Castelos escrita por The Green


Capítulo 4
Neblina


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo eu homenageio uma leitóra que me deu motivos para continuar a escrever esta história, Érika eis seu personagem, agora você faz parte dessa história. Quero dedíca-la também aos meus novos leitóres (aqui estarão apenas os nomes que posso ver no sitema okay) Annie Moore, Silencie Queen e outros que não aparencem, mas estão acompanhando. Vocês me inspiram a fazer esta história melhor a cada dia.



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“Eu fiz você reviver!” Respondeu Ithely com dificuldades, Avelar tinha muita força e a engasgava. Avelar sentiu seu corpo paralisado, não conseguia mecher nenhum músculo, Ithely soltou-se e correu deixando o salão, então uma voz sussurrou pelas costas da garota imóvel: “Você precisa se acalmar, antes que eu mude de ideia e te mate novamente. Você conseguiu... Vai participar do torneio.” E o corpo dela voltou ao normal, então ela virou-se e viu Mendragon de braços cruzados olhando para ela, com um olhar que mesclava expectativa e despreso. “Agora vá ate a sala de degustação.” E começou a andar por volta dela a olhando da cabeça aos pés. “Ithely estará lhe esperando lá, eu já cuidei da mente dela, não vai te fazer mal... Eu acho.” E soltou uma leve gargalhada, pediu desculpas e fechou a feição de novo. Avelar continuava parada diante dele, ela nunca tinha ficado tão próxima dele, já tinha ouvido falar sobre o quanto ele era poderoso e ela o achava lindo. “O que você está fazendo aqui ainda, quer limpar a sujeira que fez? Vá logo!” E quando virou-se a porta de ouro abriu-se sozinha. A ultima visão de Avelar foi das costas do rei, a capa arrastanto pela poeira que inundou o salão e cabelo negro com a mecha branca que tanto lhe chamara atenção.

Agora ela está na porta da sala de degustação vendo Ithely completamente descontrolada lançando potes e outros objetos na parede. Avelar limpa a garganta e diz “Seu pai pediu para eu vir até você, eu imaginei que podesse me dizer o porquê.” Em alta velocidade Ithely estava cara a cara com Avelar, ela a olhava com ódio, os dentes ranjiam, mas não podia ataca-la e arrancar sua cabeça, pois estava sobre uma forte opressõa psicológica de Mendragon. Depois que Flora foi morta houve um periodo de guerra entre as raças, uma luta para saber quem governaria tudo, então os Sacros fizeram um pacto com uma bruxa chamada Akiré, ela ficaria com um pantano só para sí e seus servos se ensinasse magia para os lobisomens, por isso eles tinahm poder de controlar mentes mais fracas. Ithely respirou fundo e respondeu com o sarcasmo mais pesado do mundo: “Agora que fez um estrago no salão real, e desafiou o mais poderoso de todos, não sei como ele não te deixou morta?” Falou com uma delicadeza profunda, mas enfiou um estaca num bruxo estirado em uma pedra, que liberou um grito estridente. “Ele quer que perticipe do torneio conosco.” Avelar espantou-se 'como assim, conosco'. Então perguntou: “Você vai participar do torneio?” Ithely virou-se sorridente, ainda com a estaca molhada de sangue na mão e respondeu: “Claro que sim, já sabemos quem serão os representantes das raças no torneio desde o início.” colocou a estaca na pedra e dirigiu-se a um armário, pegou um pergaminho e mostrou o mapa para Avelar. “Uma bruxa fez um feitiço para encontrar os caçadores. Essa coisa de juizes é só para provar nossa força diante do povo.” fechou o manuscrito e disse: “Você não está aqui como representante dos vampiros.” Disse com irônia, sabia que ela era herdeira de híbridos e apenas sangues-puro poderiam participar do torneio. Avelar ficou calada, ela também não sabia como responder ou porque aquilo estava acontecendo, se achava uma grande sortuda só por estar viva. Ithely sorriu : “Vamos... Nós precisamos ver Akiré, a bruxa que vai te batizar para participar do torneio.”

Logo elas estavam num pantano. Avelar gostava de florestas, mas tinha medo de pantanos, principalmente por causa da neblina espessa que cobria o lugar, os ruidos assustadores. “Você precisa ficar atenta, mensageiros das sombras vão vir para certificar-se de que não somos intrusos.” Assim que ela terminou de dizer a ultima palavra Avelar solta um grito. Um ser invisivel puxava seu cabelo longo e negro arrastando-a pela floresta. Ithely correu e arranhou uma árvore, então um tipo de musgo caiu sobre o ser deixando vísivel suas formas. Uma batalha começara, na velocidade da luz, um humano não seria capaz de acompnhar os movimentos deles. Ithely venceu o mosntro, mas infelizmente teve que cortar o cabelo de Avelar. A vampira ficou furiosa com o que aconteceu, seu cabelo agora estava na mesma altura dos de Ithely, acima do ombro. O monstro desapareceu, então Ithely explicou a Avelar: “Eu tinha esquecido, faz parte do acordo.” Avelar que a seguia logo atrás, passava a mão na cabeça, tocava seu cabelo, continha as lágrimas. Ela mantinha os cabelos grandes para lembrar de sua mãe. “Só a bruxa pode ter longos cabelos.” continuou Ithely com um sorriso malicioso. “Você sabia disso desde o início!” interviu Avelar furiosa, colocando-se na frente da princesa impedindo que continuasse caminhando. Elas ficaram se encarando por um tempo, mas não havia o que fazer, Ithely estava seguindo ordens para proteger sua vida e Avelar queria ser uma Adaga e para isso precisava obedecer a princesa, pelo menos ate o fim do torneio. Avelar saiu do caminho e a loira continuou andando, depois de algum tempo caladas Ithely disse friamente: “Eu não posso te matar, mas tinha que me vingar de alguma forma.” Avelar não disse palavra, continuou seguindo a princesa sem deixa-la ver que chorava.

Bateram na porta do casebre, a voz de uma velha ecoou de dentro dizendo: “Só um momento.” Depois de um tempo a porta ranjeu e apareceu uma velinha corcunda que se aproximou muito da face delas como se estivesse se esforçando para ver quem eram, então disse com a voz cansada: “Eu estava esperando vocês moçinhas. Mendragon disse que viriam, mas entrem, entrem” E abriu mais a porta dando passagem para as garotas que ouviam atentas. Avelar assustou-se quando entrou e viu que por dentro o casebre era um palácio. A sala era enorme e tinha ouro e diamantes por todas as partes. Reratos com imagens de bruxas pintados na parede. A velinha aproximou-se e pediu para que sentassem e esperassem, pois iria pegar uma bebida paras que ficassem mais a vontade. Assim que a bruxa sumiu Ithely que a observava atentamente virou-se rapidamente para Avelar e disse nervosa: “Não se engane pela aparencia vuneravel dela, esse não é o corpo verdadeiro dela.”E olhava ao redor, parecia muito nervosa, esticavasse para ver se não havia nada de errado. “Fique muito atenta, essa velha é traiçoeira!” Esperaram caladas por um tempo ate que Akiré chegou com uma bandeija nas mãos, nela haviam três xícaras: uma verde, uma vermelha e uma branca. “Bom meninas” E sentou-se numa cadeira de pau na frente do sofá preto onde estavam as garotas. “Fiquem a vontade, eu já sei pelo que vieram...” Fez-se um silêncio por um tempo, ela não serviu as bebidas para as convidadas, apenas colocou a bandeja na mesa de centro. Ithely que estava muito preocupada, sabia que a bruxa era cheia de artimanhas e que poderia querer envenena-las ali, então traçou um plano mental ' vou pegar a xícara vermelha, na certa ela pensa que vou pegar a branca porque está na cara que não tem nenhuma poção. Infelizmente não podemos usar nossos poderes aqui. É, é isso que vou fazer, vou pegar a xícara vermelha. “Bom, para quebrar o silêncio tomo a liberdade de servir-me da bebida, tudo bem, rainha Akiré? Perguntou Ithely curvando-se e epegando a xícara vermelha. Akiré não disse nada, apenas curvou-se também e pegou a xícara verde, deixando a branca para Avelar que em seguia pegou a xícara, olhando para Ithely como que para imitá-la.Todas tomaram um gole do líquido, depois, puseram as xícaras no lugar, Ithely segurava-se para não rir, imaginava que seu pensamento estava correto e que a qualquer momento Avelar sentiria o efeito da poção. Akiré levantou-se e recolheu a bandeija e foi-se pra a cozinha perguntando: “Estava boa a bebida?” Avelar olhou para Ithely para ver o que ela responderia, mas ela só ficava calada olhando para o nada. A vampira investigava para ver que diração tinha o olhar da princesa, mas ela parecia estar hipnotizada. Então tocou no braço de Ithely e estava duro como uma pedra, e assustou-se, neste mesmo momento uma mulher sedutora, com longos cabelos ruivos, trajando um vestido longo e azul chegou na sala e sentou-se na cadeira de pau. Avelar estava com medo, não sabia com quem estava lidando, e não conseguia sentir seus poderes, ofegante e intrigada ela perguntou: “Quem é você?” A mulher deu uma risadinha infantil e encostou o rosto no ombro direito demonstrando doçura e respondeu: “Eu sou Akiré, Avelar.” E ficou sorrindo olhando a reação de vampira, que ficou surpresa e imóvel diante dela. A bruxa se levantou e disse: “ Venha comigo, não há muito tempo.” e subiu uma escada que ficava próxima a porta da cozinha a direita de onde estavam. Avelar não perdeu tempo e a seguiu muda. “Você pode me chamar pelo meu verdadeiro nome menina, eu me chao Érica. E tenho uma missão para você!”


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