Reflection. escrita por Chanel 2


Capítulo 17
A Verdade revelada.


Notas iniciais do capítulo

Amores, obrigada pelos comentários, to amando isso, boa leitura.



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Muller. Era um local cheio de segredos incalculáveis. Mantinha o notório escondido, acalmava e detia a loucura. Segurava apenas o último pedaço de sanidade dos seus pacientes, as peças de um quebra-cabeça em ruínas. Estas pessoas desfeitas chamavam Muller de casa ou inferno, dependo de como o visualizavam. A julgar pela sua estrutura pelos seus degraus de pedra extravagantes, podia se pensar que era bem cuidado e até mesmo agradável no interior.

Mas as pessoas com estes pensamentos não podiam estar mais erradas. Afinal de contas, era uma instituição mental. Se você olhasse para os largos corredores e os escritórios principal você perceberia que existem muitos outros terrores encerrados no edifício, que os empregados podiam mostrar. Costumava haver uma ala infantil, mas isso foi removido à muito tempo, Cada al tem a sua própria enfermaria, o seu escritório principal, os guardas, e claro, os pacientes.

Escondida num distante canto da instituição, está Lia Martins. Ela está a beira de ser movida para a Segunda Ala, por causa de sua doença, mas nunca demonstrou que está fraca, eu sempre a encontrava no balanço do jardim.

De outro lado está Beatriz Austen, que sempre está trancada dentro da sela, gritando e assustada, desconfiada, graças a Deus nunca afiz nenhuma sessão com ela, pois dizem que ela é muito aterrorizante.

Muitos tipos de criminosos estavam espalhados pelo corredor e muitos empregados e funcionários meus amigos estavam também espalhados por ali e a única coisa que eu pensava um deles poderiam ser a próxima vitima ou um deles era o assassino.

Eu estava em um desastre emocional quando sai do corredor. A história de Cobra me deixou sem palavras, e os meus pensamentos perderam qualquer mudança, pois só conseguiam incidir nos seus cabelos bagunçados e no seu sorriso bonito. Mas, desta vez, em vez de sentimento de fascínio ou maravilha, vieram sentimentos de adoração e reverência. E eu estava assustada que estes sentimentos se tornassem rapidamente em amor, caindo no feitiço de Cobra. Isso porque, na porcaria e na crueldade deste edifício, eu não sabia quanto tempo conseguiria evitar de beijá-lo. Coisa que eu não podia infelizmente fazer porque iria perder imediatamente o meu emprego e também a minha cabeça.

Mas sabendo que a inocência de Cobra calmou finalmente um dos meus maiores medos, trouxe também ainda mais preocupações. Se Cobra não tinha matado aquelas pessoas quem foi?

Voltei ao corredor, antes de ter tempo para ponderar a questão, eu vi Vicki no final do corredor.

– Vicki! – Eu gritei, percebendo que não falava com ela à dias.

– Olá Jade. – Ela me cumprimentou com um sorriso, acelerando o seu passo. – O que tem feito?

– O Cobra é inocente. – Eu confessei de uma vez precisando contar a novidades a alguém.

– O quê? – Ela perguntou.

– Ele é inocente.

Vicki demorou um momento para processar a informação, as suas sobrancelhas se levantaram para se encontrarem em confusão.

– Como é que sabe? – Ela me perguntou.

Eu queria lhe contar, mas senti que as palavras de Cobra precisavam de ser mantidas em segurança, como se nosso laço se quebrasse se eu contasse a alguém o que ele me confessou vulneravelmente. Não era uma história minha para contar. Além disso, Vicki pensaria que eu era ingênua, mesmo que eu lhe dissesse e desculpasse o depoimento de Cobra como mentira.

– Eu apenas sei. – Foi a resposta que decidi dar.

– Jade, sabe que tá parecendo uma maluca certo?

– Sim. – Eu disse, sabendo que iria custar muito convencer alguém neste fato recém-descoberto. – Mas é verdade Victória. Você já sabe que ele não é como o resto dos pacientes daqui. E você ouviu falar do que ele fez esses dias?

Vicki balançou a cabeça. Karina provavelmente lhe contou quando estavam cuidando de algum paciente.

– Tá vendo? Foi incrível, ele me ajudou a sedar aquela mulher melhor do que os guardas. E ele nem se quer mostrou sinal de loucuras.

– Os melhores criminosos não mostram. – Vicki disse, com a sua voz cheia de total confiança.

– Bom, eu sei que ele não matou ninguém. Tenho certeza disso, e vou tirá-lo daqui e mostrar a todos a verdade sobre Muller. E você vai me ajudar.

– Não, não vou! – Ela protestou. – Jade, pelo menos espere até ter provas. Mas mesmo que encontre alguma, eu não quero participar disso, e você precisa manter os pensamentos para você mesma. Se o Sr. Gael ouve o que você quer fazer, não vai ser bonito. Ele já suspeita de vocês dois.

– O que quer dizer? – Perguntei assustada.

Vicki suspirou e virou a sua cabeça sob o seu ombro, com os seus olhos observando o corredor.

– Vem comigo. – Ela disse, com a sua voz num sussurro, agarrando o meu braço e me arrastando para uma dispensa de medicamentos.

– O que está fazendo? – Exigi uma resposta assim que ela fechou a porta atrás de si, virando-se para me encarar e a muitos esfregões e vassouras.

– Apenas escute ok? Você não pode contar ao Sr. Gael ou a alguém sobre isto. Falar sobre tirar alguém daqui pode te meter num grnade problema. Você não sabe no que está se metendo. – Ela falou solenemente, mais séria do que alguma vez a vi.

– Que tipo de problemas são esses, Vicki? Porque você obviamente sabe alguma coisa que eu não sei sobre Muller ou sobre Alan e continua não me contando. – Eu disse, lhe respondendo com o mesmo tom.

Vicki respirou fundo e olhou para um lado e para o outro no espaço cheio da despensa como se estivesse se certificando que não tinham ninguém lá. Depois, olhou para mim nos olhos, pensando se devia ou não devia confiar em mim.

– Ok, está na hora de você saber... – Ela suspirou. – Mas eu vou apenas te contar isso, por isso, não ande por aí fazendo mais perguntas.

Assenti, inquieta e desconfortável por ela estar prestes a me dizer a verdade.

– Para ser sincera, eu não faço ideia do que está acontecendo aqui. Tudo o que sei é que Alan desapareceu e o Sr. Gael nos quer calados sobre isso. Você viu ele umas três vezes na vida, por isso Gael não está preocupada com você e nem com os guardas. Mas com pessoas como eu que via todos os dias e que era a enfermeira particular dele, ele se preocupou, mas eu queimei a inscrição, os documentos e o fichário de Alan, o Gael que mandou, ele também me mandou nunca mais falar dele, ou eu perderia o meu emprego. E é isso, é tudo que sei. Estou tão confusa quanto você.

Eu estava em choque e um pouco desapontada com a informação dela. Chocada porque era inédito um diretor simplesmente liminar o paciente da instituição, fazendo desaparecer os dados e simplesmente torna-lo inexistente. E desapontada porque estava com esperanças de resolver este mistério retorcido, não restando mais perguntas.

– Ok. – Suspirei. – Obrigada por me contar.

– De nada, não se atreva a contar a ninguém! É melhor ficarmos fora disso.

Nós nos abraçamos.

– É Melhor você esquecer esse assunto, vai no cinema, no shopping, vai se divertir. – Ela disse no meu ouvido.

Eu ri da sua mudança de humor.

– Ok. – Falei.

–X–

O meu expediente acabou e eu atravessei a rua para ir para casa, procurei Henrique mas ele não estava no banco da praça me esperando para irmos para casa juntos, estranhei.

Mas quando eu coloquei o pé na pracinha, um carro veio com toda velocidade e parou na minha frente.

Baixou o vidro, e era Henrique.

– Olá! – Eu disse aliviada por não ser ninguém perigoso. – É o carro do seu irmão?

– Não. – Ele respondeu. – É meu.

– Sério? – Perguntei.

– Sim, eu comprei ontem depois do trabalho. – Ele me disse, sorrindo orgulhoso do seu veículo. – Quer uma carona?

– Não, eu posso ir sozinha.

– Ah vamos lá, está frio, e vai cair uma tempestade daqui a pouco, eu posso te levar. – Ele implorou.

Por alguma razão eu estava hesitando e não sabia por quê. Mas eu finalmente aceitei quando escutei o barulho do trovão, andei até o lugar do passageiro, abrindo a porta e deslizando até o acento quente.

– Obrigada. – Sorri.

– Não há de que.

No meio do caminho a gasolina acabou, e formos a pé até a casa de Henrique, ele iria pegar gasolina, subi a escada da casa dele.

A casa era média, bem conservada e tinha um alpendre de madeira.

– Vou pegar um chocolate quente, está muito frio. – Ele falou.

Assenti.

Eu estava apertada, andei pelo corredor até ver uma pequena porta de madeira à direita. Deveria ser o banheiro. A minha mão se levantou e os meus dedos se estendera. Eu estava preste a girar a maçaneta.

– O que está fazendo? – Uma voz sombria falou atrás de mim.

Saltei assustada, estremecendo a minha cabeça para o lado. Era apenas Henrique.

Eu falei que estava procurando o banheiro.

– Não é essa porta. – Ele disse. – É lá no fundo do corredor.

Henrique se mantia em frente na porta de madeira, como se tivesse algo muito importante escondido dentro daquela sala.

Fui até o banheiro e fechei a porta, suspirei, aquilo tinha sido estranho, estranho até demais, eu queria saber o que tinha naquela porta, eu sai do banheiro então.

– Henrique? – Chamei e ele não respondeu.

Ele continuava na cozinha. E nesse caso, não faria mal se eu desse apenas uma espreitada. Apenas uma rápida olhada para manter a minha mente sossegada. Silenciosamente abri a porta rapidamente, olhando pra cima do meu ombro para ter a certeza que ele não estaria testemunhando a minha curiosidade. Assim que eu tive a certeza que ele não estava olhando, rodei lentamente a maçaneta. Eu estava quase lá...

– O que pensa que está fazendo? – A voz de Henrique soou novamente, o seu corpo estava tão perto que eu consegui senti-lo atrás de mim.

Eu mal tive tempo para me virar, ele rapidamente me empurrou na parede, com o seu corpo pressionando fortemente contra mim.

– Eu te disse para não entrar aí, cachorra.

– D-Desculpa. – Eu gaguejei, tremendo com as suas palavras.

Este menino, não era Henrique. Ou pelo menos não era o Henrique que eu conhecia. Eu me encolhi com medo enquanto sua respiração quente vinha contra o meu rosto. Eu tentei me afastar mas falhei miseravelmente. Ele tinha-me presa.

– Estúpida. – Ele gritou apertando os meus braços. – Sua sorte é que você é bonita.

– Não é óbvio? – Ele perguntou, com o seu habitual sorriso amoroso se tornando um ameaçador malicioso. – Eu vou te tornar morta, vou te tornar a minha próxima vítima.


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Notas finais do capítulo

QUE BABADO! E agora, amores? O Que vocês acham que vai acontecer? To amando cada vez mais essa história, e sou tão boa que postei dois capitulos seguidos, na verdade, vai ter muitos capitulos dias, UMA CORRERIA, mas é pra vocês.



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