A Filha Da Empregada escrita por Ginnyweas


Capítulo 33
Trato cumprido


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!
Acabei de abrir minha conta no Nyah! e não contive um gritinho de satisfação! Acabo de receber a 5ª recomendação da fic. Foi feita pela linda da Paola Lira, que me deixou babando na sua bela recomendação. Depois de uma semana looonga e cheia de stress pra mim, suas palavras me animaram muito! Muito obrigada florzinha, este capítulo é todo seu ❤
Então sem mais delongas, vamos ao capítulo da Paola!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Harry e Rony estavam na cantina da universidade tomando café da manhã enquanto conversavam sobre a volta do ruivo para casa.

— Você não vai falar pro seu pai que fui eu que te ajudei a se esconder, não é?

— É claro que não. Não vou ferrar você, e muito menos darei satisfação a ele!

— Mas ele é seu pai!

— E dai?

— Nossa, pensei que você estava voltando a se dar bem com ele de uns tempos pra cá.

— Então pensou errado! — disse bravo e Harry respirou fundo.

— E Hermione? — quis saber.

— Hermione... eu não sei, acho que está chateada. A única coisa que faz é me evitar, ela olha pra mim como se eu fosse um monte de lixo.

— Sério?

— Sério. Não pensei que ela estava magoada, quer dizer, não desse jeito. Pensei que tudo melhoraria logo, mas ela é muito cabeça dura!

— Olha quem fala! Você se provou o maior cabeça dura quando sumiu, então não a culpe. Ela ficou realmente mal, e está com o orgulho ferido também.

— É pode ser. Ela está chateada comigo, disse que eu duvidei dela.

— Vocês conversaram?

— Ah, — disse um pouco acuado — não foi bem uma conversa. Eu apenas pedi desculpas, e de repente ela começou a me mandar ir embora e a chorar. Disse que eu fui um covarde.

— Que situação tensa, cara!

— Muito.

Eles passaram a comer em silêncio, mas Rony não conseguia tirar as palavras de Hermione da cabeça. Um tempinho depois Draco se aproximou com a expressão brincalhona de sempre e sentou-se na mesa com os dois.

— Olá casal! — disse Draco para provocá-los.

— Pare com essas idiotices, Malfoy! — Harry disse sempre irritado com as gracinhas de Draco.

— Potter! Está nervosinho logo cedo? Cuidado com as rugas!

— O que quer aqui, Draco? — Rony perguntou impaciente.

— Você também primo? A convivência está fazendo mal a vocês dois, cuidado! Mas, eu vim pra perguntar se você vai pegar seu terno hoje à tarde? — ele perguntou a Rony.

— Terno? Que terno? — Rony perguntou confuso.

— O terno que você irá usar no casamento do seu pai, ora!

— Ah, o terno do casamento... — Rony odiou lembrar-se daquele futuro acontecimento — Gina disse que ia fazer isso pra mim.

— É, Gina irá pegar o meu também. — disse Harry.

— Então vou correr atrás dela, quero uma carona pra ir buscar o meu. Tchau casal! — ele saiu apressado em busca da prima caçula.

— E como estão as coisas pro casamento? — Harry perguntou para Rony.

— As mulheres lá de casa vão me deixar maluco, Harry! Estão todas concentradas lá, todas no mesmo lugar. Falando sempre todas ao mesmo tempo sobre o mesmo assunto, até a pequena Victorie não fala em outra coisa!

— Imagino. Gina também fala do casamento comigo, apesar de ela não ser a favor também assim como você.

— Eu espero que isso acabe logo. Faltam dois dias pro casamento, e esses dois dias irão durar a eternidade!

— Prometo tentar deixar Gina na minha casa durante esses dias! — ele disse e recebeu em troca um olhar assassino do amigo. — Nem me olhe com essa cara, será um favor que estarei fazendo a você.

— Obrigado, não é esse favor que eu preciso! Aliás, será mais um favor pra você do que pra mim.

— Ué, eu tiro ela da sua casa e ela vem pra minha. Será um ganho entre as duas partes!

— Um ganho do quê? — Gina disse aproximando-se e sentando-se no colo de Harry.

— De nada. — Rony respondeu.

— Quem de vocês vai pagar um pão de queijo pra mim? — ela perguntou e Harry logo se ofereceu para comprar.

— Draco está atrás de você. — disse Rony.

— E o que ele quer? — a ruiva perguntou mordiscando seu pão de queijo.

— Falar alguma coisa sobre ternos.

— Ah sim, aliás, eu irei buscar o terno de vocês hoje. E já vou avisando a vocês dois para preparem o psicológico de vocês, pois se eu ver algum dos dois com essas cabeleiras desarrumadas que vocês não tem coragem de passarem um pente nisso quando acordam de manhã, lá no casamento, eu arrancarei fio por fio de cabelo da cabeça de vocês! — Gina disse ameaçadora, mas logo tomou de volta seu ar doce beliscando seu pão de queijo mais uma vez.

— Amor, eu já disse que meu cabelo não tem jeito! Mesmo se eu tentar... — Harry tentou argumentar.

— Ah, nem me venha com essas desculpas Potter. Existem géis para o cabelo sabia? E você Rony, nem tente dizer nada porque seu cabelo é igual ao meu e nem por isso eu saio por aí descabelada! E já está na hora de cortar isso, logo não veremos mais seus olhos.

— Gina, você não se acha muito mandona? — Rony perguntou para a irmã.

— Não, pois se eu não colocar ordem nisso tudo, quem colocará? — ela disse saindo do colo do namorado — Vou procurar meu loirinho albino. — se referiu ao Draco, em seguida ela beijou os lábios de Harry e saiu.

— Minha irmã está ficando cada vez mais maluca!

— E mais maravilhosa também!

(...)

— Aula vaga né... — Hermione disse sentando-se na carteira à frente da que Victor estava.

— Você já puxou assuntos melhores comigo. — ele respondeu voltando à atenção para ela, lhe oferecendo um sorriso.

Hermione resolveu aproveitar a oportunidade de que estavam sem aulas para realizar sua parte do trato com Neville, queria resolver as coisas com Victor logo.

Não tinha nenhum assunto que prestasse, e a ideia de falar sobre a aula vaga agora parecia mais inválida ainda. Hermione levantou-se e arrastou sua cadeira para o lado da de Victor.

— É, eu sei. Sinto falta de poder falar sobre qualquer bobagem com você, que não seja sobre a aula vaga é claro! — os dois riram do comentário da garota. — E é por isso que vim te pedir desculpas.

— Desculpas? — ele perguntou um pouco confuso — Desculpas por quê?

— Ah, você sabe o porquê.

— Hermione, se alguém aqui deve desculpas este alguém sou eu. Fui eu quem te beijei sem seu consentimento nem nada.

— Eu sei, mas...

— Mas nada. Peço desculpas por ter agido como um desesperado, não foi legal da minha parte. Você me perdoa? — ele perguntou e ela assentiu.

— Por que nos afastamos de repente?

— Sei lá, talvez vergonha.

— É pode ser. Me desculpe por ter saído correndo e não ter conversado com você depois... você realmente gosta de mim?

— É tão difícil assim de acreditar?

— Não, mas é que nós sempre fomos amigos e você nunca me disse nada.

— Nunca te disse nada porquê eu pensei que iria passar, mas não passou... eu gosto de você Hermione, de verdade. Gosto muito! Mas relaxa eu sei que você não sente o mesmo, não por mim.

— O que quer dizer com isso? — ela perguntou um pouco sem graça.

— Quero dizer que você gosta de outro cara, infelizmente. Você conseguiu falar com ele depois do beijo?

— Ele quem?

— O Weasley, Mione. Eu sei que é dele que você gosta!

— Eu não sei se gosto dele de verdade.

— Por quê?

— Não acho que vale a pena gostar dele.

— Por que não vale?

— Ah, eu não quero ficar com alguém que duvide de mim.

— Ele duvidou de você?

— É claro que duvidou! Por isso foi embora sem me escutar.

— Hermione, ele estava com ciúmes.

— Sem motivos.

— Sem motivos?

— Sim.

— Hermione ele me viu te beijando, é claro que ele tinha motivos.

— Não acho isso um motivo plausível. — disse indiferente.

— Acha porque é uma cabeça dura!

— Eu não sou cabeça dura!

— É sim! Luna te chama de cabeçuda não é só por você ser inteligente não, mocinha.

— Isso não vem ao caso agora, continuarei pensando a mesma coisa.

— Não faça isso.

— Por que não?

— Você não estará fazendo mal só a ele, estará fazendo aos dois. Não fique querendo dar uma lição de moral nele quando o desejo de vocês dois é o mesmo.

— E quem disse que é?

— Mione, só uma cabeça dura como você que negaria uma coisa dessas. O Weasley está apaixonado por você há muito tempo, você que percebeu que o sente o mesmo que ele só agora.

— Não estamos apaixonados.

— O Weasley não deixaria de ser um grande idiota para apenas idiota por ninguém, muito menos por uma garota. Ele não mudou a toa, muito menos você deixou nossos únicos dias livres em Dublin para rever um amigo qualquer. Não tente mentir pra mim, muito menos pra você.

— Não estou mentindo pra mim.

— Então está tentando se enganar. — ele parou e segurou uma das mãos da garota — Hermione, não adianta tentar acabar com isso e falo por experiência própria, pois tentei esquecer você. Se você gosta dele e sabe que ele gosta de você, aproveite! Não tente castigá-lo, pois acabará sendo um castigo pra você também.

— Não será um castigo pra mim.

— Pare de ser teimosa garota! Se você gosta dele ficar longe dele será ruim pra você sim, pare de ser orgulhosa.

— Por que está tentando fazer com que eu perdoe o Ron se você gosta de mim?

— Porque eu sei que se tentássemos ficarmos juntos não daria certo, você não estaria feliz e muito menos eu sabendo que estou com alguém que não me ama. Pelo menos não do jeito que eu a amo. — ele completou lembrando-a de que ainda se amavam como amigos.

Hermione abraçou o amigo e foi retribuída automaticamente com um abraço bem apertado.

— Por que eu não me apaixonei por você?

— Porque se não tem complicação não é Hermione Granger. — ela riu e se soltou do abraço.

— Você acha que eu devo dar uma chance a ele?

— Acho. Mas se ele não quiser mais, lembre-se que eu estou aqui a sua disposição! — ele disse e levou um tapa da amiga.

Agora Hermione havia cumprido sua parte do trato, e esperava que Neville tivesse a mesma sorte que ela teve.

(...)

Rony aproveitava que a casa estava vazia para assistir seus desenhos animados deitado no sofá enquanto se empanturrava de pipocas. Já não estava mais aguentando sua irmã, suas cunhadas, sua sobrinha e sua odiada madrasta falando sobre o maldito casamento que se aproximava. Todas elas – junto de suas tias – foram ao encontro de amigas e parentes de Bellatrix para um chá de panelas, enquanto o resto dos homens que estavam na casa trabalhava. Ele tinha o dia todo sozinho para aproveitar.

Já devia estar no seu terceiro balde de pipocas e sabe-se lá quanto episódios de desenhos já tinha assistido, e ainda queria assistir muitos outros. Escutou o telefone tocar e deixou a preguiça falar mais alto, decidiu que não levantaria do sofá para atender. Mas a pessoa que ligava era insistente, esperou para ver se alguma das empregadas aparecia para atendê-lo mas nenhuma delas veio e então levantou-se irritado para atender.

— Alô? — disse com certa grosseira, e ouviu uma voz que ele ainda não conhecia.

— Ah, alô! Por favor, é da residência da senhorita Ginevra Weasley?

— Sim, é.

— Ah, hm, também é residência de Hermione Granger?

— Também é.

— Eu posso falar com ela? Com Hermione?

— Não, não pode. Pois não sei quem você é, e ela também não está! Nem ela, nem Gina. — completou antes que perguntassem por Gina.

— Ah, que pena. Que horas eu posso retornar a ligação?

— Ah, eu não sei não. O senhor quer deixar algum recado? — disse agora num tom mais ameno, percebendo que falava com um senhor de idade.

— Não, eu queria falar com Hermione mesmo.

— Então quer me dizer seu nome para que eu a avise que o senhor ligou?

— Sim, quero.

— Como o senhor se chama então?

— Adam.


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Notas finais do capítulo

Bom, o resto da conversa no telefone fica em off. Mas fiquem sabendo que o Ron vai ajudar e muito! (Agora no quê eu deixo a cabecinha de vocês tentar adivinhar! hahaha)
Espero que tenham gostado!
Nos vemos nos comentários...
Beijinhoooos!