The Fire escrita por FênixSan


Capítulo 5
Capítulo 4 - Emprego e Liberdade


Notas iniciais do capítulo

HOYEEEEEEEEEEEEE! Demoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei eu seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
Eu não revisei >< Malz >



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Minha situação definitivamente não era a das melhores. Um monstro atrás de mim, sendo perseguido por uma Rolth que estava com raiva de mim e com certeza após matar o monstro iria me matar. Agora eu me encontro num lugar onde o som é tão alto que parece estourar meus tímpanos, além de garotas seminuas dançando pra lá e pra cá.

É cara. Boates são tensas.

Corri entre as pessoas como nunca. A parte boa de ter treze anos de idade e uma altura consideravelmente alta é que você pode muito bem ser confundido com um adolescente de quinze anos bêbado. Quer dizer... Se isso for uma coisa boa, claro.

– Winter?! - Gritei olhando pra trás e vendo que ela não se movia. Estava parada parecendo em transe na porta da boate - Não me diga que está com medo de uma boate? - Revirei os olhos. Eu sei que ela odeia ficar perto de muita gente, ainda mais nessa situação. Pulei por cima do monstro e peguei a adaga, descendo e arranhando suas costas - Vem!

Segurei na mão de Winter, que automaticamente despertou pra realidade e se pôs a correr comigo.

– Lugar repugnante. - Murmurou jogando uma adaga de gelo que fez na hora, em direção ao monstro.

– Desde quando controla gelo? - Perguntei surpreso, mas ela me ignorou. Como sempre faz na maioria das vezes. - Seu amor por minha pessoa me comove.

– Fique aqui. - Murmurou e correu na direção do monstro cortando sua cabeça que rolou no chão e então ele virou pó negro. É, não foi dessa vez que o herói salvou a mocinha.

Talvez eu seja a mocinha. Que droga.

– Posso saber como raios ninguém tá gritando? - Perguntei e então ela me mostrou um anel mágico. Invisibilidade. - Mas... As pessoas me viram.

– Sim. Você pra eles é um boboca falando sozinho. - Falou sem a mínima expressão e saiu andando, murmurando coisas como: vão prum motel se esfregar caramba... Lugar repugnante...

Respirei fundo. Lá estou eu em mais um dia constrangedor da minha vida. Saí andando pra casa, quando vi uma garota entrando na boate. Ela... Ela era da minha idade. Deveria ser proibida a entrada de pessoas menores de idade. ô Ryan, se deixaram você estrar por que não a deixariam? Ah claro. Boates contra-lei. Polícia não tá sabendo das zoeiras.

Cheguei à rua e as luzes quase cegaram meus olhos. Olhei em volta pra saber onde estava e logo me localizei. Eu estava perto da floresta e estando perto dali, estaria perto da casa da floresta da Karuta. Será que ela se importaria em receber uma visitinha às dez da noite?

– Então deixa eu entender. - Ela disse trazendo uma xícara com chocolate quente pra mim - Mesmo depois de tudo isso você tá com preguiça de ir pra casa, e quer dormir aqui?

– É a ideia.

– Ai meu paizinho... - Suspirou - Tá pode dormir aqui.

– Obrigado! - Sorri e coloquei a xícara na mesinha a abraçando e recebendo um empurrão imediato dela - Okay okay, sem contato físico.

– Que bom que sabe. Ah e o sofá vira cama, então se sinta feliz. - Se levantou e trouxe cobertores pra mim - Faz frio de noite e sei que odeia o frio.

– Valeu Karuta-chan. - Sorri e dei um beijo na bochecha dela, arrumando "minha cama". Ela respirou fundo passando a mão na bochecha, levemente corada e murmurou um "dessa vez eu deixo passar" e foi pro próprio quarto.

Terminei de beber o chocolate quente e deitei-me me cobrindo. Eu realmente sou intolerante ao frio. No inverno tenho que usar meu poder pra me aquecer, já que minha temperatura mínima pra viver é muito alta comparada ao dos humanos. Sim, viver na terra tem muitas desvantagens.

Fechei os olhos e dormi rapidamente. Como sempre, sem sonhos.

– Acorda logo desgraça ruiva... - Senti alguém me sacudindo - Precisamos ir!

– Onde... Quando... Karuta-chan... Me beija... - Murmurei mongol, mas logo recebendo um soco na cara - AI! DOEU POXA!

– Era pra doer mesmo. - Rosnou - Vamos vamos estamos atrasados!

– Mas... Eu nem comi ainda e...

– Foda-se. Vem logo. - Disse agarrando meu pulso fortemente e me arrastando floresta adentro em direção ao centro de treinamento. - Hoje que vão escolher quem vai pegar o trabalho da Caçadora da Lua.

– Hm? Quem?

– Dããã, aquele que todos falam. Lembra?

– Não. Não presto muita atenção nas aulas. - Disse sendo sincero - Mas quem é essa aí da lua, ou coisa do tipo?

– É uma garota. Querem fazer experiências com o sangue dela. Mas precisamos que alguém faça isso. E vai ter o sorteio hoje. Quem conseguir vai ser libertado.

– Liber...tado...? - Sussurrei agora começando a levar o assunto a sério.

Se eu conseguir esse trabalho... Posso voltar pra casa. Posso ver meu pai, meus amigos... Posso voltar e libertar Karuta e Tyler... Posso quem sabe ajudar a Winter a se vingar.

Poderia fazer a vida deles melhor.

Eu... Eu preciso conseguir esse emprego.


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Notas finais do capítulo

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