Hora de Aventura: Crise em todas as Terras escrita por Raoni Adigun


Capítulo 11
Capítulo Onze


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e continuam acompanhando n-n



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— Como assim Lich conseguiu dominar um universo?! – Grita Finn.

— Ele está mais poderoso a cada segundo e seu exército se multiplica a cada instante. – Explica Prismo.

— O que faremos? – Pergunta Finn olhando para Prismo.

— Usarei o poder que adquiri para detê-lo e por fim elimina-lo. – Diz Simon atrás de Finn. O herói se vira para olhar Simon:

— Não ouviu o que Prismo disse. Não tem como detê-lo. É o fim de tudo. – Diz o garoto baixando a cabeça e olhando para o chão, lágrimas começam a surgir em seus olhos azuis e escorrem sobre seu rosto branco rosado. – Jake, Jujuba e Marceline estão todos mortos, eu fui o único que sobreviveu no meu mundo, quer dizer, eu e você Simon. – Finn dá um soco na parede. – Não vou perdoa-lo, irei eliminar Lich e cravarei minha espada em sua cabeça.

— É assim que se fala filho! – Grita uma voz.

.Ao ouvir o grito Finn procura a coisa que o chamou de filho, mas sua expressão demonstrava que o reconhecia há anos.

— Aqui em cima Finn. – Diz a voz.

.Finn olha para a pequena abertura do salão amarelo de Prismo. Caminhando para a luz do salão para que Finn pudesse vê-lo, uma figura humanoide aparece diante do trio, após ver quem era a expressão de Finn muda e um enorme sorriso aparece em seu rosto.

— Pai! – Afirma Finn.

.Martin Mertens, sua aparência não mudará em nada desde a última vez que viu Finn no espaço. Ele se aproxima do trio com um sorriso no rosto.

— Eai Finn, tudo beleza?

— Pensei que nunca mais iria te ver.

— Bom, depois que parti com o cometa catalizador ele me mostrou um novo tipo de existência. E me tornei algo que nunca imaginei minhas memórias antes da Cidadela, tudo que tinha esquecido voltou à tona. Viajei por mundos incríveis, e conheci seres inimagináveis, foi quando eu ouvi a trombeta que percebi que algo não estava certo. Então eu vim aqui para ver o que estava acontecendo, foi quando me deparei com você.

— O que pretende fazer nessa situação? – Pergunta Simon.

— Não é obvio azulzinho?! Vou até ele e dar um chute no traseiro esquelético dele. – Diz Martin colocando as mãos na cintura. Ele se vira para Finn com um sorriso no rosto.

— Também quero ir com você pai! – Exclama Finn.

.Martin coloca suas mãos sobre os ombros de seu filho e o olha nos olhos.

— Desculpe filho, mas não posso me permitir que você venha comigo.

.O rosto de Finn fica pálido após ouvir a resposta de seu pai.

— Porque pai? Estou mais forte agora e posso te ajudar.

— Sinto muito filho, mas seu pai tem que resolver isso.

— É sempre assim...

— O que disse?

— Você nunca quer estar junto com seu filho! Agora quer ir para uma batalha, sozinho para salvar o universo, eu sei me virar, não pedi para você me proteger, estou te oferecendo minha ajuda, eu sei me garantir! – Grita Finn com lágrimas em seus olhos. Ele respira fundo antes de continuar a conversa. – Não quero que nada aconteça com você. Agora você é minha única família que sobrou e não quero que essa seja destruída também. Pai eu...

.Antes de Finn continuar a frase, Martin o abraça envolvendo-o em seus braços. Finn responde ao abraço o abraçando também, e não segurou o choro que viria a alguns segundos depois.

— Desculpe por estar ausente todo esse tempo filho. – Diz Martin.

.O abraço demora alguns minutos, antes de ser interrompido por Prismo:

— Lich dominou mais um universo.

— Mais um? – Pergunta Finn se afastando alguns centímetros do pai e voltando sua atenção para Prismo.

— Bom acho que tá na hora de eu ir. – Diz Martin antes de desaparecer em pleno ar.

— Que plano ele tem contra Lich? – Pergunta Simon.

— Eu não sei, mas acho que ele não tem um plano, ele apenas vai lá e bater na bunda esquelética de Lich. – Responde Finn com um sorriso de orgulho em seu rosto.

. Momentos antes de Martin se encontrar com Finn, Lich invadia mais um universo com seu colossal exército. Um universo diferente de todos os outros, esse era comum, sem seres mutantes andando sobre a Terra, sem heróis ou vilões, um mundo de humanos onde nenhuma guerra dos cogumelos tinha acontecido. Era uma tarde tranquila no centro de uma cidade, pessoas andavam apressadas de um lado para o outro, carros corriam no meio das ruas, e no meio da multidão alvoroçada um jovem rapaz caminhava com seu buldogue cujo pelo era estranhamente amarelado, assim como os cabelos compridos que iam até o meio das costas de seu dono. Esse era Finn, um menino branco, magrelo, olhos azuis e com uma prótese mecânica em seu braço direito.

.Ele andava tranquilamente mexendo em seu celular com um cabo conectado numa ponta e da outra estava o fone de ouvido sendo usado por ele, Jake andava com ao seu lado com uma coleira em seu pescoço puxado por Finn, ele chamava a atenção devido ao pelo amarelo, latia às vezes quando as pessoas o encaravam.

.Ouvindo uma música de rap qualquer, a mesma é interrompida por uma ligação que Finn já sabia quem era.

— Phoebe está ligando de novo. – Diz Finn clicando em “atender”. – Alô Phoebe?

— Finn? – Responde Phoebe do outro lado da ligação.

— Estamos quase chegando espera mais um pouco.

— Já está atrasado, estou aqui na frente da praça.

— Tá bom. Já estou chegando.

— Beleza. Vou estar aqui esperando. – Diz Phoebe desligando em seguida.

.Ao ver que Phoebe desligou o celular, Finn volta a ouvir seu rap e acessa sua rede social, e após mexer em algumas fotos ele dá um suspiro.

— Jujuba sempre pinta o cabelo de rosa. Agora está numa feira de ciências na Alemanha de novo com sua teoria de genética com açúcar. – Diz Finn olhando para as fotos de Jujuba na feira de ciências na rede social no celular. Depois de mexer por alguns minutos ele desliga o celular e guarda em seu bolso.

.Após andar por alguns minutos ele finalmente chega a praça com Jake, onde se encontra com Phoebe sentada em um banco de madeira, seu cabelo ruivo que chegava a poucos centímetros a baixo dos ombros, olhos verdes como esmeraldas e sua pele branca com sardas marrons pelo rosto chamava a atenção de onde ela estivesse. Ele se aproxima dela com um sorriso de alegria.

— Oi Phoebe! – Diz Finn cumprimentando com um selinho e um abraço mesmo sendo poucos centímetros mais baixos que ele.

— Oi Finn! – Responde com Phoebe respondendo com um selinho e abraço caloroso. – Então o que vamos fazer hoje? – Pergunta se afastando por alguns centímetros.

— Vamos caminhar um pouco. – Decidi Finn.

— Tá bom. – Diz Phoebe com um sorriso alegre no rosto e com um vermelhinho se formando em suas bochechas.

.E assim os dois caminharam pela praça, sorriram, tomaram sorvete, Jake quase morde uma pessoa passando trotando pela praça, mas Finn segura forte a coleira e pede desculpa pelo incidente. O dia não parecia passar para os dois, começaram a andar com as mãos dadas com os dedos entrelaçados um com o outro, e no final da tarde, sentados em um banco e com Jake amarrado na perna de ferro do assento, eles se entreolham e aproximam o rosto um com outro até que um beijo acontece.

.O beijo dura alguns minutos até que um vento forte começa a se formar de repente interrompendo o beijo dos dois. Eles olham para o céu pensando que poderia ser uma tempestade.

— O que é isso?! – Pergunta Phoebe.

— Eu não sei! – Responde Finn apreensivo.

.Jake começa a latir sem parar incontrolavelmente, começa a puxar a coleira em seu pescoço até que se rompe e sai correndo sem direção.

— Jake! – Grita Finn.

.Trovões podiam ser ouvidos, pássaros voavam desesperados e de repente uma explosão no meio da cidade e dele sai Lich com um rugido poderoso e seu exército que destrói tudo pela frente. Na praça, apenas gritos de pessoas desesperadas e explosões podiam ser ouvidos por Finn e Phoebe.

— O que está acontecendo?! – Pergunta Finn confuso.

— Vamos ver o que é. – Diz Phoebe pegando a mão normal de Finn e saindo correndo para onde está acontecendo o ocorrido.

.Os dois correm pelas ruas onde pessoas correm no caminho contrário aos deles, e logo veem seres assustadores destruindo carros, prédios e matando pessoas na frente do casal. A visão perturbadora paralisa Finn e ele não consegue dar nenhum passo, Phoebe corre na frente se afastando cada vez mais. De longe se podia ver prédios desabando e carros sendo explodidos. E no final da rua Finn podia ver Lich se aproximando e destruindo tudo cuspindo fogo verde.

.A visão do monstro faz o olhar de Finn perde o brilho parecendo estar morto, mas sua atenção é interrompida pelos gritos de socorro de Phoebe. Ele tenta procurar de onde vêm os gritos, ele a vê correndo virando a esquina a dois quarteirões dele, atrás dela a princesa de fogo transformada a persegue voando.

— Phoebe! – Grita Finn correndo na direção de sua amada.

— Finn! – Grita Phoebe ao ver Finn e corre em direção a ele.

.Os dois correm na direção um do outro, eles estendem um dos braços ao mesmo tempo, mas Finn não viu o ataque que vinha nas suas costas, uma estaca atravessa seu corpo, ele se vira para ver o que o atacou, o Jake transformado olha para ele com seus olhos verdes em seu crânio de caveira com chifres. Phoebe vê Finn cair no chão já morto na sua frente, não demora muito para que o choro viesse em seus olhos, mas a tristeza não demora muito, pois princesa de fogo a atinge com uma bola de fogo a transformando em cinzas.

.Lich destrói toda a vida da Terra em poucos dias, e assim, crescendo cada vez mais seu exército e matando milhares com seus mutantes malignos. Após eliminar toda a vida na Terra, Lich se prepara para abrir o portal para o universo seguinte, e enquanto pronunciava as palavras um portal de repente se forma do nada.

— Eae Lich! – Grita a voz de dentro do portal a alguns metros de Lich.

— Quem é você? – Pergunta Lich.

.De dentro do portal o dono da voz a parece, é Martin andando com suas mãos em seus bolsos e com o olhar confiante olhando para Lich. Um grupo com dezenas de criaturas do exército de Lich avança contra Martin, mas são destruídos em um piscar de olhos e transformados em pó.

— Por favor, Lich achava mesmo que seus bonequinhos iriam fazer alguma coisa contra mim? – Pergunta Martin com um sorriso debocham-te para Lich. – Eu me chamo Martin é um prazer finalmente te conhecer. Não tivemos a chance de nos conhecer na Cidadela porque estava muito ocupado com minha fuga.

.Após ouvir aquelas palavras as memórias da Cidadela logo vieram na cabeça de Lich.

— Eu me lembro de você, é pai de Finn. – Conclui Lich.

— Exatamente.

.Lich da uma risada tenebrosa e maligna.

— Já matei seu filho, vai ser ótimo matar o pai também.

.Martin se surpreende, por saber que Lich não sabe que Finn esteja vivo, mas sem revelar nada ele apenas sorri.

— Não vai me matar assim tão facilmente. – Diz Martin.

— Não tenha tanta certeza. Você acha que sozinho pode derrotar meu exército, deve estar louco se pensa que sim.

— Não estou sozinho Lich.

.Após terminar a fala um enorme portal se forma atrás de Martin, e dele, um enorme exército de soldados cristais saem agrupados e armados com lanças. Soldados de todos os tamanhos desde pequenos a enormes monstros de cristais.

— Seu reino de terror e destruição termina aqui! – Grita Martin. – Avancem! – Ordena ele.

— Vão meus servos e eliminam todos! – Ordena Lich para todos os seus monstros.

.Os dois exércitos correm um contra o outro. Um soldado cristal atinge um mutante com o laser que sai da ponta de sua lança transformando o monstro em cristal que se espatifa no chão em milhares de pedaços, mas outro mutante atinge um soldado cristal e o destrói com um golpe. E assim a batalha no planeta morto começa.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem até aqui, não se esqueçam de deixar um comentário, divulgar para os amigos e favorita para dar uma força, muito obrigado e até o próximo capitulo. =^.^=