Tudo começa quando Zé Alfredo chega no apartamento depois de ter bebido até altas horas da madrugada em um buteco qualquer que tinha encontrado no meio do seu trajeto regular. Bebe atá não se quase não se aguentar em pé.

Maria Marta.

Fiquei esperando Zé até tarde da noite e se ele demorasse mais capaz de eu desistir. De que adianta amar tanto um homem, ser casada com ele e não dividir o leito conjugal com ele, se ele não demonstra o minimo de carinho com você, se lhe despreza a cada chance que tem. De passar na cara que você não é boa o bastante para ele.

Essa é a minha atual situação com o meu marido Zé Alfredo.

No inicio nosso casamento era o melhor, nos dávamos bem, ele era um marido compreensível e carinhoso. Com o passar dos anos as brigas aumentaram e fomos nos distanciando cada vez mais. Depois de alguns meses fui obrigada por ele a me mudar para Petrópolis.

Retornei a poucos meses novamente para tomar o meu lugar como imperatriz do diamante. Eu o terei de volta e nunca mais o deixarei partir.

Agora aqui estou eu. esperando-o retornar de um bar qualquer.

Zé Alfredo

Cheguei em casa e só pensava em uma pessoa. Maria Marta esse era o nome da mulher que a tempos povoa o meu pensamento. Desde que minha esposa retornou de seu enclausuramento forçado por mim, velhos sentimentos a muito tempo esquecidos voltaram a ser relembrados.

No momento em que a vi novamente tive vontade de tomá- la em meus braços e fazê-la minha, mas isso não veio a acontecer, logo de cara começamos a brigar ela me acusando e eu acusando-a.

Agora aqui estou eu entrando em casa logo após encher a cara, pra esquecer mais uma de nossas brigas. A casa está silenciosa. Ando pelo corredor tropeçando, subo as escadas com cuidado para não cair, entro em meu quarto e acho algo estranho. Minha chave não está na fechadura, olho para o chão à sua procura, mas não vejo. Tiro minhas roupas aos tropeços deito na cama e apago.

Maria Marta

Posso escutar Zé entrar em casa, posso escutar seus tropeços pelo corredor, ouço a porta bater e logo em seguida silencio. Resolvo esperar mais um tempo antes de ir ao seu quarto.

Uma hora se passou acho que agora é a hora de retomar meu lugar.

Fui em direção ao seu quarto, e quando entrei lá estava ele em toda a sua glória deitado na cama dormindo profundamente. Aproximei-me de sua cama, olhei para seu rosto fiquei feliz ele estava dormindo. Apaguei o abajur que estava ligado. E finalmente tomei coragem.

-- Zé? -- chamei-lhe.

-- Hum? -- respondeu-me.

-- Você bebeu Zé? Hein? -- peguntei já tirando minha sandália e subindo na cama.

-- Bebi. Eu bebi mais uma cachaça. -- respondeu-me ele. Eu ri sabia que ele havia bebido.

-- Ó meu Deus! Assim você vai ficar com dor de cabeça. Hã. Vou lhe fazer uma massagem como você gosta. -- falei já massageando suas costas amorosamente.

-- Hum. Delicia. -- foi o que ele respondeu quando sentiu o que eu estava fazendo.

-- Como você é bonito. -- falei.

-- Massageie. -- pediu meio adormecido.

-- Fala nada não. -- pedi. -- Ai Zé como você é bonito. Como eu te adoro. -- falo. Continuo massageando-o até que ele se mexe eu rapidamente levanto de cama e espero sua reação. nada acontece ele apenas fica lá. E eu parada admirando a beleza de seu corpo que à tempos tinha esquecido. Noto algo em sua barriga. -- Como é que eu fui esquecer dessa cicatriz? Ô Zé? Zé eu tinha me esquecido da marca da bala Zé. -- Comento rindo. -- Ai meu Deus! Ai como eu amei esse corpo! Meu Deus do céu! -- comento antes de dar um beijo em sua cicatriz.

Não consigo resistir e vou depositando pequenos beijinhos em seu peito, pescoço rosto, até chegar finalmente a sua boca. Logo o Zé começa a responder a minhas caricias. Me beijando de volta. Monto em seu colo para melhor poder beijá-lo. Ele nos senta para poder tirar o meu hobby de seda. Nos deitamos novamente agora dessa vez com ele por cima de mim. Nos amamos em meio a declarações de "eu te amo". E quando finalmente a satisfação chegou dormimos agarradinhos com uma promessa muda de que daquela noite em diante tudo iria mudar para melhor.