Minha Última Fantasia... Até Recomeçar escrita por Wina Hayate


Capítulo 12
Capítulo 11 - Flores


Notas iniciais do capítulo

Vivo me esquecendo de postar * se esconde* é essa vida corrida de faculdade, me desculpem T_T
Mas aí está :3



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Já se passava das quatro da tarde, o dia não foi muito agitado. Marry teimava de limpar toda a casa e foi o que fizeram, juntos limparam e arrumaram tudo. Queria recompensá-la por aquilo. Porque não apresentar sua garota amada ao seu melhor amigo? Entretanto, nada de sair de dia! De noite seria mais fácil não serem reconhecidos.

– Está se sentindo melhor?

– Estou sim, porque? – ela tirava a faixa da cabeça, já não precisava mais daquilo.

– Queria te apresentar ao Zack, se importa?

– Adoraria conhecê-lo – um sorriso apareceu nos lábios dela, o que o fez ficar feliz.

Assim que ambos tomaram banho se direcionaram para fora da cidade, eu não contei! Desculpa! A cidade era cercada de um lado por florestas e do outro por um deserto, eles estavam indo para o deserto. Enquanto eles estão indo para o túmulo de Zack, queria dizer a você que hoje não será uma boa noite. Não mesmo. A presença de Sephiroth está no ar, se é possível sentir algo assim. Essa seria a segunda vez que ele tentava voltar, houve uma outra que Kadaj e seu grupo tentou o mesmo, mas isso é uma outra história.

A brisa estava fresca ali, pois era de noite. As estrelas brilhavam intensamente iluminando o nosso casal, apesar de não saberem que ainda são e lá no alto estava a vida, o Lifestream que serpenteava o céu. No alto de um morro podia ser visto flores amarelas e uma espada enferrujada, são efeitos da chuva e era ali que Zack estava.

Ambos desceram da moto e Marry caminhava atrás dele lentamente, era quase como um santuário o lugar, diria até que bonito. As flores davam vida ao deserto que se alastrava e a vista era encantadora.

– Zack... Queria te apresentar uma pessoa muito especial – Cloud segurou a mão dela naquele momento de forma gentil.

– Olá Zack, acho que você não lembra de mim, mas obrigada – um lágrima escorria pelo seu rosto – Você salvou minha vida, mesmo sendo tão novo naquela época, é graças a você que estou aqui.

– Ele era umas das melhores pessoas que conheci.

– Parecia ser legal – ela o fitava.

– E era, era muito engraçado e responsável – Cloud olhava para ela, mas se assustava.

– O que foi?

Marry começou a perder a consciência, não a desmaiar, não mesmo. Estava entrando no transe novamente, os olhos completamente verdes, mas dessa vez foi pior. Uma mecha de seus cabelos tornou-se branca e dessa vez não ficou parada. Arrancou a espada de Zack que estava cravada e atacou Cloud que logo se defendeu com a sua. Não queria machucá-la, não de novo. O desespero tomou conta de si enquanto desviava dos ataques dela, sabia que não podia lutar contra ela. É ... É isso mesmo o que estão vendo, ela era a fraqueza dele.

Com um movimento rápido ele se esquivava dos ataques e pulava em cima dela caindo, ambos, no chão. Conseguiu se livrar da espada de seu amigo, mas ela se debatia de baixo de si. Aqueles olhos e aquela raiva não era dela.

– Me deixa voltar – ela gritava para Cloud.

– Deixe ela em paz

Os braços do mais velho seguravam os dela com certa força, podia jurar que deixaria marcas nos pulsos dela. Apoiou sua testa na dela e fitava seu rosto a procura de algum traço dela.

– Vamos volte pra mim, sei que está aí dentro

Lágrimas desciam do rosto dele e pingavam no dela. Lágrimas que logo se misturavam com a chuva que começava a cair, Marry se acalmava e agora apenas olhava para ele sem raiva nos olhos, aos poucos o lilás voltava e ele a abraçava ainda chorando silenciosamente.

– Desculpa

A voz da menina saia um tanto falha, estava começando a chorar. Moonlight não estava desacordada, viu tudo o que fez, algo ou alguém mexia seu corpo como no sonho. Os braços dele largaram seus pulsos e se apoiaram ao lado da cabeça dela e suas mãos faziam leves carícias pelos longos fios achocolatados.

– Tá tudo bem – sussurrava ele próximo ao ouvido dela – Está tudo bem agora.

– Não... Eu podia ter te matado – disse ela ainda chorando – Não posso ficar perto de você, não quero te matar Cloud.

– Você não vai me matar e nem muito menos ficar longe de mim – Cloud levantava e estendia a mão para ela – Vamos para casa, vai vim uma tempestade.

Ela apenas concordou com a cabeça e pegou o capacete, ambos estavam sujos de lama e molhados. Marry viu ele colocando a espada de seu amigo no lugar onde sempre esteve e ele subiu na moto. Seus braços enlaçaram a cintura do mais velho e a moto acelerava saindo daquele lugar. A cada trovoada seus braços apertavam mais contra a cintura dele. O sentimento de culpa ainda habitava a mente dela, pense... Mesmo que não tenha sido ela a fazer aquilo, foram as mãos dela que queriam machucar Cloud e não se perdoaria se realmente acontecesse.

Estava pensando no que fizera quando sentiu-se ser erguida, já haviam chegado em casa. Ela ia retrucar para que Cloud a colocasse no chão, mas convenhamos... Não é todo dia que um homem bonito pega você no colo! Então resolveu ficar em silêncio. Cloud a levou até o banheiro e a colocou no chão abrindo a torneira da banheira.

– Tome um banho, pode acabar ficando doente com a chuva.

Cloud fechava a porta e se apoiava nela suspirando, estava perdido, não sabia como ajudar ela. Ele se dirigiu para seu quarto e tirou toda sua roupa suja jogando no seu próprio banheiro e entrando no chuveiro que saia água quente.

Quando Marry saiu do banho, já vestida com seu pijama, viu Cloud no seu quarto vestindo uma camisa branca. Não pode deixar de notar os músculos que tinha, queria poder passar suas mãos ali e descobrir cada milímetro do corpo dele. Seus pensamentos nada puritanos deixaram ela corada e com vergonha de si mesma por pensar algo assim.

– Tá com febre? – perguntava Cloud do seu quarto – Vem cá.

– Eu to bem – dizia ela caminhando até ele.

– Está vermelha

– Nã-não é nada – sorria ela sem graça – Obrigada por ter me levado lá hoje e des—

Sua frase não havia saído porque Cloud a beijava, como daquela vez na rua, um encostar de lábios. Sentiu as mãos dele passearem pelas suas costas e acabou se rendendo nos braços dele, uma das mãos dele guiavam os braços dela para seu pescoço, fazendo-a o abraçar. Ela queria aquele beijo tanto quanto ele, confie em mim.

Com muito cuidado e um tanto receoso ainda com seus lábios encostados nos dela, ele encostava a ponta de sua língua nos lábios da mesma que em resposta dava passagem para o rapaz. Um beijo profundo e recheado de carinho, queria passar segurança para ela. Cloud desvendava cada cantinho que a boca dela tinha, assim como ela também descobria a dele, aos poucos o loiro ficava mais exigente no beijo preenchendo-o com desejo.

Aos poucos ele a guiava até a cama onde caia juntos, ela por baixo dele sentindo cada pedaço do corpo do rapaz sob o seu, suas mãos desceram pela blusa podendo sentir parte dele e o calor que emanava da pele de Cloud. O beijo continuava devido as pequenas paradas que davam, trocando selinhos para recuperar o ar que faltava. As mãos do nosso Chocobo fora ágeis e entraram por de baixo da blusa da garota sentindo a pele dela, era como seda, gostosa de tocar.

Os dedos afundavam na cintura dela quando ele ouvia um gemido baixo vindo dela. Conseguia realmente perder a cabeça com Marry. Não queria que ela achasse que ele estava indo longe demais, parou por ali mesmo diminuindo a intensidade do beijo até chegar a meros selinhos.

A senhorita Moonlight entendia o que ele estava fazendo, não queria ir longe demais e a desrespeitar, era assim que ele pensava. Então ela cooperava com as ações dele enquanto fazia leves carícias no cabelo de Cloud.

– Não quero ouvir mais desculpas pelo o que aconteceu na colina – a voz dele saia rouca.

– Tudo bem – na verdade ela não sabia o que dizer, afinal tinha acabado de beijá-lo.

–Você aceita ficar comigo por toda vida?

Os olhos dela brilharam na mesma hora e no seu rosto um sorriso encantador apareceu, sua resposta foi um selinho nos lábios dele. Cloud entendeu que era “sim”, fazia tempo que não se sentia tão feliz desse jeito era como se uma explosão estivesse ocorrendo dentro do seu corpo de tanta alegria e ele logo retribuiu o sorriso, agora ela era só dele e ele só dela.


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