O motivo da minha espera. escrita por clareFray


Capítulo 4
Capitulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Gente voltei.



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Capitulo 4.

Feliz desespero.

O conselho e os anciões olhavam para Hiashi que encarava Hinata que já não chorava mais. Hanabi ainda estava abraçada a irmã e de maneira inconsciente colocou a cabeça contra o ventre da mais velha.

– O que você está querendo nos dizer Hinata? – Hiashi perguntou frio. Hinata se desprendeu de Hanabi, secou o rosto e caminhou a passos rápidos até o pai. – O que você fez?

– Otou-san eu... – Ela se colocou de joelhos, a cabeça caiu lentamente sobre as mãos abertas no chão. Uma reverência que no clã Hyuuga era feita somente pelos membros da bouke. Hinata respirou fundo e reuniu toda coragem que conseguiu antes de dizer: – Eu estou esperando um filho do Naruto-kun.

– O que?

Naruto levantou a mão esquerda indicando uma pausa. O sapo, Gamatsuki, entediado revirou os olhos e obedecendo aos comandos do invocador pôs a cabeça de Kazuo para fora do estomago e entre os lábios. Kazuo arfou desesperadamente ao tentar recuperar o fôlego. Os pulmões ainda ardiam quando Naruto se aproximou sorridente.

– Já está pronto para falar Kazuo–san? - Naruto ainda mantinha o henge então se aproveitando da própria forma colocou o indicador sobre o lábio inferior e apelou no pedido. Kazuo revirou os olhos. – você é duro na queda em velhote. – Naruto olhou pela janela e arregalou os olhos. – Droga! Provavelmente já estou atrasado. – Suspirou cansado. – Ele vai me matar. – Kazuo riu. –Seu desgraçado.

– você é uma idiota. - ele cuspiu as palavras e Naruto revirou os olhos. Não tinha tempo para joguinhos, precisava fazê-lo falar o mais rápido possível. Naruto pensou em Sasuke uma ultima vez e por fim tomou uma atitude. – Ei! Seu velho! Vou te dar uma última chance de falar. Eu sei sobre o pergaminho. – Naruto blefou. – Sei que você foi enviado a essa vila por causa dele e eu quero saber por quê?

– Não. – Kazuo hesitou antes de continuar. – Não vou trair minha vila, não por uma magricela como você.

– você não tem escolha, Gamatsuki é um tipo de sapo que produz um tipo especial de veneno em sua saliva. – Naruto contou. As duas mãos foram colocadas firmemente na cintura. – Ele entra em contato com o ácido estomacal e o induz pelo corpo. Seu velho, você vai queimar de dentro para fora em questão de minutos se eu não te ajudar. Dattebayo!!

Kazuo perdeu a pouca cor existente em seu rosto. Pensou por um instante e virou os olhos envergonhados. – Você deve-me... Não, você deve jurar que essa informação não poderá vazar. E então?

– Viu como foi fácil falar. – Riu. – Eu prometo!

O silêncio tomou conta da sala e entre os Hyuuga.

– Isso é uma afronta. – Dizia o ex-líder, avô de Hinata. Ira era mantida na voz do ancião. – Misturar os genes dos Hyuuga com os de alguém de é inaceitável.

Hiashi mantinha-se em completo silêncio. Seus olhos apresentaram uma surpresa momentânea depois da descoberta e instantaneamente se tornaram opacos, propositalmente sem vida. A sua volta os membros da bouke presente murmuravam entre si o assunto.

–Hiashi, diga alguma coisa. – Exigiu o ancião. – você como líder do clã deve ter a ultima decisão. O que pretende fazer com ela? Hiashi!

Com o ultimo chamado Hiashi pareceu finalmente despertar de seu transe, seus olhos estavam mais frios do que antes e quando pousou sobre o ventre da filha ela estremeceu temendo o pior da ira do pai. Ele se levantou. Os passos pesando sobre a madeira que rangia seguiram até Hinata.

– Não posso acreditar em como você me envergonhou Hinata. – Ele estava frio e pareceu – aos olhos de Hinata e possivelmente aos de todos. – possesso de raiva. – Não só a mim como a todos do clã Hyuuga. Você ao menos tem idéia do quão terrível conseqüência a sua irresponsabilidade ira trazer?

Hinata fez que não com a cabeça.

– Não há duvidas quanto a minha decisão. – Ele respirou fundo e em um tom de voz mais alto acrescentou: - O feto não deve vir ao mundo.

– O que? – Hinata balbuciou. Sua mente estava completamente destruída. – Meu filho...

– Você não me deu outra escolha Hinata. – Hiashi suspirou pesadamente. – As regras do clã devem ser obedecidas e...

–Pro inferno com as regras do clã. – Hanabi explodiu furiosa. – Pai, não é justo que vocês decidam algo dessa magnitude apenas se baseando em regras antigas e antiquadas. Não importa o que vocês digam, é uma vida que está dentro da onee-san. É o meu sobrinho, pelo amor de Deus, é o seu neto.

–Hanabi cale-se, não se intrometa.

–Não me calo. – Ela gritava a plenos pulmões. O rosto ardia em chamas à medida que ia ganhando a atenção de todos os presentes. – vocês não pensam que essa pode ser a chance que tantos queriam?

– Uma chance para quê? – quis saber Hiashi.

– De mudar o clã. – Ela sorriu.

Hiashi não disse nada. Para todo o grupo o susto do anfitrião perante as palavras decididas da filha ficou visível. Hanabi estava satisfeita com o efeito que causara, entretanto foi um som estranho vindo da direção oposta em que estava que verdadeiramente a fez engasgar.

– Hinata-sama?

Hinata estava pálida e suas mãos tremiam. Tinha caído para frente de modo que seu rosto ficasse virado para chão e o cabelo escondesse o restante das costas. Ela não falava, apenas emitia gruídos fracos e ilegíveis mais que foram acompanhados de perto pela irmã caçula e pai.

– Onee-san. – Hanabi sussurrou enquanto encostava a cabeça da irmã em seu colo. De frente podia-se ver que o nariz de Hinata sangrava. – Não fiquem apenas olhando vão chamar um médico. – Ela fungou tentando contar as lágrimas. – Por favor, alguém chama um médico.


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Notas finais do capítulo

Obrigado a quem leu e desculpe a demora para postar.
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