Castelos escrita por The Green


Capítulo 10
Segredos Obscuros


Notas iniciais do capítulo

Esse é um capítulo bem ousado, espero que entendam a mensagem contida nele. Pesso desculpas pela demora em postar algo, acontece que estava esperando uma idea surpreendente e ela chegou, deixo com vocês o capitulo que mais tive cuidado em escrever.
Boa Leitura



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Estavam presos na caverna de costas um para o outro enquanto Muriel preparava um tipo de poção. Ithely estava com muito medo, pois pensava que era um tipo de veneno que aceleraria sua morte, e não se enganou, logo a bruxa veio em sua direção, forçando-a a abrir a boca, dizendo como que para um bebê: “Beba criancinha, logo você estará dormindo... eternamente.” e gargalhou.

“Onde está Suzan?” Políbio perguntou. Muriel agora estava de costas remexendo uma mesa de pedra, na caverna não haviam muitos recursos, olhando por cima do ombro respondeu: “Pensei que não fossem precisar dela.” aproximou-se do garoto, rindo como uma criança que fez uma travessura: “Eu matei ela, me desculpe. Espero não ter feito algo muito ruim.” Disse com um bico de alguém fingindo arrependimento.

Políbio não conseguia disfarçar o medo, Ithely agora se retorcia e gemia, a bruxa assistia a tudo sem expressão. A menina desmaiou, Muriel puxou um tronco em forma de cadeira e sentou-se a frente de Políbio: “Eu tinha feito um acordo com sua irmã. Juntas mataríamos a rainha Flora. Também tinha uma aliada na terra, Lanna.” Ela sorria como se estivesse assistindo um filme dentro de sua cabeça. “Sua irmã sempre foi infiel com todos, ela sugou minha essência, felizmente munha filha Érica tinha desconfiado que isso aconteceria então me cercou com uma proteção e tua fora uma encenação. Mas sabe? Foi horrível viver escondida todo esse tempo.” Agora uma lágrima covarde queria cair do seus olhos, mas ele não deixava. Ela ia dizer mais alguma coisa, mas Ithely acordou, a bruxa espantou-se e foi ate ela perguntando seu nome ao que a menina respondeu, olhando para os lados parecendo perdida: “Ithely”.

Muriel abaixou a cabeça, levantou-se foi em direção a um buraco na parede, enfiou o braço nele, profundamente, fazia uma expressão de esforço, tentava pegar algo que estava bem escondido dentro dele. Assim que conseguiu cobriu com as mãos e veio ate nós. “Eu não pude vencer, tão pouco Avelar, então a vencedora merece o prêmio.” Dito aquilo ela estendeu para Ithely uma pedra vermelha. A pedra da perseverança. Muriel conseguiu vencer seus medos e sua magoa, vivendo assim escondida na floresta, travando uma batalha por dia pela sua sobrevivência, por isso Safira decidiu dar-lhe a pedra e agora vendo ela a luta de Ithely pela vida, deu a esta como prêmio a mesma.

Ithely e Políbio estavam surpresos, Muriel os estava libertando, tirava suas amarras e dava recomendações do caminha para onde deveriam seguir para encontrar a última pedra. Eles não pensaram em matá-la, estavam assustados de mais para pensar em qualquer coisa. Quando estavam a entrada da caverna a bruxa lhes disse: “Apenas um pode reunir as pedras, mas vocês são um só. Unidos pelo sangue, unidos...” Quando terminou pôs as mãos no seus pescoço e arrancou sua própria cabeça.

Eles ficaram atônitos olhando o corpo da bruxa caído ao chão. Ithely parecia não mais assustada, agora olhava para o mulher com desdem, Políbio olhou para ela que sorria como se estivesse satisfeita com a morte da bruxa: “Por que esta fazendo isso? Ela morreu por nossa causa.”

A menina ajeitou o cabelo, olhou para ele de nariz empinado e respondeu asperamente: “Ela não fez nada mais que sua obrigação.” Políbio tocou o ombro da irmã assustado com suas palavras: “Você não pode ser tão má assim Ithely?”. Ela tirou a mão dele lentamente do seu ombro e olhando-o com nojo: “Se me tocares de novo, vais ficar aqui caído como ela!”

Estavam a caminho do vale onde moravam as bruxas do pântano vermelho, mas antes deveriam passar pelo ninho dos dragões, uma floresta com árvores gigantes onde os dragões davam cria. O maior problema de passar por lá, era que as bestas se camuflam na relva e nessa viajem poderiam ser surpreendidos por um visitante indesejado.

A noite caiu e eles se refugiaram em um casebre abandonado, pela pintura, os quadros na parede devia pertencer a um mago refugiado como Muriel. Havia apenas uma cama, uma cama coberta por um pano negro com estrelas ao lado de uma lareira apagada. Eles entraram na casa, Políbio sentou-se a beira da cama, permanecia calado e desconfiado desde quando saíram da caverna. Ithely se colocou a frente da lareira e disse: “Surbidá flemas” logo os poucos feixes de lenha estavam em chamas.

Ela aproximou-se lentamente dele, tocou seu rosto e o beijou. Ele a empurrou fazendo ela cair sobre uma mesa podre ali perto, a mesa se despedaçou, ela se levantou e com um olhar que parecia seduzir todo o corpo do jovem voltou a se aproximar em passos sorrateiros. Políbio parecia estar paralisado, não conseguia mexer nenhum músculo, porém quando ela o tocou novamente ele ficou extremamente exitado. Ela sentou em seu colo e o beijou. Ela mordia os lábios dele como se estivesse degustando um doce, ele devolvia puxando com os dentes. Agora ele podia se mover então com as mãos passados pela cintura dela empurrou seu corpo e o dela sobre a cama, ficaram deitados se beijando. Ela se movia comprimindo suas nádegas contra o pênis dele que estava tão ereto que parecia uma pedra. Ithely arrancou a camisa dele. Ela sorrindo tirou lentamente o vestido dela, escorregando primeiro uma alça depois outra pelos ombros e braços dela, o ceio da garota estava amostra, eriçado. Ele sentou-se e passou a língua lentamente fazendo ela liberar um gemido. Ele sugava o ceio dela como quem suga uma fruta, mesclando a agressividade e a gentileza, ela punha as mãos na nuca dele e segurando seus cabelos castanhos, o empurrava contra si. Políbio pegou as pernas dela e puxou, fazendo ela deitar-se na cama, ele ainda sentado desamarrou o cordão que segurava sua calça e tirou-a deixando visível seu órgão.

Ela o pôs na boca e sugou com força, ela colocou a mão na cabeça e fechou os olhos gemendo e respirando profundamente, estava enlouquecendo. Em seguida puxou o cabelo dela em movimentos de vai e vem, ela parou ele a olhou sorrindo, ela se levantou e tirou todo o vestido, ficando completamente nua. O empurrou na cama e em seguida sentou-se nela penetrando o pênis dele nela, que dava gritos e gemidos, dizendo que estava diante de um colosso.

A lareira ardia, os corpos deles suavam e movimentos frenéticos de prazer. Os gemidos, gritos e palmadas eram intensos. Estavam se possuindo como animais. Mordiam-se, arranhavam-se. Por vezes tão forte que chegava a sangrar. Quando chegaram ambos ao ápice do prazer ela mordeu o pescoço dele delicadamente e sugou seu sangue. Ele surpreso perguntou:

“O que está fazendo? Você não é vampira.”

Ela sorriu para ele por algum tempo, depois respondeu: “Eu sou tudo o que eu quiser!” E voltou a sugar o sangue dele. Políbio sentia prazer enquanto ela tomava seu sangue, mas de repente caiu em si e sussurrou no ouvido dela: “Avelar?” Ela parou de sugá-lo e o olhou como quem responde a um chamado, ele não disse nada apenas olhava-a surpreso, então ela sorriu e o beijou.


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Notas finais do capítulo

Quero muitos comentários, pois tive de ser muito corajoso para escrever este capítulo.



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