Sombras de Cerejeira escrita por Mrs Flynn


Capítulo 10
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Voltei finalmente. Já tinha até terminado o capítulo, mas incrivelmente não tive como postar, faltou tempo. ;.;
Bom, espero que gostem da leitura e comentem! Bjos :*



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Fazia sete meses que Sakura estava casada com Laurent Blanc. Ela ficava tentando sondá-lo para descobrir porque ele se comportava tão friamente e por vezes melancolicamente. Mas Laurent não queria se abrir com ela.

Laurent não tinha nenhuma intenção de se abrir com Haruno Sakura. Mesmo por que, ele não podia. Desde que tinha se casado com ela, vários investidores o haviam procurado. Ou seja, o casamento tinha saído melhor que a encomenda para ele e ele não podia dizer a Sakura que o motivo de sua aflição era que ele tinha conseguido o que queria com o casamento e isso o fazia sentir um pouco culpado por não ser o que ela almejava. Além disso, Laurent tinha problemas com o pai, que estava doente, mas não queria contar para a mãe. E sobrecarregava Laurent tentando-o fazer se sentir culpado. Daí o motivo da melancolia. Pois por mais que o pai fosse um idiota as vezes, era seu pai e Laurent se preocupava muito com a família.

Bem no início quando se casara com Sakura, Laurent começara a se encontrar com investidores interessados na fortuna dos Blanc e no novo status do homem de casado com uma das mulheres mais ricas do país. Alegavam que não o procuravam pela fama de seu pai. Principalmente pelo pai ser totalmente controlador e querer mandar nas decisões econômicas da família. Sendo assim mesmo que a fama de Laurent fosse boa, eles temiam ter seus investimentos furados com a influência que o pai tinha sobre ele.

Mas com Laurent casado civilmente com Sakura, além de ter casado com repartição de bens, ele tinha mais autonomia para trabalhar sem a importunação de seu pai. Os investidores estavam de olho no status de Laurent ao casar-se com a herdeira de um império, além de estar de olho nos bens que ele herdaria do pai, que visivelmente parecia definhar. E na capacidade do homem de fazer negócios avançarem.

Investidores sentiam falta da fábrica de vinho do tio falecido de Laurent, Thomas Blanc. Ele também já havia pensado que o seu primeiro empréstimo seria para reerguê-la começando por sua sede na França. E o fizera assim que passara uma semana de casado com Sakura. Com um mês que fazia de seu investimento, a sede já estava restaurada em em três meses estava funcionando. Laurent estava feliz apesar de não poder contar a Sakura que o que o perturbava era uma pequena culpa que, mesmo depois de passados alguns meses de casado, ainda sentia em aproveitar-se do status do seu casamento.

Procurou então recompensá-la saindo com ela e a contemplado com os mais caros presentes, quando eles estavam mais ou menos com três meses de casados. O que fez Sakura estranhar a mudança repentina, mas achou que ele apenas estava de bom humor pois seus negócios com a fábrica de vinho deslanchavam.

Mas mesmo gostando do novo jeito do marido, Sakura não conseguia sentir-se aliviada em sua vida. Mesmo depois de casada, ela tinha algo que a perturbava em pesadelos todas as noites e a deixava irritada e agitada quando estava sozinha. Além do que, alguma coisa ficava martelando na cabeça dela para ir ao restaurante de lavanda. Todos os dias, quando estava tranquilamente em sua nova casa, ela se pegava pensando naquele cheiro inebriante de lavanda, como se ele estivesse lá. Ela saía de casa, abria as portas e janelas, procurando um ar diferente, ou procurando alguém que passasse com um perfume de lavanda... Mas nada explicava aquilo.

Até que Annelise foi visitá-la naquela tarde calma em que ela estava na cozinha sentindo um leve cheiro. Aquele cheiro característico que a deixava agora perturbada.

–-- Sakura, ma Petit... –Annelise cantarolou na sala de estar ao entrar.

A mulher estava verdadeiramente feliz em ver que Sakura estava muito bem, depois de passar por meses difíceis no início do casamento, em que Annelise as vezes queria cometer um crime com Laurent por não fazer sua filha feliz.

–-- Mamãe! –exclamou Sakura depois de suspirar.

A mulher entrou com a sua maleta de sempre na cozinha enorme e bem decorada de Sakura e a abraçou amistosamente.

–-- Ora vejam só! –exclamou a mãe. –Está até cozinhando. E que comida! –disse Annelise, sentando-se num banco olhando a filha do balcão de mármore branco puro.

–-- Fricassê de frango para a senhorita bela que está me acompanhando! –disse Sakura, sorrindo.

Usava um avental rosa e os cabelos lisos presos num rabo de cavalo pequenino. Alguns cabelos caíam em seu rosto e balançavam sobre o vento que vinha da janela de vidro larga que enfeitava a cozinha dando uma vista relaxante a ela.

–-- Hmmm. –murmurou Annelise deliciada com a felicidade da filha.

Suspirou pensando por um segundo que talvez casar-se com um Blanc não seria muito sacrifício. Apesar do histórico da família.

Sakura então lembrou-se do cheiro e fechou os olhos quase podendo sentir. Então, como se algo a impelisse, falou.

–-- Mamãe, porque a vovó usava perfume de lavanda? Lembro-me que você me disse que era o perfume que ela usava. Por isso você usava em mim quando criança... Tinha algum motivo para ela usar? –indagou ela, de repente.

As duas ficaram caladas por alguns segundos, ambas confusas. Sakura se perguntava o porquê de ter feito aquela pergunta. A mãe procurava um motivo específico para a avó de Sakura usar as lavandas. Mas não se lembrava de nada.

–-- Porque você perguntou? –indagou Annelise, com a primeira coisa que veio a sua cabeça.

–-- Não sei... Honestamente... –murmurou Sakura. –Bom, a não ser pelo fato de que eu tenho sido perturbada constantemente desde que encontrei um restaurante de lavandas aqui em Paris. Mamãe... –Sakura agora sussurrava.

Um calafrio atingiu mãe e filha. Ambas olharam para a janela, mas o vento estava pouco.

Fez-se um pouco de silêncio até que Sakura falou, tirando algo que engasgava ela da garganta.

–-- E... E eu me sinto impelida a ir naquele lugar. Eu... Eu estou ficando assustada com isso. É como se algo me puxasse para lá com violência... Você sabe que sou perturbada constantemente pela minha avó... Isso não é segredo. –as palavras de Sakura tornaram-se tremulas. –Mamãe, os meus olhos não me deixam esquecer dela. Parece até que ela ainda está aqui quando me olho no espelho. E que ela quer me dizer algo! –os olhos verdes de Sakura arregalaram-se com a hipótese.

Annelise apenas perguntou para a filha se podia fumar e então tirou um charuto de dentro de sua maleta.

–-- Laurent não está em casa, então pode espalhar sua fumaça, não me importo... –sorriu Sakura. –Mas precisa me responder depois disso. –murmurou Sakura.

Ela sabia que a mãe precisava do seu charuto para lembrar-se das coisas. Seu cérebro ficava relaxado segundo ela. E então as memórias vinham rapidamente.

–-- Ah! –exclamou ela de repente. –Certa vez eu me escondi debaixo da cama de mamãe e vi um diário. Mas eu mal sabia ler. Bem, é uma memória bem remota... –murmurou Annelise. A mulher tinha os olhos na janela e a fumaça do charuto esfumaçando o seu rosto enquanto seus olhos tinham um brilho nostálgico. –Mas lembro-me que ela se referia as lavandas como “a cura de seu ser”. Ou algo assim. Quando eu ia ler mais, ela acabou me achando para tomar banho... Sim... Ela usava um roupão de seda rosa seco. Seus cabelos loiros estavam bagunçados. Naquele dia... Ela estava estressada. –murmurou Annelise, pensativa, lembrando-se do semblante da mãe. –Ela me achou debaixo da cama com o diário na mão. Pegou-o gentilmente de mim e colocou-o em cima do cômodo ao lado da cama. Era realmente um bonito diário. Com pérolas na capa, beges e brancas. Tinha uma fechadura, observei. Mas mamãe me levou para tomar banho e nunca mais vi aquele diário... –murmurou Annelise, ainda fumando deslumbrada pela lembrança.

–-- Mamãe! –disse Sakura, apavorada. –Isso é muito estranho. Será que vovó tem alguma ligação com o restaurante? Ou sei lá, com aquelas lavandas? Ou quer que eu saiba disso?

Foi então que a mãe voltou a si totalmente e viu que o que tinha falado era efeito do charuto. Ela sempre falava de suas lembranças mais estranhas e enigmáticas quando estava sob efeito do charuto. Annelise pensou que aquilo tinha sido uma idiotice sem tamanho. Falar a Sakura coisas que a deixassem mais perturbada ainda com a avó.

–-- Ah, Sakura, como assim “quer que você saiba” filha? –A mãe sorriu desnorteada - Esqueça isso! Sua avó... Se foi, filha. Não restou nada... Como assim ela quer que você saiba de algo? –balançou a cabeça –Oh... Para que eu fui lhe contar uma coisa dessas... Não sei mesmo onde estava com a cabeça. Às vezes fazemos coisas que não sabemos por que, mesmo! Que disparate... –murmurou Annelise irritada jogando o resto de charuto no lixo incinerador. Fechou a maleta e observou Sakura esperando uma resposta.

–-- Não não não não não! –trovejou depressa Sakura. –Mas não mesmo, mamãe. Eu não acredito em espíritos, nunca acreditei! –sorriu a mulher desnorteada - Mas tem alguma energia nos dizendo para buscar as coisas. Mamãe eu sinto. Isso está me perturbando e eu não vou sossegar. Não vou conseguir viver a minha vida... O fato é esse! –disse ela, bufando.

–-- Tudo bem, tudo bem... Se você quer se meter com isso... Mas eu tenho certeza que não é nada. Acho que você mesma tem alguma coisa com esse restaurante e não quer dizer para si mesma... Afinal, você nem me contou sobre ele. Há alguma coisa que você mesma tem que te prende lá, filha? Ah? Pergunte-se isso!

–-- Mas que coisa louca, não tem obviamente nada... –Sakura falou sem dar muita atenção a “acusação” da mãe - Agora eu irei naquele restaurante... E eu vou... –Sakura ficou estupefata de repente.

–-- O que foi? –indagou a mãe, nervosamente.

–-- Francis! –exclamou. –Francis pode me ajudar. Como não pensei nisso antes? –Sakura bateu em sua testa com a mão. –Idiota... –sussurrou, sorrindo.

Ela queria saber sobre a avó. A mãe não queria falar profundamente. E Sakura também não queria forçá-la. Além disso, sabia que a mãe a dizia a verdade. Portanto Sakura constatou que a mãe pouco sabia sobre a avó. Mas se ela lera no diário da avó, uma coisa tão pessoal sua, que as lavandas tinham sido a cura do ser dela... Alguma coisa, alguma ligação perturbava Sakura.

Ela não acreditava em coisas sobrenaturais, mas acreditava que as pessoas tinham que desaguar em algum lugar depois que morriam. E acreditava que energias continuavam a fluir quando alguém morria. E aquilo a perturbava constantemente. A perturbara durante a sua vida inteira. Desde a infância, até a fase adulta.

–-- Eu vou indo, minha filha. Tudo que peço é que vá só até onde o seu coração apertar. –disse a mãe, como se entendesse a aflição da filha.

Annelise sabia que a avó de Sakura tinha sido uma mulher misteriosa. E mesmo para ela, que era filha, a mãe não contava os seus segredos. Annelise atribuiu esse fato ao fato de que quando a mãe morreu, ela ainda era uma jovem. Talvez a mãe quisesse poupá-la de suas angústias.

Então Annelise deixou tudo enterrado. Deixou que aquilo se enterrasse sozinho, ficando no seu canto e evitando as memórias melancólicas da mãe. Queria que Sakura fosse do mesmo jeito. Afinal adentrar o passado de Marie Haruno podia ser desastroso, pensava ela.

~

Sakura se vestiu mais que depressa depois que a sua mãe saiu de sua casa. Queria ir ao restaurante. Por um momento perguntou-se se sua mãe não estava certa. Teria ela mesma uma sina com aquele lugar a qual queria negar?

Mas o diário da avó dizia algo que a fazia pensar persistentemente que tinha algo nas lavandas que dizia respeito à avó. E era algo sobre as lavandas daquele restaurante. Não daquela planta em geral.

O verão havia chegado há pouco tempo e Sakura andava pelas ruas sentindo o tenro calor inicial de Julho, sorrindo ao ver o sol contemplando-a no fim da tarde. Se aquele restaurante a fazia ter lembranças, pesadelos, sentir cheiros fortes de lavanda no meio do dia, ela não entendia porque ao se aproximar dele sentia como se o calor fosse aumentando. Um calor agradável da vida. Uma chama terna que a deixava protegida do frio.

Chegando ao restaurante, abriu a porta fazendo soar o sininho que ficava ali. O chiado fez com que seus ouvidos aguçassem. Seus olhos procuraram o garoto loiro que ficava ali no balcão da frente do restaurante, sempre com um olhar perdido na rua parisiense.

–-- Olá senhorita. –disse Andrew, o ajudante de Francis. –Posso ajudá-la?

–-- Ah, olá... Ei, você pode me responder uma pergunta? –indagou Sakura. –Francis Morel... O dono... Ele... Ele devia estar aqui, não?

Sakura não soube formular a pergunta. Isso porque não vê-lo ali, como de costume, a deixou estranhamente desnorteada. Como se o restaurante não fosse o mesmo sem Francis ali, com seu jeito engraçado e bonito.

–-- Quero dizer... –sorriu ela, sem jeito –Eu queria falar com ele... Será que podia chamá-lo?

–-- Sinto muito, senhorita... –murmurou o rapaz, querendo saber pelo que deveria chamá-la.

–-- Ah... Sakura Haruno.

Sakura não gostava de ter que ser chamada de senhora Blanc. Ela tinha pavor a ter seu nome o qual achava tão bonito, como se fosse puxado por o de um homem. Mesmo que este fosse o amor da sua vida. Ela tinha orgulho demais daquela grafia de Sakura Haruno Petit para dizer que queria ser chamada de “Blanc”.

–-- Senhorita Sakura Haruno... Bem, Francis ele tem vindo pouco aqui. Como os negócios se expandiram, nem precisa mais trabalhar aqui e por algum motivo, pois cá entre nós, ele ama trabalhar, mas por algum outro motivo que não sei, ele evita vir aqui. Vem apenas para checar o dinheiro na hora de fechar... –disse Andrew.

–-- Ah... Droga! –Sakura sussurrou para si.

–-- O que houve? –indagou Andrew confuso.

–-- Nada... Eu quero vê-lo.

Sakura se sentia uma fracassada. Ter ido ali, no meio do dia, para nada? Ela não queria ter gastado suas pernas em vão.

–-- Onde ele mora? –os olhos verdes dela eram determinados e quase obsessivos.

Andrew sorriu e recostou-se numa coluna perto da mesa de Sakura cruzando os braços e as pernas, fazendo uma cara pretensiosa e insinuante. Depois riu-se. Os olhos de Sakura tornaram-se de leopardo faminto.

–-- Senhorita... Acho que não posso lhe dar essa informação... –riu ele novamente.

Ela deu um sorrisinho cínico e pontiagudo.

–-- O que você acha que eu sou? –indagou ela, levantando e fitando-o de frente.

Andrew suspirou um pouco vendo aqueles olhos ameaçadoramente verdes a fitá-lo.

–-- E-eu... –murmurou, já desarmado.

–-- Eu sou Sakura Haruno Petit Blanc. Não quero matar o seu chefe. Não quero traçá-lo como todas as mulheres que vem aqui só pra tirar uma casquinha dele. –Sakura sussurrou como uma cobra silvando. –Portanto, gentilmente me diga onde ele mora... Eu preciso falar com ele. É assunto de vida ou morte.

Andrew afastou-se um pouco, emburrado. Mas mesmo sentindo um medo inerente ao olhar de Sakura, ele ainda se matinha com medo de dizer o endereço para uma desconhecida. Porém ele lembrou-se de que tinha lido na revista à meses atrás sobre um casamento. Esse casamento era o dessa mulher. Ele conseguiu lembrar-se daqueles olhos. Eram os mesmos olhos impregnados na revista, com um teor de complexidade e beleza que o deixaram hipnotizado outrora quando lera.

Ela era conhecida de Francis. Francis conhecia os Blanc, pensou ele.

–-- Você vai rir se eu lhe disser... –disse Andrew.

–-- Anda, me diga... Tenho cara de quem está com vontade de perder tempo? –indagou Sakura, impaciente.

–-- O príncipe Francis Morel mora num casarão situado nada mais nada menos que em Giverny cidade de Monet, haha. –disse Andrew, fazendo gestos.

–-- Sério? –indagou Sakura.

–-- Sim, senhorita “não quero perder tempo”... A família comprou recentemente, há uns dois ou três anos uma larga fazenda lá.

–-- Uma fazenda... Lá pelo que sei é uma espécie de vilarejo... Eles devem ser os donos da maior propriedade de lá...

–-- Sim, os negócios deles vão de vento em poupa. Mas sabe, eles moravam e de vez em quando ficam em Provence, que é onde tem propriedades com campos de lavanda. Só que lá é longe demais daqui de Paris. E Francis tinha que tocar os restaurantes. Principalmente agora, porque nós temos três... –disse Andrew.

–-- Ah...

Sakura ficou abismada. Fazia tempo que ela não se dava conta de falar com o velho amigo de Laurent Blanc. Nesse tempo, Francis tinha deslanchado nos negócios. Ela ficou feliz por ele.

Mas para falar a verdade, quando o garçom falava de Francis ela sentia uma estranha pontada no peito, como... Como se fosse saudade, pensou.

–-- Obrigada, ah... –Sakura murmurou, querendo saber o nome do rapaz.

–-- Andrew... Aqui. –disse o rapaz ao entregar para Sakura um papel onde escrevera o endereço de Francis.

Ela pegou o papel e sorriu.

–-- Andrew, muito obrigada... –disse ela, saindo como um vulto apressado pela portinha do restaurante, fazendo soar o sino.

Sakura pegou o metrô, foi em casa, tomou o seu carro e partiu para o Giverny com uma esperança no coração. Talvez de saber sobre a avó. Talvez de ver aquele velho rosto outra vez.


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Notas finais do capítulo

E AIIIIIIIIIIIIIIIII?? kkk Pra deixar com gosto de quero mais.



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