P.O.V – Peter.

Eu estava em casa deitado na minha cama, quando minha irmãzinha chega.

– Tato!!! – gritou ela.

– Mary! – gritei.

Ela subiu em cima de mim e eu a fiz cócegas. Ela era loira dos olhos azuis, muito fofa.

– Esse ano eu faço sete aninhos! – disse ela.

– É e eu faço 16. – me gabei.

– Chato você em Peter! – disse ela.

Ela me abraçou tão forte que eu quase morri.

– Tem um menino novo la na escola! – disse ela – Ele é bonito!

– Ah, sim que... – fiz uma pausa e olhei pra ela. – Ele é o que?

– Bonito. – ela deu risada.

– Aé? – eu a deitei no meu colo. – Você não esta na idade de achar meninos bonitos. Esta na idade de gostar de Barbie, Ever After High... Como chama aquelas menininhas pequenas mesmo?

–Polly! – ela deu risada.

– Isso mesmo! – falei – Vamos la pra cozinha?

– Ta! – ela foi pulando para a cozinha. – Quando você vai ganhar uma namorada pra eu arrancar a cabeça?

– Ah! Talvez nunca! – olhei para cima e de repente me veio a Amandla na mente. – Vamos logo antes que a mamãe coma todo o bolo de chocolate.

– Chocolate! Choco – choco – lala, cocho – choco - tete, chocola, chocote, chocolate! – cantarolou ela.

“Não cresça nunca” pensei.

P.O.V – Pedro

A campainha havia tocado, Asuna foi ver quem era de repente escuta – se um “UIIII” e risadas.

Já sabia que havia chegado.

– Tata!! – gritou Logan.

Eu não fui recebe – la porque eu estava fazendo (comendo) brigadeiro.

– Pedro! – disse Amandla.

– Oi! Beleza mano? – falei.

– Sim, suave? – disse ela.

– Suave! – falei. – E o Mateus? Fiquei sabendo.

– Ele volta pro Brasil hoje. – disse ela.

– Legal! – disse Asuna.

– Brasil me lembra do filme Rio. – falou minha mãe.

– Alalas azuis! – gritou Logan. – Vem Asuna você disse que ia montar quebla cabeça comigo! – disse ele puxando Asuna para a sala.

Mais tarde estávamos todos na sala vendo o jornal.

– E agora vamos ver... Opa! O que produção? A minha nossa! – disse a apresentadora.

A moça da TV cochichou algo no ouvido de seu parceiro de bancada que ficou pálido.

– Acabamos de receber noticias trágicas – disse a moça. – Hoje às 15 horas um voo saiu de São Francisco com destino ao Rio de Janeiro, Brasil.

Parece que estava tudo bem até que começou uma forte tempestade. Parece que o piloto não conseguia ver nada e deve ter perdido o controle do avião, que bateu em outro avião. O numero do voo era o 25.

– 25, 25 – resmungou Amandla. – Não! Não! Não! – ela saiu correndo e se trancou no quarto.

Aquele deveria ser o voo do Mateus.

P.O.V – Percy.

Logo após a noticia todos do acampamento fizeram um minuto de silêncio, e foram todos para os chalés.

Annabeth estava triste, mas não demonstrava isso igual os outros membros de seu chalé.

– Como a Amandla deve estar? – disse Nico.

– Péssima – falei – Péssima.

P.O.V – Peter.

Eu estava no meu quarto quando recebi uma mensagem de texto do Pedro.

“Ficou sabendo?” dizia a mensagem.

“Do que?” respondi para ele.

“Da morte do Mateus” dizia.

Levantei – me da cama com um susto. Mateus havia morrido?

“Não brinque comigo! Mesmo de ele estar namorando a Amandla eu gosto dele!” respondi.

“Isso é raro!” disse ele “Em fim o avião dele bateu com o outro e ele deve ter morrido, não tem como sobreviver a isso.”

Eu coloquei a mão na cabeça e comecei a chorar.

“Por que?” eu me perguntava “Por que raios eu estou chorando?”.

Mandei uma mensagem para Pedro perguntando da Amandla.

“Ela esta péssima.” Foi à resposta.

Logo depois recebo outra mensagem.

“Sei que não sou filho de Afrodite, mas... Ela precisa de você. Eu sei que você disse que não iria mais ve – la, mas você é o melhor amigo dela. Por favor, não deixe que ela fique igual quando nosso pai morreu. Venha visita – la”

Eu desliguei o telefone e taquei-o em cima da cadeira do computador. Ir visitar a Amandla? Ele tava de brincadeira né? Eu não queria ser nada dela.