parar.

–Ei! Eu avisei você!- Eu falei batendo em seu braço.

–Onw, to brincando! -E me abraçou.

–Bobo!- Eu disse sorrindo e o abraçando de volta.

Assim como a própria música diz “Para sempre vai começar esta noite’’.


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Notas finais do capítulo

Oh os mistérios, uma história tem que ter mistérios! Bom, espero que tenham gostado! Por favor, comentem! BJS na bochecha de todo mundo. ;*



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