Elements escrita por Jowlly


Capítulo 8
O que eu ganho com isso?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Ok, Ok, desculpem pelo atraso, assim... muitas atividades... Desculpem...

Esperamos que gostem o/



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Já deveriam ser 18:30 da tarde quando Zack e Max se despediram de mim e foram para seus quartos. Eu ainda estava sentada no sofá com meu livro ao meu lado. Estava com preguiça de ler agora, o papo com aqueles dois estava tão bom... Ainda não acredito que passei uma tarde inteira conversando com eles.

O 1º andar estava totalmente vazio naquela hora, na verdade, nem tão vazio. Tinha umas cinco pessoas ainda, mas elas estavam sentadas em um sofá próximo ao refeitório, e eu estava próxima a porta. Olhei ao meu redor a procura de algo para fazer e não havia nada. Na verdade só havia alguns jornais na mesinha a minha frente, o que me fez lembrar do episodio: Drake Intelectual lendo jornal.

Estávamos indo treinar nas cachoeiras, eu havia acabado de descer do meu quarto quando o encontrei lendo um jornal. Quem lê jornal hoje em dia? Aproximei-me dele o suficiente para ler a manchete. “Câmeras de segurança de um banco captam algo estranho em assalto” passei automaticamente para o olho da reportagem “Peritos na área ainda tentam descobrir a fidelidade das imagens”. Antes que eu pudesse chegar a ver a imagem, Drake notou a minha presença e rapidamente abaixou o jornal para a mesa com a notícia que estava lendo virada para baixo, impossibilitando que a minha curiosidade fosse feliz. Wow, porque ele havia escondido o jornal assim que me percebeu?

Com essa pergunta em minha mente comecei a remexer nos jornais. Eles estavam totalmente misturados. Haviam jornais da semana anterior ate o do dia de hoje. Procurei pelo qual Drake estava lendo.

– Aqui! - Exclamei para mim mesma quando o achei.

Comecei a ler a matéria.

Ontem a noite por volta das 9:30 o principal banco de Montana foi roubado por jovens desconhecidos. Os investigadores dizem não saber como eles conseguiram roubar o banco sem deixar vestígios de arrombamento do cofre.

– Nós ainda estamos tentando entender como eles conseguiram abrir um cofre de 50 centímetros de largura de puro aço e 15 centímetros de concreto. Nossos especialistas também tentam reconhecer as pessoas das imagens. - Falou o chefe de policia Mark Krepton da cidade de Montana.

Após algumas horas de analise das imagens das câmeras, os peritos afirmaram que o cofre nao foi arrombado, e muito menos aberto.

– De alguma forma os assaltantes atravessaram a porta de aço e concreto. - disse o perito Rex Richer.

– Como alguém consegue roubar um cofre em 7 minutos sem abrir a porta? - Perguntei-me. Li novamente a matéria e depois fui olhar a imagem da mesma. 4 jovens, duas garotas e dois garotos. Não reconheci nenhum deles a princípio, mas seus rostos eram familiares... Espera... A garota do meio que segurava duas armas se parecia com... Não, não pode ser... Ela se parece com...

– Sofia! -Chamou Drake, me retirando de meus devaneios.

– Ham?! O que foi? - Perguntei.

– Desde quando você lê jornal? - Sério? Justo ele que estava lendo jornal ontem veio me perguntar?

Olhei novamente para a imagem da matéria. Porque ela... Não... Porque eles foram fazer aquilo? Por quê?! Encarei os olhos cor de mel dele.

– Preciso conversar com a Lauren. - Falei com meu tom de voz mais autoritário possível.

– Por... - Antes que ele terminasse de falar, olhou para o jornal - Ah... isso - suspirou.

– Por que Drake? - Senti meus olhos marejarem. Como era possível que logo eles, minha nova família haviam roubado um banco?

– Ela vai te responder. - Ele disse - Venha.

Ele se virou e seguiu caminho ate o elevador, sem pensar duas vezes me levantei e pus-me a segui-lo. Entramos no elevador e subimos para o 5° andar, onde Lauren esrava.

Durante o tempo em que passamos no elevador, Drake não pronunciou nenhuma palavra. Seu olhar parecia pesado e distante. Chegamos ao 5° andar e ele me conduziu ate o quarto dela.

Eu não havia percebido, mas desde que me levantei do sofá estava segurando o jornal com ambas as mãos apertando-o contra meu peito. Drake bateu três vezes na porta do quarto dela e em seguida duas batidas de dentro do quarto sucederam as batidas dele. Ele abriu a porta e entrou no cômodo.

O quarto da Lauren não era diferente do meu. Ele tinha a beliche em um canto, o mesmo guarda roupa com um espelho em uma das portas, o sofá e a mesinha. A única diferença eram as prateleiras cheias de livros de medicina, administração, advocacia, ciências, culinária, política e uma serie de outros livros. Pude ver também alguns infanto-juvenis como: Percy Jackson, Trono de Vidro e Predestinados.

– Olá, Sofia, o que gostaria de saber? - Perguntou.

– Eu... - minha voz vacilou, ainda não conseguia acreditar que eles haviam feito aquilo - Porque vocês estão no jornal? Porque vocês roubaram um banco?! - minha voz soava chorosa, e pensando bem, eu estava chorando. As palavras saiam misturadas com fortes soluços. Porque eu estava chorando? Porque estava me sentindo daquela maneira? Seria pelo fato de que, minha nova família, meu novo lar, onde havia pessoas em que eu confiava plenamente, do nada viraram bandidos? Talvez fosse por isso.

– Por que Lauren?! Achei que vocês fossem pessoas corretas! - sentia as chamas querendo irromper de meu corpo, mas não podia deixar que isso acontecesse.

– Sofia - ela disse - acalme-se, respire, recupere o fôlego e Drake, chame os outros. - De tudo o que ela havia dito somente o que foi direcionado para o Drake era uma ordem - Sofia, como você descobriu? - Perguntou após a saída de Drake.

– Como? Está no jornal!! - Respondi erguendo a folha com a matéria do roubo a mostra.

– Entendo... Bom, você se importa de esperar um pouco?

– Eu... Porque eu deveria? Quero explicações, agora! - Exigi.

– Deixe os outros chegarem, será melhor. - Afirmou.

– Humf, tudo bem.

Cinco minutos se passaram e eles chegaram. Peter, Karen e Ryan entraram correndo no quarto.

– Quem morreu?! - Perguntou após dar um alto mortal para frente e fazer uma pose de luta bem estranha.

– Ninguém Karen.

– Porque nos chamou Lauren? - Perguntou Ryan com o mesmo tom de voz autoritário de Lauren.

– Sofia descobriu sobre aquilo. - Ela disse.

– Aquilo o que? - Perguntou Peter.

– Por que vocês roubaram um banco?! - Indagou Sofia impedindo que Lauren respondesse a pergunta de Peter.

– Aaaaaah, isso. - Ele comentou - É o nosso trabalho.

– O quê? Como ROUBAR é um trabalho?

– Sofia, olhe... - Começou Karen - Nós não temos muita escolha. Pense so. Apos algum acontecimento trágico em nossa vida ganhamos poderes. A sociedade abomina pessoas estranhas, e ai entra a Conventionis, um novo lar, e tudo o que podemos fazer é aceitar missões para conseguir dinheiro para sobreviver e proteger a sociedade da destruição.

– Mas...

– Sofia, você sabe como a sociedade está nos dias atuais? Ela está andando em direção a destruição. Pessoas de baixa classe e ate mesmo pessoas de alto patamar social estão sendo assassinados. Os governos de todo o mundo tem dito que está é uma medida necessária para a estabilização da sociedade, mas isso chega a ser genocídio, não de raça, mas sim de classes. Todos da Conventionis recebem missões. Esse é outro objetivo daqui. - Explicou Lauren.

– Mas por que vocês roubaram aquele banco?! - Perguntei ainda entre soluços.

– Por que graças aquele roubo, impedimos que acontecesse um massacre naquela cidade.

– Mas...

– Sofia, você entende o que estamos falando? Estamos protegendo a sociedade da destruição de nossa maneira.

– Isso é errado!! - Insisti.

– Sabemos disso... - Ryan, assim como os outros, encarava o piso branco do quarto - Não concordamos com isso, mas não temos outras opções. O que poderíamos fazer para impedir que todo o mundo fosse destruído? Você tem alguma ideia Sofia? - Olhei para baixo. Infelizmente eu não tinha nenhuma ideia. Mas não conseguia aceitar aquilo. Porque eles não se opõem a isso?

– Sofia - Drake tocou meu ombro, ele parecia tenso - Olhe, a situação não é a melhor. Se fizéssemos algo diferente do que fazemos, você tem ideia do que seria? - Ele perguntou - Não, não tem. Mas nós temos. Se fossemos fazer outra coisa seria ajudar os governos, e não queremos isso.

– Mas, Drake...

– Sofia, por favor, ouça o que falamos. - Pediu Karen - Só existem dois lados nessa historia. E se ficássemos neutros, não ajudaria em nada.

– Karen...

– Sofia, você entende o que estamos fazendo? - Perguntou Lauren, parecendo cansada.

– Sim, entendo... - Falei após alguns minutos. - Mas ainda acho errado isso... - Não importava o que eles iriam me falar, eu não iria me persuadir tão fácil, até podia entender o ponte de vista deles, mas aquela história estava longe de acabar...

– Isso nós entendemos. - Falou Peter apressado para sair do assunto - Agora vamos comer! - Ele passou seu braço pelo de Karen, que sorriu timidamente, e marchou em direção à porta – Sigam-me soldados, está na hora do rango! - Ele dizia. Ao seu lado Karen ria enquanto o mesmo contava alguma piada para ela, Drake e eu saímos em seguida, já Lauren e Ryan ficaram no quarto discutindo alguma coisa.

Andamos ate o elevador e entramos.

– Então... você está com fome? – Perguntou Drake.

– Sim, estou – Falei, mas na verdade havia perdido a fome.

– Vamos - Ele me deu um tapa no ombro e saiu do elevador. Eu o segui.

Depois de tanta coisa em uma manhã, tudo o que eu queria era descansar, e para isso, sai escondida do prédio.

Havia acabado de almoçar quando decidi ir para as cachoeiras. Sei que Drake poderia ir ate lá quando percebesse que eu havia fugido do treino. Arrumei uma pequena mochila com água, um lanche leve e uma muda de roupa já que tinha planos de realmente relaxar. Desci pela escada já que o elevador estava em uso e virei à esquerda indo em direção as cachoeiras. Depois de trinta minutos andando, ouvi o barulho da água, um som maravilhoso. Adentrei a pequena clareira e olhei para as cachoeiras, o verde das folhas dava um toque especial ao redor da cachoeira principal, as águas cristalinas espumavam no lugar da queda da água. A terra molhada ao redor do pequeno lago tinha uma tonalidade marrom escura, enquanto ao seu redor, o chão era composto por terra clara e grandes pedras cinza escura. O céu azul brilhava acima das poucas copas das arvores que disponibilizavam uma sombra muito refrescante.

Joguei minha mochila no chão e tirei minha roupa, ficando somente com um biquine azul e um short curto branco. Encarei a água cristalina por um momento e pulei nela.

Não sei quanto tempo se passou, se foram minutos, ou horas, só sei que um ser de cabelo branco pulou em cima de mim enquanto eu boiava.

– AAAAAAH – Gritei. Debate-me na água pensando que ia me afogar ate que duas mãos macias seguraram as minhas. Elas me puxaram para a superfície e eu pude respirar e bater no ser que quase me afogou – IDIOTA – Gritei.

– Ei, ei, calma! – Ele pedia. Sua voz era melodiosa e calma. Ele segurou minhas mãos quando fui bater nele e, só ai, consegui reconhecer quem era.

– Max... – Sussurrei. Minhas bochechas adquiriram uma leve coloração avermelhada.

– Fiquei sabendo que você descobriu o que fazemos lá na Conventionis... Decidi falar com você, saber como você estava ou se precisava de um ombro amigo... – Ele ainda segurava minhas mãos enquanto falava. Olhava diretamente para meus olhos. Senti meus joelhos fraquejarem com seu olhar... Ele realmente estava preocupado, ele queria que eu me sentisse bem, e eu entendi isso somente por seus olhos. Não pensei duas vezes. Abracei-o e comecei a soluçar, estava segurando o verdadeiro choro fazia tempo.

– Por que Max? Porque eles tinham que fazer isso? – Senti seus braços me envolverem no abraço e meu rosto se afundou mais em seu peito – Eu não entendo isso...

– Está tudo bem Sofia – Ele disse acariciando meus cabelos – Estou aqui para te ajudar, então... Pode chorar.

Talvez, só talvez, chorar seria a melhor opção, não é? Perguntei-me. Bom, sendo ou não, eu vou...

Deveriam ser 16:30 da tarde quando me desvencilhei dos braços de Max. Seus cabelos brancos balançavam com o vento e seus olhos de vermelho vinho brilhavam com a aproximação da noite.

– Está melhor? – Perguntou.

– Sim.

– Bom... Você tem um corpo muito bonito – Ele disse.

– O quê? – Olhei para meu corpo. De alguma maneira meu short se perdeu na água e eu fiquei com apenas um biquine azul. Minha cara com certeza ficou vermelha. Tentei esconder eles com minhas mãos e afundei na água ate o pescoço – Idiota – Murmurei. Ele ria e sua risada era linda. Como se ele exercesse algum tipo de influencia em meu humor, comecei a rir também. Ele nadou ate perto da queda de uma das cachoeiras e pegou meu short de lá. Levantou ele com a mão e ficou me esperando.

– Venha pegar! – Ele disse. Ah, serio? Ele quer que eu vá pegar meu short lá? Mas... De baixo de uma queda d’água? Minhas bochechas ficaram quentes. Não tenho outra escolha, pensei. Nadei ate onde ele estava e fiquei ao seu lado com a mão estendida esperando que ele me entregasse meu short. Ele fez menção de que iria entrega-lo, mas depois recuou.

– Espera, o que eu ganharia em troca? – Ele perguntou.

– Nada, agora me da logo – Falei.

– Não, eu quero algo em troca. – Um sorriso travesso apareceu em seus lábios.

– O- o que você quer? – Perguntei.

– Hum... Eu irei pensar, mas você vai ficar me devendo – Ele disse, sorrindo de ponta a ponta. Entregou-me o short e esperou que o vestisse. Vesti por baixo da água e olhei para ele. Ia agradecer por ele ter achado o meu short, mas acontece que... Um par de lábios macios selaram minhas palavras. Naquele momento minha mente virou uma furação, que em seguida se transformou na calmaria do mar quando está calmo. Retribui o beijo automaticamente, sem nem ao menos pensar nisso. Depois de alguns minutos, nos afastamos para recuperar o fôlego.

– Desculpe – Ele disse. Suas bochechas estavam ficando vermelhas.

– Tu-tudo bem – Olhei para a água. Eu beijei mesmo ele?! Perguntei-me.

– É... vamos logo, está anoitecendo... – Ele disse envergonhado.

Saímos da água. Fui para trás de um arbusto e troquei de roupa. Andamos por cerca de 30 minutos ate chegarmos ao prédio. Quando entramos, fui atacada por perguntas de Karen, Peter e Zack.

– ONDE VOCÊ ESTAVA?

– PORQUE SAIU ASSIM?

– VOCÊ ESTÁ BEM?

– NUNCA MAIS FAÇA ISSO!! – Gritaram os três.

– Desculpa gente... Eu deveria ter avisado que sair sozinha. – Falei.

– Ah Sofi, você deixou a gente preocupado. O Drake saiu do prédio para te procurar a tarde toda. Lauren falou para ele fazer isso, já que você havia procurado por ele quando ELE havia sumido.

– O Drake... O quê? - Não acredito que aquele maluco fez isso. Espera... – Onde ele está agora?

– Bom... Ele disse que ia ver nas cachoeiras há uns 40 minutos e não voltou ate agora. – Falou Peter.

– Onde você estava Sofia? – Perguntou Zack.

– Eu... eu estava na cachoeira, mas... Não vi o Drake lá... Será que... – Olhei para Max. Parecia que ele estava tendo o mesmo pensamento que eu.

– Eu vou olhar ao redor do prédio. – Ele disse – Vou procura-lo.

– Eu vou com você – Disse Peter – Tipo, ele deve ter machucado o tornozelo e dito “Essa não, eu não vou mais poder comer”. – Peter fez uma imitação da voz de Drake, idêntica.

Rimos de sua piada. Max e Peter saíram do prédio e foram atrás dele. Karen me encarou. Seus olhos demonstravam desaprovação.

– Você sabia que existem criaturas por ai? – Ela perguntou enquanto batia seu pé repetidas vezes.

– O quê? – Monstros?! – Existem mesmo?

– Sim, mas são raros de se ver... Drake ficou preocupado com você. Ele quase se ofereceu para te procurar...

– Serio?

– Sim, mas... Assim... Ele estava se sentindo por não ter te dito sobre o que fazíamos. Como parceiro ele deveria ter te contado, mas não contou. Ai quando você descobriu, blá, blá, fugiu, blá, blá. Ele achou que você tinha ido para casa novamente.

– Eu não achei que ele pudesse ser assim... – Falei. Drake havia se sentido mal por não ter contado isso para mim? Não acredito... – Ele é um garoto estranho.

– Sim – Ela riu – Bom, agora desembucha.

– O quê?

– O que você estava fazendo com o Max nas cachoeiras? – Um sorriso travesso passou quase despercebido por seus lábios.

– Ma-mas do-do que você está falando? – Soltei um riso falso, que parecia mais um cd arranhado repetindo a mesma parte da musica.

– Vamos, desembucha. Vocês se beijaram não foi? – Ela perguntou. Minhas bochechas ficaram vermelhas e quentes. – É, acertei. Conte-me tudo! – Ordenou.

– Não aqui... – Falei.

– Bom, vamos para meu quarto, será uma noite de garotas! – Ela me puxou pelo braço e me levou ate o elevador.

Por algum motivo, minha mente não estava mais sobre o beijo, ou a tal “noite de garotas” que nunca tive... Estava em Drake... Nossa, que estranho pensar nele... Mas, porque ele se sentiu culpado?


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Notas finais do capítulo

hahahahahaha, porque será? :3
Esperamos que tenham gostado!
Tem teorias do que vai acontecer? Ou algo do tipo?
O que acham do Max? Safado ele hein?! huehuehuehue

Obrigado por lerem!