POV - Louise

- Socorro - Um pequeno sussurro escapava dos meu lábios cobertos de sangue. Ninguém poderia me ouvir, mas alguém que se atrevesse a entrar naquele beco escuro poderia pedir ajuda, mas também poderia ser apenas mais alguém que me ignorasse. Ao longe eu podia ouvir passos, fracos pois nenhum se aproximara perto o bastante para ouvir minha voz. Não havia mais esperanças em mim. Incapacitada de segurar meu choro de dor, eu esperava pela morte, essa era uma parcela segura de que eu teria paz. Não haveria mais dor, eu não acreditava mais em um Deus, não mais depois do jeito que minha vida tinha ficado, com tudo o que havia acontecido, eu não acreditava mais em céu, apenas acreditava que o inferno existia, na Terra. Nada pior do que falar e não ser ouvida.

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O tempo passa, devagar demais. Talvez fosse assim apenas pra mim, a dor com o tempo havia aumentado, meu coração pulsava sem forças e esse seria o meu fim. Como ficaria Philip? Ele morreria? Provavelmente sim, em alguma briga, ou apenas pelo uso de drogas, mas do que isso importava agora? Simplesmente nada.

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POV - 3ª pessoa

Filiph está sentado, na em frente à uma árvore, rodeado de amigos, fumando. Era pouco pra ele o que Louise significava, afinal nada era mais importante do que seus 'amigos', e as drogas. Ele vivia perdido em um mundo que entrou por pressão. Ele e seus amigos conversavam enquanto a noite caia. 

- Filiph, você conseguiu mais dinheiro? - Diz John.

- Não John, mas eu vou providenciar. - Filiph responde ao amigo.

- É Filiph, sua vez. - Diz Paul, passando o cigarro para Filiph, que abre um sorriso. E como se fizera tempo que não fumava um pouco de maconha, traga seu cigarro como se não houvesse amanhã.

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É num quarto de hospital que se encontra Louise, em um de seus piores gritos de agonia, alguém ouve e chama a emergência. Chegando ao hospital Louise precisa de muitos cuidados, muito debilitada e bastante fraca é preciso que a levem para a UTI, seus batimentos são fracos, sua respiração quase inaudível. 

- Vamos levá-la para a UTI, prepare tudo, precisamos que ela saia dessa viva! - O Dr. Simpson dava suas ordens a equipe que a levava para o local ordenado.

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Enquanto isso na casa de Louise, sua mãe estava preocupada, 1 hora depois de Louise ter saido ele foi procurar por sua filha, e não a encontrou pelo bairro. Depois de ligar para a polícia, reportando o desaparecimento de sua filha, mesmo sabendo que iriam fazer alguma coisa para encontrá-la, não havia sossego. Rebecca também estava preocupada com o sumiço de sua melhor amiga, ligou para todos os amigos, e nada de notícias.

Resolveram então esperar em casa por notícias, a polícia prometera que ligaria assim que houvesse alguma informação. E assim se fez, o telefone toca, e a mãe de Louise atende temerosa.

- Boa noite, aqui é do hospital. Eu gostaria de falar com a responsável por Louise Mariah Williams. - Diz a recepcionista do hospital

- Boa noite, aqui é a mãe dela. - A mãe de Louise se acalma, mas logo é tomada pelo medo, afinal a ligação era de um hospital, e ela poderia esperar de tudo.