Cherry Bomb escrita por ApplePie


Capítulo 1
Encontro uma garota na neve. Nada de estranho nisso


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTOOOOOUU!!! (*^*)
Sim, gente, minhas férias da faculdade começaram. Foram quatro meses de aula muito tensos e cansativos, por isso, aviso desde já que minhas postagens não serão frenéticas quanto antigamente.
Espero que gostem da reescrita de Cherry Bomb.
Beijinhos de luz



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Liam

Meus pais costumavam me contar que certas pessoas são capazes de te mudar, de mudar a sua vida. Eu nunca fui muito de acreditar nisso. Claro, eu sempre fui grato pelos meus amigos e eles sempre estiveram ao meu lado, mas ninguém nunca foi capaz de virar meu mundo de cabeça para baixo.

Até Alexis aparecer.

Naquele dia estava nevando. Eu vestia um casaco pesado preto e tinha luvas em minhas mãos. O frio não me incomodava. Provavelmente porque eu já estava acostumado. Como a padaria em que eu trabalhava era perto da minha casa, decidi ir andando mesmo.

Os flocos de neve caíam lentamente enquanto minhas botas faziam barulho pela neve no chão. Olhei para trás e vi que deixei uma trilha de pegadas. Continuei andando.

A padaria tinha um estilo italiano, o que me agradava, pois fazia com que eu sentisse menos saudades de casa. Assim como eu, Lucca, o dono, morou em Florença.

O estabelecimento era feito quase todo de madeira, dando uma cara rústica ao lugar. Quase todos nossos produtos eram caseiros, o que atraía bastante público. A padaria também tinha um ar de felicidade no ar – sei que parece ridículo, mas não sei outra forma de colocar isso –, não sei se era porque Lucca estava sempre de bom humor e tratava bem os clientes, ou se ele escolhia funcionários muito legais ou os dois juntos. Apenas sei que a padaria era um dos melhores lugares que eu poderia trabalhar.

Buongiorno, Liam — disse Lucca quando eu entrei no lugar.

Buongiorno, Signor Lucca — eu respondi enquanto tirava flocos de neve do meu cabelo.

Lucca sorriu e voltou a mexer com a massa do pão que estava preparando.

Meu chefe era um típico “Mario-italiano”: ele era gorducho, tinha uma cara simpática, pois estava sempre sorrindo e possuía um bigode bem cuidado.

No caminho para o cômodo dos funcionários nos fundos, encontrei outras duas pessoas que trabalhavam comigo e troquei rápidos “Olás”. Coloquei meu avental e a touca e entrei atrás do balcão para começar a por a mão na massa.

Literalmente.

O trabalho naquele dia foi bem tranquilo, afinal poucas pessoas naquela época queriam ficar longe da lareira de suas casas.

Tinha uma cliente, Dona Anne. Ela era uma senhorinha simpática que vivia na padaria e no shopping porque dizia que ficar em casa sozinha era chato. Seu marido tinha morrido e seus filhos moravam muito longe, então ela geralmente vinha para a padaria ou para tomar seu usual cappuccino ou para tentar dar em cima de Lucca.

O que nós, funcionários, achávamos isso a diversão do dia.

Depois de o meu turno acabar, eu voltei para a pequena casa que eu tinha alugado, pois a ideia de morar num apartamento ou numa república não parecia nenhum pouco tentadora. Minha casa tinha também um estilo antigo meio europeu bastante rústico. Eu adorava coisas desse estilo, não sei se era porque fazia com que eu me lembrasse da minha cidade ou porque eu simplesmente gostava.

O bairro era calmo e não ficava tão longe da faculdade. O preço era acessível já que eu trabalhava.

Era uma casa meio grande para mim, afinal tinha três cômodos, sendo um deles a minha suíte, o outro eu usava para colocar todas as minhas coisas e o terceiro eu e meus amigos deixávamos coisas como colchões, videogames etc. para quando eles iam para lá, na verdade era mais uma maneira de encher tantos cômodos assim. Também tinha um belo e pequeno jardim – que no momento estava desaparecido sob a neve – no qual minha mãe, quando ela veio se despedir de mim, fez questão de cultivar milhares de tipos de plantas e flores além de separar um canteiro para uma pequena horta. Porém estava tudo coberto de neve no momento. Eu teria que comprar todas as sementes de novo quando o inverno acabasse.

A casa, ao todo, era branca com detalhes em preto. Ela era bem confortável.

Depois de separar meu material no meu quarto, fui para a faculdade. Nesse caso eu decidi ir de carro, pois estava começando a esfriar mais ainda.

Eu cursava gastronomia na Universidade de São Francisco. E sim, eu tinha parte teórica e que fazer coisas além de ficar atrás de um fogão.

No caminho, recebi uma ligação de minha mãe perguntando se eu estava bem. Ela sempre acabava ficando preocupada, afinal nossa distância era enorme: eu em São Francisco e eles em Florença. Depois de passar cinco minutos explicando que “sim, tudo está bem” e “não, eu não preciso de nada”, ela se despediu e desligou afirmando me ligar no dia seguinte.

Mesmo fazendo um ano e alguns meses que eu estava morando lá, ela ainda se preocupava demais.

Estacionei o carro e, logo na entrada, encontrei meu melhor amigo, Bryan. Conhecíamo-nos desde que eu me mudei para São Francisco. Ele ia quase todo dia para a padaria de Lucca no nosso primeiro ano de faculdade e o prédio do curso que ele fazia era ao lado do meu.

Bryan era um pouco maior que eu. Tinha cabelo castanho bem escuro – muitos pensavam que era até preto às vezes – e olhos azuis.

Bongorno, Liam.

Revirei os olhos diante de sua tentativa tosca de falar italiano.

— É Buongiorno, Bryan. E aí?

— Odeio italiano — Ele murmurou enquanto entrava comigo pelos portões da faculdade. — Quero dizer, da língua. Porque da comida eu sinceramente não tenho o que reclamar. Bem, está tudo ótimo, tirando o fato que Aiden quer minha cabeça espetada numa lança.

Rolei os olhos novamente.

— Vocês precisam parar com essa briga ridícula de vocês e tudo por causa daquela garota.

Bryan ficou quieto ao meu lado. Ele sabia que Penny não prestava, que ela fez com que ele brigasse feio com Aiden e quase perdesse seus melhores amigos e, mesmo assim, ele não conseguia se desvencilhar da garota. Eu nunca entendi isso, mas não questionava, era um assunto delicado para ele.

— Mas e aí, — ele mudou de assunto. — hoje vai ser a Noite Dos Caras na sua casa?

Não pude conter o sorriso. Os Caras foi um grupo estúpido que Bryan inventou quando toda essa merda com a Penny aconteceu. Ele disse que queria “firmar os laços entre os melhores amigos”, então criou esse grupo formado por nós dois e nossos dois outros amigos: Martin e Jackson.

Toda semana nós tínhamos A Noite dos Caras. Uma noite que nós quatro esquecíamo-nos detudo e ficávamos em alguma casa de um de nós bebendo, falando merda e fazendo alguma coisa nada produtiva como passar a noite jogando videogame ou assistir algum filme de terror e tirar sarro do primeiro que levar um susto.

— Sim, Bry, — eu falei subindo as escadas. — vai ser na minha casa, hoje. Martin vai levar a bebida, Jackson vai levar o videogame e...

— Eu vou levar a comida, — ele completou pulando o resto dos degraus, já indo embora. — então é só isso. Até mais, minha vadia loira.

É lógico que depois disso ele saiu correndo, pois sabia que seria seu último dia se ele estivesse perto de mim ao falar isso em público.

Balancei a cabeça negativamente e continuei meu caminho.

***

Encontrei minha namorada, Riley, num dos corredores depois das minhas aulas.

— Hey Liam — ela se aproximou com um sorriso e me beijou.

Beijei de volta. Percebi que ela estava cheirando a melancia o que me fez segurar uma risada, pois Bryan com certeza iria zombar da cara dela se ele sentisse o cheiro dela. Não me pergunte porquê, afinal é o Bryan.

— E aí? — sorri ao vê-la.

Riley tinha seu cabelo loiro liso amarrado num coque dando destaque aos seus olhos verdes. Ela usava um casaco de pêlos marrom claro.

— Como vai meu lindo loiro queimado — as pessoas sempre zoavam com o tom de loiro de meu cabelo dizendo que parecia um loiro meio caramelo — dos olhos dourados?

Dei risada diante de sua descrição.

— Vou bem, muito obrigado — coloquei uma de suas mechas que tinham se soltado do coque atrás de sua orelha carinhosamente.

— Você vai querer sair hoje? — ela perguntou e eu tive que me segurar para não suspirar.

Riley sabia que eu tinha compromisso com meus amigos, só que ela nunca gostou da Noite dos Caras. Ela dizia que era algo sem sentido, mas depois de ter falado pela primeira vez nunca mais tocou no assunto, pois ela sabia que eu não iria ficar calado e escolheria meus amigos antes dela se ela começasse a ficar com frescura. Eu gostava muito dela, mas eles eram meus amigos. Ela precisava entender que eu também tinha que ter um tempo só meu. Ela era importante, mas meus amigos também.

— Não vai dar — foi tudo o que eu falei.

Ela entortou a boca como se estivesse de mau-humor, mas não disse nada. Continuamos a falar sobre coisas avulsas, mas percebi que ela ainda estava amargurada então falava meio estranho comigo. Paramos no corredor e ela disse que tinha que estudar, pois tinha uma prova na segunda-feira e se despediu afirmando que ia ligar para mim mais tarde.

Eu tinha conhecido ela no primeiro dia de faculdade enquanto eu estava procurando a minha sala. Eu trombei com ela e acabamos nos tornando amigos. Quatro meses depois nós começamos a sair juntos e depois de ter passado mais uns dois meses, eu a pedi em namoro.

Ao chegar à minha casa, eu atirei meu material na minha cama e tomei um banho quente, pois não conseguia nem sentir meu nariz direito por causa do frio. Liguei a lareira à base de álcool e aumentei o som da TV. Estava passando The Big Bang Theory, então eu decidi não mudar de canal, pois não estava afim de assistir algum filme.

Duas horas depois, meu amigo Martin apareceu na minha casa reclamando da neve.

— Eu odeio neve, cara, quase que eu quebrei a garrafa de Amarula ao escorregar na porra do chão — ele bateu os pés para tirar o restante da neve neles.

Eu só não ri porque ele quase quebrou a Amarula. E aquela bebida era sagrada para mim.

— Hey, Liam, onde eu coloco o resto das bebidas?

Eu o ajudei a guardar tudo e voltamos para a sala.

Martin sentou-se – ou seja, quase se deitou – no sofá e começou a mudar os canais. Seu cabelo loiro claro estava cheio de flocos de neve.

— Por que está com essa cara? — ele perguntou.

Eu suspirei sentando no braço do sofá.

— Amanhã é meu aniversário de namoro com Riley e eu ainda não sei o que dar para ela de presente. Serão dez meses de namoro e eu ainda me sinto inseguro com os presentes que eu dou para ela.

Riley era muito legal, mas era difícil de agradar.

Martin se mexeu desconfortável no sofá.

— Olha, Liam, eu não sei o que te falar. A minha única experiência séria é a Ellie e ela é uma pessoa fácil para comprar presente.

Suspirei derrotado.

Martin tinha uma namorada bem legal, Ellie. Ela era praticamente uma dos Caras, mas é claro, não participava de nossas noites. Ela era muito linda e elegante com seu cabelo negro e longo.

Ellie também estudava na faculdade, entretanto ela fazia educação artística. Dizia que queria ser professora.

Minutos mais tarde, meu outro amigo Jackson entrou na minha casa e já foi ligando o videogame.

Jackson e Martin não eram irmãos, mas tinham características muito semelhantes. Ambos eram loiros, mas Martin tinha olhos azuis e Jackson tinha olhos verdes e Jackson era um pouco mais musculoso que Martin, além de ser mais bronzeado. “Califórnia faz isso com você”, ele dizia sempre. Porém, ambos tinham a mesma altura e o sorriso era parecido.

Eu e Jacken – apelido inventado por Bry, é claro – começamos a jogar The Evil Within no Xbox one enquanto Martin foi buscar as bebidas. Logo que Martin entrou com três garrafinhas de Ice, Bryan entrou na sala.

— E aí, minhas negas? — ele disse enquanto jogava toda a comida em cima da mesinha de madeira. Ele comprou uma porrada de doces e salgadinhos. Um nutricionista teria um ataque cardíaco vendo nossa mesa.

Ficamos horas jogando. The Evil Within era um jogo do caralho. Com uma história mais complicada que A Teoria Pixar. Ficamos fazendo turnos. Duas pessoas por cada capítulo, afinal os capítulos eram bem grandes.

Já era uma hora da manhã e estávamos ainda no capítulo três.

— Esse Ruvik é um filho da puta — Martin reclamou enquanto devorava uma batatinha fazendo barulho.

Todos nós concordamos. Ruvik, o antagonista da história, sempre aparecia e sempre fodia com o nosso personagem trazendo uns dez mil zumbis e jogando a gente em lugares do caralho com sua Força Sith, mesmo que ele não fosse de Star Wars.

Era bem engraçado ver Bryan jogando porque ele já não tinha uma mira boa e, agora bêbado, era mais fácil ele acertar a bala em si mesmo do que nos bichos.

Só não era engraçado que ele tinha morrido já umas duzentas vezes.

Dito (ou melhor, pensado) e feito, isso aconteceu em seguida.

Meia hora depois, o lixo já tinha acumulado demais, então eu decidi levar para fora. Coloquei meu casaco e peguei o saco.

Jacken já estava apagado no sofá. Bryan estava atirando nos zumbis de cabeça de cofres e Martin comia como se não visse comida há muito tempo.

Balancei a cabeça negativamente e saí para colocar o lixo para fora. O vento frio me congelou no lugar por um tempo já que minhas bochechas estavam quentes por causa da bebida. Estava bastante frio, mas não com uma diferença muito grande em relação à manhã.

Pelo canto do olho percebi algo muito vermelho perto da minha casa. Estranhei, não tinha nada desde que eu tinha saído da última vez. Eu deveria estar bêbado ou algum vizinho não sabia o significado de ser limpo e jogou alguma coisa vermelha no chão ou até mesmo alguém deixou cair alguma coisa.

Dei de ombros e dei meia volta, mas parei quando ouvi um barulho.

Sabe, não é algo muito legal você estar fora da sua casa, num puta frio, depois de passar horas jogando um jogo de terror e ouvir um barulho estranho e ver algo vermelho no chão perto da sua casa.

Lentamente eu me virei, mas não encontrei nada a não ser aquela coisa vermelha no chão que eu não tinha a mínima ideia do que era. O barulho ainda continuava, parecia uma pessoa. Peguei a plaquinha de Vende-se do jardim minha vizinha, Senhora Linton, e segurei como se fosse uma arma.

Até parece que era. Porém, era a única coisa que eu tinha em mãos.

Aproximei-me do negócio vermelho lentamente. Um passo atrás do outro silenciosamente.

O barulho ainda continuava. E ficava cada vez mais alto e parecia realmente uma pessoa gemendo de dor.

Caralho, eu lembrava de um jogo 2D em que a menina amaldiçoada tinha um cabelo vermelho e ficava tentando te matar. Mas mesmo assim continuei andando, minha curiosidade estava dominando minha mente.

Quase em frente ao negócio vermelho eu percebi o que era. Cabelo.

Gelei.

Era a garota do jogo que tinha vindo me pegar.

— Se você for ela, eu vou te bater com a minha plaquinha — avisei sussurrando.

Hesitei, mas mesmo assim estendi a mão para ver. Tirei a neve da coisa que estava de baixo do cabelo vermelho. E então percebi o que era.

Era uma garota.

Não a garota do jogo, mas uma garota comum.

Ah, que ótimo. Tinha uma menina morta em frente a minha casa.

Percebi que não, ela não estava morta. Ela estava gemendo de dor, como se estivesse caído ali e não conseguisse mais se levantar.

— Hey — eu disse firme e suavemente — você está bem?

Tudo bem, aquilo foi uma pergunta muito tola de se fazer, mas eu não sabia o que dizer. Não era todo dia que você encontra numa madrugada uma menina quase morta na neve em frente a sua casa enquanto você segura uma placa como sua arma.

A menina estava murmurando alguma coisa sem sentido, eu nem conseguia entender direito. Ela parecia estar muito fraca. Seu corpo estava tão frio quanto a neve. Se ela não saísse de lá naquela hora provavelmente morreria de hipotermia.

Ela vestia uma calça jeans escura com um cinto preto bem legal e uma camisa de manga comprida vermelha com um brasão preto estampado com um casaco preto mais fino que uma linha por cima e calçava botas pretas. Ela não parecia carregar nada além de uma bolsa pequena. Seu cabelo era vermelho como morango. Mesmo em toda aquela situação eu não pude deixar de perceber o quanto ela era bonita.

— Eu vou ter um lugar reservado no céu depois dessa — eu disse enquanto eu tentava retirar da forma mais delicada possível o resto de seu corpo da neve e carregá-la em meus braços.

Ela parecia totalmente apagada apesar de ficar gemendo de dor baixinho. Sua pele estava bem pálida. Eu me peguei fazendo a mesma pergunta: o que diabos ela estava fazendo ali? Um pensamento meio mórbido passou pela minha cabeça de que ela estaria morrendo de hipotermia se eu não tivesse encontrado ela. Ignorei o pensamento e voltei para a minha casa.

Em meus braços eu percebi que ela estava muito leve, não deveria estar se alimentando direito.

Entrei em casa e vi que Jacken tinha acordado e estava tomando Saquê na própria garrafa mesmo, quase revirei os olhos, ele sempre fazia isso e depois falava que era o Bryan. Martin estava jogando e Bryan estava dando conselhos para ele.

— Não se esquece de pegar a munição... a munição, imbecil!

— Calma, Bryan, como você espera que eu pegue a porra da munição com um zumbi gigante com uma serra elétrica atrás de mim pronto para me matar?

Os três voltaram-se para mim quando me ouviram entrar na sala.

— Hey, Liam, porque demorou tan... to — a voz de Jackson quando ele viu a garota em meus braços.

Martin deixou cair o controle e foi morto pelo zumbi, mas nem se preocupou em olhar para a tela. Bryan tinha uma cara de espanto em seu rosto. A boca dos três estavam totalmente abertas de choque, eu riria se não fosse uma situação tão séria. Ou então tiraria fotos se eu não estivesse com as minhas mãos totalmente ocupadas.

— Eita porra! — foi tudo que Bry disse antes de eu suspirar e tentar explicar o melhor possível sobre como uma menina simplesmente apareceu quase morta em frente a minha casa e eu tive que trazê-la para dentro antes que ela morresse de hipotermia.

Ia ser uma noite mais longa que o normal.


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Notas finais do capítulo

Queria avisar que os primeiros dois capítulos estão bem parecidos com a versão antiga. E talvez vá haver mais pra frente um ou outro que vai ser bem parecido também. Porém, haverá muitas diferenças, por isso não deixe de acompanhar ;)
Decidi fazer com que a Cherry tivesse mais capítulos narrando, por isso sempre deixarei avisado o nome de quem estiver contando a história.
Byebye



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