Queime meu destino escrita por Raquel Viena, kinha


Capítulo 5
Toda conversa




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_Não sou um objeto pra ser seu.

_Você é maluca sabia _ Falei sem ter uma resposta para sua ofensa.

_Eu maluca? Se acha no direito de me domar como um animal você que e maluco manipulador.

_Se não parar vou te beijar _ Abri um sorriso malicioso.

_Beija_ Disse simplesmente ainda na mesma pose ainda me encarando como queria tocar meus lábios naquela boca rosa sentir o gosto doce daquela língua.

_Sério? _ Perguntei pronto para dar o próximo passo e agarra-la na frente de todos do auditório, segurar aquele frágil corpo em minhas mãos e aperta-la contra min roçar meu corpo naquela divindade.

_Não _ Respondeu ríspida cruzando os braços e se jogando contra a cadeira vermelha almofadada, fiquei perplexo sem reação diante de um fora como aquele explicado porque todos desistem dela, mais isso era uma atitude a qual eu não tomaria, persistiria quanto tivesse de persistir.

_Um dia te agarro sem pedir permissão.

_Fasso questão de arrancar seus lábios com os dentes.

_Ai! Isso parece doloroso _ Relatei imaginando a cena coloquei a mão na boca e certificando de que ela estava bem _ Então não me contou como caiu? _ Questionei dando outro tema a conversa o Sr. Thomas e a Sra. Collins estavam se entretendo com os outros testes para os papeis restantes.

_Desastrada _ A resposta saiu mecânica demais para ser sincera.

_Como aconteceu Elisa? _ Interpelei de novo curioso para saber os detalhes.

_Cai do céu _ Ela me encarou séria com aquelas esmeraldas será que ela sabia o quão sexy conseguia ser, a voz lenta e pausada me arrepiou como homem tomado por desejo não sei quanto tempo ficamos nós olhando, mais sei que estou mais apaixonado por esse irritante ser.

_Para com isso.

_Parar com oque exatamente?_ Uma mecha saiu da toca vermelha ela o escondeu atrás da orelha, era para ela parar de tentar me seduzir, era para parar de ser tão erótica_ Devia me deixar em paz _ Se aproximou sussurrando em meu ouvido como poderia deixa-la se agora estava ludibriado com se perfume, com sua personalidade impertinente como poderia deixar meu primeiro amor, poucos dias passaram para que Elisa conseguisse me dominar, eu usava uma coleira transparente com o nome dela estampado.

_Não vou te deixar.

_Não pode entrar na minha vida sem pedir _ A bela Julieta exalava frustação, por mais que sua voz saísse nervosa.

_Posso entrar na sua vida Elisa?

_Vamos parar aqui essa conversa _ Ela ajeitou a mochila e ia se levantando para ir embora segurei seu pulso a puxando novamente para cadeira a impedindo que me abandonasse.

_Não me contou onde se senta no lanche _ Ela soltou um longo suspiro percebendo a clara e evidente troca de assunto.

_Me sento no camarim daqui.

_Você come no auditório? _ Perguntei incrédulo.

_Algum problema quanto a isso?_ Fiz um gesto negativo com a cabeça, apesar de achar solitário _ O Sr. Thomas disse que eu podia comer lá, quando era adolescente não tinha muitos amigos e costumava comer escondido ele me chamou de antissocial, apesar de eu não ser.

_Olha não me leve a mal mais se isolar ficar sozinha e ser antissocial sim _ Tentei argumentar na tentativa de mostrar para ela como e bom se distrair e ter pessoas ao seu lado.

_Bem se não ter paciência para aturar a falsidade o egoísmo o interesse das pessoas, se preferir a solidão a tristeza eu realmente sou mesmo _ Ela me deixou sem palavras a maneira que ela via a realidade era triste, mas verdadeira mas oque fazer procurar bondade nas pessoas correndo o risco delas serem falsas com você, os adolescentes são em sua maioria julgados por suas expressões de liberdade mais e nessa fase que entendemos esse maldito mundo de merda, e quando adulto aceitamos que não a nada a se fazer que só resta aceitar a hipocrisia. Elisa já aceitava isso da maneira dela ela entendia como as coisas funcionavam e não queria fazer parte disso a tornando a pessoa mais maravilhosa desse mundo.

_Quer sair comigo? _ Me surpreendi com a agilidade que as palavras saíram demonstrando meu total desespero.

_Você vem à escola para estudar, não para ter encontros quer chamar alguém pra sair vá a um site de relacionamentos.

_Tá bem, qual é o seu email.

_Tenho que ir.

_Fica, por favor, _ Pedi novamente.

_Tenho que ir para casa.

_Eu te levo.

_Outro dia _ Ela saiu em disparada à porta em um momento de deslize, fui atrás dela não sei por que, mas o meu corpo exigia que eu escoltasse aquela ninfa Elisa cruzou todo estacionamento a pé andou uma esquina para chegar a um bugatti preto um motorista a esperava em um perfeito terno engomado, gravata de seda, quepe pontudo era um senhor de meia idade que deixava os fios grisalhos aparecer ele abriu a porta do passageiro para ela os dois sorriam e brincavam era incrível ver uma risada dela, ele ligou o carro e saiu, aquela cena ficou rodando minha cabeça quais segredos ela guardava. Voltei para escola a tempo de ver Andy e Allan se agarrando encostado no meu carro revirei os olhos jogando a mochila para trás e pulando a porta para cair no banco, Andy se separou se inclinando e exibindo seu largo decote.

_Fiquei muito triste com você, eu e as outras lideres de torcida ficamos te esperando.

_Aproveitem o Tayler ele e bem melhor do que eu! Vamos Allan _ Ele não perdeu a chance de beija-la mais uma vez se soubesse que eu não dava à mínima mesmo que os dois transassem na minha frente, eles terminaram e ele enfim entrou.

_Passei para o time _ Falava debochado.

_Que bom! Qual posição?

_Zagueiro.

_Você não queria atacante?

_Tayler ficou louco com você _ Apesar das provocações de Allan senti pena por não ter conseguido a posição que ele tanto sonhava conversamos coisas menos densas até sua casa, se ele deixasse essa rixa comigo desaparecer seriamos bons amigos, segui para casa o carro do meu pai estava lá seria uma surpresa que ele e minha mãe tivessem de folga não jantamos juntos esses meses sequer uma vez nem no natal entrei meio animado papai ajudava mamãe na cozinha enquanto Tayler ria sentado na mesa já sem a roupa do colégio.

_Boa noite! Meu anjo _ Minha mãe largou o molho vermelho vindo me beijar e sujar meu rosto com as pontas de seus dedos.

_Mãe _ Falei rindo fazendo cara de nojo depois da sujeira em minhas bochechas.

_To limpando calma _ Ri ela pegava a ponta do avental tirando todo o molho do meu rosto.

_Como vai meu Romeu _ Meu pai me abraçou de lado rindo, era de se esperar que Daisy espalhasse essa noticia.

_Bem pai.

_Porque não foi ao teste, prometeu ir _ Resmungava Tayler.

_Não prometi não.

_Prometeu sim.

_Não assinei nada _ Brinquei.

_Tudo bem, conversei com o treinador quando tiver disposto a fazer um teste ele te aceitara _ Assenti com a cabeça indo para meu quarto tomar um banho quente e depois jantar com minha família.


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