Enchanted escrita por Sabrina Delfin


Capítulo 12
Locked Out Of Heaven


Notas iniciais do capítulo

Eu de novooooo!! Beijos genteeee!! Aproveitem mais um capítulo, esse tem pov’s especiais uuuuhhh e boa leitura ♥



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Nunca botei muita fé no amor ou em milagres

(Ooh!)

Nunca quis pôr meu coração em jogo

(Ooh!)

Mas nadar em seu mundo é algo espiritual

(Ooh!)

Eu nasço de novo cada vez que você passa a noite

(Ooh!)

Porque você me faz sentir como

Se eu estivesse impedido de entrar no céu

Por muito tempo

Por muito tempo

Sim, você me faz sentir como

Se eu estivesse impedido de entrar no céu

Por muito tempo

Por muito tempo –Locked Out Of Heaven (Impedido de entrar no céu) -Bruno Mars

http://www.kboing.com.br/bruno-mars/1-1187001/


Pov’ Clary

Jace atendeu a porta rapidamente, nós sorrimos e ele disse:

–Deslumbrante como sempre. – E como sempre eu enrubesci com suas palavras.

–Obrigada. –ficamos uns segundos apenas sorrindo um para o outro, ele pareceu se recompor e me deu passagem na porta para entrar.

A casa dele tinha um aspecto semelhante a minha na questão do saguão e da grande escadaria, por que se você for levar em conta o quanto sombria é minha casa, as nossas são opostas.

–Então família, aqui está ela. Clary, família, família, Clary - Jace disse assim que paramos na entrada de uma extensa sala de estar, haviam sofás escuros e uma mesa de centro junto com plantas, prateleiras com livros, fotos e uma lareira –que diferente da minha era escura e não clara- , tudo compondo uma bela e aconchegante decoração, em um dos sofás haviam um casal, a moça tinha cabelos escuros uma grande semelhança com Isabelle, ao seu lado havia um homem também de cabelos escuros, no outro sofá estavam sentados dois meninos aparentemente mais velhos que Jace, um eu imaginei ser o irmão dele e de Isabelle por causa dos cabelos escuros, junto dele estava um garoto elegante porém moderno, o echarpe vermelho em volta do pescoço dava um contraste com as roupas escuras.

A moça de cabelos escuros foi a primeira a se levantar, seguida pelos outros ela veio saltitante na minha direção, e aí eu percebi que não era só a aparência que ela e Isabelle tinham em comum.

–Essa é minha mãe, Maryse. –Jace nos apresentou.

–Muito prazer em conhecê-la. –Ela disse enquanto me dava um abraço de urso, eu retribui, por que as melhores pessoas são que tem um abraço de urso.

–Prazer em te conhecer também. – Maryse parecia ser um amor de pessoa, ela fez eu me sentir um pouco menos nervosa.

Eu fui apresentada a todos, Alec e Magnus me deram um abraço ao mesmo tempo, e o pai de Jace, Robert me deu um aperto de mão, mas logo me abraçou como os outros.

Logo em seguida uma moça veio avisar que o jantar estava servido, e claro, como não notar, Isabelle não estava entre nós.

Pov’ Isabelle

Eu e Simon havíamos acabado de entrar num restaurante, o vento frio de inverno fora substituído pelo aconchegante calor daquele restaurante rústico, haviam duas lareiras, uma de cada lado do salão –não muito grande- as mesas de madeira, e as fracas luzes das lareiras faziam eu me sentir bem, um garçom veio ao nosso encontro e nos guiou para uma das mesas que ficava próxima a uma das lareiras, nos sentamos e o garçom nos entregou os cardápios, enquanto escolhíamos o que comer Simon disse:

–Acha que Jace e Clary estão se saindo bem na sua casa? – Ele fechou o cardápio e o deixou de lado.

–Acho que sim, eles ficam bonitos juntos. –Falei também largando o cardápio na mesa, então continuei. –Só espero que meu irmão não estrague tudo.

–Por que acha isso?

–Ah Simon, você o conhece sabe como ele tem um jeito de quem espedaça corações. –Eu disse me apoiando na mão direita.

–Talvez fosse assim uma vez, com tipos como o da Aline. – Simon falou se escorando nos braços.

–Acredito que Clary foi feita para Jace, eu só espero que ele veja isso, e não espedace o coração dela como eu já disse.

–Tenho certeza de que ele vê, uma hora todos encontram a pessoa certa. – Ele parou e pegou minha mão em cima da mesa e continuou. – Uma hora todos encontram a quem amar.

Ele sorriu, os olhos brilhando por trás dos óculos e eu tinha certeza de que eu também estava daquele mesmo jeito.

Pov’ Jace

Estávamos sentados a mesa na sala de jantar, Clary ao meu lado tinha as maçãs do rosto mais vermelhas que o normal, Alec e Magnus estavam sentados a nossa frente, minha mãe de um lado da mesa e meu pai do outro, ávidos por encher Clary de perguntas.

–Então você é daqui de Nova York mesmo. – Meu pai disse e Clary assentiu, ele continuou -E por que se mudou?

–Minha mãe se casou com meu padrasto e eles acharam melhor morarmos em outra casa. –Notei, Clary disse ‘’eles’’ e não ‘’nós’’, talvez não fosse nada, mas talvez fosse.

–E por que aqui? –Meu pai continuava a perguntar.

–Não sei, é um lugar seguro eu acho. –Clary respondia as perguntas sempre com um sorriso doce.

–E o que está achando da casa? –Agora foi minha mãe quem perguntou.

–É uma bela casa. –Ela disse.

–Algum problema nela ou...? –Eu fiz uma cara para minha mãe tentando transmitir algo como ‘’ Que isso?’’.

–Ainda não foi necessário nenhum eletricista ou coisa do tipo. – Ela respondeu sorrindo e meus pais sorriram de volta.

–Então, mãe, pai, por que não perguntam a Clary sobre a escola? –Pedi antes que viessem mais perguntas loucas.

–É verdade! Jace disse que você é nova. É uma boa escola não é?- Meu pai perguntou, Alec e Magnus pareciam que iam dormir a qualquer momento.

–É, sim. –Clary parecia aliviada pela troca de assunto.

–E você pretende fazer faculdade de que? –Minha mãe voltou as perguntas normais, e eu esperando que continuasse assim.

–Artes plásticas ou cinema, espero poder fazer os dois. –Ela falou o rosto agora um pouco menos vermelho.

–Ham, muito interessante.

**********************************************************

Estávamos de volta a sala de estar, o bombardeio de perguntas havia cessado, agora o objetivo era rir de mim, meus pais intercalavam entre histórias normais de quando eu era criança a fatos que eu preferia que ficassem escondidos para o resto da minha vida, minha mãe estava louca para mostrar álbuns de fotos mas eu a impedi com um ‘’Não, por favor!’’. (N/A: Momento queria estar morta)

Se passou mais um tempo de gozação com a minha cara quando Clary falou baixo para mim.

–Sinto muito mas eu preciso ir, está tarde.

–Tudo bem eu te acompanho. –Eu disse então nos levantamos.

–Desculpem, mas eu preciso ir. –E mais uma vez todos rodearam Clary com ‘’tchaus’’ e ‘’mas é cedo’’.

–Foi um prazer conhecer vocês. –Clary disse quando paramos a porta, eu fui andando com ela até sua casa.

–Sinto muito pelas perguntas. –Eu falei, a rua estava deserta, a lua brilhava e as estrelas piscavam.

–Tudo bem, eles foram muito gentis comigo. –Ela sorria, paramos em frente a sua casa, ela se virou de frente para mim. Um carro parou na frente da minha casa, Isabelle desceu e Simon acenou para a gente pelo vidro, Izzy nos viu e veio correndo com um enorme sorriso.

–E então? –Ela perguntou parando ao nosso lado –Como foi?

–Ocorreu tudo certo. –Clary falou –Eles são muito legais.

–Ai que bom! Eu vou ir para casa então, tchauzinho. –Isabelle disse se virando.

–Até amanhã. –Clary respondeu com um aceno.

–Eu também vou indo então. –Eu me inclinei sentindo o familiar cheiro doce que só Clary tinha, assim como seus beijos, cada um com um sentimento cada vez mais profundo, me afastei para olha-la nos olhos, eles brilhavam, o reflexo das estrelas em seus olhos e a lua cheia iluminando sua pele pálida.

–Até mais. –Eu falei segurando em sua mão.

–Até- Sua voz era um sussurro.

Eu comecei andar ainda segurando sua mão até que não fosse mais possível, assim que pus a mão na maçaneta da minha porta eu dei uma última olhada para ver Clary ainda parada em frente a sua casa, com um último aceno eu entrei.

Pov’ Aline

Era tarde da noite, eu estava sentada na cadeira da recepção esperando minha prima distante terminar de organizar o que tinha para ser feito, eu apenas estava louca para ir logo embora, aquele lugar me apavorava, minha prima Nathalie trabalhava como recepcionista da ‘’Gray House’’ um hospital psiquiátrico, um hospício, que vai de pessoas doidas a completamente loucos psicóticos, Nathalie também cuidava das fichas dos pacientes, dos que entram e dos que saem, das fichas antigas e das novas.

–O que você tem que fazer aqui? –Eu perguntei mexendo em algumas fichas.

–Eu só preciso separar antigos pacientes dos de agora, quer me ajudar? –Ela perguntou sentada ao meu lado.

–Se isso fizer a gente ir embora logo. –Eu falei pegando aqueles papéis a contragosto.

Eu já estava ficando de saco cheio e aquela pilha nunca acabava, mas meus olhos pararam em uma pasta com um nome que fez tudo ficar mais interessante, Clarissa Adele Fray, ‘’Hum’’ pensei e a abri, era mesmo ela, os cabelos ruivos e aquela cara de sonsa, ‘’ Ai meu deus que bomba’’ pensei lendo aqueles papéis, a paciente sofre de um caso de esquizofrenia paranoica, ‘’Isso fica cada vez melhor’’, separei a pasta dela na pilha que eu mesmo havia criado como a pilha dos interessantes.

–Quer saber, vou deixar isso para amanhã, vou trancar os portões que vão para os quartos, espere aqui que eu já volto.

Assenti e ela saiu os passos ecoando naquele enorme lugar vazio, peguei aqueles papéis e os guardei na minha bolsa, enquanto Nathalie voltava eu pensava nas coisas que eu podia fazer com aquilo, pensei ‘’É Clarissinha parece que eu peguei você’’.


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Notas finais do capítulo

Muahahahaha!! Então pessoas, comentem o que acharam, favoritem, recomendem!! Uuhuuhhuu estou de volta e com tudo então, beijos a todos :*



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